Não procure ler sobre esta data festiva, em nenhum site de países que viram surgir as mais famosas bandas do planeta. Embora a ideia da homenagem musical tenha surgido em 1985, só pegou no Brasil.
Tudo começou quando um grande evento mundial -
Live
Aid – foi realizado para arrumar uma graninha e
ajudar a matar a fome do povo paupérrimo da africana Etiópia. Rolaram megas shows no mítico
estádio de Wembley, na inglesa Londres, e estádio John Kennedy, na
norte-americana Filadélfia, com as maiores constelações de astros do mundo
roqueiros, entre os tais Phil Collins, David Bowie, Elton John, Paul McCartney,
Mick Jagger, Madonna, Led Zeppelin, Bob Dylan e bandas do naipe de Queen, U2 e
The Who.
Mesmo com tudo
isso, consta quem em 1986, somente emissoras de rádio de São Paulo se lembraram
da proposta. Não importa! Para os
roqueiros brazucas, hoje é o Dia de
Rock.
Tudo bem! Mas qual
deles? O pai rock´n´roll gerou o rock
pauleira dos metaleiros; o rock pop dos
mais comportados; o rock isso, o rock aquilo, ou, até, o samba-rock? Para
estudiosos, nem todo rock é rock, como citam o caso dos Beatles que, em seus
inícios, na inglesa Liverpool, embalavam a rapaziada pelo som que era conhecido
na região por skiffle e que está hoje
em livros falando de rock. Da mesma forma, ganhou expansão algum tipo do
jamaicano ska, muito bem aceito nos
Estados Unidos. Enfim, hoje, bateu numa guitarra de maneira mais vibrante,
virou rock.
O pai do rock, o rock´n´roll, surgiu nos Estados Unidos, entre finalmentes da década-1940 e
início da-1950. Seu gen colocou nas veias dos seus músicos o country, o blues e o rhythm and blues que,
pegado o embalo, viajou pelo mundo a fora, até nascer os vários filhos já
citados acima. No Brasil, uma corrente o vê desembarcando no 24 de outubro de 1955, cantado por Nora Ney,
como “Ronda das Horas”, na versão de
“Rock Around the Clock”, nome do filme em que Bill Haley and the Comets
estreiam no Cine Paulista, em São Paulo, no 19 de dezembro de 1956, quando a
polícias foi chamada para conter os jovens que subiam nas cadeiras, incendiados
pelo ritmo.
Aportado em terras brazucas, o rock ficou de vez
quando a meiga e interiorana paulista Celly Campello (Célia Birilli Campello)
lançou Estúpido Cupido, um roquinho (Stupid Cupid) cantado pelo norte-americano
Neil Sedaka, sequenciado, em 1960, pela versão do italiano Tintarella di Luna,
quer Fred Jorge transformou em Banho de Lua.
Depois, veio a Jovem Guarda, em 1965, na
esteira dos Beatles e da música jovem filha do rock´n´roll norte-americano. Até
que, em 1968, as banda inglesa Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin,
lançaram o pesadíssimo havy metal. E o
rock inicial nunca mais foi o mesmo que nasceu com três tons e um baixo
pulsando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário