Tim foi um dos grandes craques do seu tempo. Tão fera que, durante o Campeonato Sul-Americano-1937, foi apelidado por “El Peón”, pois fora visto conduzindo a Seleção Brasileira como um peão boiadeiro conduz uma boiada. Em 1938, disputou a Copa do Mundo, na França. Em 1942, arrasou na disputa de mais um Sul-Americano, daquela vez, na Argentina, redobrando o seu prestígio. Como as seleções nacionais jogavam pouco por aquele tempo, ele só vestiu a jaqueta do Brasil em 16 oportunidades. Em 1944, desistiu de seguir no escrete nacional.
Tim, inicialmente, fora apelidado, pela família, por Ti. Nascido na paulista Rifaina, em 20 de fevereiro de 1916, viveu até 7 de julho de 1984, ficando na história do futebol brasileiro como atacante com dribles insinuantes. Domingos da Guia (o maior de ua posição no futebol braisleiro) jogara por dez temporadas do lado do Tim e garantia jamais tê-lo visto errar um passe.
REPRODUÇÃO DA REVISTA SUPERVASCO
Tim é o último em pé, da esquerda para a direita
Foi como treinador que Tim tornou-se um vascaíno. Considerao o "maior estrategista do futebol brasileiro", desembarou em São Januário, em 1970, e conduziu a Turma da Colina à quebra do tabu, de 12 temporadas sem o título do Campeonato Carioca. O antigo atacante Ademir Menezes – terceiro maior artilheiro das história vascaínas, depois de Roberto Dinamite e de Romário -, afirmava ter sido Tim o inventor do cabeça de área e quem faz o ponta-direita fechar em diagonal para dentro do campo e chutar para o arco.
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