Vasco
segunda-feira, 30 de junho de 2014
domingo, 29 de junho de 2014
74 - NO MUNDO DA COPA - 2006
Itália é tetra, em 2006, na Alemanha. Brasil fica em quinto lugar. Pela segunda vez, os alemães promoviam um Mundial – o primeiro havia sido em 1974, quando eles venceram a Holanda, na final, por 2 x 1. Desta vez, ficaram em terceiro lugar, vencendo Portugal, por 3 x 1, após terem sido derrotados, pelos italianos, nas cobranças de penalidades, com 0 x 0 no tempo regulamentar. Para a Itália, o título representou a sua quarta conquista – as anteriores haviam sido em 1934, 1938 e em 1982. Para levar a taça, a Azurra começou vencendo Gana, por 2 x 0. Em seguida, empatou, com os Estados Unidos, por 1 x 1. Voltou a vencer no terceiro jogo, com 2 x 0 em cima da República Tcheca. Classificado à segunda fase, fez 1 x 0 na Austrália. Contra os anfitriões alemães, ficou no 0 x 0, eliminando-os nas cobranças de pênaltis, por 4 x 2.
Neste segundo Mundial dos alemães, a Suíça caiu fora sem perder um jogo e sem levar um gol. Sofreu três, mas nas cobranças de pênaltis em que os ucranianos mandaram embora a sua seleção. De outra parte, a equipe de Trinidad e Tobago não marcou um gol sequer.
A FINAL – A Itália chegou ao seu tretra vencendo a França, nas cobranças de pênaltis, após 1 x 1, no tempo normal, em 9 de julho, no Olynpiastadion, de Belim, diante de um público de 60 mil presentes e arbitragem do argentino Horácio Elizondo. Materazzi abriu o placar, para os italianos, os 19 minutos, e Zidane empatou, cobrando pênalti, aos 27, ambos do primeirio tempo. Nas cobranças que decidiram a Copa, Pirlo, Materazzi, Del Piero e Grosso converteram, para os italianos, enquanto Wiltford, Trezeguet, Abidal e Sagnol anotaram os tentos dos franceses.
Eleito o melhor jogador da Cop-2006, Zidane foi expulso de campo, na final, por dar uma tremenda cabeçada em Materezzi. Depois, soube-se que o italiano, para irritar francês, falara mal sobre a irmã dele. Mesmo anuncindo o seu final de carreira após a partida, Zidane recebeu três jogos de suspensão, da FIFA.
BRASIL, O BOM DE COPO DA COPA – Pela prmeira vez, o país campeão do Mundial anterior foi obrigado a disputar as Eliminatórias. Sem problemas. O Brasil passou bem por elas. O que pegou foi o seu clima de bagunças, durante a Copa. O time era tido como o grande favorito, mas jamais comprovou tal condição, durante a disputa. Treinada por Carlos Alberto Parreira, a Seleção fazia dos seus treinos um show. Ronaldo “Fenômeno”, a estrela maior, apresentou-se pesando 106 quilos, e as preocupações eram muito mais individuais do que coletivas. Ronaldo queria bater o recorde de gols acumulados de todas as Copas; Cafu o de maior número de jogos com a camisa canarinha e Lúcio, de uma hora para a outra, descobriu que poderia ficar o maior tempo dos Mundiais sem fazer faltas. Pra piorar, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, acusou jogadores de chegarem bêbados à concentração, nos dias de folga.
A Seleção Brasileir estreou em 13 de junho, uma terça-feira, vencendo a Croácia, 1 x 0, com o gol marcado por Kaká, aos 43 minutos do primeiro tempo. O jogo foi no Estádio Olímpico de Berlim, assistido por 66.021 presentes e apitado pelo mexicano Benito Archundia.
Brasil: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Émerson, Zé Robedrto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Ronaldo “Fenômeno” (Robinho) e Adriano “Imperador”. Croácia: Pletikosa; Simic, Robert Kovac, Simunicv e Srna; Tudor, Niko Kovac (Jerko Leko) e Niko Kranicar; Babic e Klasnic (Olic). Técnico: Zlatko Kranicar.
Cinco dias depois, num domingo, no Allianz Arena, em Munique, a Seleção melhorou e venceu a Austrália, por 2 x 0, com os gols marcados por Adriano, aos 13, e Fred, aos 43 minutos do primeiro tempo. O jogo foi assistido por 59.416 torcedores e apitdo pelo alemão Markus Merk.
Brasil: Dida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Émerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Ronaldinho Gaúcho e Kaká; Adriano (Fred) e Ronaldo (Robinho). Austrália: Schwarzer; Emerton, Neill, Moore (Aloisi) e Popovic (Bresciano); Chipperfield, Culina, Vince Grella, Cahill (Kewell), Sterjovski e Viduka. Técnico: Guus Hiddink.
Contra o Japão, em 22 de junho, uma quinta-feira, no Westfalenstadion, em Dortmund, com público de 60.285 almas e apito do francês Eric Poulat, o Brasil goleou o Japão, por 4 x 1, com gols de, Ronaldo, aos 46 minutos do primeiro tempo; Juninho Pernambucano, aos 8; Gilberto, aos 14, e, novamente, Ronaldo, aos 35 da etapa final. Tamada, aos 33 da primeira fase marcou para os japoneses.
Brasil: Dida (Rogério Ceni); Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Juninho Pernambucano, Kaká (Zé Roberto) e Ronaldinho Gaúcho (Ricardinho); Ronaldo e Robinho. Japão: Kawaguchi, Kaji, Nakazawa, Tsuboi, Alex Santos, Ogasawara (Koji Nakata), Inamoto, Nakamura, H. Nakata, Tamada e Maki (Takahara, Oguro). Técnico: Zico.
Classificado à segunda fase, o time de Parreira passou, sem problemas, por Gana, mandando 3 x 0, em 26 de junho, uma terça-feira, no Westfalenstadion, em Dortmundo, com 60.285 presentes e arbitragem do eslovaco Lubos Michel. Os gols foram de Ronaldo, aos 5, e Adriano, os 46 minutos do primeiro tempo. Zé Roberto, aos 39 da etapa final, fechou o placar.
Brasil: Dida, Cafu, Lúcio, Juan, Roberto Carlos, Émerson (Gilberto Silva), Zé Roberto, Kaká (Ricardinho), Ronaldinho Gaúcho, Adriano (Juninho Pernambucano) e Ronaldo.
Gana: Kingson, Pantsil, Pappoe, Mensah. Shilla, Eric Addo (Boateng), Appiah, Draman, Muntari, Amoah (Tachie-Mensah) e Gyan. Técnico: Ratomir Dujkovic.
O fim de linha do time brsileiro foi em primeiro de julho, um sábado, diante dos franceses, na Commerzbank Arena, emFrankfurt. O jogo foi presenciado por 43.324 cidadãos e apitdo pelo espanhol Luis Medina Cantalejo. Henry, aos 11 minutos do segundo tempo, despachou o festeiro time de Parreira.
BRASIL: Dida, Cafu (Cicinho), Lúcio, Juan, Roberto Carlos, Gilberto Silva, Zé Roberto, Juninho (Adriano), Kaká (Robinho), Ronaldinho Gaúcho (foto) e Ronaldo. FRANÇA: Barthez , Sagnol, Thuram, Gallas, Abidal, Makelele, Vieira, Malouda (Wiltord), Ribéry (Govou), Zidane e Henry (Saha) Técnico: Raymond Domenech.
TODOS OS RESULTADOS: Alemanha 4 x 2 Costa Rica; Polônia 0 x 2 Equador; Inglaterra 1 x 0 Paraguai; Trinidad e Tobago 0 x 0 Suécia; Argentina 2 x 1 Costa do Marfim; Sérvia e Montenegro 0 x 1 Holanda; México 3 x 1Irã; Angola 0 x 1 Portugal; Austrália 3 x 1 Japão; República Tcheca 3 x 0 Estados Unidos; Itália 2 x 0 Gana; Coreia do Sul 2 x 1 Togo; França 0 x 0 Suiça; Brasil 1 x 0 Croácia; Espanha 4 x 0 Tunísia; Tunísia 2 x 2 Arábia Sudita; Alemanha 1 x 0 Polônia; Equador 3 x 0 Costa Rica; Suécia 1 x 0 Paraguai: Inglaterra 2 x 0 Trinidad e Tobago; Argentina 6 x 0 Sérvia e Montenegro; México 0 x 0 Angola: Holanda 2 x 1 Cost do Marfim; Portugal 2 x 0 Irã; Itália 1 x 1 Estados Unidos; República Tceheca 0 x 2 Gana; França 1 x 1 Coreia do Sul; Brasil 2 x 0 Austrália; Japão 0 x 0 Croácia; Togo 0 x 2 Suíça; Arábia Saudita 0 x 4 Ucrânia; Espanha 3 x 1 Tunísia; Equador 0 x 3 Alemanha; Costa Rica 1 x 2 Polônia; Paraguai 2 x 0 Trinidad e Tobago; Suécia 1 x 2 Inglaterra; Holanda 0 x 0 Argentina; Portugal 2 x 1 México; Irã 1 x 1 Angola; Costa do Marfim 3 x 2 Sérvia e Montenegro; Japão 1 x 4 Brasil; República Tcheca 0 x 2 Itália; Gana 2 x 1 Estados Unidos; Croácia 2 x 2 Austrália; Ucrânia 1 x 0 Tunísia; Suíça 2 x 0 Coreia do Sul; Arábia Saudita 0 x 1 Espanha; Togo 0 x 2 França; Alemanha 2 x 0 Suécia; Argentina 1 x 1 México (nos pênaltis, deu Argentina); Alemanha 1 x 1 Argentina (nos pênaltis, Alemanha 4 x 2); Alemanha 0 x 0 Itália (nos pênaltis, deu Itália); Itália 1 x 0 Austrália; Suíça 0 x 0 Ucrânia (nos pênalçtis, Ucrânia 3 x 0); Itália 3 x 0 Ucrânia; Inglaterra 1 x 0 Equador; Inglaterra 0 x 0 Portugal (nos pênaltis, Portugal 3 x 1); Portugal 1 x 0 Holanda; Portugal 0 x 1 França; Brasil 3 x 0 Gana; Espanha 1 x 3 França; Alemanha 3 x 1 Portugal; Itália 1 x 1 França (pênaltis, Itália 5 x 3).
CLASSIFICAÇÃO FINAL: 1 – Itália; 2 – França; 3 Alemanha; 4 – Portugal; 5 – BRASIL; 6 – Argentina; 7 – Inglaterra; 8 – Ucrânia; 9 – Espanha; 10 – Suíça; 11 – Honduras; Equador; 13 ; Gana; 14 – Suécia; 15 – México; Austrália. 17 – Coreia d o Sul; 18 - Paraguai; 19 - Costa do Marfim; 20 – República Tcheca; 21 – Polônia; 22 – Croácia; 23 – Angola; 24 – Tunísia; 25 – Estados Unidos; 26 – Irã; 27 – Arábia Saudita; 28 – Japão; 29 – Trinidad e Tobago; 30 – Costa Rica; 31 – Togo; 32 – Sérvia e Montenegro.
TODOS OS RESULTADOS: Alemanha 4 x 2 Costa Rica; Polônia 0 x 2 Equador; Inglaterra 1 x 0 Paraguai; Trinidad e Tobago 0 x 0 Suécia; Argentina 2 x 1 Costa do Marfim; Sérvia e Montenegro 0 x 1 Holanda; México 3 x 1Irã; Angola 0 x 1 Portugal; Austrália 3 x 1 Japão; República Tcheca 3 x 0 Estados Unidos; Itália 2 x 0 Gana; Coreia do Sul 2 x 1 Togo; França 0 x 0 Suiça; Brasil 1 x 0 Croácia; Espanha 4 x 0 Tunísia; Tunísia 2 x 2 Arábia Sudita; Alemanha 1 x 0 Polônia; Equador 3 x 0 Costa Rica; Suécia 1 x 0 Paraguai: Inglaterra 2 x 0 Trinidad e Tobago; Argentina 6 x 0 Sérvia e Montenegro; México 0 x 0 Angola: Holanda 2 x 1 Cost do Marfim; Portugal 2 x 0 Irã; Itália 1 x 1 Estados Unidos; República Tceheca 0 x 2 Gana; França 1 x 1 Coreia do Sul; Brasil 2 x 0 Austrália; Japão 0 x 0 Croácia; Togo 0 x 2 Suíça; Arábia Saudita 0 x 4 Ucrânia; Espanha 3 x 1 Tunísia; Equador 0 x 3 Alemanha; Costa Rica 1 x 2 Polônia; Paraguai 2 x 0 Trinidad e Tobago; Suécia 1 x 2 Inglaterra; Holanda 0 x 0 Argentina; Portugal 2 x 1 México; Irã 1 x 1 Angola; Costa do Marfim 3 x 2 Sérvia e Montenegro; Japão 1 x 4 Brasil; República Tcheca 0 x 2 Itália; Gana 2 x 1 Estados Unidos; Croácia 2 x 2 Austrália; Ucrânia 1 x 0 Tunísia; Suíça 2 x 0 Coreia do Sul; Arábia Saudita 0 x 1 Espanha; Togo 0 x 2 França; Alemanha 2 x 0 Suécia; Argentina 1 x 1 México (nos pênaltis, deu Argentina); Alemanha 1 x 1 Argentina (nos pênaltis, Alemanha 4 x 2); Alemanha 0 x 0 Itália (nos pênaltis, deu Itália); Itália 1 x 0 Austrália; Suíça 0 x 0 Ucrânia (nos pênalçtis, Ucrânia 3 x 0); Itália 3 x 0 Ucrânia; Inglaterra 1 x 0 Equador; Inglaterra 0 x 0 Portugal (nos pênaltis, Portugal 3 x 1); Portugal 1 x 0 Holanda; Portugal 0 x 1 França; Brasil 3 x 0 Gana; Espanha 1 x 3 França; Alemanha 3 x 1 Portugal; Itália 1 x 1 França (pênaltis, Itália 5 x 3).
CLASSIFICAÇÃO FINAL: 1 – Itália; 2 – França; 3 Alemanha; 4 – Portugal; 5 – BRASIL; 6 – Argentina; 7 – Inglaterra; 8 – Ucrânia; 9 – Espanha; 10 – Suíça; 11 – Honduras; Equador; 13 ; Gana; 14 – Suécia; 15 – México; Austrália. 17 – Coreia d o Sul; 18 - Paraguai; 19 - Costa do Marfim; 20 – República Tcheca; 21 – Polônia; 22 – Croácia; 23 – Angola; 24 – Tunísia; 25 – Estados Unidos; 26 – Irã; 27 – Arábia Saudita; 28 – Japão; 29 – Trinidad e Tobago; 30 – Costa Rica; 31 – Togo; 32 – Sérvia e Montenegro.
sábado, 28 de junho de 2014
71 - BRASIL VAI ÀS QUARTAS NA SEXTA
A vitória, nas cobranças de pênaltis, sobre o Chile, hoje, no Mineirão, valeu à Seleção Brasileira a classficação às quartas-de-final Copa do Mundo. Agora, jogará, na sexta-feira, em Fortaleza, contra a Colômbia, que elimninou o Uruguai, também hoje.
Foi, portanto, uma vitória muito cara, sobretudo porque o time canarinho mostrou-se muito afobadão, continuando a errar passes e a perder bolas, como nos jogos passadsos, enquanto os chilenos jogavam mais tranquilos, com a bola no chão, sem cometer os erros elementares do anfitrião. Mesmo assim, o Chile
Mas o Brasil retribuiu o presente aos chilenos. Aos... minutos, em lance de completa desatenção, Marcelo cobrou lateral, Hulke deu um toque leve na bola, se olhar para um adversário que acompanhava o lance. Nisso saiu contra-ataque e chute cruzado, de..., que empatou a partida, aos... minutos. E este foi o placar da pemriae etapa: 1 x 1.
Nos segundo tempo, o jogo seguiu o mesmo estilo. Se bem que a Seleção Brasieira teve um gol legítimo anulado. Hulk matoua bola no peito e tocou para as redes. A arbitragem, no entanto, alegou que ele teria ajeitado a bola com um dos braços, o que a imagem da TV não mostrou. Quanto tentou melhorar o rendimento canarinho, o técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, trocou Fermnandinho por Ramirez, Fred por Jô e Fernandinho por Willian. Mas não conseguiu mudar nada. E o jogo foi para a preorrogção.
No terceiro tempo, de 30 minutos, com 15 duas etapas de 15, viu-se um Chile, nitidamene, tentando levar a decis]ao para as cobranças de pênaltes. O que conseguiu, e se deu mal. Antes, porém, no último lance do período, Pinilla acertou uma bola no travessão, não eliminando o Brasil por questãode uns 3 centímetros.
Durante as cobranças dos penais, Júlio César defendeu dois e um os chilenos acertaram no poste à sua esquerda. Pelo lado canarinho, David
CONFIRA A FICHA TÉCNICA
28.06.2014 - BRASIL 1 (3) X 1 (1) CHILE - COPA DO MUNDO. Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG). Horário: 13h. Juiz:Howard Webb-ING, auxiliado por Michael Mullarkey e Darren Cann-ING. Cartões amarelos: Daniel Alves, Jô, Hulk e Luiz Gustavo (Brasil), Mena e Silva (Chile). GOLS: David Luiz, aos 18, e Sánchez, aos 31 min do 1º tempo. Cobranças de pênaltis: BRASIL: David Luiz, Marcelo, Naymar (converteram), Willian e Hulk perderam. CHILE: Aránguiz e Díaz (converteu). Pinilla, Sánchez e Jara perderam. BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires)e Oscar (Willian); Hulk, Fred (Jô) e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari. CHILE: Bravo; Silva, Medel (Rojas) e Jara; Isla, Aránguiz, Díaz, Vidal (Pinilla) e Mena; Sánchez e Vargas (Gutierrez). Técnico: Jorge Sampaoli. (fotos reproduzidas do Jornal de Brasília).
70 - NO MUNDO DA COPA -2002
Em 2002, canarinhos são penta e Ronaldo o artilheiro. Para um Mundial promovido, conjuntamente, pela primeira vez, por dois países – Japão e Coreia do Sul – havia um clamor nacional, pela convocação de Romário, que era o principal goledor do Brasileirão. Mas a sua atitude, de pedir dispensa da Seleção, para fazer uma cirurgia nas pálpebras, e viajado, dias depois, para defender o Vasco, no México, irritou o técnico Luiz Felipe Scolari, que o riscou dos seus planos. Assim, depois de 1º de julho de 2001, quando o Brasil perdeu, por 0 x 1, do Uruguai, pelas Eliminatória da Copa, em Montevidéu, o Baixinho não mais foi convocado. Ficou foa de qutro jogos pela Copa América; de mais cinco, pelas Elimintórias e, ainda, de sete amistosos. Ele chorou, pediu desculpas ao treinador Luiz Felipe Scolari, mas não o comoveu.
Sem Romário e outro craque da época, Djalminha, não convocado, por dar uma cabeçada no treinador Javier Irureta, do espanhol La Coruña, a Seleção formou a “Família Scolari”, incluindo Ronaldo Fenômeno” (foto) e Rivaldo, que não estavam bem, fisicamente, mas tiveram o aval do médico José Luiz Runco, de que dariam conta do recado. Assim como nas vésperas da Copa-94, quando o zagueiro Ricrdo Gomes contundiu-se e foi cortado, sobrando a braçadeira de cpaitão para Dung, em 2002, o volante Emerson deslocou o ombro esquerdo, na vésperada da estreia, numa brincadeira, deixando seu posto para Cafu.
Em 3 de junho, os canarinhos iniciarama jornada do penta, penando muito para vencerem a Turquia, 2 x 1, no estádio Munsu, em Ulsan, na Coréia do Sul, diante de 33.842 pagantes e com arbitragem do sul-coreano Kim Young Joo. Os turcos abriram o placar, aos 46 minutos do primeiro tempo, por intermédio de Hasan. Ronaldo empatou, aos 4, do segundo tempo, se esticando todo para complementar um cruzamento, da esquerda, de Rivaldo. A virada saiu aos 31, quando Luizão arrancou para o gol, sofreu falta, de Ozalan, fora da área, e caiu dentro. O árbitro marcou pênalti, que Rivaldo cobrou.BRASIL: Marcos; Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu; Gilberto Silva, Juninho Paulista (Vampeta), Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho (Denílson) e Roberto Carlos; Ronaldo (Luizão). TURQUIA: Rustu; Korkmaz ( Manisiz), Akiel, Ozalan, Tugay (Erdem), Ozat, Emre, Unsal, Bastsruk (Davala), Sas e Sukur. Técnico: Senol Gunes.
No segundo jogo, em 8 de junho, a Seleção deu uma goleada, no fraco time da China, que disputava seu prijeiro Mundial. Foi no estádio Jeju, em Seogwipo, na Coréia do Sul, com 36.750 pagantes e apito do lsueco Anders Frisk. Aos 14 minutos, cobrando falta, Roberto Carlos abriu a porteira. Aos 31, Cafu cruzou, Du Wei cortou, sem dominar a bola, Ronaldinho Gaúcho ficou com a sobra e serviu Rivaldo, que aumentou o placar. Aos 45, os chineses fizeram pênalti, sobre o ”Fenômeno”, que o xará gaúcho converteu. A balaiada foi compeltada, aos 9 dosegundo tempo, com Cafu cruzando e o “Fenômeno” encaçapando.
BRASIL: Marcos; Lúcio, Roque Júnior e Anderson Polga; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista (Ricardinho), Ronaldinho Gaúcho (Denílson), Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldo (Edílson). CHINA: Jiang Jin; Xu Yulong, Du Wei, Li Weifeng, Wu Chengying, Li Tie, Li Xiaopeng, Zhao Junzhe, Qi Hong (Shao Jiayi), Ma Mingyu (Yang Pu), Hao Haidong (Qu Bo). Técnico: Bora Milutinovic.
NOVA GOLEADA – Em 13 de junho, a Seleção mandou uma outra goleada: 5 x 2 em cima da Costa Rica, jogando já classificado à segunda fase e poupando Roberto Carlos, com dores musculares. Entrou o baiano Júnior (ex-Vitória, Palmeiras, São Paulo e, atualmente, no Atlético-MG). Outra novidade foi o atacante Edílson, também baiano.
O Brasil abriu, fácil, três gols de frente, com Ronaldo “Fenômeno” (foto), aos 9 e os 12, e com Edmílson, aos 37 minutos do primeiro tempo, aplicando uma bonita meia-bicicleta, após lanbçamento de Ronaldinho Gaúcho. Detalhe: risorosamente, o primeiro gol foi de Marín, contra. Wanchope descontou, aos 38, e Gómez encostou os adversários no placar, aos 15, da fase final. Passados os descuidos, o Brasil liquidou a goleada, com Rivaldo, aos 16 finalizando cruzmento feito por Edílson, Júnior, aos 18, também, lançado por Edílson.
BRASIL: Marcos; Lúcio, Anderson Polga e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista (Ricardinho) e Rivaldo (Kaká); Edílson (Kleberson) e Ronaldo. COSTA RICA: Lonnis; Wright, Marin, Martinez (Parks), Wallace (Bryce), Solís (Fonseca), López, Castro, Centeno, Gómez e Wanchope. Técnico: Alexandre Guimarães.O jogo teve 38.524 pagantes, apito do egípcio Gamal Ghandour e um detalhe: Alexandre Guimarães tornou-se o primeiro brasileiro a enfrentar a Seleção, como jogador e treinador.
QUEIMARAM O DIABO – Em 17 de junho, os adversários, no estádio Asa, em Kobe, no Japão, eram os chamados “Diabos Vermelhos, da Bélgica. O jogo foi assitido por 40.440 pagantes e apitado pelo jamaicano Peter Prendergas.
A vitória brasielira, por 2 x 0, não foi fácil. Os belgas chegaram a marcar um gol, aos 35 minutos, mas o árbitro viu falta no lance, gerando muitas reclamações. No segundo tempo, o Brasil matou, com gols de Ruivaldo, aos 21, após passe aéreo, de Ronldinho Gaúcho, e matada de bola no peito, e com Ronaldo, aos 31, lançado por Kléberson, que fizera uma roubada de bola e arrancado, pela direita do ataque.
BRASIL: Mrcos; Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista (Denílson), Ronaldinho Gaúcho (Kleberson), Rivaldo (Ricardinho) e Roberto Carlos; Ronaldo. BÉLGICA: De Vlieger; Peters (Sonck), Vanderhaeghe, Van Buyten, Van Kerchkoven, Simons, Walem, Goor, Wilmots, Verheyen e Mpenza. Técnico: Robert Waseige.
O Brasil saia para as quartas-de-final, em 21 de junho, no estádio Ecopa, em Shizuoka, no Japão. E foi num jogo decidido num gol chamado de “espírita”. Aos qutro minutos do segundo tempo, uma falta do lado direito do ataque brasileiro, derrubou o time inglês. Ronaldinho Gaúcho cobrou e a bola viajou pelo alto, até a gaveta direita do goleiro Seman, que estava adintado. Ronaldinho jura que o fez conscientemente, mas ficou a dúvida. O lance fora foi muito esquisito. Enfim, Brasil 2 x 1.
Jogando com camisas azuis, pelas quartas-de-final, os brasileiros sofreram o primeiro gol, numa falha horrorosa do zagueiro Lúcio, aos 22 minutos do primeiro tempo. Ao errar uma matada de bola, o zagueiro deu um presente a Owen, que não perdoou. Ainda no primeir tempo, aos 46, o Brasil empatou. Ronaldinho Gaúcho pedalou diante de Ashley Cole, na entrada da área, e tocou à sua esqueda para Rivaldo chutar e igualar. No segundo tempo, Ronaldinho foi expulso, bobamente, por uma entarda violenta, uma solada, sobre Mills
BRASIL: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roque Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldo (Edílson). INGLATERRA: Seaman; Mills, Ferdinand, Campbell, Cole (Sheringham), Butt, Scholes, Sinclair (Dyer), Beckham, Owen (Vassell) e Heskey. Técnico: Severn Goren. O mexicano Felipe de Jesús Ramos Rizo apitou a partida, que teve 47.436 pagantes.
‘REVENCENDO’ OS TURCOS – Brasil e Turquia voltaram a se encontrar, em 26 de junho. Foi no etádio Saitama, em Saitama, no Japão. Valia peals semifinais e a “Família Scolari” teve muito trabalho para vencer, por 1 x 0, com o gol marcado por Ronaoldo, aos quatro minutos do segundo tempo. Se bem que o time colocou o goleiro Rustu para trabalhar em conclusões de Cafu, Rivaldo e Ronaldo “Fenômeno”.
No lancer do gol, Gilberto Silva subiu no ataque e laçou Ronaldo, pela esquerda da área turca. O “Fenômeno” bateu de bico de chuteira, surpreendendo Rustu. Aos 22 minutos, o goelador, que havia lnçado um esquisito corfte de cabeço, apelidado de “Cascão”, igual ao de um persongem das histórias em quasdrinhos de Maurício de Sousa, cedeu sua vaga a Luizão. Aos 29, Edílson saiu, para Denílson segurar o jogo. E o Brasil “revenceu” os turcos, depois de 2 x 1 na estréia.
BRASIL: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roque Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson (Belletti), Rivaldo e Robrto Carlos; Edílson (Denílson (foto)) e Ronaldo (Luizão). TURQUIA: Rustu; Akyel, Korkmaz, Ozalan, Ergun, Tugay, Davala (Izzet), Emre (Mansiz), Basturk (Arif Erdem)m, Sas e Sakur. Técnico: Senol Gunes. O dinamarquês Kim Milton Nielsen apitou a partida, assistida por 61.058 pagantes, no mesmo local do compromisso anterior dos brasileiros.
PENTACAMPEÕES – Em 1958, o título fora conquistado em 29 de junho, no estádio Rasunda Solha, em Estocolmo, na Suécia. Em 1962, em 17 de junho, no Estádio Nacional, de Santiago do Chile. Em 1970, em 21 de junho, no Estádio Azteca, da Cidade do México. Em 1994, em 17 de julho, no Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos. Em 2002, a festa rolou em 30 de junho, no Estádio Internacional, de Yokahoma, no Japão.
Era a terceira vez, consecutiva, que a Seleção Brasileira chegava à decisão. O adversário era a Alemanha, que não contaria com o seu principal astro, o suspenso Ballack. Os canarinho estiverma melhores na etapa inicial, mas só balançaram a rede na segunda fase. Mas foram os alemães, com seus canhões, quem assustaram primeiro, numa pegad de Neuville, que Marcos defendeu, com a bol chocndo-se contra sua baliza. Aos 11 minutos, porém, Ronaldo abriu o placar. Gilberto Silva o lançou, pela esquerda. O “Fenômeno” perdeu a bola e caiu. Levantou-se, insistiu no lance e a roubou, de Hamman, para lançar Rivaldo. Este chutou, o goleiro Kahn não seguou e Ronaldo pegou o rebote, fazendo 1 x 0.
Aos 38, novamente, o “Fenîomeno” liquidou com os alemães. Cafuj lançou Kléberson, que progrediu, pela direita, e lançou Rivaldo, na meia-lua da grande área alemã. Rivaldo tocou a bola para Ronaldo, que fechou a conta: Brsil 2 x 0. Ronaldo, que havia sofrido uma gravíssiam contusão, há dois anos, dava a volta por cima. Foi o principal artilheiro da disputa com 8 gols, igualando os 12 gols marcados por Pelé em Copas do Mundo – em 1996, tornou-se o maior goleador acumulado dos Mundiais, com 15 tentos, contra 14 do alemão Gerd Muller e 13 do francês Just Fontaine, que marcara 13 em uma mesma edição. No mais, depois de Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres e Dunga, foi só Cafu levantar taça do penta.
BRASIL: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roqeu Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista), Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldlo (Denílson (foto). ALEMANHA: Kahn; Linke, Ramelow, Metzelder, Frings, Hamman, Jeremies (Asamoah), Schneider, Bode (Ziege), Neuville, Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler. A final foi apitada pelo italiano Pierluigi Collina e assistida por 69.029 pagantes.
TODOS OS RESULTADOS: Senegal 1 x França 0; Dinamarca 2 x Uruguai 1;França 0 x Uruguai 0; Senegal 1 x Dinamarca 1; Senegal 2 x Uruguai 3; Dinamarca 2 x França 0; Paraguai 2 x África do Sul 2; Espanha 3 x Eslovenia 1; Espanha 3 x Paraguai 1; África do Sul 1 x Eslovénia 0; Espanha 3 x África do Sul 2; Paraguai 3 x Eslovénia 1; BRASIL 2 x Turquia 1; Costa Rica 2 x China 0; BRASIL 4 x China 0; Costa Rica 1 x Turquia 1;Turquia 3 x China 0; BRASILl 5 x Costa Rica 2; Coréia do Sul 2 x Polônia 0; Estados Unidos 3 x Portugal 2; Coréia do Sul 1 x Estados Unidos 1; Portugal 4 x Polônia 0; Polônia 3 x Estados Unidos 1; Coréia do Sul 1 x Portugal 0; Irlanda 1 x Camarões 1; Alemanha 8 x Arábia Saudita 0; Alemanha 1 x Irlanda 1; Camarões 1 x Arábia Saudita 0; Irlanda 3 x Arábia Saudita 0; Alemanha 2 x Camarões 0; Argentina 1 x Nigéria 0; Inglaterra 1 x Suécia 1;Suécia 2 x Nigéria 1; Inglaterra 1 x Argentina 0; Suécia 1 x Argentina 1; Nigéria 0 x Inglaterra 0; México 1 x Croácia 0; Itália 2 x Equador 0; Croácia 2 x Itália 1; México 2 x Equador 1; México 1 x Itália 1; Equador 1 x Croácia 0; Japão 2 x Bélgica 2; Rússia 2 x Tunísia 0; Japão 1 x Rússia 0; Tunísia 1 x Bélgica 1; Japão 2 x Tunísia 0; Bélgica 3 x Rússia 2; Alemanha 1 x Paraguai 0; Inglaterra 3 x Dinamarca 0; Senegal 0 x Suécia 0 (Prorrogação, Senegal 1x0); Espanha 1 x Irlanda 1 (Prorrogação, 0x0. Pênaltis, Espanha 4x3); Estados Unidos 2 x México 0; BRASIL 2 x Bélgica 0; Turquia 1 x Japão 0; Coréia 1 x Itália 1 (Prorrogação, Coréia 1x0); BRASIL 2 x Inglaterra 1; Alemanha 1 x Estados Unidos 0; China 0 x Espanha 0. (Prorrogação, 0 x 0. Pênaltis, China 5x3); Turquia 0 x Senegal 0 (Prorrogação, Turquia 1x 0); Alemanha 1 x Coréia 0; BRASIL 1 x Turquia 0; Turquia 3 x Coréia do Sul 2 e BRASIL 2 x Alemanha 0.
CLSSIFICAÇÃO FINAL: 1 – BRASIL; 2 – Alemanh; 3 – Tuquia; 4 – Coréia do Sul; 5 – Espanha; 6 - Senegal; 7 – Inglaterra; 8 - Estados Unidos; 9 – Japão; 10 – Dinamarca; 11 – México; 12 – Irlanda; 13 – Suécia; 14 – Bélgica; 15 – Itália; 16 – Paraguai; 17 - África do Sul; 18 – Argentina; 19 – Costa Rica; 20 – Camarões; 21 – Portugal; 22 – Rússia; 23 – Croácia; 24 – Equador; 25 - Polônia; 26 – Uruguai; 27 – Nigéria; 28 – França; 29 – Tunísia; 30 – Eslovênia; 31 – China e 32 – Arábia Saudita. (FOTOS REPRODUZIDOS DE CANDANGOL). AGRADECIMENTOS.
PENTACAMPEÕES – Em 1958, o título fora conquistado em 29 de junho, no estádio Rasunda Solha, em Estocolmo, na Suécia. Em 1962, em 17 de junho, no Estádio Nacional, de Santiago do Chile. Em 1970, em 21 de junho, no Estádio Azteca, da Cidade do México. Em 1994, em 17 de julho, no Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos. Em 2002, a festa rolou em 30 de junho, no Estádio Internacional, de Yokahoma, no Japão.
Era a terceira vez, consecutiva, que a Seleção Brasileira chegava à decisão. O adversário era a Alemanha, que não contaria com o seu principal astro, o suspenso Ballack. Os canarinho estiverma melhores na etapa inicial, mas só balançaram a rede na segunda fase. Mas foram os alemães, com seus canhões, quem assustaram primeiro, numa pegad de Neuville, que Marcos defendeu, com a bol chocndo-se contra sua baliza. Aos 11 minutos, porém, Ronaldo abriu o placar. Gilberto Silva o lançou, pela esquerda. O “Fenômeno” perdeu a bola e caiu. Levantou-se, insistiu no lance e a roubou, de Hamman, para lançar Rivaldo. Este chutou, o goleiro Kahn não seguou e Ronaldo pegou o rebote, fazendo 1 x 0.
Aos 38, novamente, o “Fenîomeno” liquidou com os alemães. Cafuj lançou Kléberson, que progrediu, pela direita, e lançou Rivaldo, na meia-lua da grande área alemã. Rivaldo tocou a bola para Ronaldo, que fechou a conta: Brsil 2 x 0. Ronaldo, que havia sofrido uma gravíssiam contusão, há dois anos, dava a volta por cima. Foi o principal artilheiro da disputa com 8 gols, igualando os 12 gols marcados por Pelé em Copas do Mundo – em 1996, tornou-se o maior goleador acumulado dos Mundiais, com 15 tentos, contra 14 do alemão Gerd Muller e 13 do francês Just Fontaine, que marcara 13 em uma mesma edição. No mais, depois de Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres e Dunga, foi só Cafu levantar taça do penta.
BRASIL: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roqeu Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista), Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldlo (Denílson (foto). ALEMANHA: Kahn; Linke, Ramelow, Metzelder, Frings, Hamman, Jeremies (Asamoah), Schneider, Bode (Ziege), Neuville, Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler. A final foi apitada pelo italiano Pierluigi Collina e assistida por 69.029 pagantes.
TODOS OS RESULTADOS: Senegal 1 x França 0; Dinamarca 2 x Uruguai 1;França 0 x Uruguai 0; Senegal 1 x Dinamarca 1; Senegal 2 x Uruguai 3; Dinamarca 2 x França 0; Paraguai 2 x África do Sul 2; Espanha 3 x Eslovenia 1; Espanha 3 x Paraguai 1; África do Sul 1 x Eslovénia 0; Espanha 3 x África do Sul 2; Paraguai 3 x Eslovénia 1; BRASIL 2 x Turquia 1; Costa Rica 2 x China 0; BRASIL 4 x China 0; Costa Rica 1 x Turquia 1;Turquia 3 x China 0; BRASILl 5 x Costa Rica 2; Coréia do Sul 2 x Polônia 0; Estados Unidos 3 x Portugal 2; Coréia do Sul 1 x Estados Unidos 1; Portugal 4 x Polônia 0; Polônia 3 x Estados Unidos 1; Coréia do Sul 1 x Portugal 0; Irlanda 1 x Camarões 1; Alemanha 8 x Arábia Saudita 0; Alemanha 1 x Irlanda 1; Camarões 1 x Arábia Saudita 0; Irlanda 3 x Arábia Saudita 0; Alemanha 2 x Camarões 0; Argentina 1 x Nigéria 0; Inglaterra 1 x Suécia 1;Suécia 2 x Nigéria 1; Inglaterra 1 x Argentina 0; Suécia 1 x Argentina 1; Nigéria 0 x Inglaterra 0; México 1 x Croácia 0; Itália 2 x Equador 0; Croácia 2 x Itália 1; México 2 x Equador 1; México 1 x Itália 1; Equador 1 x Croácia 0; Japão 2 x Bélgica 2; Rússia 2 x Tunísia 0; Japão 1 x Rússia 0; Tunísia 1 x Bélgica 1; Japão 2 x Tunísia 0; Bélgica 3 x Rússia 2; Alemanha 1 x Paraguai 0; Inglaterra 3 x Dinamarca 0; Senegal 0 x Suécia 0 (Prorrogação, Senegal 1x0); Espanha 1 x Irlanda 1 (Prorrogação, 0x0. Pênaltis, Espanha 4x3); Estados Unidos 2 x México 0; BRASIL 2 x Bélgica 0; Turquia 1 x Japão 0; Coréia 1 x Itália 1 (Prorrogação, Coréia 1x0); BRASIL 2 x Inglaterra 1; Alemanha 1 x Estados Unidos 0; China 0 x Espanha 0. (Prorrogação, 0 x 0. Pênaltis, China 5x3); Turquia 0 x Senegal 0 (Prorrogação, Turquia 1x 0); Alemanha 1 x Coréia 0; BRASIL 1 x Turquia 0; Turquia 3 x Coréia do Sul 2 e BRASIL 2 x Alemanha 0.
CLSSIFICAÇÃO FINAL: 1 – BRASIL; 2 – Alemanh; 3 – Tuquia; 4 – Coréia do Sul; 5 – Espanha; 6 - Senegal; 7 – Inglaterra; 8 - Estados Unidos; 9 – Japão; 10 – Dinamarca; 11 – México; 12 – Irlanda; 13 – Suécia; 14 – Bélgica; 15 – Itália; 16 – Paraguai; 17 - África do Sul; 18 – Argentina; 19 – Costa Rica; 20 – Camarões; 21 – Portugal; 22 – Rússia; 23 – Croácia; 24 – Equador; 25 - Polônia; 26 – Uruguai; 27 – Nigéria; 28 – França; 29 – Tunísia; 30 – Eslovênia; 31 – China e 32 – Arábia Saudita. (FOTOS REPRODUZIDOS DE CANDANGOL). AGRADECIMENTOS.
69 - NO MUNDO DA COPA- 1998
Ronaldo sobre apagão na final de 1998 e a França levanta caneco. Foi o segundo Mundial promovido pela França – o primeiro havia sido em 1938, vencido pela Itália – e o primeiro com 32 seleções. Para as Eliminatórias, se inscreveram 168 países, dos 193 filiados à FIFA. Em 10 de junho, mantendo Zagallo como treinador, o Brasil abria a disputa, com vitória, por 2 x 1, sobre a Escócia, em jogo apitada pelo espanhol José Maria García Aranda.
O primeiro gol canarinho foi de César Sampaio, aos 4 minutos, “ombreando” um escanteio cobrado por Bebeto. Já que não deu com a cabeça...! Aos 38, César Sampaio fez pênalti, em Gallacher, Collins cobrou e empatou. No segundo tempo, aos 23, Boyd, contra, deu a vitória aos canarinhos. Foi um gol esquisito. Dunga lançou Cafu, que dividiu a bola com o goleiro Leighton. A sobra bateu em Boyd e entrou.
A partida, assistida por 80 mil pagantes, marcou a estréia de Ronaldo “Fenômeno” em uma Copa do Mundo, substituindo Romário, que fora cortado nas vésperas da competição, devido a problemas na coxa direita. Herói da Copa-94, o Baixinho chorava muito, comovendo todo o Brasil.
A Seleção, treinada por Zagallo, formou com: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano (foto), Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Rivaldo e Giovanni (Leonardo); Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Escócia: Leighton; Burley, Calderwood, Hendry e Boyd; Lambert, Coillins, Dailly (McKinlay) e Jackson; Gallacher e Durie. Técnico: Craig Brown.
PRA LÁ DE MARRAKESH – A Seleção de Zagallo descansou seis dias, para mandar 3 x 0 no Marrocos. O jogo, no estádio Le Beaujoire, em, Nantes, teve 33.266 pagantes e apito com o russo Nikolai Levinikov.
O primeiro gol canarinho foi de César Sampaio, aos 4 minutos, “ombreando” um escanteio cobrado por Bebeto. Já que não deu com a cabeça...! Aos 38, César Sampaio fez pênalti, em Gallacher, Collins cobrou e empatou. No segundo tempo, aos 23, Boyd, contra, deu a vitória aos canarinhos. Foi um gol esquisito. Dunga lançou Cafu, que dividiu a bola com o goleiro Leighton. A sobra bateu em Boyd e entrou.
A partida, assistida por 80 mil pagantes, marcou a estréia de Ronaldo “Fenômeno” em uma Copa do Mundo, substituindo Romário, que fora cortado nas vésperas da competição, devido a problemas na coxa direita. Herói da Copa-94, o Baixinho chorava muito, comovendo todo o Brasil.
A Seleção, treinada por Zagallo, formou com: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano (foto), Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Rivaldo e Giovanni (Leonardo); Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Escócia: Leighton; Burley, Calderwood, Hendry e Boyd; Lambert, Coillins, Dailly (McKinlay) e Jackson; Gallacher e Durie. Técnico: Craig Brown.
PRA LÁ DE MARRAKESH – A Seleção de Zagallo descansou seis dias, para mandar 3 x 0 no Marrocos. O jogo, no estádio Le Beaujoire, em, Nantes, teve 33.266 pagantes e apito com o russo Nikolai Levinikov.
Quem abriu a contagem foi o “Fenômeno”, aos 9 minutos, lançado, por Rivaldo. Ele chutou, de direita, de fora da área, em sua primeira balançada de rede em Copas do Mundo. Mesmo com a abertura da porteira, o capitão Dunga estava “pra lá de Marrakesh”. Desferiu uma cabeçada, em Bebeto, porque este não ajudara na marcação, durante uma falta cobrada pelos marroquinos. Mas o baiano teve participação no segundo gol, lançando Cafu, que cruzou, rasteiro, para Rivaldo ampliar o marcador, aos 49, ainda, da primeira etapa. No segundo tempo, aos 5 minutos, Bebeto fechou o placar, depois de uma roubada de bola, por Ronaldo.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio (Doriva), Dunga, Rivaldo (Denílson) e Leonardo; Bebeto (Edmundo) e Ronaldo. Marrocos: Benzekri; Saber (Abrami), Rossi e Naybet; El Hadrioiu, Bassir, Chiba (Amzine), Tahar e Chippo; Hadda (El Khattabi) e Hadji. Técnico: Henri Michel.
O MAU BAIANO – Em 23 de junho, quando a Bahia está em festa, comemorando o dia de São João, o zagueiro Júnior Baiano cometeu uma das maiores barbaridades da Copa: puxou o norueguês Tore André Flo, pela camisa, dentro da área. Rekdal cobrou, aos 33 minutos do segundo tempo, o penal que deu a vitória à Noruega, por 2 x 1.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio (Doriva), Dunga, Rivaldo (Denílson) e Leonardo; Bebeto (Edmundo) e Ronaldo. Marrocos: Benzekri; Saber (Abrami), Rossi e Naybet; El Hadrioiu, Bassir, Chiba (Amzine), Tahar e Chippo; Hadda (El Khattabi) e Hadji. Técnico: Henri Michel.
O MAU BAIANO – Em 23 de junho, quando a Bahia está em festa, comemorando o dia de São João, o zagueiro Júnior Baiano cometeu uma das maiores barbaridades da Copa: puxou o norueguês Tore André Flo, pela camisa, dentro da área. Rekdal cobrou, aos 33 minutos do segundo tempo, o penal que deu a vitória à Noruega, por 2 x 1.
Cinco minutos antes daquela pixotada, Júnior Baiano já havia sido vencido, pelo mesmo Tore André Flo, no lance em que o norueguês empatara a partida, cujo placar for aberto, por Bebeto, aos 23 minutos da mesma etapa final, cabeceando cruzamento de Denílson. Mas a derrota não tivera nenhuma importância, tendo em vista que o Brasil já estava classificado, em primeiro lugar, no seu grupo, já que os demais jogos haviam terminados em empates.
O jogo foi assistido por 55 mil pagantes, apitado pelo norte-americano Esfandiar Baharmast e realizado no Vélodrome, de Marselha, local onde a Seleção Brasileira jogara a semifinal da Copa de 38.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Gonçalves e Roberto Carlos; Dunga, Leonardo, Denílson e Rivaldo; Bebeto e Ronaldo. Noruega: Grodaas; Berg, Eggen, Johnsen, Bjornebye e Havard Flo (Solskjaer); Leonhardsen, Rekdal e Strand (Mykland); Riseth (Jostein Flo) e Tore André Flo. Técnico: Egil Olsen.
MATOU A PAU – O Brasil havia perdido, relativamente, pouco, em 71 jogos disputados por Copas do Mundo – 1 x 2 Iugolsávia, em 1930; 1 x 3 Espanha, em 1934; 1 x 2 Itália, em 1938; 1 x 2 Uruguai, em 1950; 2 x 4 Hungria, em 1954; 1 x 3 Hungria e 1 x 3 Portugal, em 1966; 0 x 2 Holanda e 0 x 1 Polônia,e m 1974; 2 x 3 Itália, em 1982, e 0 x 1 Argentina, em 1990. A derrota para os noruegueses ficara atravessada na garganta. Quem “pagou o pato” foram os chilenos.
Em 27 de junho, no Parc des Prince, em Paris, diante de 8.500 pagantes, a Seleção goleou o Chile, por 4 x 1. César Sampaio marcou dois gols – aos 11 e aos 27 minutos do primeiro tempo – e Ronaldo mais dois – aos 47 do primeiro, cobrando pênalti, que ele mesmo sofreras, e aos 25 da fase final. Marcelo Salas, aos 23 da parte final, fez o gol de honra dos chilenos. A vaga estava garantida nas quartas-de-final.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair (Gonçalves) e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Rivaldo e Leonardo; Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Chile: Tapia; Fuentes, Margas, Reyes e Ramirez (Estay); Aros, Cornejo, Acuña (Musrri) e Sierra (Vega); Zamorano e Salas. Técnico: Nelson Acosta. O árbitro foi o francês Marc Batta.
DURO DE MATAR – Julho chegou, com uma difícil vitória brasileira, no dia 3, por 3 x 2 sobre a Dinamarca, no Le Beaujoire, em Nantes, diante de 35.500 pagantes e apito do egípcio Gamal Ghandour.
Os dinamarqueses mostraram, logo, aos 2 minutos, que iriam complicar. A defesas brasileira cochilou, durante cobrança de falta, e Jorgensen não perdoou. Aos 11, porém, Bebeto empatou, ao receber passe do “Fenômeno”, e, aos 27, Rivaldo desempatou, colocando a casa em ordem.
O que nenhum torcedor brasileiro imaginava, no segundo tempo, era que Roberto Carlos, com 5 minutos de bola rolando, fosse experimentar uma “bicicleta de pneu furado”. Isso mesmo! Tentou tirar a bola da área, esnobando classe, mas errou e deu o gol para Brian Laudrup empatar e comemorar fazendo a pose da Pequena Sereia, o símbolo do seu país. Aos 15, Rivaldo marcou o gol da vitória e saiu beijando sua aliança.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Rivaldo (Zé Roberto) e Leonardo; Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Dinamarca: Schmeichel; Rieper, Hog, Heintze e Colding; Jorgensen, Helveg (Schjonberg), Nielsen (Tofting) e Michel Laudrup; Brian Laudrup e Moller (Sand). Técnico: Bo Johansson.
SÃO TAFFAREL – O estádio era o Vélodrome, de Marselha. O árbitro, Ali Bujsaim, dos Emirados Árabes Unidos. A assistência de 54 mil pagantes e o milagre do goleiro Cláudio André Mergen Taffarel. Ele salvou um chamado “gol certo”, de Kluivert, no último minuto da partida em que Brasil e Holanda terminaram empatados, por 1 x 1. Como ninguém mexeu no placar, na prorrogação, Taffarel defendeu dois pênaltis, na decisão da vaga, cobrados por Cocu e por Ronaldo de Boer – Frank de Boer e Bergcamp converteram as deles. Pelo Brasil, Ronaldo, Rivaldo, Emerson e Dunga finalizaram placar em 4 x 2.
Brasil: Taffarel; Zé Carlos, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Rivaldo e Leonardo (Emerson); Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Holanda: Van der Sar; Reiziger (Winter), Stan, Frank de Boer e Cocu; Ronald de Boer, Jonk (Seedorf), Davids e Bergkamp; Zenden (Van Hooijdonk) e Kluivert. Técnico: Guus Hiddink.
O APAGÃO DE RONALDO – Na tarde (pelo horário da França) que antecedeu à final, Ronaldo teve uma convulsão, enquanto dormia, na concentração brsileira, no castelo de Lésigny. Acordou sentido dores pelo corpo e até temeu pela sua vida. O fato nunca foi esclarecido. Surgiram várias vertentes e uma delas dizia respeito a um mar de pressões sobre ele, nos meses que antecederam à Copa, culminando com o citado acima.
Levado a uma clínica, Ronaldo voltou dizendo ao técnico Zagallo que se sentia bem e que queria jogar. Às 19h48, quando a escalação da Seleção Brasileira foi divulgada, os franceses acharam que era “jogada” do adversário, para confundi-los. Havia o nome de Edmundo na vaga do Fenômeno. Às 20h18, uma nova escalação era divulgada, com Ronaldo (foto).
O jogo foi assistido por 55 mil pagantes, apitado pelo norte-americano Esfandiar Baharmast e realizado no Vélodrome, de Marselha, local onde a Seleção Brasileira jogara a semifinal da Copa de 38.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Gonçalves e Roberto Carlos; Dunga, Leonardo, Denílson e Rivaldo; Bebeto e Ronaldo. Noruega: Grodaas; Berg, Eggen, Johnsen, Bjornebye e Havard Flo (Solskjaer); Leonhardsen, Rekdal e Strand (Mykland); Riseth (Jostein Flo) e Tore André Flo. Técnico: Egil Olsen.
MATOU A PAU – O Brasil havia perdido, relativamente, pouco, em 71 jogos disputados por Copas do Mundo – 1 x 2 Iugolsávia, em 1930; 1 x 3 Espanha, em 1934; 1 x 2 Itália, em 1938; 1 x 2 Uruguai, em 1950; 2 x 4 Hungria, em 1954; 1 x 3 Hungria e 1 x 3 Portugal, em 1966; 0 x 2 Holanda e 0 x 1 Polônia,e m 1974; 2 x 3 Itália, em 1982, e 0 x 1 Argentina, em 1990. A derrota para os noruegueses ficara atravessada na garganta. Quem “pagou o pato” foram os chilenos.
Em 27 de junho, no Parc des Prince, em Paris, diante de 8.500 pagantes, a Seleção goleou o Chile, por 4 x 1. César Sampaio marcou dois gols – aos 11 e aos 27 minutos do primeiro tempo – e Ronaldo mais dois – aos 47 do primeiro, cobrando pênalti, que ele mesmo sofreras, e aos 25 da fase final. Marcelo Salas, aos 23 da parte final, fez o gol de honra dos chilenos. A vaga estava garantida nas quartas-de-final.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair (Gonçalves) e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Rivaldo e Leonardo; Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Chile: Tapia; Fuentes, Margas, Reyes e Ramirez (Estay); Aros, Cornejo, Acuña (Musrri) e Sierra (Vega); Zamorano e Salas. Técnico: Nelson Acosta. O árbitro foi o francês Marc Batta.
DURO DE MATAR – Julho chegou, com uma difícil vitória brasileira, no dia 3, por 3 x 2 sobre a Dinamarca, no Le Beaujoire, em Nantes, diante de 35.500 pagantes e apito do egípcio Gamal Ghandour.
Os dinamarqueses mostraram, logo, aos 2 minutos, que iriam complicar. A defesas brasileira cochilou, durante cobrança de falta, e Jorgensen não perdoou. Aos 11, porém, Bebeto empatou, ao receber passe do “Fenômeno”, e, aos 27, Rivaldo desempatou, colocando a casa em ordem.
O que nenhum torcedor brasileiro imaginava, no segundo tempo, era que Roberto Carlos, com 5 minutos de bola rolando, fosse experimentar uma “bicicleta de pneu furado”. Isso mesmo! Tentou tirar a bola da área, esnobando classe, mas errou e deu o gol para Brian Laudrup empatar e comemorar fazendo a pose da Pequena Sereia, o símbolo do seu país. Aos 15, Rivaldo marcou o gol da vitória e saiu beijando sua aliança.
Brasil: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Rivaldo (Zé Roberto) e Leonardo; Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Dinamarca: Schmeichel; Rieper, Hog, Heintze e Colding; Jorgensen, Helveg (Schjonberg), Nielsen (Tofting) e Michel Laudrup; Brian Laudrup e Moller (Sand). Técnico: Bo Johansson.
SÃO TAFFAREL – O estádio era o Vélodrome, de Marselha. O árbitro, Ali Bujsaim, dos Emirados Árabes Unidos. A assistência de 54 mil pagantes e o milagre do goleiro Cláudio André Mergen Taffarel. Ele salvou um chamado “gol certo”, de Kluivert, no último minuto da partida em que Brasil e Holanda terminaram empatados, por 1 x 1. Como ninguém mexeu no placar, na prorrogação, Taffarel defendeu dois pênaltis, na decisão da vaga, cobrados por Cocu e por Ronaldo de Boer – Frank de Boer e Bergcamp converteram as deles. Pelo Brasil, Ronaldo, Rivaldo, Emerson e Dunga finalizaram placar em 4 x 2.
Brasil: Taffarel; Zé Carlos, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Rivaldo e Leonardo (Emerson); Bebeto (Denílson) e Ronaldo. Holanda: Van der Sar; Reiziger (Winter), Stan, Frank de Boer e Cocu; Ronald de Boer, Jonk (Seedorf), Davids e Bergkamp; Zenden (Van Hooijdonk) e Kluivert. Técnico: Guus Hiddink.
O APAGÃO DE RONALDO – Na tarde (pelo horário da França) que antecedeu à final, Ronaldo teve uma convulsão, enquanto dormia, na concentração brsileira, no castelo de Lésigny. Acordou sentido dores pelo corpo e até temeu pela sua vida. O fato nunca foi esclarecido. Surgiram várias vertentes e uma delas dizia respeito a um mar de pressões sobre ele, nos meses que antecederam à Copa, culminando com o citado acima.
Levado a uma clínica, Ronaldo voltou dizendo ao técnico Zagallo que se sentia bem e que queria jogar. Às 19h48, quando a escalação da Seleção Brasileira foi divulgada, os franceses acharam que era “jogada” do adversário, para confundi-los. Havia o nome de Edmundo na vaga do Fenômeno. Às 20h18, uma nova escalação era divulgada, com Ronaldo (foto).
A bola rolou e a Seleção de Zagallo parecia sem rumo. Em seis minutos, os franceses haviam criado duas boas chances de gol. O Brasil só assustou, aos 21, quando Ronaldo cruzou e o goleiro francês Barthez se virou para salvar o tento. Aos 27, Roberto Carlos cedeu um escanteio, irresponsável. Petit cobrou, Zidane antecipou-se à Leonardo e marcou, de cabeça, o que jamais fizera pela seleção francesa. No final do primeiro tempo, a França perdeu outro gol, mas, durante uma nova cobrança de escanteio, Zidane voltou a marcar, com cabeçada, chegando na bola primeiro do que Dunga. Tava feia a coisa.
Veio segundo tempo e o Brasil só teve uma chance de gol, com Ronaldo chutando, de cima, e Barthez defendendo. Pra compensar, os franceses, também, desperdiçaram uma boa chance, depois, com Dugrry. Mas mataram o jogo, aos 47, com Petit finalizando um contraataque. Era a primeira vez que o Brasil perdia por três gols de diferença em uma Copa do Mundo. Para os franceses, não interessa se a Seleção canarinha “não entrou em campo”, na decisão. Eles foram campeões incontestáveis. Só engancharam nos italianos, empatando, poor 0 x 0, para vencê-los nas cobranças de pênaltis, por 4 x 3. No mais, mandou 3 x 0 na África do Sul; 4 x 0 na Arábia Saudita; 2 x 1 na Dinamarca e 1 x 0 no Paraguai, além dos 3 x 0 no Brasil.
França 3 x 0 Brasil foi apitado pelo marroquino Said Belqola e assistido por 75 mil pagantes, no Stade de France, em Saint-Denis, nos arredores de Paris. O Brasil foi: Taffarel; Cafu, Júnior Baiano, Aldair e Roberto Carlos; César Sampaio (Edmundo), Dunga, Rivaldo e Leonardo (Denílson); Bebeto e Ronaldo. França: Barthez; Thuram, Leboeuf, Desaily e Lizarazu; Karembeu (Borghossian), Deschamps, Petit e Zidane; Djorkaef (Vieira) e Guivarc´h (Dugarry). Tpecnico: Aimé Jacquet.
TODOS OS RESULTADOS: Brasil 2 x 1 Escócia; Marrocos 2 x 2 Noruega; Escócia 1 x 1 Noruega; Brasil 3 x 0 Marrocos; Escócia 0 x 3 Marrocos; Noruega 2 x 1 Brasil; Itália 2 x 2 Chile; Camarões 1 x 1 Áustria; Chile 1 x 1 Áustria; Itália 3 x 0 Camarões; Itália 2 x 1 Áustria; Chile 1 x 1 Camarões; Arábia Saudita 0 x 1 Dinamarca; França 3 x 0 África do Sul; África do Sul 1 x 1 Dinamarca; França 4 x 0 Arábia Saudita; França 2 x 1 Dinamarca; África do Sul 2 x 2 Arábia Saudita; Paraguai 0 x 0 Bulgária; Espanha 2 x 3 Nigéria; Nigéria 1 x 0 Bulgária; Espanha 0 x 0 Paraguai; Espanha 6 x 1 Bulgária; Nigéria 1 x 3 Paraguai; Coréia do Sul 1 x 3LMéxico; Holanda 0 x 0 Bélgica; Bélgica 2 x 2 México; Holanda 5 x 0 Coreia do Sul; Bélgica 1 x 1 Coreia do Sul; Holanda 2 x 2 México; Iugoslávia 1 x 0 Irã; Alemanha 2 x 0 Estados Unidos; Alemanha 2 x 2 Iugoslávia; Estados Unidos 1 x 2 Irã; Alemanha 2 x 0 Irã; Estados Unidos 0 x 1 Iugoslávia; Inglaterra 2 x 0 Tunísia; Romênia 1 x 0 Colômbia; Colômbia 1 x 0 Tunísia; Romênia 2 x 1 Inglaterra; Romênia 1 x 1 Tunísia; Colômbia 2 x 0 Inglaterra; Argentina 1 x 0 Japão; Jamaica 1 x 3 Croácia; Japão 0 x 1 Croácia; Argentina 5 x 0 Jamaica; Japão 1 x 2 Jamaica; Argentina 1 x 0 Croácia; Holanda 2 x 1 Iugoslávia; Inglaterra 2 x 2 Argentina; Brasil 4 x 1 Chile; Nigéria 1 x 4 Dinamarca; Noruega 0 x 1 Itália; França 1 x 0 Paraguai; México 1 x 2 Alemanha; Romênia 1 x 0 Croácia; Holanda 2 x 0 Argentina; Brasil 3 x 2 Dinamarca; Itália 0 x 0 França (França 4 x 3 nos pênaltis); Alemanha 0 x 3 Croácia; Holanda 1 x 1 Brasil (Brasil 4 x 2 nos pênaltis); Croácia 1 x 2 França; Holanda 1 x 2 Croácia e França 3 x 0 Brasil.
CLASSIFICAÇÃO FINAL: 1 – França; 2 – Brasil; 3 – Croácia; 4 – Holanda; 5 – Itália; 6 – Argentina. 7 – Alemanha; 8 – Dinamarca; 9 – Inglaterra; 10 - Iugoslávia; 11 – Romênia; 13 – Nigéria; 13 – México; 14 – Paraguai; 15 – Noruega; 16 – Chile; 17 – Espanha; 18 – Marrocos; 19 – Bélgica; 20 – Irã; 21 – Colômbia; 22 – Jamaica; 23 – Áustria; 24 – África do Sul; 25 – Camarões; 26 – Tunísia; 27 – Escócia; 28 – Arábia Saudita; 29 – Bulgária; 30 – Coréia do Sul; 31 – Japão; 32 – Estados Unidos. (FOTOS REPRODUZIDAS DE CANDANGOL). AGRADECIMENTOS
68 - NO MUNDO DA COPA - PELÉ SENIOR
Pelé vestiu a camisa canarinha, pela penúltima vez, em partida por uma competição que o homenageava. Rolou em 4 de janeiro de 1987, quando se disputou a I Copa Pelé de Futebol Senior, também chamada de Mudialito Senior. Naquele compromisso, com o escudo da jaqueta diferente do oficial da Seleção Brasileira, os senhores com mais de 35 anos de idade, venceram a Itália, por 3 x o, no Pacaembu, no final de uma tarde do domingo. O uruguaio Ramon Barreto apitou e o italiano Leli (contra) abriu a conta,aos 29 minutos do 1º tempo. Na etapa final, Rivellino , aos 29, e Dario,aos 35, fecharam a fatura.
O time, que terminou vice-campeão (os argentinos levaram a taça), foi dirigido pelo locutor Luciano do Vale, da TV Bandeirantes, e teve o “Rei do Futebol” somente no jogo citado acima. Nas demais partidas, ele não atuou – Brasil 0 x 0 Uruguai, em 7 de janeiro; Brasil 1 x 3 Argentina, quatro dias depois, e Brasil 2 x 1 Alemanha, no dia 16.
O penúlimo Pelé canarinho entrou na formação que teve: Ado; Toninho Baiano, Afredo Mostarda, Djalma Dias e Marco Antônio. Todoro (Dario), Paulo César Carpegiani e Rivellino (Dicá); Cafringa (Lola) Pelé e Edu Américo. A Itália foie: Albertosi; Cuccuredu, Leli (Polletti), Maldera e Facchetti; Belluhi , Damiani (Scala) e Mariani;. Boninsegna e Savoldi. O técnico era Nico: Renzo Rovatti.
Nesta segunda foto, abaixo, reproduzida da revista "Manchete", aparecem, da esquerda para a direita: Alfredo, Cafuringa, Pelé, Teodoro, Marco Antônio, Edu Américo, Djalma Dias e Paulo César Carpegiani.
Nesta segunda foto, abaixo, reproduzida da revista "Manchete", aparecem, da esquerda para a direita: Alfredo, Cafuringa, Pelé, Teodoro, Marco Antônio, Edu Américo, Djalma Dias e Paulo César Carpegiani.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
64 - NO MUNDO DA COPA - 1994
Na terra do Tio Sam, em 1994, um baixinho carregou o caneco. Ninguém botava fé que os Estados Unidos pudessem promover um grande Mundial de futebol. Simplesmente, porque o país era visto sem tradição na modalidade, mesmo tendo se filado à FIFA, nove anos após a criação da entidade e participado da primeira Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai. O que induzia se pensar assim era o fato de 13% da população norte-mericana não saber o que iria ocorrer por lá, há pouco mais de dois meses do início da competição.
Para tornar a Copa-94 mais atraente, mudou-se algumas regras. Os goleiros foram proibidos de segurar, com as mãos, as bolas recuadas, e premiou-se, com três pontos, os vencedores na primeira fase. Ajudou bastante. A média de gols por partida chegou a 2,71, perdendo só para a das Copa do Chile, em 1962, e da Inglaterra, em 1966, foi de 2, 78. No Mundial de 1990, na Itália, havia sido de 2,21.
O público presente aos estádios foi outra nota positiva. A melhor média, até então, era a do Mundial de 1950, no Brasil, com 47.511 presentes, por jogo – 1.045.246 assistentes, no total. Nos Estados Unidos, foram 68.604 almas por partida – total de 3.567.15 torcedores. Mas o Mundial teve uma nota muito triste: Diego Armando Maradona foram apanhado no exame antidoping e banido da disputa.
À SOMBRA DE PARREIRA – Carlos Alberto Parreira foi o treinador da Seleção Brasileira do tetra, que aparece, na foto ao lado, formando com Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro ssilva, Márcio Santos e Branco, em pé, da esquerda, para a direita; Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho, agachados, na mesma ordem. Tendo Mário Jorge Lobo Zagallo por auxiliar-técnico, ele assumiu o cargo, em 30 de outubro de 1991, vencendo a Iugoslávia, por 3 x 1, e prometendo futebol ofensivo. Mas o discurso começou a mudar durante as Eliminatórias, quando os canarinhos andaram nas “recuetas” da Copa de 1990.
No meio do caminho, Parreira andou perto de perder o emprego, devido a derrota, por 2 x 0, para a Bolívia, em La Paz, a primeira na história da Seleção. E só convocou Romário depois que a TV mostrou os gols belíssimos gols que o atacante vinha marcando, pelo espanhol Barcelona. O "Baixinho" passou a ser clamor nacional. Até então, não era convocado, por conta de um desentendimento com Zagallo.
Poucos dias antes de começar a campanha do tetra, o zagueiro Ricardo Gomes machucou-se, foi cortado e Márcio Santos virou titular. Durante a estréia brasileira na Copa do Tio Sam, em 20 de junho, no Estádio Stanford, em San Francisco, contra a Rússia – a União Soviética se fragmentara, em 1992, em 14 países –, Ricardo Rocha, também, se machucou. Entrou Aldair. Durante o jogo, Parreira já tinha uma nova zaga.
O Brasil começou vencendo os russos, por 2 x 0. Aos 26 minutos do primeiro tempo, Bebeto cobrou escanteio, Romário antecipou-se ao zagueiro Gorlukovich e abriu o placar. No segundo tempo, depois de os canarinhos terem reclamados a não marcação de dois pênaltis, finalmente, o árbitro Lim Kee Chong, das Ilhas Maurício, marcou um, sofrido por Romário, derrubado, dentro da área, por Ternavski. Raí cobrou e fechou o placar, aos 7 minutos. O jogo foi assistido por 81.061 pagantes.
BRASIL: Taffarel; Jorginho, Ricardo Rocha (Aldair) Márcio Santos e Leonardo; Mauro Silva, Dunga, Raí (Mülller) e Zinho (Paulo Sérgio); Bebeto e Romário. RÚSSIA: Kharin; Gorlukovich, Ternavski, Nikiforov Kunznetsov; Khelestov, Karpin, Piatniski e Tsymbalar; Radchenko (Borodiuk) e Yuran (Salenko). Técnico: Pavel Sadryn.
CAMARÕES NA PANELA – Quatro dias depois, no mesmo estádio, o Brasil aumentou seu público – 83.401 pagantes – e o placar: 3 x 0. A nova vítima foi Camarões, no jogo apitado pelo mexicano Arturo Brizio Carter. Contanto com o jogador mais velho a atuar numa Copa do Mundo, Roger Milla, de 42anos, a seleção de Camarões não era forte, como em 1990, e seus jogadores não batiam bem com o técnico francês Henri Michel. Dunga não queria saber daquilo. Aos 39 minutos, enfiou um passe, de trivela, para Romário vencer Mbouh e Song e mandar na rede.
No segundo tempo, o zagueiro Márcio Santos, complementou cruzamento, de Jorginho, aos 21 minutos, aumentando a fatura, que foi encerrada, aos 28, quando Romário driblou Nkongo, chutou mal e Bebeto conservou o restante.
BRASIL: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Leonardo; Mauro Silva, Dunga, Raí (Müller) e Zinho (Paulo Sérgio); Bebeto e Romário. CAMARÕES: Bell; Tataw, Agbo, Song e Kalla; Foé, Libiih, Mbouh Mfede (Kessak); Biyick e Embé (Roger Milla).
PEQUENO TROPEÇO – Em 28 de junho, a Seleção saiu de San Francisco, para empatar, por 1 x 1, com a Suécia, no Pontiac Silverdome, em Detroit, diante de 77.217 pagantes, em jogo apitado pelo húngaro Sandro Puhl. Foi a primeira partida de um Mundial em estádio coberto.
Pela primeira vez, os canarinhos ficavam atrás no placar. Aos 23 minutos do primeiro tempo, Kennet Anderson balançou a rede de Taffarel, com um chute de curva. Romário empatou, de bicuda, aos 2 minutos do segundo tempo, depois de tabelar com Zinho. Enquanto isso, no outro jogo do grupo, os russos mandavam 6 x 1 em Camarões, com 5 gols de Salenko, o recorde das Copas do Mundo.
BBRSIL: Taffarel: Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Leonardo; Mauro Silva, (Mazinho), Dunga, Raí (Paulo Sérgio) e Zinho; Bebeto e Romário. SUÉCIA: Raveli; Roland Nilsson, Patrik Andersson, Kamark e Ljung; Schwarz, Thern, Ingesson e Brolin; Larsson e Kennet Anderson. Técnico: Tommy Svensson.
PANCADA NO DONO DA CASA – Literalmente! Os Estados Unidos apanharam na bola e numa cotovelada, desferida, por Leonardo, sobre Tab Ramos, o que valeu ao canarinho a suspensão pelo restante do Mundial. O esquisito no lance foi que Ramos, ao sair, de maca, com o osso parietal esquerdo fraturado, recebeu o cartão amarelo, por ter seguro o brasileiro, no lance da pancadaria.
Naquele dia, a Seleção Brasileira estava de volta ao Stanford Stadium, em San Francisco, para encarar os donos da festa, os Estados Unidos, em 4 de julho, a data nacional deles. A turma do Tio Sam jogou, nitidamente, para decidir a classificação nos pênaltis. Romário teve um gol anulado, erradamente, aos 8 minutos do segundo tempo, quando o árbitro francês Joel Quiniou viu um impedimento no lance.
Sempre superior, mesmo com um homem a menos, a Seleção de Parreira chegou à vitória, com o gol marcado por Bebeto, aos 27 minutos do segundo tempo. Cafu, que substituíra Zinho e jogava pela esquerda – ele era lateral-direito, reserva de Joginho – serviu Mazinho, que lançou Romário, que livrou-se de Dooley e lançou Bebeto, pela direita da área norte-americana. O baiano bateu rasteiro, à direita do goleiro: 1 x 0 e Brasil a três vitórias do título que não conquistava, há 24 anos.
BRASIL: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Leonardo; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho (Cafu); Bebeto e Romário. ESTADOS UNIDOS: Meola; Clavijo, Lalas, Balboa e Caligiuri; Dooley, Sorber, Tab Ramos e Hugo Perez; Cobi Jones e Stewart. Técnico: Bora Milutinovic. O público foi de 84.147 pagantes.
LARANJA DESCASCADA – Em 9 de julho, o Brasil devolveu à Holanda, a derrota sofrida na Copa de 1974, na Alemanha. Mandou 3 x 2, no Cotton Bowl, em Dallas, em jogo apitado pelo costa-riquenho Rodrigo Bdilla e assistido por 63.500 pagantes.
Sem o suspenso Leonardo, Parreira mandou o substituto Branco tomar conta do perigoso Overmars e recuou Dunga, para qualquer eventualidade. E, assim, os gols só saíram no segundo tempo. Aos 8minutos, o zagueiro Aldir esticou um passe, para Bebeto, pela esquerda. O “ baianinho chorão” lançou Romário,que mandou na rede: 1 x 0. O segundo gol brasileiro foi polêmico e gerou cobrança, do adversário, ao árbitro. Aos 18 minutos, o goleiro holandês, De Goej, deu um chutão, para a frente. Branco, de cabeça, rebateu a bola, que caiu entre Romário, em impedimento, e Bebeto, que dominou o lance, driblou o goleiro (foto) e aumentou: 2 x 0. Depois, saiu “embalando o neném”, em homenagem ao filho Mateus, nascido quando ele já havia viajado.
Um minuto depois do gol, a defesa brasileira bobeou e Holanda diminuiu, com Bergkamp. Pra piorar, ao 31, Winter empatou. O tento da vitória da Seleção, que jogava de azul, saiu aos 36. Branco avançou e foi imprensado, perto da área, por Jonk e Winter. Ele mesmo cobrou a falta, com a bola passando entre Romário e Valckx, para cair no canto esquerdo inferior da trave holandesa: 3 x 2.
BRASIL: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco (Cafu); Mauro Silva, Dunga, Mazinho (Raí) e Zinho; Bebeto e Romário. HOLANDA: De Goej; Valckx, Koeman, Rijkaard (Ronald De Boer); Winter, Wouters, Jonk, e Witschge; Overmars, Bergkamp e Van Vossen (Roy). Técnico: Dick Advocaat.
DE NOVO, OS SUECOS – Do Cotton Bowl, em Dallas, para o Rose Bowl, em Los Angeles. Era 13 de julho e o Brasil "reenfrentava" a Suécia. Agora, valia vaga na final. Os suecos, que vinham de uma prorrogação, com a Romênia, foram bombardeados, por 26 chutes brasileiros, e jamais tiveram o domínio do jogo, no qual deram só três chutes a gol. Romário teve três boas chances de gol, mas este só saiu aos 35 minutos do segundo tempo. E de forma esquisita. Jorginho jogou a bola, pelo alto, na área. Romário, com 10 centímetros a menos do que Roland Nilsson, cabeceou para as redes: 1 x 0 e fim de papo. Brasil na final.
A semifinal foi assistida pore 91.856 almas e apitada pelo colombiano Torres Cadena. O Brasil foi: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho (Raí) e Zinho; Bebeto e Romário. A Suécia, do técnico Tommy Svensson, alinhou: Ravelli; Nilsson; Patrik Andersson, Bjorkblund e Ljung; Thern, Mild, Ingesson e Brolin; Dalhlin (Rehn) e Kennet Andersson.
TETRA NOS PÊNALTIS – Foi o primeiro Mundial decidido nos pênaltis. No tempo normal de jogo, enquanto os italianos tiveram quatro chutes ao gol, o Brasil fez 18. Num deles, de Mauro Silva, a bola escapou do goleiro Pagliuca e bateu no seu poste direito,que mereceu um beijo do camisa 1 da Azurra. Em outro lance perigoso, Cafu cruzou, para a pequena área, e Romário errou a conclusão. E ficou nisso.
Vieram as cobranças de pênaltis. Franco Baresi abriu série, chutando por cima da trave. Pra compensar, Márcio Santos permitiu a defesa de Pagliuca. Em seguida, Albertini, Romário, Evani e Branco acertaram as suas batidas. Massaro chutou para a defesa de Taffarel; Dunga conferiu e Roberto Baggio encerrou a Copa, mandando a bola pra fora, muito alta. Brasil 3 x 2 e taça levantada pelo capitão Dunga (foto).
BRASIL: Taffarel; Jorginho (Cafu), Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho (Viola); Bebeto e Romário. ITÁLIA: Pagliuca; Benarrivo, Mussi (Apolloni), Baresi e Paolo Maldini; Albertini, Dino Baggio (Evani), Berti e Donadoni; Roberto Baggio e Massaro. Técnico: Arigo Saschi. Árbitro: Sandro Puhl, da Hungria. Público: 94.194 pagantes.
TODOS OS RESULTADOS: Estados Unidos 1 x 1 Suíça; Colômbia 1 x 3 Romênia; Romênia 1 x 4 Suíça; Estados Unidos 2 x 1 Colômbia; Estados Unidos 0 x 1 Romênia; Suíça 0 x 2 Colômbia; Camarões 2 x 2 Suécia; Brasil 2 x 0 Rússia; Brasil 3 x 0 Camarões; Suécia 3 x 1 Rússia; Brasil 1 x 1 Suécia; Rússia 6 x 1 Camarões; Alemanha 1 x 0 Bolívia; Espanha 2 x 2 Coreia do Sul; Alemanha 1 x 1 Espanha; Coreia do Sul 0 x 0 Bolívia; Alemanha 3 x 2 Coreia do Sul; Bolívia 1 x 3 Espanha; Argentina 4 x 0 Grécia; Nigéria 3 x 0 Bulgária; Argentina 2 x 1 Nigéria; Bulgária 4 x 0 Grécia; Argentina 0 x 2 Bulgária; Grécia 0 x 2 Nigéria; Itália 0 x 1 Eire; Noruega 1 x 0 México; Itália 1 x 0 Noruega; México 2 x 1 Eire; Itália 1 x 1 México; Eire 0 x 0 Noruega; Bélgica 1 x 0 Marrocos; Holanda 2 x 1 Arábia Saudita; Bélgica 1 x 0 Holanda; Arábia Saudita 2 x 1 Marrocos; Bélgica 0 x 1 Arábia Saudita; Marrocos 1 x 2 Holanda; Alemanha 3 x 2 Bélgica; Espanha 3 x 0 Suíça; Arábia Saudita 1 x 3 Suécia; Romênia 3 x 2 Argentina; Holanda 2 x 0 Eire; Brasil 1 x 0 Estados Unidos; Nigéria 1 x 2 Itália: México 1 x 1 Bulgária (Bulgária 3 x 1 nos pênaltis); Itália 2 x 1 Espanha; Holanda 2 x 3 Brasil; Bulgária 2 x 1 Alemanha; Romênia 2 x 2 Suécia (Suécia 5 x 4 nos pênaltis); Bulgária 1 x 2 Itália; Suécia 0 x 1 Brasil; Suécia 4 x 0 Bulgária e Brasil 0 x 0 Itália (Brasil 3 x 2 nos pânaltis).
CLSSIFICAÇÃO FINAL; 1 - BRASIL; 2 – Itália; 3 – Suécia; 4 – Bulgária; 5 – Alemanha; 6 – Romênia; 7 – Holanda; 8 – Espanha; 9 – Nigéria; 10 – Argentina; 11 – Bélgica; 12 – Arábia Saudita; 13 – México; 14 – Estados Unidos; 15 – Suíça; 16 – Eire; 17 – Noruega; 18 – Rússia; 19 – Colômbia; 20 – Coréia do Sul; 21 – Bolívia; 22 – Camarões; 23 – Marrocos; 24 – Grécia.(FOTOS REPRODUZIDAS DE CANDANGOL). AGRADECIMENTOS
quinta-feira, 26 de junho de 2014
COPA DO MUNDO EM BRASILIA-8
Em 21 de abril 1974, quando Brasília comemorava 14 anos de inauguração, o seu governo militar de Brasília, para fazer média com o povo, trouxe a inexpressiva seleção do Haiti, para disputar um amistoso contra a poderosa Seleção Brasileira, uma das favoritas ao título da Copa do Mundo da Alemanha. Foi a primeira vez que o time canarinho jogou na capital brasileira. Foi com entrada franca e mais de 45 mil presentes.
Por aquela época, a equipe do técnico Mário Jorge Lobo Zagallo vinha fazendo amistosos com vistas ao Mundial. O Lobo convocara, em 18 de fevereiro, 40 atletas que seriam pré-inscritos na Copa, e já decepcionaram os 79.618 pagantes que foram ao Maracanã, no prmeiro amistoso, emptando, por 1 x 1, com o México. Ante a decepção no placar, o presidente da então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), João Hagvelange, enviou ofício a Pelé, rogando-lhe ‘de ânimo fervente’ que ele ‘aquieça em voltar à Seleção’ , ao que o ‘Rei do Futeblol’ respondeu ter encerradoa sua vida no escrete nacional, em 1971, ‘com a concordância da entidade’, e que não estava a fim de iludir o povo.
Num clima de boatos sobre a queda de Zagallo, e com Rivellino alegando dores musculares, para não jogar, a Seleção venceu (07.04.74), no Maracanã, ante 80.552 pagantes, a então Tchecoeslolváquia, por 1 x 0, com gol de MarinhoChagas, em lance duvidoso, aos 44 minutos do segundo tempo. Em 14.04, novamente no Maracanã, e com outro grande público – 72.845 almas –, a Seleção voltou a decepcionar : 1 x 0 sobre a Bulgária, que tinha só quatro titualres, e nolvo gol no final da partida – Jairzinho, aos 43 mintuos do segundo tempo. No terceiro amistoso (17,04), no Morumbi, em São Paulo , os 62.586 pagantes aplicaram uma tremenda vaia em Paulo César ‘Caju’, mas a o Brasil venceu, por 2 x 0, com gols de Leivinha e Edu.
SEM DOIS - O time de ‘Seu Zagallo’, como o treinador era chamado por uma música que pedia ‘camisa 10 na Seleção’, já não tinha mais o goleiro Félix e o lateral-direito Carlos Alberto Torres. Críticas à parte, os canarinhos fizeram um bom primeiro tempo e abriramo placar, aos 21 minutos, por intrédio de Paulo César, naquele momento, atacando pela direita, o que não era o seu forte. E ficou naquilo a etapa.
No segundo tempo, aos cinco minutos, o palmeirense Césa Lemos lançou o botafoguense Marinho Chagas, que lançou o tricolor (Flu) Rivelino, que fez 2 x 0. Com a boa vantagem, o jogo ficou mais fácil. Quatro minutos depois, o ‘Riva’ cobrou falta, tocando a bola para Marinho, que bateu para o gol. A pelota desviou na barreira e beijou a rede: 3 x 0. Aos 29, Marinho serviu a Edu, que estava livre e só fez chutar para o canto esquerdo do goleiro Francillon: 4 x 0.
BRASIL: Leão; Zé Maria, Luís Pereria, Wilson Piazza (capitão) e Marinho Chagas; Clodoaldo, Rivelino e Paulo César Carpegiani; Jairzinho, César (Leivinha) e Paulo César ‘Caju’ (Edu). Técnico : Zagallo
HAITI : Francillon; Bayonne, Jean-Joseph, Racine (André) e Auguste; Vorbe, Desir e Antoine; Guy St. Vil (Barthélemy), Sanon e Roger St. Vil. Técnico: Antoine Tassy
Local : Mané Garrincha. Árbitro: Miguel Ángel Cmesazña (ARG) Público e renda : não divulgados.
COPA DO MUNDO EM BRASÍILA-7
Foi o segundo jogo da Seleção Brasileira, em Brasília. O futebol candango vivia a sua segunda fase e, pela primeira vez, se convocava um selecionado. Interrompeu-se o Torneio Imprensa e enfrentou-se a Seleção Brasileira, do técnico Osvaldo Brandão, no dia 21 de fevereiro de 1976, em homenagem ao secretário de estado norte-americano Henri Kissinger, que visitava a cidade e foi ao estádio em companhia do presidente da república, Ernesto Geisel.
Formada por atletas do Ceub, Brasília e Grêmio Esportivo Brasiliense, o time do técnico Cláudio Garcia (do Brasília), auxiliado por Inácio Milani (do Grêmio), surpreendeu quem foi ao Estádio Mané Garrincha.
Quando a bola rolou, Brasília mostrou um futebol alegre, saído de um começo nervoso, quando o centroavante Léo “Fuminho” perdeu bolas dominadas. Mas, como os “canarinhos” estavam desentrosados, os candangos, aos poucos, foram equilibrando as ações e partindo para cima. E deram o primeiro chute ao gol, com o volante Marquinhos. Ele dominou uma bola próximo da área e, como os zagueiros da seleção brasileira não lhe deram combate, ajeitou e desferiu um chute violento, à direita do goleiro Valdir Perez.
O time canarinho tentou reagir, com o lateral Nelinho e o ponteiro-esquerdo Lula chutando para a área, onde não encontravam companheiros. Num desses lances, porém, Marinho tabelou com Lula, pela esquerda, o ponta foi até a entrada da área e cruzou. A bola passou por todo mundo, e o centroavante Palhinha perdeu, incrivelmente, a chance do gol. Minutos depois, Nelinho atacou, pela direita, caiu para o centro e esperou Palhinha se colocar para ser lançado. Como aquele não escapou da marcação do zagueiro Fabinho, o lateral arriscou o chute a gol. A bola quicou no gramado e quase vence o goleiro Nego, que se recuperou a tempo de mandá-la a escanteio.
Depois daquilo, a seleção brasileira caiu de produção, pois seu meio-de-campo não se entendia. Rivelino e Chicão jogavam pela direita, embolando com Geraldo 'Assoviador'. O jeito era fazer lançamentos longos para os ponteiros Flecha e Lula, ou esperar um momento para os laterais Nelinho e Marinho Chagas avançarem. No entanto, aos 36 minutos, a seleção marcou. Nelinho atacou, pela direita, a zaga brasiliense tirou o perigo e a bola ficou com o recuado centroavante Léo. Sozinho, o Fuminho tentou cruzar o meio do campo, mas adiantou demais a pelota, oferecendo-a para o volante Chicão, que viu a defesa candanga adiantada e esticou um passe para Flecha. O goleiro Nego ameaçou sair, voltou e quanto se decidiu era tarde. Flecha chegou primeiro na bola e fez o gol.
A Seleção Brasileira não deslanchou. Só fez um bom ataque, aos 44 minutos, quando Nelinho chegou perto da área e desferiu um chute violento, para Nego “voar” e mandar a bola a escanteio.
SEGUNDOTEMPO - O time da casa encantou. Só não empatou por falta de sorte. Alencar e Marquinhos tomaram conta do meio-de-camo, mas Léo não jogava bem e Ney mostrava-se dispersivo, permitindo ao zagueiro Amaral aparecer como um dos poucos bons canarinhos, cobrindo em cima. Aos 16 minutos mesmo, Júnior Brasília percebeu Marquinhos penetrando e o lançou. O gremista driblou Rivellino e lançou Ney, que foi derrubado quando ia penetrar na área. Xisté cobrou a falta na barreira. Minutos depois, a melhor chance de empate. Xisté, pela esquerda, lançou Léo dentro da área. O “Fuminho” livrou-se da marcação, mas perdeu o equilíbrio, para Miguel para salvar o perigo.
Os dois ataques brasilienses acordaram a seleção brasileira, que mudara o meio-de-campo, no intervalo. Falcão substituiu Palhinha, ficou mais próximo de Rivellino, e o time passou a explorar a velocidade do ponta-direita Edu (Palmeiras). Mas o lateral Nenê (Ceub) não o deixou fazer nenhuma jogada de linha de fundo. O melhor momento canarinho foi um cruzamento par a área, com Rivellino passando pela bola e parando dentro do arco de Nego.
Sem desanimar, a seleção brasiliense apertou e Junior Brasília chegou a “chapelar” e a driblar muito Marinho Chagas. Numa de suas gracinhas, ele chamou o lateral pra cima, puxou a bola para trás, a suspendeu e cruzou, para a defesa brasileira rebater. Outra boa jogada dele foi um cruzamento que Valdir Perez espalmou, e a bola bateu na trave. Com a seleção brasileira devendo bom futebol, o público passou a aplaudir a brasiliense, que não empatou, mas encantou.
COPA DO MUNDO EM BRASILIA-6
Foi no Estádio Elmo Serejo Faria, o Serejão, em Taguatinga, o segundo jogo da Seleção Brasileira que Telê Santana começava a montar para encantar o planeta durante a Copa do Mundo-1982, na Espanha, quando um capricho do destino tirou-lhe a taça. Aconteceu em Brasil 4 x 0 Seleção Mineira, em 1º de maio de 1980, na presença do presidente da República, João Figueiredo, que comparecia ao futebol, no DF, pela segunda vez, desde que estava no cargo – a primeira fora no dia de sua posse, em Flamengo x Corinthians.
Não foi uma partida de nível técnico muito apurado, talvez, porque o adversário, recrutado às presas, pelo treinador Procópio Cardoso Neto, mostrou-se, totalmente, desentrosado, sem esboçar o mínimo senso de coletividade. Tanto que não sequenciava suas jogada e se virava à base do talento de cada um. Bom para o escrete canarinho executar o que fora treinado nas vésperas: constantes deslocamentos e rapidez na entrega da bola.
Com cinco minutos de galera vibrando, o lateral-direito Nelinho apoiou o ataque e bateu forte, pelo alto, para o goleiro João Leite conseguiu ceder escanteio. Passados três minutos, Toninho Cerezo tabelou com Sócrates, que lançou Zé Sérgio, de calcanhar. A torcida vibrou com o lance, mas o ponteiro-esquerdo não chegou na bola, perdendo boa oportunidade para abrir o placar. Aos 10 minutos, Nelinho voltou a atacar. E lançou Serginho Chulapa, que concluiu, para João Leite defender.
Era pelo lado de Nelinho o caminho das pedras. Aos 12 minutos, ele cobrou escanteio, a defesa mineira ficou assistindo ao voo da pelota, do que aproveitou-se Serginho, para mostrar que era um sujeito de cuca legal. Bola no canto esquerdo e 1 x 0.
Aos 20 minutos, os mineiros dispararam o primeiro torpedo rumo à “cidadela” de Carlos, que mandou a escanteio o petardo enviado por Éder Aleixo. Estava na hora, pois o time canário aumentava a sua produção, após balançar ao filó. Mas, como Minas ficou só na ameaça, o time canarinho fez mais um. Aos 23 minutos, Nelinho e Paulo Isidoro concatenaram pela direita,como Telê pediaa. Nelinh lançou Sócrates, pelo meio. Vendo Serginho bem colocado dentro da áreas mineira, o “Doutor” aplicou a receita certa. Passe, na medida, para o camisa 9 matar. Mas seu chute foi defendido apro João Leite, que deu rebote para Renato “Pé Murcho”, com o corpo meio-caído, fazer 2 x 0.
Minas respondeu, aos 28, com Alexandre prensando um chute com o goleiro Carlos. E, já que não fez, levou mais um castigo No minuto seguinte, Nelinho cruzou a bola para o meio da área alvirrubra.a Sócrates e Cerezzo foram na bola, mas foi o primeiro quem saiu para o abraço: 3 x 0. Dali até o fina da etapa, o jogo caiu. Os mineiros chutaram a gols só duas vezes. No entanto, ainda houve tempo para a Seleção Brasileira fechar a conta. Aos 45 minutos, Renato fez uma tabela curta com Serginho e finalizou: 4 x 0.
SEGUNDO TEMPO – A fase final foi o que se pode chamar de “sacanagem premeditada com o torcedor”. Cada time tirou quatro titulares, tornando a partida sem atrativos, com uma indisfarçável falta de “apetite de bola” dos dois lados. No máximo, rolaram duas defesas de Raul Plasmanan, em chutes de Éder, e um gol, anulado, do impedido Sarginho, lançado por Nelinho.
A equipe de Telê Santana foi: Carlos (Raul); Nelinho, Amaral (Rondineli), Luizinho e Júnior (Pedrinho); Cerezo. Sócrates e Renato (Andrade); Paulo Isidoro, Serginho e Zé Sérgio (João Paulo). Mineiros: João Leite (Luís Antônio); Orlando, Zezinho (Nélio), Osmar e Jorge Valença; Chicão, Alexandre e Palhinha ((Pedrinho); Eduardo, Roberto César e Éder (Donizeti Cabeça).
Aquela fora a segunda apresentação do selecionado nacional no DF. A primeira rolara em 21 de fevereiro de 1976, em um jogo, no antigo Mané Garrincha, com as presenças do penúltimo presidente da República do ciclo militar, Ernesto Geisel, e do secretário norte-americano de estado, Harry Kissinger. O adversário dos canarinhos fora a seleção candanga, vencida, por 1 x 0, com marcado pelo ponta-direita Flecha, do Guarani de Campinas-SP.
COPA DO MUNDO EM BRASILIA-5
Portugal 2 x1 Gana, hoje, marcou a despedida de duas participantes da
Copa do Mundo. O jogo, no Estádio Mané Garrincha, só serviu para evitar
que os portugueses ficassem na história dos Mundiais da FIFA com a sua pior
campanha. De sua parte, os africanos saíram do Planalto Central do pais acendendo a
lanterna da chave.
No primeiro tempo, Portugal colocou uma bola na trave e
incomodou o goleiro Dauda por mais duas vezes. Muito pouco da parte de quem se
esperava tanto. O seu gol foi marcado pelo zagueiro adversário Boye, contra as
próprias redes, aos 31 minutos.
Na etapa final, o
time ganês cresceu, dominou e, com melhor preparofísico, e passou a tomar as iniciativas
de busca do gol. De sua parte, os lusos esperavam que Cristiano Ronaldo
resolvesse a vida deles. Mas o eleito melhor jogador do mundo não tinha o mesmo
rendimento do primeiro tempo.
Com Portugal devagar, Gana chegou ao empate, por intermédio
de Gyan, aos 12 minutos. Mas, quando eles dominavam a partida, uma bobeada do
goleiro Dauda, que socou uma bola para o meio da pequena área, resultou no gol
de Cristiano Ronaldo, que deu a vitória aos portugueses. Mas de nada adiantou,
pois os Estados Unidos ficaram com a vaga, no saldo de gols.
CONFIRA A FICHA TÉCNICA
26.06.2014 (quinta-feira) – Portugal 2 x 1 Gama. Copa do Mundo.
Estádio: Mané Garrincha. Juiz: Nawaf Shukralla-BHRk,
auxiliado por Yaser Tulefat e Ebrahim Saleh-BHR). Cartões amarelos: Afful, Harrison, Waris, J. Ayew (GAN) João
Moutinho (POR) Gols: Boye (contra),
aos 31 minutos do 1º tempo; Gyan, aos 12 , e Cristiano Ronaldo, aos 35 min do 2º
tempo. PORTUGAL: Beto (Eduardo);
João Pereira (Varela), Pepe, Bruno Alves, Ruben Amorim; William, Miguel, João
Moutinho; Nani, Éder (Vieirinha) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Paulo Bento. GANA:
Dauda; Afful, Mensah, Boye e Asamoah; Rabiu (Acquah), Badu, Atsu e Andre Ayew
(Wakaso); Waris (J. Ayew) e Gyan.Técnico:
James Kwesi Appiah
COPA DO MUNDO EM BRASILIA - 4
Usando a camisa 10, pela primeira vez, na Seleção Brasileira, Neymar fez o primeiro gol desta Copa das Confederações |
A Seleção Brasileira já fez, ema Brasília, uma estreia em grande competição. Em 15 de junho de 2013, jogou pro gasto e estreou na Copa das Confederações, mandando 3 x 0 sobre os japoneses. Estes, apor sinal, foram o adversário que todo time deseja: não incomodaram.
O primeiro gol saiu ao 2 minutos. Uma bola lançada, da esquerda, para o miolão da área do visitante, encontrou o peito de Fred, que não conseguiu dominá-la. Mas, vendo a chegada de Neymar, deixou para este pegar, de primeira, e marcar um bonito gol. Dali pelo restante do primeiro tempo, o time canarinho procurou mais o ataque, mas o Japão se defendia bem fechado. E, por 1 x 0, ficou a etapa inicial.
Na fase final, o Brasil aumentou o placar, aos 2 minutos. Daniel Alves cruzou, da direita, Paulinho dominou, girou e bateu para o gol. Com a boa vantagem no placar, ao time do técnico Luís Felipe Scolari, o Felipão, teve mais tranquilidade para trabalhar. Mas só chegou, novamente, ao gol, aos 48 mianutos minutos, quando Oscar subiu ao ataque, pela meia esquerda. Ele sassaricou diante do marcado arcador e fez o passe, na medida, apara Jô que acompanhava o lance. Sem perder tempo, o atleticano apegou, "de prima", fechando a contagem: Brasil 3 x 0 no Mané Garrincha.
A partida foi apitada por.... e teve o escrete canarinho contanto com: Julio Cesar; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Neymar (Lucas), Hulk (Hernanes) e Fred (Jô). O Japão teve: Kawashima; Uchida, Konno, Yoshida e Nagatomo; Hasebe, Endo (Hosogai), Kiyotake (Maeda), Honda (Inui) e Kagawa; Okazaki Técnico: Alberto Zaccheroni.
juiz foi Pedro Proença, de Portugal, e a renda não foi informada. Só o público, de 64.815 pagantes.- NG/ES/COPA DAS CONFEDERAÇÕES/BRASIL X JAPÃO/CRÍTICA Neymar quebra jejum e Brasil faz 3 a 0 na estreia contra o Japão
Por Demetrio Vecchioli
São Paulo, 15 (AE) - A seleção brasileira não tem do que reclamar da sua estreia na Copa das Confederações. Neste sábado, depois de 2 minutos de bola rolando, Neymar encerrou um jejum de nove jogos sem marcar e ajudou o Brasil a vencer o Japão por 3 a 0, no estádio Nacional (Mané Garrincha), em Brasília. A torcida gritou o nome do craque do Barcelona e indicou ter ficado de bem com a seleção, apoiando do início ao fim. O time de Luiz Felipe Scolari não encantou, mas mostrou estar cada vez mais ganhando corpo como equipe.
Neymar abriu o placar em um golaço de fora da área, o Japão chegou a ser mais perigoso em meados do primeiro tempo, mas antes do intervalo o Brasil assumiu o comando completo do jogo. O segundo gol saiu com Paulinho, aos 2 da etapa final. Depois disso a partida caiu de ritmo, o Brasil administrou o resultado, mas achou o terceiro gol nos acréscimos, com Jô, após jogada toda de Oscar.
A seleção brasileira volta a jogar na quarta-feira, às 16 horas, contra o México, na Arena Castelão, em Fortaleza. Antes, por esse mesmo Grupo A, os mexicanos medem força contra a Itália, neste domingo, também às 16 horas, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O JOGO - Neymar precisou de dois lances na Copa das Confederações para pelo menos amenizar as desconfianças que caiam sobre ele. No primeiro, aproveitou o erro de um zagueiro, ganhou dele na corrida, fintou e chutou. A bola explodiu na marcação, mas mostrou que o craque estava com vontade.
Neymar não desistiu do lance. Pegou a sobra, protegeu e tocou para Marcelo. O lateral-esquerdo pausou a jogada e colocou a bola no peito de Fred, na meia-lua. O centroavante errou o domínio acertando. Porque Neymar vinha de trás, pegou na veia e mandou no ângulo para começar a construir a trajetória da seleção na Copa das Confederações.
O problema é que depois do gol o time brasileiro demorou a deslanchar. Os erros de passe eram constantes. Os laterais subiam bastante, mas não conseguiam dar continuidade às jogadas. Paulinho e Oscar tinham dificuldades na criação e a bola chegava pouco até o ataque.
O Japão foi impondo seu estilo de jogo, marcando no campo de ataque, e conseguiu criar três chances de gol na primeira etapa, sempre com Honda. Aos 5, o meia bateu falta de longe e Julio Cesar espalmou. Três minutos depois, recebeu cruzamento da esquerda e chutou por cima. Depois, aos 18, arriscou de longe e viu o goleiro brasileiro bater roupa e assustar a torcida.
Pelo lado brasileiro, a melhor alternativa era com Hulk pela direita. Talvez o mais criticado dos titulares, foi o jogador do Zenit St.Petersburg quem melhor jogou na primeira etapa. Foi depois de um cruzamento dele que Kawashima precisou se esticar todo para evitar um gol contra. Aos 40 minutos, nova chance com Hulk, que recebeu na ponta, cortou para o meio e bateu de canhota, acertando a rede pelo lado de fora.
Nos 10 minutos finais, aliás, a seleção brasileira dominou completamente os espaços. E quase fez 2 a 0 em uma boa trama ofensiva. Neymar puxou o contra-ataque pela esquerda e cruzou certinho para Fred, que dominou, achou o espaço e chutou rasteiro. Kawashima fez ótima defesa.
O goleiro, porém, acabou sendo responsável direto pelo segundo gol brasileiro. Assim como na primeira etapa, a seleção marcou logo aos 2 minutos. Daniel Alves cruzou da direita, Paulinho dominou e girou chutando para o gol. Kawashima chegou na bola, mas aceitou.
O Japão tentou responder logo, em um lance em que Uchida chutou para fora, mas o Brasil logo se recompôs defensivamente e neutralizou o jogo do rival. A seleção, porém, não conseguia criar. Taticamente o time funcionava, mas faltava aquele algo a mais que caracteriza o futebol brasileiro. Foi por isso que a torcida já aos 12 minutos pedia Lucas e foi ao delírio pouco depois quando o garoto foi para o aquecimento.
A substituição só veio aos 28 minutos, depois que o Japão criou boa chance para descontar, com Maeda. Mas Julio Cesar dessa vez pegou firme. Lucas entrou no lugar de Neymar, cansado, e logo depois Hernanes substituiu Hulk, que desapareceu no segundo tempo. Fred, pouco depois, deu lugar a Jô.
Com nova formação ofensiva, o Brasil teve um novo gás, principalmente por conta da correria imposta por Lucas. A equipe não conseguia criar chances de gol, mas arrancou aplausos, gritos de incentivo e até fez a torcida cantar olé. No último lance, Oscar fez jogada individual, acertou lindo passe nas costas da zaga e Jô marcou na saída do goleiro.
FICHA TÉNICA
BRASIL 3 x 0 JAPÃO
BRASIL - Julio Cesar; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Neymar (Lucas), Hulk (Hernanes) e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
JAPÃO - Kawashima; Uchida, Konno, Yoshida e Nagatomo; Hasebe, Endo (Hosogai), Kiyotake (Maeda), Honda (Inui) e Kagawa; Okazaki Técnico: Alberto Zaccheroni.
GOLS - Neymar, aos 2 minutos do primeiro tempo; Paulinho, aos 2, e Jô, aos 48 minutos do segundo tempo.
CARTÃO AMARELO - Hasabe (Japão).
ÁRBITRO - Pedro Proença (Fifa/Portugal).
RENDA - Não disponível.
PÚBLICO - 64.815 pagantes (67.823 no total).
LOCAL - Estádio Nacional (Mané Garrincha), em Brasília (DF).
(foto reproduzida do Jornal de Brasília) Agradecimento.
56 - COPA DO MUNDO EM BRASÍLIA-3
No jogo 100 da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, o time canarinho goleou, hoje, Camarões, por 4 x 1, no Estádio Mané Garrincha. Foi o terceiro jogo de um Mundial de Futebol em Brasília, e o resultado classificou a equipe às oitavas-de-finais em primeiro lugar do Grupo A, com sete pontos, deixando o México, com a mesma pontuação, em segundo, pelo saldo de gols. No sábado, a partir das 134h, no Mineirão, em Belo Horizonte, o adversário será o Chile, segundo do Grupo B.
Neymar foi eleito, pela FIFA, o melhor da partida em que deixou dois "camarõeszinhos" balançando nas redes |
Nos primeiros minutos, o atacante Hulk levou a marcação na base da raça, pelo lado direito. Foi derrubado. O time seguiu atacando. Aos dois minutos, Neymar lançou Daniel Alves, que avançou pela e rolou a bola para trás. Paulinho foi travado no instante da conclusão. Pouco depois, o mesmo Paulinho fez um passe errado para David Luiz, complicando-se. Seguiu uma lance inexplicável. A bola havia saído pela linha de fundo, mas, mesmo assim, Nyom deu um empurrão em ou Neymar, e nem recebeu o cartão amarelo.
Aos 16 minutos, Luiz Gustavo roubou a bola no lado esquerdo, progrediu ao ataque e lançou para o meio da área. Neymar recebeu o passe e abriu o placar: 1 x 0, pegando de primeira. Minutos depois ele quase faz outro, batendo de primeira, de dentro das área. Mas o goleiro camaronês espalmou a bola. O próximo perigo foi um cruzamento, de Paulinho, lançado por Oscar. Fred enroscou-se com o goleiro e perdeu a chance. Pouco depois, em cobrança de escanteio, Matip cabeceou e mando a bola no travessão.
Aos 25 minutos, Nyom pedalou na frente de Daniel Alves, ganhou o lance e cruzou para o meio da área. A defesa brasileira marcou a bola, do que se aproveitou Matip apara empatar: 1 x 1. Porem, aos 33, Neymar recebeu passe de Marcelo, na entrada da área, limpou o lance diante de dois marcadores e chutou para desempatar: 2 x 1,aplacar do primeiro tempo.
Na etapa final, o Brasil trocou Paulinho, por Fernandinho, e melhorou muito. Voltou fazendo a mesma pressão inicial do primeiro tempo e ampliou o marcadora, aos três minutos. Fernandinho dominou a bola na entrada da área e lançou David Luiz, pela esquerda. Este cruzou para o meio da áreas, onde estava Fred para cabecear e marcar: 3 x 1.
Com a boa vantagem, o treinador Luís Felipe Scoalri trocou Hulk, por Ramires, para proteger mais Daniel Alves. Mais tarde, descansou Neymar, lançando William Mas ainda teve mais um gol. Aos. 38 minutos, Fernandinho, de bicudo, fechou a conta, complementando jogada trabalhada por Fred e Oscar: 4 x 1.
CONFIRA A FICHA TÉCNICA
Com a boa vantagem, o treinador Luís Felipe Scoalri trocou Hulk, por Ramires, para proteger mais Daniel Alves. Mais tarde, descansou Neymar, lançando William Mas ainda teve mais um gol. Aos. 38 minutos, Fernandinho, de bicudo, fechou a conta, complementando jogada trabalhada por Fred e Oscar: 4 x 1.
CONFIRA A FICHA TÉCNICA
22.06.2014 (segunda-feira) - Brasil 4 x 1 Camarões - Copa do Mundo. Estádio: Mané Garrincha, ema Brasília. Início: 17h. Juiz: Jonas Eriksson-SUE, auxiliado por Mathias Klasenius-SUE e Daniel Warnmark-SUE. Cartões amarelos: Enoh, Salli e Mbia (CAM). Gols: Neymar, aos 16 e aos 34, e Matip, aos 25 min do 1º tempo; Fred, aos 3, e Fernandinho, aos 38 min do 2º tempo. BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Fernandinho) e Oscar; Hulk (Ramires), Fred e Neymar (Willian) Técnico: Luiz Felipe Scolari. CAMARÕES: Itandje; Nyom, Nkoulou, Matip e Bedimo; Mbia, Enoh e Nguemo; Moukandjo (Salli) e Choupo-Moting (Makoun); Aboubakar (Webo). Técnico: Volker Finke. (Foto reproduzida do Jornal de Brasilia). Agradecimento.
Assinar:
Postagens (Atom)