Vasco

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

CLUBE DOS ESQUECIDOS - VALINHOS

Ele era laboratorista da empresa Gessy-Lever e abriu mão de uma considerável indenização para poder vestir a camisa do Vasco da Gama, para o qual fora levado pelo antigo ídolo da torcida cruzmaltina Écio Capovila.
José Claudinei Giorgini, que tinha o apelido de Valinhos,  por ter nascido na cidade paulista do mesmo nome (15,09.1947), conversou muito em casa sobre a decisão a ser tomada. Seu José, o pai, deixou tudo por conta dele, mas a Dona Mafalda, a sua mãe, foi contra.
Valdir, Brito, Fernando, Alcir, Eberval, Fidélis (em pé, da esquerda para
a direita), Nado, Buglê, Adílson, Nei e Valinhos (agachados, na mesma
ordem), reproduzidos de www.almanakdovasco  
 Valinhos decidiu ser vascaíno. Foi levado para São Januário pelo jogador do clube Écio Capovila, que garantiu ao treinador Paulinho de Almeida ser o seu amigo versátil, podendo atuar em várias posições.  Medindo 1m70cm de altura e pesando 65 quilos, tinha um bom biótipo para atleta. Treinou e assinou contrato.
Dois dias depois, Valinhos estreou diante do Bonsucesso. Em lance no qual sofrera falta,  foi expulso de campo e não entendeu o sinal do árbitro Luís Carlos Costa, para ele sair do jogo.
 Foi a sua primeira exclusão de uma partida. Passou a noite sem dormir, pensando no caso escreveu uma carta aos pais, garantindo-lhe não ter mudado o seu caráter. 
A estreia de Valinhos na rodada do Campeonato Carioca de 6 de abril de 1969 – Valdir Apple; Fidélis, Moacir, Fernando e Eberval; Alcir e Buglê; Nado (Bianchini), Nei, Valfrido e Valinhos foi a escalação – teve empate por 0 x 0. Depois daquilo, ele só voltou a ser escalado em 9 de novembro, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, também chamado por Taça de Prata, como meia. Foi substituído, por Américo, em Vasco 0 x 1 Cruzeiro, no Mineirão e, com dois jogos e nenhum gol, em 1970, perdeu o bode da história cruzmaltina.

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