Vasco

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

VASCO DA CAPA - CAPA(CETE) DO DJALMA

    A edição de Nº 945 da revista semanal carioca Esporte Ilustrado, de 2 de outubro de 1947,  publicou esta foto do time do Vasco da Gama, mas não foi de jogo na oportunidade. Durante aquele mês, na temporada, o Almirante disputou quatro jogos - 5 x 3 Fluminense; 2 x 1 Madureira; 1 x 0 América e 4 x - Bangu -, entre os dias 5 e 26, pelo Campeonato Carioca, com formações diferentes. 
Os caras desta foto  - da direita para a esquerda, em pé, Ely do Amparo, Rafagnelli, Barbosa, Augusto, Danilo e Jorge; agachados, na mesma ordem, Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Djalma -atuaram juntos no 21 de setembro daquele 47tão, nos 2 x 0 Botafogo, pelo primeiro turno do Estadual, diante de 17 mil pagantes, no estádio botafoguense General Severiano, com dois gols marcados por Dimas.
Por falar neste último, durante fase do Expresso da Vitória, o Vasco da Gama o teve como atacante que adaptava-se, com eficiência, a qualquer papel lhe entregue pelo treinador. Djalma Bezerra dos Santos, era alagoano, nascido no 19 de dezembro de 1918, em Atalaia, e foi mais um buscado no Sport Recife – Ademir Menezes, Vavá, Almir Albuquerque e Juninho Pernambucano foram os principais achados vascaínos na jaula do Leão da Ilha (apelido do time da Ilha do Retiro, em Recife).
Lançado pelo clube pernambucano, em 1937, Djalma estreou marcando gol em clássico ( 1 x 1 Santa Cruz) e, em 1938, já era campeão estadual, jogando junto com Ademir Menezes, o craque que venceria qualquer candidato a presidente do país, durante as década-1940/50, quando Getúlio Vargas intitulava-se o pai dos pobres. Em 1943, o Almirante foi busca-lo, com ele tri estadual, 44 gols no currículo, além de mais cinco pela Seleção Pernambucana dos Campeonatos Brasileiro de Seleções Estaduais-1941/42. Diziam que jogava com a disposição de cangaceiros brincando com capacetes roubados da polícia (após combates pelos agrestes nordestinos).
Grande admirador do futebol de Djalma, foi Ademir Menezes quem pediu ao Vasco para contrata-lo. O Almira estava repleto de astros ele teve de esperar pela sua vez, e jogar até como zagueiro, já que era o homem dos sete instrumentos - sua coleção de títulos vascaínos começou pelos Torneios Relâmpago de 1944 e 1946, passando pelo tetra do Municipal em 1944/45/46/47 e dos Estaduais-RJ (invictos) de 1945 e 1947. E o principal: o Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, sendo escalado em muitos jogos da campanha disputada no Chile.
 Dalma foi convocado por várias  para o selecionado carioca e o ajudou a ganhar os Brasileiros de 1944 e de 1946. Mas não teve a mesma consideração da Seleção Brasileira, que só o chamou para  o Sul-Americano (atual Copa América) de 1945, também, no Chile, quando entrou em campo, no 28 de fevereiro, aos 21 minutos do segundo tempos de Brasil 1 x 0 Chile - Oberdan, Domingos da Guia e Norival; Danilo Alvim, e Jaime de Almeida; Tesourinha (Djalma), Zizinho, Heleno de Freitas, Jair Rosa Pinto e Ademir, escalados por Flávio Costa, foi a equipe.  Em 1949, o Vasco o negociou, com o Bangu, quando ele chegava aos 30 de idade

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