Prezado Vandão! O “Kike” nunca ouviu falar disso, mas
imagina que deva ser algo relacionado aos 5 x 1 de 23 de abril de 2000, quando
festejava-se os 500 anos do descobrimento do Brasil. Era dia de São Jorge, mas
São Januário era o santo forte da paróquia. Naquele dia, a rapaziada
sapecou 5 x 1 nos flamenguistas, com Romário (3), Felipe e Pedrinho arrancando
as penas do 'Urubu', diante de 53.750 torcedores. A superioridade vascaína foi
tão grande que valeu deboches. Pedrinho chegou a fazer embaixadinhas, o que o
rival não gostou e partiu para a briga, que terminou com três expulsões de
campo, de cada lado – Odvan, Viola, Alex Oliveira (Vsc), Luís Alberto, Beto
'Cachaça' e Fábio Baiano (Fla). Treinado por seu ex-zagueiro Abel Braga, o
Vasco massacrou com: Helton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto;
Amaral, Nasa, Felipe e Pedrinho; Viola e Romário. Valeu?
2
- "E verdade que os mais de mil gols de Pelé e de Romário são
fictícios?" Jovino Dantas, de Propriá, em Sergipe.
Seguinte,
grande Jô! Quem patrocina esta tese é a revista paulista “Placar”, a principal
do setor esportivo brasileiro. Para aos seus pesquisadores, nem o “Rei Pelé”
milesimou. A publicação da Editora Abril só considera jogos oficiais, o que
“desmilha” o “Camisa 10”
, deixando-o bem longe das 1.283 bolas no filó lhe atribuídas. Com relação a
Romário, "Placar" confisca 106 tentos do "Baixinho",
principalmente, porque 77 foram em jogos infantis e juvenis e 29 em partidas
festivas. No entnto, para o “Kike”, se a bola rolou, passou pelo goleiro e
bateu na rede, é gol! Ou não é? A torcida vibra. Antes de ser profissional,
Romário não disputa campeonatos federados das categorias de bases? Porque tais
jogos e os amistosos não devem valer na contagem do placar?
Metodologias
à parte, o “Baixinho” superou o “Rei” em gols oficiais. Se, entre 1957 e 1977,
Pelé marcou 720, como quer “Placar”, Romário chegou a 722, de 1985
a 2007. O ídolo vascaíno ganha em um outro lance: maior
número de “artilharias”. São 27 comandos de pelotões, em 87 competições oficiais,
contra 24 de Pelé, em 63 disputas do mesmo nível. O cruzmaltino teve,
ainda, a ponta do Campeonato Brasileiro-2000, ganho pelo Vasco, e que uma briga
entre cartolas terminou por transformá-lo em
Copa João Havelange.
Prezado Jordino! O glorioso Amarildo
Tavares Silveira, nascido em Campos-RJ, está aposentado e residindo no bairro
da Tijuca, no Rio de Janeiro. Diariamente, pela manhã, ele saia a passear com
os seus cachorros e passe pela frente do Maracanã, do qual é vizinho. Amarildo
foi vascaíno de 1973 e 1974. Antes, passou por Goytacaz-RJ (1956/57); Flamengo
(1958); Botafogo (1959/63); Milan-ITA (1963/67); Fiorentina-ITA (1967/71) e Roma-ITA
(1971/72). Seu grande momento foi a Copa do Mundo-1962, no Chile, substituindo
o contundido Pelé, em quatro jogos, com 3 gols, dois nos 2 x 1 sobre a Espanha
e um nos 3 x 1 contra a então Techecoeslováquia.
Amarildo totalizou 25 jogos pela Seleção Brasileira – 17 vitórias, 3 empates e 5 derrotas –, com 9 tentos, em 22 partidas contra seleções nacionais – 15 vitórias, 3 empates, 4 derrotas e 7 gols. Diante de clubes e combinados teve mais três duelos. Venceu dois, perdeu um e mandou duas bolas nas redes. Seus títulos pela Seleção: Taça Oswaldo Cruz-1961/62; Taça Bernardo O'Higgins-1961 e Copa do Mundo-1962,
a única que disputou. Ele tinha o apelido de “Possesso”,
por ser muito agitado durante as partidas. Acesse o
"Kike" de 9 de março de 2012, que tem uma boa matéria sobre o tempo em
que Amarildo passou em
São Januário. Combinado ?
4 - "O Vasco já disputou o antigo Torneio de Nova York?" Zelindo Ferreira, de São João da Aliança-GO. ) Prezado "vasconauta". A resposta é não. Esta disputa foi chamada de "International Soccer League" e disputada entre 1960 e 1965, com a permissão da FIFA. Na primeira edição, o Bangu representou o Brasil, voltou campeão e teve o iniciante meia Ademir da Guia como o melhor da competição. Valia o "American Challenge Cup", que o Dukla, da então Tchecoeslováquia, faturou, de1961
a 1964. Em 1965, ganhou Byton, da Polônia.
A partir de 1962, o campeão deveria fazer dois jogos contra o vencedor do ano anterior, para levar o caneco. Os participantes do "International Soccer League" eram chamados com base nas conquistas nacionais, ou regionais. Como o Vasco não ganhou nenhum Campeonato Carioca, entre1960
a 1964, e nem a Taça Brasil, única disputa nacional da
época, jamais fora convidado. Já o Bangu entrou nessa porque quem deveria ir em
seu lugar não aceitou, e o convite parou nele.
Em 1964, quem representou o Brasil foi o pentacampeão baiano, o Esporte Clube Bahia, que obteve estes resultados na excursão feita aos Estados Unidos: 2 x 2 Bremen-ALE,em
Nova York ; 1 x 1 Blackburn Rovers-ING, em
Los Angeles ; 2 x 0 Bremen-ALE, em
Los Angeles ; 0 x 1 Hearts, em
Nova York ; 0 x 2 Lanerossi-ITA, em
Nova York , e 1 x 3 Blackaburn, em
Nova York. Vale acrescentar que, antes de chegar aos EUA, o
time Bahia passou pela Venezuela, para fazer três amistosos
Amarildo totalizou 25 jogos pela Seleção Brasileira – 17 vitórias, 3 empates e 5 derrotas –, com 9 tentos, em 22 partidas contra seleções nacionais – 15 vitórias, 3 empates, 4 derrotas e 7 gols. Diante de clubes e combinados teve mais três duelos. Venceu dois, perdeu um e mandou duas bolas nas redes. Seus títulos pela Seleção: Taça Oswaldo Cruz-1961/62; Taça Bernardo O'Higgins-1961 e Copa do Mundo-
4 - "O Vasco já disputou o antigo Torneio de Nova York?" Zelindo Ferreira, de São João da Aliança-GO. ) Prezado "vasconauta". A resposta é não. Esta disputa foi chamada de "International Soccer League" e disputada entre 1960 e 1965, com a permissão da FIFA. Na primeira edição, o Bangu representou o Brasil, voltou campeão e teve o iniciante meia Ademir da Guia como o melhor da competição. Valia o "American Challenge Cup", que o Dukla, da então Tchecoeslováquia, faturou, de
A partir de 1962, o campeão deveria fazer dois jogos contra o vencedor do ano anterior, para levar o caneco. Os participantes do "International Soccer League" eram chamados com base nas conquistas nacionais, ou regionais. Como o Vasco não ganhou nenhum Campeonato Carioca, entre
Em 1964, quem representou o Brasil foi o pentacampeão baiano, o Esporte Clube Bahia, que obteve estes resultados na excursão feita aos Estados Unidos: 2 x 2 Bremen-ALE,
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