Vasco

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

POUCAS MOSCAS NA ESQUINA DA COLINA

Em três rodadass do segudo turno do Estadual-RJ-1989, o Vasco da Gama havia papado todas. E foi para a quarta sendo favorito absoluto, diante do inexpressivo Porto Alegre, em São Januário. Confirmada a previsão, mas por apertados 2 x 1, o placar fora econômico, mas valera muito, porque os grandes concorrentes Fla, Flu e Botgafogo haviam empatado seus jogos.

Durante as entrevistas após o prélio,. o treinador vascaino (e seu ex-lateral-direito) Orlando Lelé tentava justificar a decepção do torcedor esperante por uma goleada, principalmente por ser o adversário rubro-negro. "Não podemos achar que os outros não são de nada. Sem esse de nos considerar os melhores", disse sobre Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Ernâni (Cocada); William, Vivinho e Sorato, os preliantes da sua turma.   

No vestiário, Vivinho, autor do gol de abertura do placar (aos quatro minutos) declarava: "Cada gol que faço me faz esquecer que perdi (o título) da Copa União (de 1988). O lateral-direito gaúcho Paulo Roberto, vibrava mais do que todos. E tinha razão. Recém casado e eleito o melhor da partida fora premiado com um bilhete que lhe permitia passar a noite na suíte de um lusxuoso motel do Rio de Janeiro, "Vou tirar melhores proveitos dessa vitória", prometia, só pensando naquilo e fazendo sorrir Sorato, o autor do segundo tento cruzmaltino.

Pertinho dali, entevistado pelo rerpórter Deni Menezes, da Rádio Nacional (por aquel tempo, repórteres ainda podiam entrar nos vesitários), Geovani o surpreendeu, mostrando-se  único atleta do planeta a vencer e não gostar. Pê da vida, espanou: "Não me dá tezão jogar pras moscas", criticava o comparecimento de apenas 1.805 pagantes à Rua General Almério de Moura. "Clube grande não pode jogar com casa vazia", complementou - e se não mais criticou, porque não lhe foi instado.   
  


    


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