Reproduzido de capa de "O Cruzeiro" |
Incomodado pelo namoro da
filha, o Conde Augusta pressionou o Milan a mandar o “genro” embora de Milão. E,
em 1965, ele foi emprestado ao Palmeiras, pelo qual aumentou o seu patrimônio em
mais seis gols, em 38 partidas. Muito pouco diante da conta bancária da
família Augusta, além da diferença epidérmica, é claro!
Germano “reatravessou” o Atlântico, mas o oceano não engoliu o
amor proibido da Condessa. Em 1966, ele estava de volta a Milão, onde Domenico
não o queria. E foi “reemprestado”, daquela vez, ao belga Standard
Liège. Mais perto, a herdeira do industrial fugiu para reencontrá-lo e tentarem
casarem-se. Como o artigo 173 do Código Civil daquele país
europeu dava ao pai e a mãe (conjunta ou isoladamente) o direito de oporem-se
ao matrimônio, enquanto a filha (ou o filho) não atingisse os 25 anos de idade,
o rico racista recorreu à justiça belga e barrou o andamento dos documentos que
tramitavam na cidade. Mas não teve jeito.
Em 1967, finalmente, a condessa e o ponta-esquerda negro trocaram alianças.
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De sua parte, a
Condessa Giovanna foi para os Estados Unidos, casou-se (e separou-se) com um
empresário asiático e, depois, foi viver com um médico negro – o Conde Augusta
já tinha visto aquele filme, antes.
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