4 de março de 1990 – O Maracanã recebia 107.574 pagantes (público inimaginável, hoje), pra assistir Vasco da Gama 1 x 1 Flamengo, pela oitava rodada da Taça Guanabara (primeiro turno do Estadual-RJ). Se os vascaínos vencessem, ficariam com as mãos proximíssimas do caneco. Bateram na trave, desperdiçando chances de gol incríveis, para desespero do treinador Alcir Portela, capitão de times cruzmaltinos da década-1970.
O maior dos desesperos do Alcir aconteceu aos
30 minutos do primeiro tempo, quando Tita cruzou bola, da direita, e Bebeto
chegou no lance primeiro do que a marcação, e cabeceou a pelota para baixo,
buscando o canto direito defendido pelo goleiro. A torcida vascaína levantou-se,
comemorando bola na rede, mas a maricota
bateu na trave, rolou por cima dos 7m32cm da linha de gol, bateu na trave esquerda
e voltou para o meio da área, permitindo a Urubu
fazê-la voar da li. Para a galera vascaína, sobrou aquele grito comprido: “Uuuuuuuuuuuuhhhhhhh!
Era o segundo grito
de decepção da galera vascaína. Aos 7 minutos, Sorato havia entrado na área, livrão, e chutado pra fora. Mas se
redimiria, aos, aos 22, quando Tita executou perfeito cruzamento e ele pegou,
de direita, escrevendo: 1 x 0. Era por ali que o Almirante poderia ter trucidado
o Urubu. Este descontrolou-se e pediu
pra levar uma goleada. Houve até lance em que Bebeto, aos 34, driblou o goleiro
e conseguiu perder o gol. Então! Como dizem que a bola pune, aos 41, o Vasco
foi punido com gol empatador, em cobrança de escanteio. E, no segundo tempo, levou
bola na trave.
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