Vasco

Vasco

sábado, 31 de outubro de 2020

VASCO DAS CAPAS - O CAPADÓCIO CLAREL

    Esta coloridíssima capa do Nº 651, de 4 de agosto de 1951, da revista semanal carioca O Globo Sportivo, traz o zagueiro vascaíno Clarel, que passou pela Colina durante as temporadas de 1951/1952. Tirado do Grêmio Porto-Alegrense, ele foi registrado por Clarel Reynaldo Kauer, nascido no 13 de outubro de 1922, em Montenegro-RS – viveu até 29 de janeiro de 1933.  Assim que ele segurou vaga na zaga, deixou o seu nome na história da Turma da Colina jogando por esta base: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge; Tesourinha, Maneca, Edmur, Ipojucan e Friaça.

Fisionomicamente, parecido com o seu patrício gaúcho Chico Aramburo, ponta-esquerda vascaíno, Clarel decidiu, em 1952, quando vivia nos braços das torcida, voltar para as suas origens gremistas, e encerrou a carreira, em 1953. Conta-se que a galera não gostou de sua decisão e muitos o chamaram por capadócio (moleque, na época). 
Esta foto  não é do dia anunciado pela edição, pois o Vasco da Gama só disputou dois jogos no agosto de 1951, em 19 e 25 de agosto, vencendo, respectivamente, Canto do Rio e São Cristóvão, pelo Campeonato Carioca, coincidentemente, pelos mesmos 2 x 0. Antes disso, o jogo dele mais próximo de 4 de agosto havia rolado em 15 de julho, no Maracanã, em 0 x 0 Palmeiras, pelo Torneio Rio-São Paulo, entrando nesta formação: Ernâni, Augusto (Laerte) e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Friaça, Amoriom, Maneca a e Djayr (Chico), escalados pelo treinador Oto Glória.     

Nenhum comentário:

Postar um comentário