Vasco

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terça-feira, 3 de março de 2020

ALMIRANTE ETERNO AMIGO DOS 'BLACK'

Reprodução de capa de livro
 Em 1687, o governo colonial brasileiro contratava Domingos Jorge Velho para destruir o Quilombo dos Palmares. Localizado na Serra da Barriga, então Capitania de Pernbambuco – hoje, município de União dos Palmares, em Alagoas -,  teve Ganga Zumba como líder  dos escravos fugidos.  Durou mais de um século.
O Club de Regatas Vasco da Gama, se fosse daquele tempo, com certeza, faria de São Januário um quilombo, pois foi dos primeiros a apoiar o negro no futebol brasileiro. Aliás, o mais ferrenho defensor.
Em 1923, era lançada, nos Estados Unidos, a revista Time, uma das mais importantes do planeta. Naquela temporada, o Vasco conquistou o seu primeiro título na elite do futebol carioca, com equipe repleta de negros e mulatos.
Em 1969, o Estados Unidos lançavam a Apollo-9, tentando um módulo lunar. Então, o narrador esportivo Waldir Amaral, da Rádio Globo-RJ, tornou Dario José dos Santos, grande artilheiro e camisa 9, do Atlético-MG,  xará da nave espacial. No Vasco da Gama, o camisa 9 era Valfrido, que o Waldir apelidou por Espanador da Lua, por ser muito alto.
Entre os nascidos nos 3 de março e que vestiram a jaqueta vascaína está o maior ídolo do rivalaço Flamengo, o Zico – Artur Antune Coimbra, chegado em 1953,no Rio de Janeiro. Atuou durante o primeiro tempo de Vasco x La Coruña-ESP, na despedida de Roberto Dinamite, no Maracanã-RJ, em 1993.
Um outro ídolo da torcida flamenguista naascido em um 3 de mnarço e que esteve vascaíno foi o ponta-esquerda Júlio César da Silva Gurjol, carioca, desde 1956.  Apelidado por Uri Geller (alusão a israelense que entortava colheres, pela força da mente), vestiu a camisa do Vasco entre 1983 e 1984, sem conquistar títulos.
Também chegou nos 3 de março a atriz norte-americana Jean Jarlow, que fez muito sucesso nas telas brasileiras e viveu entre 1911 a 1937.
ROLA A BOLA - Dentro do quadrilátero gramado, o grande lance do Vasco da Gamanos 3 de março foi a conquista, incontestável do Torneio  Rio-São Paulo-1999. Decidiu contra o Santos, que o enfrentou, por  quatro vezes, vencendo-o em três.
Almirante foi tão forte na competição que, na estreia, fora de casa, madou 5 x 1 Palmeiras, e chegou às finais, com 3 x 1 São Paulo, também no reduto deste. Mas nem tudo saiu traquilo. Por exemplo: não chegou a um acordo com o Fluminense, sobre o local do prélio de 17 de fevereiro. O esperou na Colina, mas os tricolores foram para o Maracanã. E ganharam, porr W x O. No entanto, como o Vasco tinha três pontos a mais, foi para as semifinais.
A finalíssima, contra os santistas, foi em noite de quarta-feira, no paulistano estádio do Morumbi, diante de 32. 495 pagantes e ciom gols vasscasínos por Zé Marira (aos 45) e Juninho Pernambucano (74 min). O apito esteve com com Cláudio Vinicius Rodrigues Cerdeira, e o treinador Anônio Lopes escalou: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Paulo Miranda Juninho Pernambucano (Hernande) e Ramon Mineiro; Donizete Pantera e Luizão (Zerinho).  
CAMPANHA:  25.01.1999 – Vasco 5 x 1 Palmeiras; 27.01 – Vasco 2 x 4 Fluminense; 30.01 – Vasco 0 x 0 Santos; 06.02 – Vasco 3 x 2 Santos; 13.02 – Vasco 2 x 0 Palmeiras. SEMIFINAIS:  21.02 – Vasco 2 x 3 São Paulo;  24.02 – Vasco 3 x 1 São Paulo. FINAIS: 28.02 – Vasco 3 x 1 Santos: 03. 03 – Vasco 2 x 1 Santos.
Zico, ao lado do Dinamite, reproduzido de www.netvasco
DETALHE: naquele torneio, no 6 de fevereiro, em São Januário, o Vasco mandou 3 x 2 Santos e o juiz  Oscar Roberto de Godói expulsou Juninho Pernambucano do jogo. Fato rarríssimo na carreira do disciplinado atleta. 

VASCO 4 x 0 BANGU foi triunfo inesquecivel, também, nos  3 do 3 de 1956, pelo Campeonato Carioca de 1955, com terceiro turno invadindo a temporada seguinte. Wilson Lopes de Sousa apitou e Vavá (2), Djayr e Pinga encaçaparaM os alvirrubros. 
O treinador era o ex-lateral-direito do clube, Augusto da Costa, e o time teve: Hélio, Dario e Haroldo; Maneca, Orlando e Beto; Sabará, Valter, Vavá, Pinga e Dejayr.

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