Até as duas primeira décadas do Século 20, os Estados Unidos ainda não eram uma potência militar. Mas tinham aquilo que eles não tinham – báááa! Não pense em sacanagem, tchê! Lembra-se de quando o ator Arnold Schwarzenegger iria disputar um pleito, contra uma mulher, e disse que saía em desvantagem, por não ter o que ela tinha? Pois você errou, se pensou naquilo.
A çáka-nájem que conto por aqui, mas não envolve, diretamente, aquilo que o Shawarzeneggar lamentava não ter. Mas passou por perto. Então! Corria o ano da glória de e Deus de 1917, quando o presidente Woodrow Wilson conseguiu do Congresso Nacional do Tio Sam a aprovação dos apelidados Liberty Bonds, pela Liberty Loan, os “empréstimos da liberdade”. Beleza! Mas nem tanto.
Os cartazes promocionais da proposta não motivavam a galera e os bonds ameaçavam nunca serem, digamos, um James, que se dá bem, em tudo, como 007.
Cabra bom, escolado na na çáka e, só pensando naquilo, o dito cujo bolou cartazes com garotas, exibindo o colo, generosamente, levantando o suvaco e dando formas aos peitinhos, debaixo de camisolas de puta dormir. Arrasou! Os taradinhos de plantão fizeram os bonds 000 levantar pinto, piru, pintassilgo, o carvalho, transformando o Tio Sam em um verdadeiro Tio Shyloc, autêntico filho daquela senhora que não assina contrato na jurisdição voluntária do Estado - com caráter igual ao do agiota da peça O Mercador de Veneza, do glorioso inglês Bill Shaks.
Evidentemente, que o Tio Sam nada pagou ao carinha que bolou os cartazes da hora. Afinal, ele trabalhava para uma boa causa - para o bolso do Shylock, que prometia pagar 5% de juros anuais aos compradores de bônus.
Com muita grana no bolso, o ex-Tio Sam e já, verdadeiramente, Tio Sylock fabricou armas, munições, uniformes de guerra e alimentos enlatados, e vendeu tudo para os babacas dos europeus em guerra. Guerra, por sinal, criada por um taradão comandante de exército que queria traçar uma tesuda divorciada, exibindo-lhe glórias no campo de batalha. Quando nada, o Tio Shylock deu uma de bonzinho e se aliou aos seus compradores pra matar alemães – e ganhar a guerra.
A coisa ficou muito feia, sobretudo porque o pós-guerra fotografou os Estados Unidos escalando uma terrível barreira protecionista. Só restava à europeizada jogar uma praga no Tio Shylock, que não abria mão de receber a sua grana. E foi o que fez o ministro inglês Winston Churchil, acusando os Iztêitiz de agravarem o colapso econômico de sua patota e inflamarem o ódio.
Praga de Churchil jogada, o Tio Shy, mesmo vivendo a sua Roaring Twenties, com burra cheia, pagou caro pela sua impiedade com os europeus. A crueldade nem era tanta dele, mas dos políticos que temiam levar o Congresso dos ius-és-sei a aprovar redução de dividas e, em resposta, os eleitores lhe mandarem pra.....já sabe pra onde, né?
K-pranoiz! – todo este rolo por conta de grana saída do suaco, dos peitinhos e de camisola de puta dormir, vestida pelas meninas do Tio Shylock. Confere?
Vamos, então, torcer para que historiadores que sempre revisam a História, na próxima curva da esquina, não revisem tanto o barato e acusem as minas" (meninas) do tio mala de terem rasgado o Tratado de Versalhes e precipitado o planeta na direção da II Guerra Mundial.
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