Vasco

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quinta-feira, 5 de março de 2020

DIA DE O 'ALMIRA' DERRUBAR GIGANTES

Para um escritor de contos infantis, o 5 de março poderia ser, em uma de suas histórias, O Dia de Derrubar Gigantes. Como o derrubador, poderia colocar o Almirante Vasco da Gama lutando contra as aleivosias que pitassem diante de sua nau viajante pelo caminho marítimo para as Índias.
Pinga (o atleta) marcou e o Vasco não precisou
de pinga (a bebida) pra embedar os corintianos,em 1958.
Imagem reproduzida de www.netvasco.   
Na data, o Almra derrubou dois gandes gigantes do futebol brasileiro, o Corinthians e o Fluminense, e, de quabra, um gigantinho no Mato Grosso do Sul, o Comercial, de Campo Grande. Nessas lutas, o impiedoso Vasco mandou nove pancadas na dede. Vejamos: 

VASCO 3 X 1 CORINTHIANS foi no terreiro do visitado, o paulistano Pacaembu, isto é, Estádio Paulo Machado de Carvalho, pelo Torneio Rio-São Paulo-1958, por sinal, conquisado pela Turma da Colina. 
Foi uma luta dura, durante a primeira etapa. Tanto que o juiz Eunápio de Queiroz só ordenou uma ressaída de bola (38 min), quando o campeão mundial (na Suécia) Vavá , o ou seja, o pernambucano Edvaldo Izídio Neto, acertou a rede e afundou a moleira do gigante.
Aquela pancada, no entanto, desarvorou (ainda não havia o termo)  o gigante paulistano, que levou mais duas porradas fatais, desferidas por Rubens, batendo penalidade máxima (58) e pelo mesmo cabra da peste nordestino Vavá (64).  
Quem traçou a derrubada do gingante foi Francisco de Sousa Ferreira, o Gardim, que contou com estes guerreiros: Hélio, Dario e Viana; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga. Portanto, um giganter derrubado pelo bico das chuteiras vascaínas.

Zandonaide (E), com seu nome diferente,
 espantou os comercialinos  - imagem 
reproduzida de www.netvasco
 VASC0 2 X 0 FLUMINENS foi mais um capítulo de uma freguesia que tem a maioria das páginas escritas no Maracanã. Diante de 39.648 pagantes, o meia paulista Lorico e o maior abatedor vascaíno de gigantes da década-1960, o também paulista Célio Taveira, mandaram as bordoadas pra cima do tradiciona rival carioca, sob as vistas do juiz Eurípides Matos Carino.
 Daquela vez, valendo pelo Torneio Rio-São Paulo-1966, que etve o Vasco da Gama dividindo o titulo com Botafogo, Santos e Corinthians, o chefe da moçada era Seu Zezé Moreira, sujeito famoso pela sua correção, cavalheirismo e elegância. Para derrubar o gigante tricolor, ele teve: Amauri; Joel Felício (Ari), Brito, Fontana e Oldair Barachi: Maranhão e Lorico; Luisinho Goiano, Danilo Menezes (Zezinho), Célio e Tião Cavadinha (Altamiro).

VASCO 4 X 0 COMERCIAL-MS foi domigueira que rolou no Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande, a capital sul-mato-grossense, em 1978, amistosamente - imagine se não fosse. 
O meia Guina foi o nome da tarde, com duas pancadadas nos costads do gigtante estadual. Zandonaide, sujeito cujo nome esquisito espantou os locais, também mandou a sua beliscada no abatido time alvirrubro.
 Pra fechar a conta, Adão saiu da Bíblia e se antecipou a Caim, traindo a sua turma, com um gol contra.
Espectador privilegiado da matança, o juiz Pedro Rui Parvina tirou o cahpeu para a moçada do titio Orlando Fantoni, que foi: Mazaroppi (Jair Bragança); Orlando Lelé (Marcelo),Fernando, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário (Paulo Roberto), Helinho e Guina; Capitão (Paulo César), Pualinho e Zandonaide.  
VASCO 1 X 0 NACIONAL-AM, em 1980, portanto, há exatas quatro décadas, foi a derrubada de mais um gigante estadual, nos 5 de março. Deveria ser pancadão fácil, por estar marcda para São Januário. Mas o Naça foi duro de matar. Paulinho Massariol foi o matador (34 min) do titio Orlando Fantoni, que mandou pra lida, diante de 7.691 caras: Leão: Orlando Lelé, Fernando, Ivan e Marco Antonio; Carlos Alberto Pintinho, Guina e Jorge Mendonça; Katinha (Zé Mário), Paulinho e Aílton (Peribaldo). 

GANDE SACA -  A data 5 de março teve Nicolau Copérnico vendo o seu livro Das Revoluções das Esferas Celestes sendo proibido, apóss 73 temporadas da publicação. Aconteceu em 1616. Cinco séculos depois, em 2016, os pesquisadores vascaínos Alexandre Mesquita, Fernando Matta, João Alberto Machado, Marcelo Spoladore, Marcos Ibrahim e Mauro Prais decidem produzir o Almanaque do Vasco, lançado em 2019. 
 Em 1946, pela primeira vez, o líder britânico Winston Churchill usa a palavra Cortina de Ferro, para o fechado bloco liderado pela então União Soviética. Foi durante discurso na Universidade Westminster, em Fulton/ Missouri, nos Estados Unidos – o Vasco da Gama trouxe o primeiro time da sede da Cortina de Ferro para jogar no Maracanã, o Dínamo Moscou ( 1 x 1), em 1957.
Smantha Eggar reproduzida de Unifrance
Em 1970, entrava em vigor o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, ratificado por 43 países – com um ataque igual a explosão nuclear, o Vasco da Gama já mandou 14 x 1 Canto do Rio-RJ (1947); 12 x 0 Andaraí-RJ (1937); 11x 0 São Cristóvão-RJ (1949). 10 x 0 Bonsucesso-RJ (1944); 9 x o0 Tuna Luso-PA (1980); 8 x 0 Jabaquara-SP (1946); 7 x 0 Flamengo (1931); 7 x 0 Botafogo (2001); 6 x 0 Fluminense (1930) – chega, né! 
Nos 5 de março, nasceu a filósofa polonesa Rosa Luxemburgo (1871 a 1919). A filosofia do Vasco da Gama foi, sempre, vencer e fazer futebol com democracia epidérmica. 
A data trouxe, também o caudilho gaúcho José Antônio Flores da Cunha (1880 a 1959), político importantíssimo para a história do Estado do Rio Grande do Sul – diante dos times gaúchos, o Vasco tem travado e vencido batalhas de cabras machos.
Um outro rebento do quinto dia de março foi o maestro e compositor brazuca Heitor Villa-Lobos, que usou, muito, o estádio do Vasco para os seus concertos. E, em se falando de beleza e talento, a Dona Cegonha colocou nas telas das nossas casas a atriz britânica Victoria Louise Samantha Marie Elizabeth Therese Eggar, chegada no 5 de março de 1939, na londrinaHampstead. Está com 81, firme e forte. 

NIVER VASCAÍNO DO DIA -O chegante foi o xerifão argentino (Ramón Roque) Rafagnelli, pintando na argentina Santa Fé, em 1921. Foi buscado, pelo Almirante, no River Plate, para ficar por São Januário, entre 1943 a 1948.
 No período, ajudou na carregada dos canecos do I Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, no Chile, e dos Campeonatos Cariocas-1945 e 1947, à época do quase imbatível Expresso da Vitoria, um dos times mais fortes do planeta. Viveu até 6 de julho de 2001, quando estava em Niterói-R

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