Vasco

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

NADO NADOU NUM TEMPO SEM 'LEI DO EX'

 1 - Em 1968, ainda não se falava em “lei do ex”, ou seja, quando um atleta que passa por determinado clube marca gol contra as velhas hostes. Por aquela temporada,  no 16 de outubro, jogando em Recife, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa – um dos embriões do atual Brasileirão -, o Vasco da Gama sapecou 3 x 1 Náutico,  com um dos seus tentos marcados por Nado (Rinaldo Lassálvia, hexacampeão e um dos maiores ídolos da torcida alvirrubra pernambucana). Primeiro jogador saído do Nordeste para a Seleção Brasileira, o ponta-direita Nado disputou  mais de 130 partidas e marcou 22 gols vascaínos, entre 1966 e 1969, Naquele dia em que estava do outro lado do balcão, os outros tentos vascaínos, diante de 14.294 pagantes, foram marados pro Silvinho (2).  Aliás, tudo fora vascaíno,  até o gol do Tibu,  marcado (contra) pelo zagueiro  Brito. O treinador era o ex-lateral-direito  Paulinho de Almeida, que usou: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fernando, Eberval, Alcir, Buglê, Nado, Adílson, Valfrido e Silvinho.

Foto reprouzida do álbum do amigo e ex-goloeiro vascaíno Valdir Appel - agradecimento 

2 - Se Brito marcou o também chamado “auto-gol”, diante do Náutico-PE, um outro vigoroso colega da sua posição, o zazgueiro-zagueiro Odvan, fez um a favor da sua patota, coincidente, na mesma data 16 de outubro: em Vasco da Gama 2 x 1 Santos, pela Supercopa dos Campeões da Taça Libertadores-1997, na Vila Belmiro, a casa do Peixe. Aconteceu diante de 3.615 pagantes, a um minuto do segundo tempo. Gol por Odvan era fato raríssimo - Luiz Cláudio fez o outro, em vitória de virada, com treinador Antônio Lopes confiando em: Márcio; César Prates, Odvan, Alex e Felipe; Válber (Moisés), Nasa, Pedrinho e Fabrício; Mauricinho e Sorato (Luiz Cláudio).           

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