Até as duas primeira décadas do Século 20, os Estados Unidos ainda não eram uma potência militar. Mas tinham aquilo que eles não tinham – báááa! Não pense em sacanagem, tchê! Lembra-se de quando o ator Arnold Schwarzenegger iria disputar um pleito, contra uma mulher, e disse que saía em desvantagem, por não ter o que ela tinha? Pois você errou, se pensou naquilo.
Imagens reproduzidas de livro do inglês William Shakespeare
Pois bem! Eles (os europeus) andavam metidos em guerra contra a Alemanha (I Guerra Mundial, antes chamada A Grande Guerra) e já andavam colocando o chapéu e o pires na esquina, tocando uma violinha, com musiquinhas tipo Chico Rei & Paraná. Se por ali, fosse 1862, certamente, o francês Victor Hugo poderia se mirar em europeus guerreiros pra escrever edição melhor de Os Miseráveis. Com cerveja! (isto é, com certeza!)
A çáka-nájem que conto por aqui, mas não envolve, diretamente, aquilo que o Shawarzeneggar lamentava não ter. Mas passou por perto. Então! Corria o ano da glória de e Deus de 1917, quando o presidente Woodrow Wilson conseguiu do Congresso Nacional do Tio Sam a aprovação dos apelidados Liberty Bonds, pela Liberty Loan, os “empréstimos da liberdade”. Beleza! Mas nem tanto.
Os cartazes promocionais da proposta não motivavam a galera e os bonds ameaçavam nunca serem, digamos, um James, que se dá bem, em tudo, como 007.
Assim, com recado s000, horripilantes, trazendo desenhos de gente afogando, recrutas debaixo de bandeira nacional, menina com laço de fita nos cabelos, enfermeira, véa pedindo socorro, essas coisas izkrotíssi-más, o tio mala não fez a rapaziada ter tesão no barato. O jeito era ele tomar jeito – e tomou, arrumando um artista çáka-ninha pra bolar cartazes sexy.
Taradinhos e taradões lamberam as 'minas' sexy...
Cabra bom, escolado na na çáka e, só pensando naquilo, o dito cujo bolou cartazes com garotas, exibindo o colo, generosamente, levantando o suvaco e dando formas aos peitinhos, debaixo de camisolas de puta dormir. Arrasou! Os taradinhos de plantão fizeram os bonds 000 levantar pinto, piru, pintassilgo, o carvalho, transformando o Tio Sam em um verdadeiro Tio Shyloc, autêntico filho daquela senhora que não assina contrato na jurisdição voluntária do Estado - com caráter igual ao do agiota da peça O Mercador de Veneza, do glorioso inglês Bill Shaks.
Evidentemente, que o Tio Sam nada pagou ao carinha que bolou os cartazes da hora. Afinal, ele trabalhava para uma boa causa - para o bolso do Shylock, que prometia pagar 5% de juros anuais aos compradores de bônus.
Com muita grana no bolso, o ex-Tio Sam e já, verdadeiramente, Tio Sylock fabricou armas, munições, uniformes de guerra e alimentos enlatados, e vendeu tudo para os babacas dos europeus em guerra. Guerra, por sinal, criada por um taradão comandante de exército que queria traçar uma tesuda divorciada, exibindo-lhe glórias no campo de batalha. Quando nada, o Tio Shylock deu uma de bonzinho e se aliou aos seus compradores pra matar alemães – e ganhar a guerra.
... que encheram a mala de um tio muito mala.
O Tio Shy se deu bem naquela, mas se deu mal na hora da cobrança. Os europeus lhe deviam U$ 10 bilhões de dólares (hoje, o equivalente a 170 bi) e juravam não terem como pagar. Os ingleses, por exemplo, alegavam serem povo exportador, com marinha mercante arrasada pelos alemães, e os franceses choravam maior arraso, ainda. Imploravam por pagamento só depois de a alemãozada lhe pagar o acordado da assinatura da rendição.
A coisa ficou muito feia, sobretudo porque o pós-guerra fotografou os Estados Unidos escalando uma terrível barreira protecionista. Só restava à europeizada jogar uma praga no Tio Shylock, que não abria mão de receber a sua grana. E foi o que fez o ministro inglês Winston Churchil, acusando os Iztêitiz de agravarem o colapso econômico de sua patota e inflamarem o ódio.
Praga de Churchil jogada, o Tio Shy, mesmo vivendo a sua Roaring Twenties, com burra cheia, pagou caro pela sua impiedade com os europeus. A crueldade nem era tanta dele, mas dos políticos que temiam levar o Congresso dos ius-és-sei a aprovar redução de dividas e, em resposta, os eleitores lhe mandarem pra.....já sabe pra onde, né?
Nada, porém, diria o poeta (se não disse, deveria ter dito), como uma praga bem jogada! Em 1929, a Bolsa de Valores de Nova York saiu catando os cacos e, em 1930, uma grande depressão econômica fudeu, ainda mais, com os Estados Unidos – de quebra, a Europa nunca pagou a dívida cobrada pelo tio mala.
Livros sobre Winston Churchill registram que
ele andou muito 'pê da vida' com o Tio Shy
K-pranoiz! – todo este rolo por conta de grana saída do suaco, dos peitinhos e de camisola de puta dormir, vestida pelas meninas do Tio Shylock. Confere?
Vamos, então, torcer para que historiadores que sempre revisam a História, na próxima curva da esquina, não revisem tanto o barato e acusem as minas" (meninas) do tio mala de terem rasgado o Tratado de Versalhes e precipitado o planeta na direção da II Guerra Mundial.