Vasco

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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

TRAGÉDIAS DA COLINA - VASTAFOGADA

  Valeu pelo Campeonato Carioca e a galera não deu a mínima para um clássico tão tradicional. Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo foi assistido por apenas 1.475 pagantes, os chamados gatos pingados na linguagem da galera.  

O dia está no Calendário da Colina sendo 18 de dezembro de 1966, um domingaço de sol cariocaço, mas a turma preferiu molhar a carcaça na praia,  evidentemente, embalada por umas loiras (e morenas) estupidamente gelada. Além de dar uma paqueradas nas bundinhs das meninas assanhadinhas, com os seus já biquinis estonteantes. E fez muito bem, pois o Almirante daquela fase só afundava.

No Estadual-66, o Vasco terminou em humlhante quinto lugar, com 19 pontos, em 18 jogos, o equivalente a oito vitórias, três empates e sete derrotas. Marcou 23 e levou 22 gols, o que lhe deixou com o ínfimo saldo de uma bola na rede. 

Mesmo não vivendo bom momento, na última rodada, a Turma da Colina apagou a Estrela Solitária botafoguense, com Nado e Oldair Barchi batendo na rede, com jaquetas cruzmaltinas usadas por por: Valdir Apple; Ari, Sérgio, Ananias e Silas; Oldair e Danilo Menezes; Nado, Adilson, Acelino e Morais.

domingo, 29 de novembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CLASSICAÇO!

EM 1952, O TIME DE FUTEBOL DO VASCO DA GAMA ENCERRAVA A SUA MAIOR FASE, A DO (PASSADAS SEIS DÉCADAS) INIGUALÁVEL TEMPO DO 'EXPRESSO DA VITÓRIA', QUANDO DEMOLIA OS SEUS ADVERSÁRIOS, IMPIEDOSAMENTE, VIESSE DO PLANETA QUE VIESSE. ERA FATAL! O FLAMENGO, POR EXEMPLO, PASSOU QUASE SETE TEMPORADA SEM VENCÊ-LO.

                                                             

  O Clássico dos Milhões de 14 de dezembro de 1952 era promovido pela imprensa carioca como A Batalha do Ano. 
Criou-se um clima de expectativa igual aos emocionantes dias que antecederam à final da Copa do Mundo-1950. Tanto que,  desde cedo, uma imensa torcida correu para o Maracanã, gerando o recorde de renda em jogos entre clubes brasileiros: Cr$ 2 milhões, 068 mil, 438 cruzeiros e 10 centavos.
 Vasco e Flamengo disputariam o match do ano, certamente, o maior de 1952.  Os cruzmaltinos lideravam o Campeonato Carioca, com três pontos perdidos e os rubro-negros estavam em terceiro, com seis. Entre eles, o Fluminense, em segundo lugar. Logo, ninguém poderia perder.
Esta foi a cobertura fotográfica da revista "O Cruzeiro", com fotos de João Martins e Luiz Carlos, na edição de 27 de dezembro de 1952


Contando om a experiência dos seus amadurecidos jogadores, A Turma da Colina atuou cadenciadamente, com o técnico Gentil Cardoso lançando Alfredo II, jogador defensivo, como meia-esquerda, na vaga que seria de Maneca. Com isso, dispôs de dois médios-volantes e  recuou Ipojucan, para jogar pela esquerda, lançando Ademir Menezes. Atrás, quatro zagueiros: Augusto, marcando Esquerdinha; Ely do Amparo descendo a pancada no paraguaio Benitez; Haroldo vigiando Índio e Jorge fazendo o mesmo com Joel Martins. Assim aos 14 minutos do segundo tempo, o ‘Queixada’ Ademir executou o "Urubu", com o gol do jogo.      

O Vasco já havia vencido o Flamengo, por 3 x 2, em 28 de setembro, pelo primeiro turno. Se perdera um jogo naquela etapa, quando Ademir desperdiçou um pênalti, no 0 x 1 ante o Fluminense. O Almirante  chegou invicto para o Clássico dos Milhões do returno, tendo passado, sem problemas, por São Cristóvão (3 x 1) e Madureira (3 x 0), e, com dificuldades, por Canto do Rio e Botafogo, ambos por 1 x 0.

Tudor Thomas foi o juiz, com a rapaziada de São Januário alinhando: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alfredo e Chico.
O Vasco, por aquela época, já queimava as últimas lenhas do “Expresso da Vitória”. Era visto como um time em decadência, principalmente por ter perdido a final do Torneio Início (0 x 1), para o Flamengo. Se bem que a sua equipe fora bem naquele festival de futebol que prenunciava o início da temporada oficial carioca, na tarde de 10 de agosto de 1952. Até ser parado pelo Fla, vencera América (1 x 0);  Fluminense (2 x 0) e Bangu (2 x 0), escalando um time misto, com a maioria sendo reservas – Barbosa, Amauri e Conceição; Aldemar, Bira e Alfredo; Camelinho, Vasconcelos, Nélson, Jansen e Djayr.      




sábado, 28 de novembro de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO - O MALA TIO SHAYLOCK E SUAS 'MINAS' DE DINEIRO

Até as duas primeira décadas do Século 20, os Estados Unidos ainda não eram uma potência militar. Mas tinham aquilo que eles não tinham – báááa! Não pense em sacanagem, tchê! Lembra-se de quando o ator Arnold Schwarzenegger iria disputar um pleito, contra uma mulher, e disse que saía em desvantagem, por não ter o que ela tinha? Pois você errou, se pensou naquilo.

Imagens reproduzidas de livro do inglês William Shakespeare

Pois bem! Eles (os europeus) andavam metidos em guerra contra a Alemanha (I Guerra Mundial, antes chamada A Grande Guerra) e já andavam colocando o chapéu e o pires na esquina, tocando uma violinha, com musiquinhas tipo Chico Rei & Paraná. Se por ali, fosse 1862, certamente, o francês Victor Hugo poderia se mirar em europeus guerreiros pra escrever edição melhor de Os Miseráveis. Com cerveja! (isto é, com certeza!)

 A çáka-nájem que conto por aqui, mas não envolve, diretamente, aquilo que o Shawarzeneggar lamentava não ter. Mas passou por perto. Então! Corria o ano da glória de e Deus de 1917, quando o presidente Woodrow Wilson conseguiu do Congresso Nacional do Tio Sam a aprovação dos apelidados Liberty Bonds, pela Liberty Loan, os “empréstimos da liberdade”. Beleza! Mas nem tanto. 

Os cartazes promocionais da proposta não motivavam a galera e os bonds ameaçavam nunca serem, digamos, um James, que se dá bem, em tudo, como 007.

 Assim, com recado s000, horripilantes, trazendo desenhos de gente afogando, recrutas debaixo de bandeira nacional, menina com laço de fita nos cabelos, enfermeira, véa pedindo socorro, essas coisas izkrotíssi-más, o tio mala não fez a rapaziada ter tesão no barato. O jeito era ele tomar jeito – e tomou, arrumando um artista çáka-ninha pra bolar cartazes sexy.
                          Taradinhos e taradões lamberam as 'minas' sexy...


 Cabra bom, escolado na na çáka e, só pensando naquilo, o dito cujo bolou cartazes com garotas,  exibindo o colo, generosamente, levantando o suvaco e dando formas aos peitinhos, debaixo de camisolas de puta dormir. Arrasou! Os taradinhos de plantão fizeram os bonds 000 levantar pinto, piru, pintassilgo, o carvalho, transformando o Tio Sam em um verdadeiro Tio Shyloc, autêntico filho daquela senhora que não assina contrato na jurisdição voluntária do Estado - com caráter igual ao do agiota da peça O Mercador de Veneza, do glorioso inglês  Bill Shaks.  

 Evidentemente, que o Tio Sam nada pagou ao carinha que bolou os cartazes da hora. Afinal, ele trabalhava para uma boa causa  - para o bolso do Shylock, que prometia pagar 5% de juros anuais aos compradores de bônus.  

 Com muita grana no bolso, o ex-Tio Sam e já, verdadeiramente, Tio Sylock fabricou armas, munições, uniformes de guerra e alimentos enlatados, e vendeu tudo para os babacas dos europeus em guerra. Guerra, por sinal, criada por um taradão comandante de exército que queria traçar uma tesuda divorciada, exibindo-lhe glórias no campo de batalha. Quando nada, o Tio Shylock deu uma de bonzinho e se aliou aos seus compradores pra matar alemães – e ganhar a guerra.

... que encheram a mala de um tio muito mala.

 O Tio Shy se deu bem naquela, mas se deu mal na hora da cobrança. Os europeus lhe deviam U$ 10 bilhões de dólares (hoje, o equivalente a 170 bi) e juravam não terem como pagar. Os ingleses, por exemplo, alegavam serem povo exportador, com marinha mercante arrasada pelos alemães, e os franceses choravam maior arraso, ainda. Imploravam por pagamento só depois de a alemãozada lhe pagar o acordado da assinatura da rendição.

 A coisa ficou muito feia, sobretudo porque o pós-guerra fotografou os Estados Unidos escalando uma terrível barreira protecionista. Só restava à europeizada jogar uma praga no Tio Shylock, que não abria mão de receber a sua grana. E foi o que fez o ministro inglês Winston Churchil, acusando os Iztêitiz de agravarem o colapso econômico de sua patota e inflamarem o ódio.

 Praga de Churchil jogada, o Tio Shy, mesmo vivendo a sua Roaring Twenties, com burra cheia, pagou caro pela sua impiedade com os europeus. A crueldade nem era tanta dele, mas dos políticos que temiam levar o Congresso dos ius-és-sei a aprovar redução de dividas e, em resposta, os eleitores lhe mandarem pra.....já sabe pra onde, né?  

 Nada, porém, diria o poeta (se não disse, deveria ter dito), como uma praga bem jogada! Em 1929, a Bolsa de Valores de Nova York saiu catando os cacos e, em 1930, uma grande depressão econômica fudeu, ainda mais, com os Estados Unidos – de quebra, a Europa nunca pagou a dívida cobrada pelo tio mala.
Livros sobre Winston Churchill registram que
 ele andou muito 'pê da vida' com o Tio Shy

K-pranoiz! – todo este rolo por conta de grana saída do suaco, dos peitinhos e de camisola de puta dormir, vestida pelas meninas do Tio Shylock. Confere? 

Vamos, então, torcer para que historiadores que sempre revisam a História, na próxima curva da esquina, não revisem tanto o barato e acusem as minas" (meninas) do tio mala de terem rasgado o Tratado de Versalhes e precipitado o planeta na direção da II Guerra Mundial.      

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

vascodata

 1 - VASCO 2 X 0 RABELLO-DF foi jogado em noite de uma quinta-feira no Estádio Nacional de Brasília, em 1966, no compromisso vascaíno 2.307, único amistoso contra o time candango. Apitado por Urias Crescente Alves Junior-DF, os gols do Almira  foram por Danilo Menezes e Nado - público e renda não foram divulgados. O Vasco teve: Édson Borracha; Ari, Sérgio, Ananias (Tinoco) e Silas; Oldair e Danilo Menezes; Nado, Madureira (Acelino), Adílson (Maranhão) e Morais. O RABELLO foi Zé Walter; Aderbal, Gegê, Carlão e Didi; Moacir (Roberto) e Zé Maria; Zezé, Zoca, Otávio e Arnaldo. Técnico: Ceninho.


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRANTE-1947

                                           

 O 7 dezembro de 1947 foi um domingo de muita festa na Colina. O "ocho" no placar (como os spakers radiofônicos apelidavam o 0 x 0) com o Botafogos valeu ao Vasco da Gama o seu quarto título na divisão principal do futebol carioca – anteriormente, vencera em 1923, 1934 e em 1945. Treinado por Flávio Costa, o time jogou com: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Alfredo II, Danilo e Jorge; Friaça, Lelé, Dimas, Maneca e Chico. 

Naquela temporada, com 11 times e dois turnos - todos contra todos -, não teve pra ninguém. A moçada carregou o caneco com sete pontos de vantagem sobre o vice Botafogo, com três rodadas de antecedência. Era o seu segundo título invicto, devido 17 vitórias e três empates, com o total de 68 gols em 20 jogos, à média de 3,4 tentos por partida. O Almira chegou a fazer 14 x 1 Canto do Rio e 5 x 2 Flamengo. Dos tentos dessa história, Dimas fez 18; Maneca 13; Lelé 10; Friaça e Ismael 8; Chico 5;  Djalma 4; Nestor e Rafagnelli 1.

 CAMPANHA: Turno - 03.08.1947 – Vasco  x 2 América; 10.08 – Vasco 4 x 1 Bangu; 17.08 – Vasco 4 x 1 Bonsucesso; 24.08 – Vasco 3 x 3 Olaria; 31.08 – Vasco 5 x 1 São Cristóvão; 06.09 – Vasco 14 x 1 Canto do Rio; 14.09 – Vasco 2 x 1 Flamengo; 21.09 – Vasco 2 x 0 Botafogo; 05.10 – Vasco 5 x 3 Fluminense; 12.10 – Vasco 2 x 1 Madureira. Returno – 19.10 – Vasco 1 x 0 América; 26.10 – Vasco 4 x 0 Bangu; 01.11 – Vasco 3 x 0 Bonsucesso; 09.11 – Vasco 2 x 0 Olaria; 16.11 -  Vasco 3 x 1 São Cristóvão; 23.11 – Vasco 2 x 1 Canto do Rio; 30.11 – Vasco 5 x 2 Flamengo; 07.12 – Vasco 0 x 0 Botafogo; 21.12 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 28.12 – Vasco 2 x 1 Madureira.  

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO (EXTRA) - DON DIEGO ARMANDO MARADONA, "EL DIEZ"

                                                                             

Só estive perto de Maradona em uma só vez: em 1988, quando ele disputou a fase preliminar da Copa América, em Goiânia. Mas esta história começa em janeiro de 1976, quando José Bonetti foi enviado, por João Havelange, presidente da FIFA, para tomar conta da garotada que disputaria o Campeonato Sul-Americano de Juvenis, se não me engano, no Paraguai ou na Argentina. “Aquela garotada me dava um trabalho danado, todos bagunceirinhos”, contou-me o Bonetti, temos depois, em entrevista para o Jornal de Brasília.

 Por conter muito as bagunças do Dieguito, um argentino que foi a grande revelação da disputa, Zé Bonetti tornou-se o Tio Pepe do garoto, com o qual desenvolveu boa amizade pelo restante do tempo em que ele foi o principal assessor de Havelange – era parente da mulher do cartolão.

 Bonetti, integrante do grupo que trabalhou para o tri no México, após dar baixa do cargo de major do Exército, instalou-se em Brasília, trabalhando para a antiga Radiobras. Quando Havelange precisava dele, pedia e o Governo militar brasileiro o liberava. Foi assim naquele 1988, quando ele foi comandar trabalhos para a Copa América, competição oficial do calendário-FIFA/Confederação Sul-Americana de Futebol.

 Era um sábado e jogariam Argentina x Uruguai, no Estádio Serra Dourada. À época, os jornais brasilienses cobriam competições internacionais comprando os serviços de texto e fotos vendidos por agências de notícias. Então, chamei o fotógrafo Sebastião Pedra para irmos à Goiânia, cobrir o jogo, levando as nossas mulheres para passearem pelos shoppings da cidade, enquanto nós pagávamos para trabalhar, por sermos loucos por futebol. O problema era que não tínhamos credenciais. O de menos, pois o Zé Bonetti providenciou isso, fácil. 

Credenciais no bolso, pedi ao Maninho (como ele chamava os amigos e ficou apelidado )pra me arrumar uma entrevista com o glorioso Don Diego Armando Maradona. “Maninho, você quer agora, ou depois do jogo?”, ele indagou e eu respondi que, se possível, pra ontem, pois pretendia fazer uma página inteira com o papo no jornal do domingo.

 O Zé Bonetti bateu um fio para o ap do Don Diego, este desceu pelo elevador do Hostel Castro e nos encontrou, gritando ‘Tio Pêpe!”, ao ver o velho amigo, que pediu aos repórteres argentinos para se afastarem, prometendo que, depois, “El Diez” falaria com eles. O Zé Bonetti apresentou-nos ao craque e nos levou para um salão, onde eu faria a entrevista. Durante a caminhada para o local, nos encontramos com o Hugo Maradona (irmão do Diego e também convocado pelo treinador Carlos Bilardo para a seleção portenha) e com também argentino (naturalizado espanhol) Don Alfredo Di Stefano, considerado um dos cinco maiores craques da história do futebol e que trabalhava como comentarista de uma TV de Madrid.

 O Zé Bonetti os convidou e os dois a seguirem conosco para a sala onde ficaríamos. Formamos um círculo e ficamos conversando, preliminarmente, enquanto ele providenciava cafezinho e água. Ao perceber que, enquanto batíamos um plá, a minha mulher, que ele chamava por Dona Mara, estava entre o Hugo e o Diego, saiu cometa: “Dona Mara e seus dois Maradona”. O craque ouviu, sorriu e exclamou “Pressupuesto que si, non: Dona Mara e los dos Maradona”.

 O Pedra sacou foto do instante, que foi publicada por uma das colunas do Jornal de Brasília, com a minha mulher abraçando os dois irmãos. Depois, fez duas outras quando eu entrevistava “El Diez”. E, é claro, muitas outras imagens do jogo em que Maradona armou um passe genial para Caniggia fazer Argentina 1 x 0 Uruguai.  

 Ainda não havia telefone celular, mas conseguimos apanhar as nossas mulheres, no horário combinado, à saída do Flamboyant Shopping. Por volta das 21h30 já estávamos em Brasília e fomos escrever (eu, a matéria) e revelar (ele) as fotos. Saímos com uma página inteira no domingo, pra inveja da concorrência – graças ao Zé Bonetti.

 No momento em que eu escrevia esta coluna, a minha mulher, que é índia kaiyabi, indagou se eu abordava a pior notícia deste 25 de novembro de 2020. Respondi que sim e ela pediu pra mandar este recado, que aqui transcrevo: “Maradona, aqui é a Dona Mara. O Grande Espírito da Luz estava precisando de um Camisa 10, em seu time, e lhe convocou” – escrever mais o quê?

 

           

terça-feira, 24 de novembro de 2020

HISTORI & LENDAS - CARLOS ALBERTO

Carlos Alberto Gomes de Jesus foi um dos grandiosos nomes vascaínos durante a campanha que valeu o título de campeão do Brasileirão da Série B-2009. Esteve pela Colina emprestado pelo alemão Werder Bremen, por seis meses, mas estendendo o acerto por mais seis, tendo em vista que o carinha emplacara legal com a camisa do Almira. Tanto que foi o capitão da rapaziada e capa da revista oficial do clube. A partir de junho de 2010, o Vasco ficou com ele, em definitivo. Em seis de  outubro de 2011, Carlos Alberto escreveu em seu currículo 100 jogos com a camisa cruzmaltina, na vitória por 1 x 0, sobre o Atlético-GO, no Serra Dourada, em Goiânia, valendo pelo Brasileirão.

Com 1m75cm de altura, pesando 74 quilos,  Carlos Alberto estreou em 18 de janeiro de 2009,  em  amistoso de pré-temporada: Vasco 1 x 0 Desportiva-ES. Foto ao lado de Alecsandro, no dia em que fez 100 jogos pelo Almira, fotografado por www.crvascodagama.com.br

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CANECO BLOCH

  Em 1990, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro promoveu torneio extra, homenageando empresário do ramo da comunicação, Adolpho Bloch. O Vasco papou esta, invicto, com seis vitórias e três empates, marcando 11 e levando cinco gols. Está no caderninho dos 15 de dezembro, quando empatou, por 1 x 1, em São Januário, com o Botafogo. Júnior marcou o gol do título, aos 25 minutos do segundo tempo, levando a Turma da Colina para três pontos de distância dos alvinegros, os vices. O botafoguense Mário Jorge Lobo Zagallo estava contra a sua estela solitária, no dia em que mandou ao gramado: Carlos Germano; Ayupe, Jorge Luís, Tosin e Cássio; Andrade, Marco Antônio Boiadeiro e Luciano (França); Sorato (Pedro Renato), Júnior, William. Além de campeão, o Vasco teve o principal artilheiro da disputa, Sorato, com três tentos.


CAMPANHA: 24.11.1990 - Vasco 2 x 1 Bangu, no estádio Caio Martins, em Niterói-RJ, com gols de Sorato e William; 28.11.1990 - Vasco 3 x 1 Fluminense, em São Januário, com Sorato (2) e Ayupe pintando nas redes; 02.12.1990 - Botafogo 2 x 2 Vasco, no Caio Martins, com Jorge Luiz e Luciano no filó; 09.12.1990 - Vasco 3 x 0 Bangu, em São Januário, sem piedade da parte de Júnior e de Boiadeiro, além de a turma ainda contar com um gol contra de Eduardo Gaúcho; 12.12.1990 -  Fluminense 0 x 0 Vasco, nas Laranjeiras; 15.12.1990 - Vasco 1 x 1 Botafogo, em São Januário, com o já citado gol de Júnior.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

HISTORI&LENDAS - O QUATRIFICADOR-1

 1  - Vitória sobre o Vitória: 4 X 1, com tudo ficando russo (pra eles), quando Russo abriu o placar -  Ramon Menezes, Petkovic e Valdir Bigode russaram ainda mais. Com alquilo, a rapaziada quebrou tabu, de cinco refregas, sem domar o baiano Leão da Barra. E, já que o Campeonato Brasileiro (a partir de 1971) fora unificado à Taça Brasil (entre 1959 a 1968), por ali, 9 de novembro de 2012, os dois times chegaram a 24 pegas, com 8 vitórias para cada lado e 8 empates, sobrando Vasco 39 x 30, em gols marcados. Vasco dos 4 x 1, escalado por Antônio Lopes: Fábio, Russo (Rodrigo Souto), Rogério Pinheiro, Rogério Corrêa, Marcelo, Edinho (Siston), Henrique, Petkovic (Bruno Lazaroni),  Léo Lima, Ramon e Valdir. 

 2 - Uma outra quatrificagem vascaína legal foram os 4 x 1 Fluminense,  em um 9 de dezembro. Este bem antes do de cima, em 1931, na casa da tricolada, nas Laranjeiras - Tinoco, Hamilton, Carlos Paes, o apelidado "84", e Baianinho foram os filomenos,  isto é, os que compareceram  ao filó.  Mas o maior pancadão vascaíno vem de 6 de novembro de 1943, os intrépidos 6 x 1, igualmente, nas Laranjeiras. 

 3 - Se, no post acima, o Vasco quatrificou, neste aqui Roberto Dinamite tritrificou.  Explica-se: em Vasco 5 x 0 Uberlândia, pelo Brasileirão-1979,ele triangulou três no time do Triângulo Mineiro - Paulinho Massariol e Wilsinho completaram o sacode. Oto foi o treinador que teve a glória de escalar: LeãoOrlandoIvanGaúcho e Paulo CésarZé Mário (Dudu) e Zandonaide; Wilsinho (Paulo Roberto)CatinhaRoberto Dinamite e Paulinho (Paulo Roberto).


domingo, 22 de novembro de 2020

HISTORI & LENDAS DO QUTRIFICADOR

 Além devárias mandadas por quatro,  anote mais duas no seu caderninho: Vasco 4 X 0 Operário-MS, em 1979, pelo Campeonato Brasileiro,  e Vasco 4 x 0 Blumenau-SC, em 1983. 

Da primeira aludida, quem treinava o time sul-mato-grossense era Carlos Castilho, um dos maiores goleiros do futebol brasileiro das décadas de 1950/1960 e que impediu ao Almirante de faturar o título carioca de 1951, defendendo um pênalti cobrado por Ademir Menezes. A vingança do Vasco da Gama foi contra o time sul-mato-grossesnse dele, com  Roberto Dinamite (2), Orlando Lelé e Antônio Carlos batendo na rede, a mando do treinador Oto Glória e por esta patota: LeãoOrlandoIvanGaúcho e Paulo CésarZé MárioCatinha (Marco Antônio) e Zandonaide Wilsinho (Dudu)Roberto Dinamite e Paulinho.

Em Santa Catarina, os pancadeiros foram Paulo Egídio (2), Oliveira e Geovani. O chefe da rapaziada era Júlio César Leal, que mandou à luta: Acácio (Roberto Costa)EdevaldoChagasNenê e Galvão (Roberto Teixeira)OliveiraGeovani e Vílson TadeiMarcelo (Paulo César)Roberto Dinamite e Paulo Egídio (Júlio César).

 

sábado, 21 de novembro de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO - UMA 'PRÉ-XÉ-K' LEVOU O PLANETA À 1ª GUERRA MUNDIAL!

  A Europa bem que poderia ser chamada por Pátria da Guerra. Houve tempos em que as fronteiras do seu território mudavam como se muda de camisa. Aquele tempo parecia terminado com o final das guerras promovidas pelo conquistador francês Napoleão Bonaparte, em 1815, mas, ainda, houve duas tipo Série B, de segunda divisão: as da Crimeia (1853 a 1856) e a Franco-Prussiana (1870 a 1871), ambas curtas.

Vitória não venceu o instinto guerreiro dos netos - reprodução de pt.wikipedia.org

 Adentrado o Século 20, tudo indicvava que o homem mandara a guerra pra pêquêpê e se decidira a viver na eterna paz, afinal iria celebrar 100 temporadas sem balas para os adversários. O que dava trelas a esta expectativa era o fato de os bacanas europeus estarem na mesma curriola. Guilherme II, imperador alemão (1888 a 1918), era filho da filha mais velha da rainha Vitória, da Inglaterra; George V, dono do trono Inglês (1910 a 1936), era neto da mesma Vitória, rebento do rei Edward VII com Alexanddra, da Dinamarca,   irmã de Maria Feodorovna, imperatriz conosorte da Rússia e mãe do czar Nicolau II ((1894 a 1917).

Como se lê, Georve V, da Inglaterra, era primo, em primeiro grau, de Guilherme II, da Alemanha, e de Nicolau II, da Rússia. Então, praquê brigar? Veio um dia, porém, em que Guilherme, que visitava muito a Vovó Vtória, quando pirralho, decidiu (1897) disputar uma corrida naval com a Inglaterra, mas viu, logo, ser  impossível superá-la. Quando nada, achava que ter uma frota duca faria ingleses pensar duas vezes em apoiar alguém que guerrease com a Alemanha. Resultado: terminou aproximando a Inglaterra da Frnça, principal inimiga da Alemanha.

Ferdinando viajou para lugar errado, na hora errada e ainda entrou na rua errada

 Como a França já era amiguinha da Rússia, e, agora, da Inglaterra, Guilherme II viu que o buraco no casco do navio era mais embaixou, e tratou de fica amiguinho dos Impérios Otomano e Áustro-Húngaro, que não gostavam dos russos. Que belelza! As 100 temporadas invictas de paz europeia só não iriam pra casa do carvalho se os bacanas não quisessem. E eles estavam muito a fim, pois as elites militares das forças citadas cima sonhavam com a volta das glórias em batalhas, especialmente o comandasdnte da força áustro-húngaras, Fraz Conrad von Hötzendorf.              

Para a estreia da I Guera Mundial, de 1914 a 1917, historiadores definem como principais causas: corrida armamentista; rivalidades econômicas; disputas comerciais; colonialismos e nacionalismo. E não dão importância a um fato que será mencionado adiante. O rolo começou a rolar no 28 de junho de 1914, quando o governo da Bósnia-Herzegóvina, anexada em 1908, pelo império Austro-Húngaro, convidou o arquiduque Francisco Ferdinando, seu príncipe herdeiro, pra dar um chego em Sarajevo. Por lá, o terrorista Gavrilo Princip, patrocinado pela organização ultranacionalista sérvia Mão Negra, aproveitou de o motoristas do visitante ter entrado em rua errada, para usar uma pistola Browning e fazer um servicinho com o convidado, chegado de um império povoado por  45 milhões de gentes – à época, o Brasil tinha 25 milhões.

Cabra bom! Perdeu a guerra e o emprego,
 mas não perdeu a prestroika da moça 

Serviço feito, pê da vida,  o Império Áustro-Húngaro deu prazo para os sérvios investigarem e esclarecerem o assassinado do arquiduque. Ingleses e russos pressionavam por prazo maior, mas bancados pelos alemães o Império negou. Dias depois, a Rússia anunciou que quebraria o pau do lado da Sérvia. A Alemanha se retou (como falam os baianos) e declarou guerra à Rússia, França e Bélgica. A Inglaterra, como Guilherme II não desejava, ficou do lado da Rússia e da França.

E, quanto ao que historiadores não dão importância para todo este rolo rolar? Pasmem! Lá trás está citado que membros das elites militares europeias sonhavam com a volta de glórias guerreiras. Confere? Fala, também, do comandante da força austro-húngara, Fraz Conrad von Hötzendorf. Confere? Pois esta andava muito a fim de abater uma lebre e,  impressioná-la com feitos gloriosos na guerra. Pelos seus cálculos, seria por ali que a levaria para a horizontal. 

Ki iztampa! Virginia, reproduzida do site italiano 
atrieste.eu, realmente, valia uma guerra

Ká pranóiz! A gata - Virginia von Reininghaus -, mesmo divorciada, visitada, devidamente traçada, era um pitéu. Se, por aquele tempo houvessem as top model alucinantes, com certeza, ela seria capa de revista. Inclusive da Playboy Confira na foto. 

Então, já que os rebeldes, ultrancionalistas e desimportantes sérvios haviam aberto a porteira para os seus planos sexuais, Hôtzendorf vibrou: Vamu, qui vamu! No mais, como chefes de Estados consultam seus comandantes militares quando pensam em ir à guerra, Fraz Conrad, líder de uma poderosa força militar,  cumpriu com a sua obrigação de taradão. Propôs guerra preventiva à Sérvia, e vamu, qui vamu! Só que, de preventiva, a guerra virou munditiva. Levou a Europa à I Guerra Mundial – tudo por causa de uma xoxota.                       

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - DESLIGA DÍNAMO

 VASCO 1 X 1 DÍNAMO MOSCOU - Tempos da guerra fria, quando as duas maiores potências terrestres, Estados Unidos e União Soviética, disputavam a corrida pela supremacia militar e tecnológica. Os primeiros lideravam as Américas e a Europa Ocidental, enquanto o outro estendia a sua ideologia ao que restava do continente europeu.

O capitão cruzmaltino Bellini (D) era um cavalheiro
O Brasil aderiu ao bloco dos amigos do Tio Sam. Por conta do jogo duro da propaganda capitalista,  até jogador da Seleção Brasileira já tinha sido chamado a provar que não era comunista. Mesmo existindo um muro no meio do pensamento político de dois blocos ideológicos, os brasileiros mantinham boa relação com os amigos da CCCP (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) no campo da bola. Principalmente, o Club de Regatas Vasco da Gama, que disputara várias partidas contra soviéticos, poloneses, húngaros, iugoslavos.     

Écio ofereceu flores aos moscovitas
  Embora a bola rolasse legal com a  turma da Cortina de Ferro, só em 4 de dezembro de 1957 – 12 anos após o final da II Guerra Mundial que dividiu o mundo, ideologicamente –, um time soviético jogou no Maracanã: o Dínamo, de Moscou, amistosamente, com o Vasco da Gama.

ROLA A BOLA – A imprensa badalou muito o primeiro jogo de um time comunista no Maraca. Mas o torcedor não saiu do estádio impressionado, em noite chuvosa. O Vasco encerrava a temporada carioca atrás dos seus maiores rivais – Botafogo, Fluminense e Flamengo – e não esteve em um dos seus melhores dias, enquanto o visitante trouxera um futebol prático, embora pouco técnico.
A equipe do treinador Yakusin não mostrou uma escola russa, mas estilo baseado no WM inglês, com três zagueiros e dois médios (volantes), rigidamente. Tecnicamente, os brasileiros eram superiores, mas o Dínamo apresentava velocidade, virilidade e preparo físico como grandes atributos, tornando-se difícil de ser batido.  Viera fazer um giro pelo continente sul-americano, a fim de conhecer o estilo das seleções regionais que disputariam a Copa do Mundo de 1958.
A "Sapoti" Ângela Maria rolou a "maricota"
 O  amistoso foi precedido de gentilezas, como oferta de flores, pelos vascaínos, e pontapé inicial a cargo da cantora brasileira mais famosa da ocasião, Ângela Maria.
 No primeiro tempo, o Vasco ficou muito paradão, em campo encharcado, que favorecia ao visitante. E o Dínamo esteve melhor, coletivamente. Aabriu a conta, depois de meia hora jogado, em lance pela esquerda. Rizhkin venceu Paulinho de Almeida e lançou Fedosov, na medida, para balançar o filó.

O Vasco empatou no início da segunda etapa. Almir Albuquerque foi lançado, sobre a linha da área, ganhou de três zagueiros e chutou forte, sem apelação.
  Alberto da Gama Malcher apitou a partida e o Vasco, do técnico Gradim, foi: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Écio (Laerte) e Orlando (Barbosa); Lierte (Waldemar), Almir, Wilson Moreira, Rubens e Roberto. O Dínamo teve: Yashin, Kesarev, Kryzhevsky, Sokolov, Ketznetsov, Tzariov, Shopovalov, Mamykin, Baniov, Fedosov, Ryzhkin e Urin. (Fotos reproduzidas de O Cruzeiro e Gazeta Esportiva).

O "Aranha Negra" Yashin se vira para segurar a carga pesada do ataque cruzmaltino em noite de cancha pesada

TRAGÉDIAS DA COLINA - RENDA PREJU

 Vasco da Gama 2 X 0 Ceará, pelo Campeonato Brasileiro-2010, foi mais um vexame nas bilheterias de São Januário. Um domingão de bola rolando com apens  2.989 pagantes, que não pagaram as despesas da partida. Tá no caderninho das piores arrecadações da Turma da Colina.  Wilson Luiz Seneme-SP apitou e os gols foram marcados por Dedé, aos 31 minutos do primeiro tempo, e Bruno Paulo, a um minto da etapa final. 

Paulo César Gusmão treinava o time vascaíno que bateu nos alvinegro cearense às custas de: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Douglas e Ramon (Max); Jumar, Rômulo, Allan e Caíque (Fumagalli); Éder Luís e Bruno Paulo (Jhonatan). Foi o nono encontro entre os dois times, com sete vitórias da moçada e quatro empates. No caderninho, o jogo 5.457 da caminhada vascaína pelos gramados, acontecido em um mês festivo de dezembro.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

ALMIRANTE NAVEGA PARA A SUA 'BIBLIÔ'


Veja aí, vascaíno! Para você ler, reler, ré-reler e contar pra filhos, netos e bisnetos. Uma história do glorioso Almirante, dos tempos em que ele se amarrava numa black jacket. Pesquisado e escrito por Leandro Tavares Pontes,  Vasco: o clube do povo conta a história de uma fase em que os vascaínos eram chamados por Camisas Pretas, quando conquistaram os seus primeiros títulos no futebol carioca. A camisa branca que muitos pensam ser a principal, na verdade, é a número 2, e só pintou em 18 de janeiro de 1938. Vale a pena ter este livro em sua estante.

O lançamento é pela Editora Livros de Futebol, que lhe cobra só  50 pilas pelo livro, se você comprá-lo até amanhã, 20 de novembro deste 2020. E mais: você não pagará nadica de nada pelo envio. Frete zero! Acesse o link https://pag.ae/7WAr2wS7G no PagSeguro e use o seu cartão de crédito neste lance. Bata na rede! Fique atento: a oferta, além do PagSeguro, pode ser pedida, também, pelo WhatsApp: (21)988-592-908. Valeu!

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PRIMEIRO GOL VASCO CAMISA BRANCA VEIO DA LU(N)A

 Foi registrado por Benedito Arouca, e tinha por apelido Luna, o autor do primeiro gol vascaíno com a camisa branca, a número  2 – a preta é a número 1, usada  desde 1902, pelos remadores. Rolava a trade do domingo 16 de janeiro de 1938, no estádio vascaíno que faz fundo com a Rua São Januário, quando o árbitro Loris Valdetaro Cordovil confirmou o gol marcado por Luna, aos 12 minutos, abrindo o placar que foi parar em Vasco da Gama 4 x 1 Bonsucesso – aos 39, Niginho aumentou; aos 66, Sessenta diminuiu para os rubro-anis; que viram Lindo fazer o dele, aos 71, e Niginho fechar a conta, aos 80 minutos,  no que era o jogo de número 671 da história do futebol almiranteiro.

Luna integrou o time-base vascaíno campeão carioca-1936 – Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando Rosa Pinto, Feitiço, Kuko, Nena e Luna -  e disputou 15 dos 16 jogos da campanha. Marcou cinco gols – 05.07 – Vasco 3 x 1 Madureira (1);19.07 – Vasco 2 x 1 Andaraí (2); 13.09 – Vasco 2 x 0 São Cristóvão (1); 22.11 - Vasco 3 x 2 São Cristóvão (1) e esteve presente na final – 14.03, em Vasco 2 x 1 Madureira, quando o treinador inglês Harry Welfare escalou: Rey, Poroto e Itália. Oscarino, Zarzur (Marcelino) e Calocero; Orlando,, Gama (Lauro), Feitiço, Kuko e Luna.

Poroto, Rey, Zé Luís, Calocero, Rapha e Zarzur (em pé); Lindo, Alfredo, Niginho, Feitiçõ e Luna (agachados), turma que iniciou o primeiro jogo dos camisas bancas de São Januário. 

 Naquela temporada, o futebol  carioca vivia um racha, por conta da adoção do profissionalismo, em 1933, quando havia a Associação Metropolitana de Esportes Athléticos e a Liga Carioca de Football. A briga chegava ao fim, mas ainda houve dois campeonatos, o da recém criada FMD-Federação Metropolitana de Desportos – Vasco, Botafogo, Bangu, Madureira, Andaraí e São Cristóvão – e o da Liga Carioca de Footbal – Fluminense, Flamengo, América,, Bonsucesso, Portuguesa e Jequiá.

A FMD era a entidade oficial e a sua disputa rolou de julho de 1936 a março de 1937, por conta de haver no meio do caminho a disputa do Campeonato Sul-Americano, na Argentina. O final, em melhor de três, com dois jogos em dezembro (6 e 12), só ter a finalíssima no 14 de março, pois, antes, nem pensar. Era tempo de Carnaval. E o Vasco, contando com atletas de Seleção Brasileira (Rey, Itália, Oscarino e Feitiço), por 0 x 1, 2 x 1 e 2 x 1 Madureira papou esta.

Luna seguiu vascaíno pela temporada seguinte, disputando posição com Orlando, em ataque que reunia Lindo, Alfredo, Mamede, Niginho, Feitiço, Kuko  e Lima. Em 1938, Gabardo, Villadoniga e Bahia eram novos companheiros de frente. Em 1939, conheceu mais três colegas de ataque, Gabardinho, Gandula e Emeal, e, em 1940, perdeu a posição para Orlando, que ficou absoluto no posto, até ser barrado, por Chico, em 1943. .

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

TRAGÉDIAS DA COLINA - FLA&FLU&PREJU

 Vasco e Flamengo já foi clássico incondizente com a sua grandeza. Em 1976, os dois foram ao Espírito Santo, disputar o Torneio Quadrangular Heleno Nunes, mas Vasco da Gama 3 x 2 Flamengo só levou 15.902 pagantes ao pega. Por sinal, vitória de virada, com o lateral Orlando Lelé, o atacante Luís Carlos e o zagueiro Abel Braga escrevendo esta história no placar. O treinador era Paulo Emilio e sua moçadas chamava-se: Mazaroppi; Orlando, Abel, Gaúcho e Luís Augusto; Zanata, Helinho e Luís Carlos; Luís Fumanchu, Alcides e Zandonaide (Nenen).  

Vasco da Gama e Fluminense, também, já disputaram jogos com públicos ridículos para o tamanho do clássico. Por exemplo, quando rolava o Campeonato Estadual-RJ de 1991, apenas 2.976 pagantes testemunharam o Almirante deixar o rival de quatro: 4 x 0, com Sorato (2), Bebeto e Bismarck sendo os encaçapadores de tricolores. O treinador Antônio Lopes chefiava a rapaziada, que foi: Carlos Germano; Jorge Rauli, Missinho, Alexandre Torres e Cássio; França, Luisinho, Bismarck e William: Bebeto e Sorato. Em 2012, pelo Brasileirão, a pancada teve mais pagantes - 5.470 -  e Éder Luís sendo o cara, com duas bolas no filó. O comandante da moçada era Renato Gaúcho Portaluppi, que mandou à luta: Alessandro; Max, Douglas, Renato Silva e Thiago Feltri (Fabrício); Auremir, Abuda, Jhon Cley (Renato Augusto) e Marlone (Darkson); Éder Luís e Romário.

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - VASCO INTER

 Vasco das Gama 1 X 1 Universal foi o placar da primeira vez que a rapaziada disputou uma partida internacional. Rolou no 2 de dezembro de 1923, quando o principal estádio do Rio de Janeiro era o tricolor, no bairro de Laranjeiras. Mas nem foi tão importante assim, porque o adversário vascaíno era o time B de uma equipe uruguaia. O jogo serviu, também, para marcar a despedida dos gramados do autor do primeiro gol vascaíno, Adão Antônio Brandão.

 Para aquela partida, a equipe visitante precisou pedir quatro atletas emprestados ao Bonsucesso (Mathias, Eurico, Affonso e Lúcio), porque não tinha atletas suficientes para formar dois times, já que a sua moçada principal, no mesmo dia, enfrentaria o combinado Flamengo/Paulistano, no qual manou 3 x 0. Braz de Oliveira, o Babica, apitou o amistoso que teve o gol vascaíno marcado por Bruno. O time: Amaral, Mingote e Hespanhol; Arthur, Floriano e Miranda; Adão, Russo, Pires, Badú e Godoy. O Universal contou com: Vidal, Miñol e Caldas; Mathias, Eurico e Galbo; Affonso, Bruno, Scarone, Maldonado e Lúcio. 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

HISTORI&LENDAS - URUBU DE QUATRO

 Na temporada estadual-1967, o Vasco da Gama pisava na bola. Tanto que terminou o primeiro turno (11 pontos) em sétimo lugar, atrás do Olaria, que teve a mesma pontuação, mas uma vitória a mais (6 x 5), e do Campo Grande (13). A Turma da Colina só chegou ao turno final porque classificavam-se oito equipes. Mas continuou pisando na bola. Terminou a nova etapa em quinto lugar, com uma vitória, só. Somando tudo, registrou seis triunfos, quatro empates e oito derrotas  no Campeonato Carioca-1967. No entanto, jogar contra o seu maior rival Flamengo, para muitos torcedores, é um campeonato a parte.

Com gols marcados por  Álvaro (pênalti), Danilo Menezes, Silva, e Valfrido, o time vascaíno estraçalhou e alinhou: Pedro Paulo; Jorge Luís, Álvaro, Sérgio e Oldair; Paulo Dias e Danilo Menezes; Nei Oliveira, Adílson Albuquerque, Valfrido e Silva. O treinador era o ex-goleador vascaíno Ademir Marques de Menezes. Aquele Clássico dos Milhões teve público de 52.212 pagantes e apito de Gualter Portela Filho.