Irmão de Valdo (maior artilheiro da história do Fluminense), o também atacante Vanderlei começou com um bom futuro, em São Januário. Tanto que, em 1960, foi convocado para a seleção canarinha que disputou os Jogos Olímpicos de Roma, na Itália.
Na época, os convocados brasileiros tinham idade que poderiam, ainda, serem aproveitados pelos times juvenis dos seus clubes, embora muitos já fossem titulares absolutos em seus clubes, casos de Dary e Nonô, no Fluminense; Roberto Dias, no São Paulo; Gérson, no Flamengo, e China, no Botafogo.
Da parte de Vanderlei, ele era reserva do ponta-direita Sabará, titularíssimo, absolutíssimo de sua posição no time do “Almirante”. O máximo que conseguira fora disputar algumas partidas do time A cruzmaltino, afinal o glorioso Onophre de Sousa, como exigia ser escrito, era o único ponteiro respeitado por Nílton Santos, considerado o melhor lateral-esquerdo da história do futebol.
Vanderlei ganhou um certo prestígio ao disputar duas partidas do escrete canarinho olímpico – 26.08.1960 - Brasil 4 x 3 Inglaterra; 29.08.1960 – Brasil 5 x 0 Formosa e 01,09.1960 – Brasil 1 x 3 Itália –, tendo marcado um gol, aos 69 minutos da partidas contras os ingleses. Mas na volta dos campos italianos, ele não conseguiu ser nem uma sombra para Sabará. O Vasco, então, o mandou para a Portuguesa Santista, em 1961.
Encerrado o seu contrato no futebol paulista, Vanderlei disse não ter se adaptado ao novo clube e voltou ao Rio de Janeiro, pensando em encerrar a carreira. Por sorte, o irmão Valdo tinha muito prestígio no futebol espanhol e conseguiu encaminhá-lo ao Elche.
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