Vasco

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terça-feira, 17 de março de 2020

ADORÁVEIS BANDIDOS DO PLACAR

O Vasco já teve vários chamados bandidos em seus times, isto é, jogadores que estavam, de vez em sempre, aprontando confusões. Mas nenhum aproximou-se do caráter do superbandidão Escadinha -  José Carlos dos Reis Encina, carioca que viveu entre 1956 e 2004 e fundou a  Falange Vermelha, atual Comando Vermelho, um dos grupos mais combatidos pelos organismos policiais.
 O almirante Vasco da Gama era cruel, não tritubeava se tivesse de bombardear, enforcar quem lhe desafiasse. O clube Vasco da Gama já bombardeou muito e ainda  bombardeia e enforca, mas só no placar. Em seu currículo de terror nos 17 de março, por sinal, há uma escadinha de resultados: 1 x 0 Guadalajara-MEX; 1 x 0 Campo Grande-RJ; 1 x 0 Fluminense e 1 x 0 Bahia. Também, 2 x 1 Fluminense e 2 x 1 Flamengo.  No entanto, o saco de maldade vascaíno abriu boca maior  sapecando 6 x 2 Boavista-RJ.

Arlos Fronder reproduzido de
www.supervasco.com.br
TRICOLORES - Na subida da escadinha levantada pela Turma da Colina, o  Fluminense foi pisado em duas oportunidades: no 1 x 0, de 1979, um sábado, diante de 43.779 prestigiantes do Estadual-RJ, e nos 2 x 1, de 1985, um domingão, valendo pelo Brasileirão.
No primeiro jogo, apitado por Valquir Pimentel, o meia Guina colocou um tijolinho na construção que tinha por mestre de obra o gaúcho Carlos Froner, que contou com estes operários: Leão; Orlando Lelé, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Helinho, Toninho Vanusa e Guina; Wilsinho, Paulinho e Ramon Pernambucano. Valeu pelo Campeonato Especial.
No segundo dos dois clássicos - Arnaldo Cézar Coelho arbitrou, diante de 42.246 testemunhas -, Silvinho (16 min) e Aírton (22) faturaram e colocaram na conta de: Acácio; Edevaldo, Donato, Ivan e Aírton; Vitor, Geovani e Luís Carlos; Silvinho (Rômulo), Cláudio José (Oliveira) e Gilberto, comandados pelo ex-meia vascaíno Edu Coimbra. 

A força de Sansão no apito-
reproduzido de www.memoriasdoesporte
VISTA NADA BOA - O nome do adversário do 17 demarço de 2007, pela Taça Rio, nada condizia com a realidade, pois ele não viu nada de bom sendo escrito pelo Garoto do Placar do Estádio Elcyr Rezende de Mendonça - lido por 2.500 pagantes e ouvintes dos apitaços de Wagner dos Santos Rosa. A procissão às redes foi rezada por Leandro Amaral (2 min); Romário (18, 24 e 82);  Leandro Eugênio (85 (contra) e André Dias (91). O técnico Renato Gaúcho" Portaluppi usou: Cássio; Wagner Diniz, Fábio Braz, Dudar e Sandro (Renato); Roberto Lopes, Amaral (Abedi), Conca (André Dias) e Morais;  Romário e Leandro Amaral.

APERTUCHOS - Vasco 1 x 0 Guadalajara-MEX, com arbitragem do inglês Godfrey Sunderland, público desconhecido e gol marcado por Ipojucan (80 min), rolou no Estádio Olímpico da Cidade do México, amistosamente; Vasco 1 x 0 Campo Grande-RJ foi em 1976, pela Taça Guanabara, apitos por Aírton Vieira de Moraes, o Sansão, foi assistido por  8.574 pagantes, em São Januário,  e teve gol por Dé Aranha (25 min) e Vasco 1 x 0 Bahia valeu poelo Brasileirão-1991, em São Januário, mediado por Edson Rezende de Oliveira-DF, assistido por 5.300 alomas e teve Bebeto (89 min) marcando gol nos contrrâneos. 

Reprodução do álbum de figurinhas de
www.blogdogarone.blogspot.com
MESMA DATA - Esta escadinha que o Almirante contruiu nos 17 de março coincide com:  Forte Coligny, na hoje Ilha de Villegagnon-RJ sendo atacado e destruído pelos portugueses que não aceitavam o projeto francês de uma  França Antártica; o ultimato mandado, em 1808, por Portugal, para o governo argentino da capital Buenos Aires, o que fez começar a guerra pela Província Cisplatina; o envio, em 1905, por Albert Einstein,à revista Analen der Physik, do primeiro dos seus escritos revolucionários sobre Física; a deflagração, pela Polícia Fedral brasileira, da Operação Lava Jato, sobre  corrupção na Petrobras.
 Coincide, também, com a data de nascimento de uma das maiores cantoras da músicas popular brasileira, a gaúcha Elis Regina (1945 a 1982), e do atleta Luís Carlos Quintanilha, carioca nascido em 1965 e que passou pelo Vasco da Gama, em três oportunidades: 1991 a 1993; em 1994, e entre 1995 a  2000 , totalizando 180 compromissos e 28 bolas na rede.
Por jogar muito mais como volante defensivo, lhe cabendo trabalho sujo, Luisinho era, frequentemente,  expulso de campo, o que fez alguns jornalistas lhe chamarem por Três por Dois, insinuando que ele jogava três partidas e era excluido em duas.
Mesmo assim, Luisinho chegou à Seleção Brasileira, como vascaíno, tendo disputado oito partidas, entre 1992 a 1993, e marcado um gol. Com a jaqueta do Almira, colecionou estes títulos: Campeonato Brasileiro-1997 e 2000; Estadual-RJ-1992/1993/1994 e 1998; Taça Guanabara-1992, 1994, 1998 e 2000; TalaRuio-1992/1993, 1998/1999; Taça Libertadores da América-1998; Torneio Rio-São Paulo-1999 e Copa Mercosul-2000. 

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