24 de setembro de 1989 – se vencesse o Bahia, em São Januário, o Vasco da Gama ficaria líder do Grupo B do Campeonato Brasileiro, desde que o Fluminense não dobrasse o Sport Recife. A torcida cruzmaltina compareceu à refrega, com 5.843 pagantes incentivando a moçada. Aos 14 minutos, porém, o lateral-esquerdo Cássio aterrou o atacante baiano Charles, dentro da área fatal cruzmaltinada, em pênalti que o próprio aterrado cobrou e marcou: Vasco 0 x 1. “Óóóóóh!” - muxoxou a torcida vascaína. O treinador Nelsinho Rosa pediu calma, mas só calma não adiantou, e o Almirante trocou de etapa não levando trabalho para o “garoto do placar”. Sem problemas, garantia o macumbeiro da Colina, o Pai Santana, prometendo amarrar os baianos na etapa coplementar. E pareceu conseguir as graças do além, pois a Turma da Colina foi para o vira, virou e, em três minuto, entre o 23º e os 26º, anotou 2 x 1 na caderneta. Rolou mais um ouco a maricota e, quando a galera já cantava vitória vascainíssima, aos 42, Charles fez mais um: 2 x 2. Como Flu passou pelo Sport, o Almira tirou seu time de campo vice-líder, com dois pontos a menos – Acácio; Mazinho, Célio Silva, Marco Aurélio e Cássio; Zé do Carmo, Andrade e Marco Antônio Boiadeiro (William); Vivinho (Sorato), Anderson e Bismarck foram os pisões do dia.
01 de outubro de 1989 – mais uma vez, se vencesse – daquela vez, o Fluminense -, o Vasco da Gama tiraria os dois pontos de frente mantidos pelo rival e assumiria a ponta do Grupo B do Brasileirão. O clássico trazia a expectativa de muitas emoções, mas só 38.705 pagantes deram as (poucas) caras, no Maracanã, pra escutar o apito de Arnaldo César Coelho. Como este só teve o trabalho de ordenar duas saída de bola – uma em cada tempo – e assoprar o apito final, em jogo tranquilão, o empate, por 0 x 0, seguiu mantendo o Almirante vice-líder – o time de ‘repisões’ foi quase o mesmo, exceto com Bebeto barrando Sorato e com Anderson substituindo Vivinho, no decorrer da pugna.
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