O meia capixaba Geovani, um dos maiores craques vascaínos da década-1980, casou-se em casamento de casório casado, sacaneavam os companheiros das Turma da Colina, pegando no seu pé e dizendo que ele enrolara a noiva por partida inteira, mais prorrogação e cobrança de pênaltis. Brincadeiras à parte, Geovani,os 25 de idade, pode até demorado a colocar argola no dedo anular de Andréa Rodrigues, de 21. E quando rolou a bola para mudar de estado civil, foi com o que mais sabia fazer: driblou a galera e casou-se, em sigilo, em um domingo, em cartório da cidade de Itaguaí, a 75 quilômetros o Rio de Janeiro, já chegando, ele e a noiva, com as alianças, devidamente escaladas (já colocadas) na posição de anulares esquerdos.
Motivo para o drible: ao trocar o Vasco
da Gama, pelo italiano Bolonha, informado que a torcida do novo clube era muito
conservadora, Giovani disse à galera local que já era casado, pois Andrea
viajara junto com ele, tempinho antes, para procurar local para arrumar e morar.
Se o sonho da noiva era desfilar pela igreja vestida a rigor, o futebol atrapalhou
seus planos, e ela foi ao cartório usando calça jeans e um blaser branco, enquanto o craque usava calça e camisa esporte. Mas
estava tudo azul, segundo o casal.
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