Bola de cristal é coisa de lenda. Que pena, para o uruguaio Peñarol, que a sua cartolada não tivesse caído na real e sacado que encarar o Almirante, pela primeira semana de abril, seria canoa furada. Deu no que deu:
5 de abril de 2001 - Vasco a Gama 2 x 1 Pñarol-URU - noite de uma quinta-feira, em São Januário, valendo pela terceira fase da Taça Libertadores. Vitória em ritmo de Viola, isto é, do registrado Paulo Sérgio Rosa, que tocou duas bolas para as redes aurinegras uruguajas. A moçada que pintou naquela sessão noturna era dirigida por Joel Santana, que mandou à cancha: Helton; Maricá, Geder, Alexandre Torres e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho Amorim, Pedrinho (Paulo Miranda) e Juninho Paulista; Viola e Romário.
Conta a crônica de Vascvo a Gama 3 x 0 Peñarol que Maneca entortou Obdúlio Varela. Num dos lances, balançou o corpo, intuindo buscar o jogo pela direita, mas o driblou pela esquerda e aplicou-lhe a chamada caneta (bola entre as pernas do marcador), deixando incrédulos 65 mil presentes. Como em 1950, Friaça abriu o placar, aos 25 minutos. No segundo tento, Ademir Menezes, também, entortou Obdulio Varela, à entrada da área, aos 54. E o alagoano Ipojucan fechou a conta, aos 83. O Vasco vingador era treinao por Oto Glória, que alinhou: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely do Amparo, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Djayr. O Peñarol alinhou: Máspoli; Matias Gonzáles e Romero; J. C. Gonzáles, Obdúlio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Míguez (Abadie), Schiaffino e Vidal (Pérez).
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