Carreiro, Russinho e Gradim fizeram o serviço no jogo apitado por Alfredo Paladino. Detalhe: o treinador do visitante era o uruguaio Ramón Platero, que comandara os vascaínos quando da conquista do primeiro título de campeão carioca, em 1923. Ele levou paa a Colina time forte: Nascimento, Carnera e Junqueira; Tunga, Dula e Tuffy; Avelino, Sandro, Romeu, Lara e Imparato. Mas o Vasco o dobrou come esta rapaziada: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo, Fausto e Mola (Tinoco); Bahianinho, Leônidas da Silva, Gradim, Russinho e Carreira. Quem comandava a patota era o inglês Harry Welfare.
OFICIALMENTE - Leônidas da Silva estreou como no time cruzmaltino 27 dias depois, isto é, em primeiro de abril, em Vasco 2 x 1 América, pelo Campeonato Carioca. A sua trajetória, no entanto, não foi de muitas bolas na rede. Só marcou um gol, em Vasco 2 x 0 Bonsucesso, no dia 13 de abril do mesmo 1934, pelo Campeonato da Liga Carioca de Football, tendo o técnico inglês Harry Welfarei mandado ao gramado: Rey, Domingos da Guia e Itália; Tinoco, Fausto (Jucá) e Gringo; Baiano, Leônidas, Gradim, Russinho e Orlando – os outros jogos vascaínos de Leônidas foram: 2 x 1 América (01.04.1934); 2 x 0 Bangu (08.04.1934) e 0 x 1 São Cristóvão (22.04.1934).
Leônidas demorou pouco em São Januário. Como precisava de craques para montar uma seleção e mandá-la disputar a Copa do Mundo, na Itália, a então Confederação Brasileira de Desportos-CBD o tirou do Vasco, oferecendo-lhe vantagens que compensavam deixar de ser profissional vascaíno e tornar-se amador "cebedense". Ele marcou o gol brasileiro naquele Mundial, em nossa única partida, que teve placar Brasil 1 x 3 Espanha.
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