Vasco

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sexta-feira, 22 de abril de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 22.04


                                     
Em 22 abril de 1945, o Vasco foi bi do Torneio Início,  espécie de aquecimento para o Campeonato Carioca. O festival de futebol foi em São Januário e o título saiu com 2 x 0 sobre o Botafogo, com gols de Lelé e Massinha. No primeiro compromisso, os  vascaínos ficaram no 0 x 0, com o Bonsucesso, mas o eliminaram, por 1 x 0, na decisão por escanteios, que eram chamados de “corners”. Quem mais os cedia, perdia. Aristides Figueira  apitou  e o Vasco formou com: Barqueta, Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, Jair, Elgen e Chico.
No segundo jogo, com apito de José Ferreira Lemos, o batido foi o Canto do Rio, por 1 x 0. Daquela vez, o gol foi com bola rolando, marcado por Chico e com escalação repetida. Na decisão, mediada por Alzilar Costa, o Vasco trocou Santo Cristo, por Cordeiro, e Elgen, por Massinha, para vencer o Botafogo, formando com: Barqueta; Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Jair, Massinha e Chico.

FÓRMULA - Idealizado pela 1916 pela Associação de Cronistas Desportivos, em 1916, naquele Torneio Início-1945 o Vasco sagrouse campeão,  pela oitava vez. Todos os jogos eram em uma mesma tarde, durando 20 minutos, com cada tempo de 10. Só a final tinha 30 x 30 minutos. Nos primeiros tempos,  em caso de empates, os vencedores saíam por número de escanteios cedidos. Depois, em cobranças de pênaltis.

 
22 de abril de 1951 - Vasco da Gama 2 x 0 Peñarol-URU| - nove meses depois do 16 de julho de 1950, quando o Brsil havia perdido a Copa do Mundo, dentro do Maracanã, para os uruguaios, o Almirante usou um domingo par bater forte no forte no time aurinegro de Montevudéu, que escalava nove titulares da Celeste
  Friaça abriu o placar, aos 16 minutos. Acossado por Mathias González, ele chutou, da entrada da área, fraco, mas com efeito, enganando Maspoli. O segundo gol foi de Ademir Menezes, aos 30 do segundo tempo, após concatenar a jogada, com Ely e Tesourinha, pela direita. Nesta etapa, o árbitro Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”, expulsou de campo o capitão do time uruguaio, Obdúlio Varela, por ter “botado pra quebrar” em cima de Maneca, em dois lances.
 Aquela fora uma briga particular. Começara no primeiro amistoso, em 8 de abril, também um domingo, no Estádio Centenário, em Montevidéu, quando o vascaíno desmoralizara “El Gran Capitán”, num lance em que o entortara - balançou o corpo, fez que ia pela direita e cortou-o, pela esquerda. Quando “El Negro Varela” girou, tentando parar a jogada, Maneca puxou a bola, com as traves da chuteira, e a fez passar por entre as suas pernas de Obdúlio, sob as vistas de 65 mil almas, num dia em que a “Turma da Colina” estava impossível. Mandou 3 x 0, com  Friaça, Ademir e Ipojucan comparecendo ao filó. A rapaziada foi recebido, com festas, no Rio de Janeiro, saudado por todas as torcidas. Confira as duas fichas técnicas:

 22.04.1951 –  Vasco 2 x 0 Peñarol. Amistoso. Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ); Árbitro:  Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”; Gols: Friaça, aos 16 mn do 1 tempo, e Ademir Menezes, aos 30 da etapa final. VASCO: Barbosa, Augusto (Laerte) e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Ademir, Friaça (Ipojucan), Maneca e Dejayr. Técnico: Oto Glória. PEÑAROLl: Maspoli, Matias Gonzalez e Romero; JC Gonzáles Obdúlio Varela e Etchegoyen (Abadye); Goghia, Piuepoff, Falero (Miguez), Schiafino e Vital.    

08.04.1951 - Vasco 3 x 0 Peñarol. Amistoso. Estádio: Centenário, em Motevideu. Arbitragem: Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli-URU. Público: 65.000. Gols: Friaça, Ademir  Menezes e Ipojucan. VASCO: Barbosa; Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Dejair. PEÑAROL: Máspoli, Mathias Gonzáles e Romero; J.C.Gonzáles, Obdúlio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Míguez (Abadye), Schiaffino e Vidal (Pérez).


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