Vasco

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domingo, 30 de julho de 2017

OS XERIFES DA COLINA- RENÊ-5

  Fora de campo, um sujeito conversador e muito educado. Dentro, durão, não dava boa vida a atacante. Foi por aquilo que o Vasco pediu o seu empréstimo ao Bonsucesso, em 1969, quando contava 21 anos de idade.
 Renê, isto é, Carlos da Silva, não teve dificuldades para se inscrever no “xerifado” vascaíno, pois o esquema de jogo do técnico Duque era semelhante ao que ele estava acostumado no “Bonsuça”, rodízio nos lances. As vezes, começava a partida jogando na sobra e terminava saindo para o primeiro combate. Preferia a primeira opção.
Nesta reprodução de www.apaixonadosporfutebol, Renê é o  terceiro jogador
em pé, da esquerda para a direita, no Vasco campeão-RJ-1970.
 Surgido nos infantos-juvenis do Bonsucesso, Renê tornou-se nome de destaque na zaga rubro-anil durante uma excursão à Europa, em 1968.
 O técnico Velha deu-lhe a chance e ele a segurou. Nascido em 14 de outubro de 1948, ganhou o apelido de Renê quando chegou ao estádio das Avenida Teixeira de Castro para mostrar o seu veneno.
Por usar um boné caído sobre os olhos e roupas moderninhas, a turma achou que ele fosse francês. Mas mostrou futebol bem brasileiro e, depois do treino, foi chamado para fazer a sua ficha de inscrição. 
 Quando chegou ao Vasco, em 1969, Renê encontrou o veterano Orlando Peçanha, campeão mundial na Copa de 1958, na Suécia, de volta a São Januário, para encerrar a carreira.
Os reservas Moacir e Fernando, também. paqueravam uma vaga. No ano seguinte, ele tornou-se titular, ao lado de Moacir, formando o miolo da zaga campeã carioca daquela temporada que encerrou um jejum de 12 anos sem o título de campeão carioca indo para a Colina – Andrada: Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luis Carlos Lemos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes foi o time-base da conquista comandadas pelo treinador Elba de Pádua Lima, o Tim. Renê atuou em 15 dos 18 jogos, com 13 vitórias, três empates e duas escorregadas.
  Renê seguiu titular pelas duas temporada seguintes, fazendo dupla de zaga com Miguel. Em 1973, perdeu a vaga para Moisés. Em 1974, já não aparecia mais nas escalações vascaínas.     

 

   

 

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