Entre novembro de 1987 a junho de 1988, a atriz Cláudia Raia chegou ao sucesso, via personagem criada para ela, por Sílvio de Abreu, a feirante Tancinha, da novela Sassaricando. Devido à grande resposta, a TV Globo a escalou, pouco depois, para o humorístico TV Pirata, que satirizava a vida brasileira.
Era a tarde de 19 de junho do 88 e, para promover o primeiro jogo da decisão do Estadual-RJ, entre Vasco x Flamengo, a turma global negociou com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro-FERJ levar atores de sucesso ao Maracanã. A flamenguista Cláudia Raia, lembrando que, da última vez em que estivera no Maraca - Flamengo 1 x 0 Internacional, final da Copa União - cumprimentara o goleiro colorado Taffarel (13.12.1987) e este levara um gol (de Bebeto). Então, pediu para ir ao Clássico dos Milhões, pois queria cumprimentar o goleiro vascaíno Acácio.
Cláudia Raia, no entanto, chegou ao Maracanã atrasadinha (juntamente com o seu então marido Alexandre Frota, também ator global), não tendo tempo para secar o Acácio. Mas vibrou muito, aos nove minutos, quando Bebeto abriu o placar. Para ela, prenúncio do que rolara em 1987. Principalmente, quando o Fla virou de etapa na frente. No entanto, aos cinco da etapa final, Bismarck empatou a contenda. La Raia cobriu os olhos, com s duas mãos, atônita. Mas o pior ainda viria. Aos 16, Leandro atrasou bola curta para o goleiro Zé Carlos, entregando a rapadura. O vascaíno Romário chegou primeiro na pelota, encobriu o Zé, com um lençol, e marcou um dos sus mais belos gols na Casa; Vasco 2 x 1, ficando um empate do título estadual-1988 - o que valeu um dura e doce cocada no placar, por 1 x 0, poucos dias depois.
Naquele dia em que jogou o Fla pra fora da raia, o Almirante, navegou levando: Acácio. Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Henrique; Vivinho, Bismarck e Romário, comandados pelo treinador Sebastião Lazaroni.
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