Vasco

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sábado, 10 de junho de 2023

O VASCAÍNO ELBA DE PÁDUA LIMA - TIM

    Tim  foi um dos grandes craques do seu tempo. Tão fera que, durante o Campeonato Sul-Americano-1937, foi apelidado por “El Peón”, pois fora visto conduzindo a Seleção Brasileira como um peão boiadeiro conduz uma boiada. Em 1938, disputou a Copa do Mundo, na França. Em 1942, arrasou na disputa de mais um Sul-Americano, daquela vez, na Argentina, redobrando o seu prestígio. Como as seleções nacionais jogavam pouco por aquele tempo, ele só vestiu a jaqueta do Brasil em 16 oportunidades. Em 1944, desistiu de seguir no escrete nacional.

 Tim, inicialmente, fora apelidado, pela família, por Ti. Nascido na paulista Rifaina, em 20 de fevereiro de 1916, viveu até 7 de julho de 1984, ficando na história do futebol brasileiro como atacante com dribles insinuantes. Domingos da Guia (o maior de ua posição no futebol braisleiro)  jogara por dez temporadas do lado do Tim e garantia jamais tê-lo visto errar um passe.

                            REPRODUÇÃO DA REVISTA SUPERVASCO

                 Tim é o último em pé, da esquerda para a direita

Foi como treinador que Tim tornou-se um vascaíno. Considerao o "maior estrategista do futebol brasileiro", desembarou em São Januário, em 1970, e conduziu a Turma da Colina à quebra do tabu, de 12 temporadas sem o título do Campeonato Carioca. O antigo atacante Ademir Menezes – terceiro maior artilheiro das história vascaínas, depois de Roberto Dinamite e de Romário -, afirmava ter sido Tim o inventor do cabeça de área e quem faz o ponta-direita fechar em diagonal para dentro do campo e chutar para o arco.

 O Carioca-1970 teve 12 times disputando o turno e oito no returno, etapa para a qual Bangu, Bonsucesso, Portuguesa e São Cristóvão foram eliminados. O time-base campeão vascaíno teve: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval (Batista); Alcir e Buglê; Luiz Carlos Lemos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes. Foram estes os resultados do Vasco da Gama de Tim naquele Estadual, entre 26 de junho a 20 de setembro: 2 x 1 Bonsucesso; 2 x 1 e 2 x 0 Madureira; 4 x 2 Bangu; 0 x 0 e 4 x 2 Campo Grande; 1 x 1 e 0 x 2 Fluminense; 1 x 0 São Cristóvão; 0 x 0 e 2 x 1 Botafogo; 1 x 0 e 3 x 1 Olaria; 1 x 3 e 3 x 2 América-RJ; 1 x 0 e 1 x 0 Flamengo; 2 x 0 Portuguesa-RJ.    

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Nos 10 de junho, a galera comemorou goleadas e rangeu os dentes com placares apertados. Faz parte! 


VASCO 3 X 2 SÃO CRISTÓVÃO é uma boa lembrança do primeiro título da rapaziada na elite do futebol carioca. O placar foi apertado, mas o jogo esteve pra lá de emocionante. 

VASCO 2 X 0 BOTAFOGO - Em 1944, rolava o Torneio Municipal. O Vasco, que ainda não tinha aquela taça, se aproximava dela, fazendo grande campanha. Tropeçara no São Cristóvão (1 x 2), mas vencera Fluminense (3 x 1); Canto do Rio (2 x 1); Madureira (5 x 3); Bonsucesso (3 x 0) e América (3 x 2). Se passasse pelo Botafogo, ficaria faltando atropelar só Bangu e Flamengo.  O duelo com os alvinegros foi nas Laranjeiras, em um sábado. Nesta disputa entre 10 times, em turno único, por pontos corridos, Alfredo e Isaías “estufaram os cordões da cidadela alvinegra”, como falavam os antigos ‘speekersr’.  Na matéria do próximo dia 24 leremos sobre a conquista, que foi em cima do Flamengo e constou de 7 vitórias, um empate e só uma queda, com Isaías sendo um dos matadores da disputa, totalizando 10 dos 23 gols marcado pelo time, que tinha por base: Oncinha, Rubens e Rafanelli; Alfredo (Figliola), Berascochea e Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías, Jair (Ademir) e Chico.

 VASCO 3 X 1 MADUREIRA -  Três pegas, três pancadas no “Tricolor Suburbano”  nos 10 de junho. Começando por 1945, este foi do Torneio Municipal, em um domingo, em General Severiano. Berascochea e Djalma marcaram os tentos cruzmaltino, no sétimo e antepenúltimo jogo da corrida pelo caneco. Antes, a rapaziada distribuíra “sacodes” em cima de Bangu (3 x 0); São Cristóvão 6 x 1); Flamengo (5 x 1); Bonsucesso (6 x 0)  e Botafogo (5 x 3). Só pegara leve contra o Canto do Rio (2 x 1). Derrubando o “Madura”, ficava faltando só Fluminense e América para a rapaziada – o time-base era: Barcheta, Augusto e Sampaio (Rubens); Berascochea, Nilton (Dino) e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, João Pinto (Isaías), Ademir Menezes (Jair Rosa Pinto) e Chico – carregar o caneco.  

 VASCO 5 X 0 FERROVIÁRIA DE ARARAQUARA - O clube paulsita procurava uma grande atração, de preferência a maior sensação do futeol brasileiro, para inaugurar o Estádio Doutor Adhemar Pereira de Barros, a chamada “Fonte Luminosa”, no domingo 10 de junho de 1951.  Com muita luta, o fundador do clube, Antônio Tavares Pereira Lima, conseguiu uma vaguinha na agenda da "Turma da Colina". E lá se  foi ela fazer o que a cidade considerou de “atuação de gala”: 5 x 0, com Albino Cardoso Friaça marcando o primeiro gol da casa que fica na Praça Scalamandré Sobrinho, S/N, à Vila Ferroviária. Em Araraquara, o jogo foi apitado por Alberto da Gama Malcher, auxiliado pelos bandeirinhas locais Ernani Salvador Volpi e Rolando Volpi. Friaça (4) e Tesourinha foram às redes, por este VASCO: Barbosa; Augusto (Laerte) e Clarel; Ipojucan (Lola), Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir (Amorim), Friaça, Maneca e Djair (Chico) / Técnico: Flávio Costa. FERROVIÁRIA: Sandro (Tino); Sarvas (Espanador) e Aléssio; Pierre, Basso e Pimentel (Rudge); Guardinha (Baltazar), Fordinho (Milton Viana), Marinho, Gonçalves e Baltazar (Tonhé)  Técnico: Zezinho.

VASCO 3 X 2 SPORTNG-POR - este jogo teve dois fatos importantes: a inauguração do Estádio José Alvalade, do clube português, e a despedida de Ademir Menezes, com a camisa cruzmaltina – depois, fez um outro jogo, com a jaqueta do Sport Recife. Vavá (2), que foi substituído pelo "despedinte" e conterrâneo "Queixada", e Sabará marcaram os gols do time dirigido pro Martim Francisco, que alinhou, naquele domingo: Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo; Orlando, Laerte e Coronel; Sabará, Válter Marciano, Vavá)/Ademir, Livinho (Artoff) e Djayr. O Sporting foi: Carlos Gomes; Caldeira, Pasos (Falais), Cabrita, Pacheco , Juca (1), Hugo, Vasques (Quin), Miltinho (1), Travasspos (Imbeloni) e Martins. Técnico: Juca e Miltinho.

 VASCO 5 X 0 CLUBE DO REMO-PA  - Diante das travas das chuteiras cruzmaltinas, nos 10 de junho, teve lance, também, na base do carimbó. Que o digam os paraenses que foram, naquele dia, ao Estádio Mangueirão, isto é,  Governador Alacid Nunes, em Belém, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro-1978. O jogo, assistido por 14.102 pagantes, teve o estrago nas redes do time azulino iniciado por Ramon Pernamucano, aos 23 minutos do primeiro tempo, etapa na qual o árbitro Oscar Scolfaro-SP mandou o anfitrião fazer duas nova saída de bola, aos 29 e aos 36, quando Paulinho e Helinho, respectivamente, mexeram no placar. Guloso de gols, Paulinho voltou a balançar o filó, aos 45 da etapa final.   O “Titio” Orlando Fantoni, ex-atleta vascaíno, era o chefe da rapaziada, que botou o Remo pra dançar formando com: Mazaropi; Orlando ‘Lelé” (Fernando), Marcelo, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Helinho; Guina, Ramon (Paulo Roberto)  e  Paulinho.

 VASCO 2 X 0 MADUREIRA  foi jogo do primeiro turno da Taça Guanabara-1979, em um domingo, em São Januário. Paulinho marcou os dois gols do time que era treinado por Carlos Froner, diante de 10.118 pagantes. A moçada foi do dia era: Leão: Orlando ’Lelé”, Abel, Gaúcho e Marco Antônio: Helinho, Dudu e Guina; Wilsinho (Jader), Roberto Dinamite e Paulinho.

VASCO 4 X 1 MADUREIRA  - Esta golada foi em uma quarta-feira, no estádio de Marechal Hermes. Fez parte da Taça-BG-1981, com os “matadores” sendo Renato Sá (2), César e Dudu. O jogo teve público de 1.865 pagantes e Vasco, treinado por Mário Jorge Lobo Zagallo, mandou ver como: Mazaropi; Rosemiro, Orlando, Léo e João Luiz; Dudu, Zandonaide (Serginho) e Renato Sá; Wilsinho, César (Ticão) e Silvinho.

 VASCO 2 x 0 FLUMINENSE – Este foi outro clássico, contra um tradicional adversário, vencido pelos cruzmaltinos. Acontece em uma quinta-feira, pelas finais do Estadual-1993, o chamado “jogo de ida”. A pelota rolou no Maracanã, diante de 49.475 pagantes e apito de José Roberto Wright. Valdir ‘Bigode’ foi o “cara”, mexendo no placar, aos 19 minutos do primeiro tempo, e aos 30 do segundo. O treinador Joel Santana escalou estes vencedores: Carlos Germano; Pimentel, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio; França, Leandro Ávila, Geovani e Bismarck; Valdir (Hernande) e Gian (Sidnei).

VASCO 2 X 1 BAHIA -  A rapaziada esteve demais no começo de Campeonato Brasileiro-2012. No 10 de junho, venceu na cada do adversário, chegando aos 12 pontos e mantendo-se com 100% de aproveitamento. A diferença para o segundo colocado, o Atético-MG, erade dois pontos.
O primeiro gol foi marcado por Juninho Pernambucano, em uma bela cobrança de falta, aos 7 minutos. O segundo teve a assinatura de Diego Souza (foto), aos 31 da mesma etapa, também, muito bonito. Ele fez um passe, com o peito, para Alecssandro, recebeu a devolução e partiu para a área dos baianos, vencendo dois marcadores. Diante do goleiro Marcelo Lomba, deu um toquinho por cima.
O técnico Cristóvão Borges mandou a campo esta formação: Fernando Prass: Allan, Renato Silva, Rodolfo (Dedé) e Felipe ( Thiago Feltrti); Nílton, Fellipe Bastos e Juninho Pernambucano; Éder Luís, Diego Souza e Alecsandro.
 A VASCODATA  10 de junho teve, também, em  1982 – Vasco 1 x 0 Taguatinga-DF. 

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