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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

REVISTA DO KIKE - Nº 15 - KIKE NO LANCE


O nome Kike da Bola  surgiu em minha cuca, creio, por volta da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Por ali, o amigo André Cerino, que havia trabalhado junto comigo no jornal Correio do Brasil, e até ilustrado parte de um livro meu, com várias charges sobre um garotinho fera nos esportes - Tevin, dição esgotada -, propôs-me fazermos um blog. Eu não tinha a menor ideia do que seria aquilo, por ser, até então, jornalista só de textos, reportagens e edições em jornais e rádio. Mas topei. Então, ele me ensinou tudo sobre o barato, pediu pra eu bolar um nome para a página eletrônica e eu sugeri Kike da Bola, pois os quiques da bola eram algo que me encantavam, principalmente, o montinho artilheiro que matava goleiros e as faltas cobradas pelo vascaíno Juninho Pernambucano. O André Cerino, porém, não gostou da minha sugestão e inventou Candangol, embora divulgar o futebol candango (gentílico dos brasilienses) não fosse prioridade. Fiz muitos textos para a nossa parceria, mas não conseguia gostar do título.  Até que a abandonei. Tempinho depois, pedi a um colega do Departamento de Tecnologia do Jornal de Brasília, o Rômulo, para criar um blog em que eu só vaskaínasse. No dia 15 de dezembro de 2010, ele veio à minha biblioteca e, entre as nove, dez da manhã, em poucos minutos o fez. E eu lhe disse: o nome será Kike da Bola.  
Com o blog no ar, passei a esperar por um gol do Juninho Pernambucano, com quique na bola, para fazer a imagem de abertura. Como isso não rolou logo, a página teve umas três cabeças diferentes. Finalmente, o glorioso Antônio Augusto Ribeiro Reio Junior marcou o gol que eu esperava, cobrando falta quicada, creio que em 
Vasco 3 x 1 Duque de Caxias, no 29 de janeiro de 2012 - ele marcou, ainda, pelo Estadual-RJ-2012, em Vasco 3 x 0 Madureira, de 11 de março.
No dia seguinte, comprei o jornal carioca O Globo, que costumava publicar o gráfico dos gols mais importantes da rodada, mas, daquela vez, nada havia. Pesquisei, pela Internet, em outros jornais e sites, sem sucesso. Pedi, então, a um desenhista do Jornal de Brasília (acho que se chamava Otávio) para criar um símbolo alusivo ao quique da bola. E trocamos o desenho que você vê aí (colorizado por Renato Aparecida), por Camila, a Vampira, um DVD cinematográfico. K pra nóiz: Tudo em cima! Realmente, em cobranças de falta, o terrível Juninho Pernambucano era um terror.                  
 

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