Vasco

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sábado, 5 de março de 2016

FUT & SPORTS-3 - PADRE NO GOL

O atleta tinha por nome de registro civil Paulo Ronei Travi. Por conta das molecagens dos  colegas de rua, foi apelidado por Picasso, a denominação dada pelos vaqueiros e criadores gaúchos ao cavalo, ao gado de bom pelo, boa qualidade. “Aquele animal é um picasso”, classificavam.

Como chegara ao Palmeiras chamado daquele jeito, Picasso jamais voltou a ser Paulo e muitos achavam que o apelido teria algo a ver com o pintor espanhol Pablo Picasso.

O goleiro gaúcho passou pela Prudentina e o Juventus, antes de chegar ao São Paulo. No Morumbi, não foi que o apoiador Roberto Dias descobriu que ele fora seminarista, dos 9 aos 15 anos de idade? Então, colocou-lhe o apelido de Padre, e os colegas pegaram no pé. Picasso ficou só para uso de locutores de rádio e torcedores. Durante os treinos, os colegas gritavam: “Solta a bola, Padre!”. A Revista do Esporte explorou bem a curiosidade, já que, há 50 anos, seria inimaginável um padre jogar futebol.

Picasso foi um excelente goleiro, muito seguro, que chegou à Seleção Brasileira (foto), em 1965, quando o Palmeiras representou a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Uruguai. Entrou no segundo tempo, em lugar de Valdir Morais. Três anos depois, foi chamado pelo treinador Aymoré Moreira, disputou cinco jogos jogos, com três vitórias, dois empates e seis seis gols sofridos. Tem o titulo de campeão da Taça Oswaldo Cruz-1968.

                   Reprodução de memoriasdoesporte.com.br - agradecimento.



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