Vasco

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sábado, 21 de novembro de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO - UMA 'PRÉ-XÉ-K' LEVOU O PLANETA À 1ª GUERRA MUNDIAL!

  A Europa bem que poderia ser chamada por Pátria da Guerra. Houve tempos em que as fronteiras do seu território mudavam como se muda de camisa. Aquele tempo parecia terminado com o final das guerras promovidas pelo conquistador francês Napoleão Bonaparte, em 1815, mas, ainda, houve duas tipo Série B, de segunda divisão: as da Crimeia (1853 a 1856) e a Franco-Prussiana (1870 a 1871), ambas curtas.

Vitória não venceu o instinto guerreiro dos netos - reprodução de pt.wikipedia.org

 Adentrado o Século 20, tudo indicvava que o homem mandara a guerra pra pêquêpê e se decidira a viver na eterna paz, afinal iria celebrar 100 temporadas sem balas para os adversários. O que dava trelas a esta expectativa era o fato de os bacanas europeus estarem na mesma curriola. Guilherme II, imperador alemão (1888 a 1918), era filho da filha mais velha da rainha Vitória, da Inglaterra; George V, dono do trono Inglês (1910 a 1936), era neto da mesma Vitória, rebento do rei Edward VII com Alexanddra, da Dinamarca,   irmã de Maria Feodorovna, imperatriz conosorte da Rússia e mãe do czar Nicolau II ((1894 a 1917).

Como se lê, Georve V, da Inglaterra, era primo, em primeiro grau, de Guilherme II, da Alemanha, e de Nicolau II, da Rússia. Então, praquê brigar? Veio um dia, porém, em que Guilherme, que visitava muito a Vovó Vtória, quando pirralho, decidiu (1897) disputar uma corrida naval com a Inglaterra, mas viu, logo, ser  impossível superá-la. Quando nada, achava que ter uma frota duca faria ingleses pensar duas vezes em apoiar alguém que guerrease com a Alemanha. Resultado: terminou aproximando a Inglaterra da Frnça, principal inimiga da Alemanha.

Ferdinando viajou para lugar errado, na hora errada e ainda entrou na rua errada

 Como a França já era amiguinha da Rússia, e, agora, da Inglaterra, Guilherme II viu que o buraco no casco do navio era mais embaixou, e tratou de fica amiguinho dos Impérios Otomano e Áustro-Húngaro, que não gostavam dos russos. Que belelza! As 100 temporadas invictas de paz europeia só não iriam pra casa do carvalho se os bacanas não quisessem. E eles estavam muito a fim, pois as elites militares das forças citadas cima sonhavam com a volta das glórias em batalhas, especialmente o comandasdnte da força áustro-húngaras, Fraz Conrad von Hötzendorf.              

Para a estreia da I Guera Mundial, de 1914 a 1917, historiadores definem como principais causas: corrida armamentista; rivalidades econômicas; disputas comerciais; colonialismos e nacionalismo. E não dão importância a um fato que será mencionado adiante. O rolo começou a rolar no 28 de junho de 1914, quando o governo da Bósnia-Herzegóvina, anexada em 1908, pelo império Austro-Húngaro, convidou o arquiduque Francisco Ferdinando, seu príncipe herdeiro, pra dar um chego em Sarajevo. Por lá, o terrorista Gavrilo Princip, patrocinado pela organização ultranacionalista sérvia Mão Negra, aproveitou de o motoristas do visitante ter entrado em rua errada, para usar uma pistola Browning e fazer um servicinho com o convidado, chegado de um império povoado por  45 milhões de gentes – à época, o Brasil tinha 25 milhões.

Cabra bom! Perdeu a guerra e o emprego,
 mas não perdeu a prestroika da moça 

Serviço feito, pê da vida,  o Império Áustro-Húngaro deu prazo para os sérvios investigarem e esclarecerem o assassinado do arquiduque. Ingleses e russos pressionavam por prazo maior, mas bancados pelos alemães o Império negou. Dias depois, a Rússia anunciou que quebraria o pau do lado da Sérvia. A Alemanha se retou (como falam os baianos) e declarou guerra à Rússia, França e Bélgica. A Inglaterra, como Guilherme II não desejava, ficou do lado da Rússia e da França.

E, quanto ao que historiadores não dão importância para todo este rolo rolar? Pasmem! Lá trás está citado que membros das elites militares europeias sonhavam com a volta de glórias guerreiras. Confere? Fala, também, do comandante da força austro-húngara, Fraz Conrad von Hötzendorf. Confere? Pois esta andava muito a fim de abater uma lebre e,  impressioná-la com feitos gloriosos na guerra. Pelos seus cálculos, seria por ali que a levaria para a horizontal. 

Ki iztampa! Virginia, reproduzida do site italiano 
atrieste.eu, realmente, valia uma guerra

Ká pranóiz! A gata - Virginia von Reininghaus -, mesmo divorciada, visitada, devidamente traçada, era um pitéu. Se, por aquele tempo houvessem as top model alucinantes, com certeza, ela seria capa de revista. Inclusive da Playboy Confira na foto. 

Então, já que os rebeldes, ultrancionalistas e desimportantes sérvios haviam aberto a porteira para os seus planos sexuais, Hôtzendorf vibrou: Vamu, qui vamu! No mais, como chefes de Estados consultam seus comandantes militares quando pensam em ir à guerra, Fraz Conrad, líder de uma poderosa força militar,  cumpriu com a sua obrigação de taradão. Propôs guerra preventiva à Sérvia, e vamu, qui vamu! Só que, de preventiva, a guerra virou munditiva. Levou a Europa à I Guerra Mundial – tudo por causa de uma xoxota.                       

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