Ela nasceu em Niterói, mas tornou-se uma garota de Ipanema. Autêntica! Praia era com ela mesma, conforme contou à repórter Meg, para o Nº 6 de Manchete Esportiva, que circulou sem data, mas era de 1955. “A melhor coisa deste mundo? Praia. de manhã, de tarde e de noite. Não há o que se compare”, fechou questão.
A fera destas fotos, clicada por Jader Neves, é Lilian Collier, desportista desde pirralhinha, quando curtia ver o pai remar. Mas ela não o seguiu, e nem à patota que lhe empolgava nas quadras de basquete. Preferiu debandar-se para o vôlei de praia.
Com 1m65cm de altura e pesando 59 quilos – 62cm de cintura, 92 de busto e 98 de quadris –, Lilian virou fera na rede, cortando. Resultado: quando brincava, durante uma carioquíssima manhã ensolarada de domingo, nas areias de Ipanema, uma rubro-negro parou, olhou e se amarrou na sua energia. E, é claro, queria vê-la com a jaqueta do seu clube. Mas ela preferiu ser tricolor, embora as suas cores prediletas fossem o azul e ao preto.
Campeã carioca do vôlei de 1951 e de 1953, Lilian encantava, também, por ser uma menina muito risonha e elegante. Fazia os seus vestidos e os exibia, preferencialmente, quando ia ao cinema, assistir aos filmes do seu ator predileto, William Holden. Antes de sair de casa, um toque de perfume Ma Griffe era fatal.
Campeã carioca do vôlei de 1951 e de 1953, Lilian encantava, também, por ser uma menina muito risonha e elegante. Fazia os seus vestidos e os exibia, preferencialmente, quando ia ao cinema, assistir aos filmes do seu ator predileto, William Holden. Antes de sair de casa, um toque de perfume Ma Griffe era fatal.
Por se confessar à Manchete Esportiva que era uma garota de Ipanema namoradeira, o seu ensaio ganhou o título de “Voleibol e Flirt”, esta última uma palavra da década -1950 e que significava o hoje popularíssimo paquerar. Dá-lhe Lilian!
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