“Faz
mais de 40 anos que vi o “Almirante” navegar, pela primeira vez, ao vivo, atrás
da “maricota”. Já não me lembro, com certeza, mas parece-me que o jogo terminou
pelos 2 x 2. Por ali! O que não esqueço é que o Roberto Dinamite marcou os dois
gols da rapaziada, que o jogo foi em um final de tarde de domingo, no Maracanã,
e que o goleiro do Vasco era o Mazaropi. Desse detalhe, principalmente, lembro
bem, porque eu era o goleiro titular do time dos jornalistas de Brasília e
ficava de olhos grudados nos caras. Já a minha maior emoção foi vendo o Juninho
Pernambucano marcar aquele golaço, de falta, contra o (argentino) River Plate, que nos levou à
final e ao título da Taça Libertadores, outra grande batida do coração”. José
Natal, jornalista do Ministério do Turismo e editor da revista EntreLagos.
KIKE NO LANCE – O clássico em que o torcedor vascaíno
disse ter terminado com o garoto do placar em cima do muro, na verdade, teve a
“Turma da Colina” mandando 2 x 0 e bebendo o chope. Era final da Taça Guanabara
e, por causa daquelas duas pipocas na chapa, a moçada carregou o caneco pra São
Januário. Ele era um dos 131.741 presentes que ajudaram a colocar no cofrinho
do “Maraca” a boa grana de Cr$ 5 milhões, 101 mil, 828 cruzeiros (uma das
moedas que já passaram pelos nossos bolsos) e que vibraram com o glorioso
Dinamite explodindo a “Estrela Solitária”, aos
2 minutos do primeiro tempo e aos 31 do segundo. De quebra, ouviu o som
do apito de Luís Carlos Félix, “sua senhoria, o árbitro”.
Juninho Pernambucano, golaço na Argentina |
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- Vasco 1 x 1 River Plate, do golaço de Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, está no caderninho da
quarta-feira 22 de julho de 1998, no Estádio Monumental de Núñez, em
Buenos Aires, com o chileno Guido Aros apitando, diante de quase 55 mil
presentes, que gastaram o equivalente a R$ 1 milhão e 36 mil cruzeiros. Naquela
noitada, o delegado Antônio Lopes mandou ao “tapete verde”, como diria um
“speaker” de antigamente: Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão
e Felipe; Luizinho, Nasa, Ramon Menezes (Alex) e Pedrinho (Vágner);
Donizete "Pantera" e Luizão (Juninho Pernambucano).
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