Vasco

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domingo, 6 de março de 2016

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - Domingo, 8 de fevereiro de 1975 - O time do Vasco estava em Arraial do Cabo (distrito de Cabo Frio, até 1985), para encarar o Flamengo, durante um tremendo verão, com gatas e mais gatinhas exibindo biquinininhos minimíssimos pelas praias. Rolava a cervejinha galadíssima e rapaziada na maior pegação. O clima esquentou ainda mais à tarde, no Estádio Hermenegildo Barcelos, quando cerca de 15 mil veranistas gastaram CR$ 230 mil cruzeiros (moeda da época) para ver a “Turma da Colina” dar um pau no “Urubu”: 2 x 1. Edu Coimbra abriu o placar, aos 2 minutos, e os rubro-negros empataram, aos 27 do primeiro tempo. Na etapa frinal, Carlos Alberto Zanata desempatou, aos 17, e o "Almirante" carregou a Taça Cidade de Cabo Frio, às custas de: Andarada; Paulao César, Miguel (Joel Santana), Moisés e Celso Alonso; Alcir Portella, Zanata (Gaúcho) e Luís Carlos Lemos; Carlinhos, Roberto Dinamite e Edu.
O VASCO FEZ O FLAMENGO CAIR NUMA FRIA, EM UM UM DISTRITO DE CABO FRIO

2 - Quinta-feira, 20 de fevereiro de 1975 - O Vasco mandou 3 x 1 no Bangu, em São Januário, pelo Campeonato Carioca. Com gols de Edu Coimbra (2) e de Chumbinho (contra), os vascaínos tinham como certos os dois pontos que valiam uma vitória, na época. Já o Bangu não engoliu a derrota. Alegou que o cruzmaltino Jair Pereira havia atuado ilegalmente, e pediu os pontos da partida. No entanto, o clube cruzmaltino conseguiu que um outro jogo fosse realizado, com o que discordou o adversário, que não “recompareceu” a São Januário, em 21 de abril, e foi penalizado pelo W x O. De sua parte, ao Vasco entrou em campo escalado com: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Celso Alonso; Gaúcho, Zanata e Luís Carlos Lemos; Carlinhos, Bill e Roberto Dinamite. E ficou com os dois pontos.
JÁ QUE ERA 21 DE ABRIL, O VASCO APROVEITOU PARA ENFORCAR O BANGU

3 -Cansado de experimentar homem-gol, ao final de 1969, o Vasco ofereceu, ao Coritiba, uma boa grana por um goleador cujo nome a “Turma da Colina” não decorara. Só lembrava que começava com “K”. O cara seria Krüger, o astro do “Coxa”, mas seu presidente, Evangelino Costa Neves, para não perder o dinheiro, mandou Kosilek. Afinal, começava com “K”. Lenda! O Vasco perdera do Coritiba, em 7 de setembro de 1969, por 1 x 2, com Kosilek marcando um gol e sendo uma das maiores figuras da partida. Queria era ele mesmo, e não Krüger.
EVANGELINO INVANTOU A HISTÓRIA E ESCREVEU O EVANGELHO DA SACANAGEM

4 - O Vasco papou a Segundona-2009 com sete pontos à frente do segundo colocado, o Guarani de Campinas-SP: 76 x 69. Foram 37 jogos, com 22 vitórias 10 empates e seis escorregadas. O ataque marcou 58 e a defesa sofreu 29 tentos. O principal”matador” da campanha foi o centroavante baiano Elton, com 17 “pimentas no acarajé”. O jogo da volta à Série A do Campeonato Brasileiro rolou com 2 x 1 sobre o Juventude-RS, com gols de Adriano e de Carlos Alberto.
ESTÁ PROVADO QUE, NEM SEMPRE, JUVENTUDE DÁ CONTA DO RECADO.

5 - Ao tirar, do América, o treinador Martim Francisco, o Vasco acenou com 150 cruzeiros (moeda da época) de luvas (graninha por fora)a e 25 mensais, no primeiro ano de contrato, além de 200 mil de luvas e 30 mil mensais na segunda temporada. Pra sacanear mais ao “Diabo”, Martim foi a Sete Lagoas e contratou o centroavante Livinho, jutno ao Democrata, por 400 mil. Grana bem gasta. Com os dois, o Vasco foi o campeão carioca em 1956 e conquistou, em 1957, aprimeira grande disputa internacional de clubes, o Torneio de Paris, espécie de Mundial, por reunir só feras.
  O VASCO COLOCOU NA RODA O REAL MADRID, QUE DIZIA-SE SER MELHOR DO MUNDO

6 - Pergunte-se: com qual número Pelé disputou os jogos do Combinado Vasco/Santos e qual a numeração do time ganhador do Torneio de Paris, em 1957? Responda-se: a camisa 10 era do meia mais famoso da época, Jair Rosa Pinto, que a usava desde a Copa do Mundo-1950. Os ponteiros Iedo e Pepe vestiam, respectivamente, a 7 e a 11. Como o centroavante Álvaro sempre envergava a 9, logo, sobrou a 8 para o guri. Confere?
ASSSIM NO BAQUINHO, COMO EM SÃO JANUAÁRIO, PELÉ “OITIZOU” NA JAQUETA.

7 - Em 1957, o Vasco usava esta numeração: 1, 2 3, para goleiro, lateral-direito e zagueiro central. (na final de Paris, Carlos Alberto, Dario e Viana); 4, 6 e 5 nos costados de lateral-esquerdo, quarto-zagueiro e médio volante (Ortunho, Orlando e Laerte); 7, 8, 9, 10 e 11 para ponta direita, meia-direita, centroavante, meia-esquerda e ponta-esquerda. No caso parisiense, Sabará, Válter, Vavá. Livinho e Pinga. No decorrer da pugna, Brito substituiu Viana, e Joaquim Henrique ocupou a vaga de Ortunho.

8 - 14 de outubro em 1973 – Rolou, no Maracanã,o único duelo entre Roberto Dinamite e Pelé. E ficou no 1 x 1. O Vasco teve: Andrada. Paulo César, Miguel, Renê e Pedrinho; Alcir e Zanata (Gaúcho); Jorginho Carvoeiro, Ademir (Dé) Roberto e Luís Carlos. O Santos era: Carlos; Hermes Carlos Alberto Tores, Vicente e Zé Carlos; Clodoaldo e Léo Oliveira (Brecha); Mazinho, Eusébio, Pelé e Ferreira (Cláudio Adão). Roberto abriu o placar, aos 34 minutos do primeiro tempo, e Eusébio o igualou, aos 44 do segundo. O juiz foi José Luís Barreto-RS, o público de 44.590 almas, a grana de Cr$ 397.328,00 e os treinadores Mário Travaglini, vascaíno, e Pepe, santista.
NESTA, O DINAMITE EXPLODIU E O 'REI' NÃO USOU COROA.

9- Acabar com escritas é com o Vasco, mesmo! Por exemplo: a rapaziada não vencia o São Paulo há três jogos de Campeonato Brasileiro (unificado). Veio, então, a tarde do domingo 25 de novembro de 2011, em São Januário. E arapaziada mandou 7 x 1 na tricolada paulistana. Só Romário deixou três pipocas assando na chapa do goleiro Rogéiro Ceni, que terminou expulso de campo (juntamente com Gustavo Nery) – Euller, Léo Lima, Gilberto e Dedé completaram a bagunça no fundo do filó. A refrega valeu pela primeira fase do Brasileirão e os impiedosos foram: Hélton; Rafael (Jamir), João Carlos, Géder e Gilberto; Fabiano Eller, Léo Lima e Donizete Oliveira; Euller, Romário e Dedé (Ely Thadeu)(Botti). Desde 13 de maio de 1930, quando Vasco e São Paulo se enfrentaram, pela primeira vez (amistosamente),7 x 1 foi o maior placar desse duelo, que já atingiu 105 disputas, por 11 motivos, com 38 vitórias cruzmaltinas, 33 são-paulinas e 34 empates.

10 - A primeira bandeira do Club de Regatas Vasco da Gama foi de flanela e oferecida pela guarnição de remadores da canoa Zoca.
AINDA BEM QUE NAQUELES VELHOS TEMPOS AINDA NÃO HAVIA FLANELINHAS.

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