O palmeirense Oberdan Cattani foi o
primeiro goleiro brasileiro a fazer um anúncio publicitário. Ajudou a vender o
creme de barbear Willians, por anúncios de jornais e revistas da década-1940.
Até então, a televisão não existia no Brasil – só a partir de setembro de 1950.
Até então, a televisão não existia no Brasil – só a partir de setembro de 1950.
Nascido em Sorocaba, em 12 de junho
de 1919, o garoto Oberdan praticava atletismo, salto em atura, salto em
distância e futebol, além de entregar jornais em casas de assinantes
Aos 17 de
idade, em 1936, Oberdan virou motorista de
caminhão, transportando alimentos de Sorocaba para São Paulo. Durante uma das viagens, em 1940, o seu irmão Athos conseguiu-lhe um teste no então Palestra Itália
(atual Palmeiras) e ele surpreendeu o treinador Caetano de Domenico.
Em seus inícios de
carreira, Oberdan foi bi, por São Paulo, do Campeonato Brasileiro de Seleções
Estaduais-1941/1942. Atuou em amistosos de 1944 e disputou o
Sul-Americano-1945, pela Seleção Brasileira e era o único goleiro paulista
aplaudido pela torcida carioca.
Oberdan totalizou 351 partidas entre
Palestra/Palmeiras. Foi campeão paulista-1942/44/47/ 50; do Torneio Rio-São
Paulo-1946/50/51) e da Copa Rio-1951. Após deixar o Periquito, em 1954, ainda fez 26 jogos
pelo Juventus paulista.
Depois de Oberdan, o tricolor carioca
Carlos José Castilho foi o próximo goleiro escalado como garoto-propaganda.
Era a década 1950 e ele divulgou publicidade de lâmina de barbear.
Castilho, nascido em 27 de novembro de 1927, viveu até 2 de fevereiro de 1987.
Hoje, com 1m891cm de altura, Castilho seria um goleiro baixo, mas em sua época era alto. Foi o atleta que mais defendeu o Fluminense, por 697 jogos, dos quais 255 sem levar gols.
Castilho, nascido em 27 de novembro de 1927, viveu até 2 de fevereiro de 1987.
Hoje, com 1m891cm de altura, Castilho seria um goleiro baixo, mas em sua época era alto. Foi o atleta que mais defendeu o Fluminense, por 697 jogos, dos quais 255 sem levar gols.
Apelidado por Leiteiro, por ser muito sortudo e em alusão a um leiteiro que havia
acertado um bilhete de loteria, Castilho era bom pegador de pênaltis (defendeu
seis, em 1952) e chegou a amputar um dos dedos das mãos para não desfalcar o
Flu por muito tempo sem jogar.
Ele ganhou um busto na sede do clube que defendeu entre 1947 a 1964, tendo sido campeão carioca em 1951/59/649; dos Tornei Rio-São Paulo-1957/1960, e da Copa Rio-1952, um autêntico Mundial de clubes.
Ele ganhou um busto na sede do clube que defendeu entre 1947 a 1964, tendo sido campeão carioca em 1951/59/649; dos Tornei Rio-São Paulo-1957/1960, e da Copa Rio-1952, um autêntico Mundial de clubes.
No total, ajudou a carregar
mais de 30 taças para as Laranjeiras.
Pela Seleção Brasileira, Castilho disputou 29 partidas, tendo sido o titular do gol durante
a Copado Mundo-1954 e reserva de Gilmar, em 1958/1962. Foi campeão pan-americano-1952,
o primeiro título relevante do futebol brasileiro.
De sua parte, Gylmar,
que a imprensa escrevia Gilmar (dos Santos Neves) fez propaganda de marca de roupas,
após a Copa do Mundo-1958. Depois, de óculos. Gilmar nasceu em Santos-SP e viveu de
22.08.1930 a 25.08.2013. Ajudou o Corinthians (395 jogos) a conquistar nove títulos,
entre eles os dos Campeonatos Paulista-1951/52/54, e dos Torneios Rio-São Paulo-1953/54,
espécie de Brasileirão da época.
Pela Seleção Brasileira, Gilmar tem os títulos das Copas do Mundo-1958/1962. Currículo mais do que excelente para garoto propaganda.
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