EM 1952, O TIME DE FUTEBOL DO VASCO DA GAMA ENCERRAVA A SUA MAIOR FASE, A DO (PASSADAS SEIS DÉCADAS) INIGUALÁVEL TEMPO DO 'EXPRESSO DA VITÓRIA', QUANDO DEMOLIA OS SEUS ADVERSÁRIOS, IMPIEDOSAMENTE, VIESSE DO PLANETA QUE VIESSE. ERA FATAL! O FLAMENGO, POR EXEMPLO, PASSOU QUASE SETE TEMPORADA SEM VENCÊ-LO.
O Clássico dos Milhões de 14 de dezembro de 1952 era promovido pela imprensa carioca como A Batalha do Ano.
Criou-se um clima de expectativa igual aos emocionantes dias que antecederam à final da Copa do Mundo-1950. Tanto que, desde cedo, uma imensa torcida correu para o Maracanã, gerando o recorde de renda em jogos entre clubes brasileiros: Cr$ 2 milhões, 068 mil, 438 cruzeiros e 10 centavos.
Vasco e Flamengo disputariam o match do ano, certamente, o maior de 1952. Os cruzmaltinos lideravam o Campeonato Carioca, com três pontos perdidos e os rubro-negros estavam em terceiro, com seis. Entre eles, o Fluminense, em segundo lugar. Logo, ninguém poderia perder.
Esta foi a cobertura fotográfica da revista "O Cruzeiro", com fotos de João Martins e Luiz Carlos, na edição de 27 de dezembro de 1952 |
Contando om a experiência dos seus amadurecidos jogadores, A Turma da Colina atuou cadenciadamente, com o técnico Gentil Cardoso lançando Alfredo II, jogador defensivo, como meia-esquerda, na vaga que seria de Maneca. Com isso, dispôs de dois médios-volantes e recuou Ipojucan, para jogar pela esquerda, lançando Ademir Menezes. Atrás, quatro zagueiros: Augusto, marcando Esquerdinha; Ely do Amparo descendo a pancada no paraguaio Benitez; Haroldo vigiando Índio e Jorge fazendo o mesmo com Joel Martins. Assim aos 14 minutos do segundo tempo, o ‘Queixada’ Ademir executou o "Urubu", com o gol do jogo.
O Vasco já havia vencido o Flamengo, por 3 x 2, em 28 de setembro, pelo primeiro turno. Se perdera um jogo naquela etapa, quando Ademir desperdiçou um pênalti, no 0 x 1 ante o Fluminense. O Almirante chegou invicto para o Clássico dos Milhões do returno, tendo passado, sem problemas, por São Cristóvão (3 x 1) e Madureira (3 x 0), e, com dificuldades, por Canto do Rio e Botafogo, ambos por 1 x 0.
Tudor Thomas foi o juiz, com a rapaziada de São Januário alinhando: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alfredo e Chico.
O Vasco, por aquela época, já queimava as últimas lenhas do “Expresso da Vitória”. Era visto como um time em decadência, principalmente por ter perdido a final do Torneio Início (0 x 1), para o Flamengo. Se bem que a sua equipe fora bem naquele festival de futebol que prenunciava o início da temporada oficial carioca, na tarde de 10 de agosto de 1952. Até ser parado pelo Fla, vencera América (1 x 0); Fluminense (2 x 0) e Bangu (2 x 0), escalando um time misto, com a maioria sendo reservas – Barbosa, Amauri e Conceição; Aldemar, Bira e Alfredo; Camelinho, Vasconcelos, Nélson, Jansen e Djayr.
O Vasco, por aquela época, já queimava as últimas lenhas do “Expresso da Vitória”. Era visto como um time em decadência, principalmente por ter perdido a final do Torneio Início (0 x 1), para o Flamengo. Se bem que a sua equipe fora bem naquele festival de futebol que prenunciava o início da temporada oficial carioca, na tarde de 10 de agosto de 1952. Até ser parado pelo Fla, vencera América (1 x 0); Fluminense (2 x 0) e Bangu (2 x 0), escalando um time misto, com a maioria sendo reservas – Barbosa, Amauri e Conceição; Aldemar, Bira e Alfredo; Camelinho, Vasconcelos, Nélson, Jansen e Djayr.
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