Vasco

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

EM ZÉ DO CARMO, PODER-SE-IA CONFIAR

 Se houve um atleta vascaíno de muita palavra, durante a década-1980, este foi o apoiador pernambucano Zé do Carmo, que esteve pela Colina entre 1988 a 1991. Campeão brasileiro em 1989 e estadual-RJ-1989 e 1992, certa vez, com antecedência, ela avisou: “No domingo que vem, vou marcar um gol”. E marcou – contra!

Aconteceu em Vasco 0 x 1 Fluminense, em 25 de janeiro de 1989, pela segunda fase da Copa União, como foi chamado o Brasileirão da época, iniciado na temporada anterior. Naquela tarde, no  Maracanã, o Vasco da Gama era favorito a sair da casa na frente do placar, pois desde 23 de outubro de 1987 não dava chances à tricolada. Além do mais, o Almirante estava invicto há 16 partidas e, ao que tudo indicava, deveria fazer um servicinho fácil, com o Flu, e visitar as semifinais do Brasileirão-Copão.

E rolou a maricota. Jogo duríssimo, até os 29 minutos do segundo tempo, quando o flumineiro Cacau cruzou bola, da direita. Zé do Carmo cumpriu com a sua palavra e 53 745 almas pagantes não lhe deixaram mentir. Segundo o dito cujo, aquele fora o segundo gol contra de sua carreira, com o primeiro em seus tempos de Santa Cruz-PE (ainda bem) – Zé do Carmo e + 12  - Acácio, Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva (Marco Aurélio), Leonardo, Mazinho, Geovani, França (Sorato), Vivinho, Roberto Dinamite e Bismarck - foi  Almirante que naufragou, com barco pilotado pelo treinador Carlos Alberto Zanatta.     

Zé do Carmo marcou gol contra, mas foi convocado, pelo treinador Sebastião Lazaroni, por aqueles dias, para a Seleção Brasileira, tirando a vaga que esperava-se ser do tricolor Jandir.        

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