1 - Em 1950, o Vasco tinha um dos times mais fortes
da galáxia, que batia em quem aparecesse pela frente. De qualquer planeta. No
dia 26 de novembro, a "Turma da Colina" mandou 4 x 1 nos
rubro-negros, com gols aos 23 (Ipojucan), aos 25 (Alfredo II), ao 28 (Ipojucan)
e aos 29 (Ipojucan). O Fla fez o dele, de pênalti, aos 51 minutos. Portanto, o
“Urubu” não conseguiu respirar, e nem transpirar, durante quatro
minutos. Anote os impiedosos sufocadores do dia: Barbosa, Augusto e
Laerte; Ely do Amparo, Danilo e Jorge; Alfredo II, Maneca, Ademir, Ipojucan e
Djayir.
2 - Marcar seis gols em duas rodadas do Campeonato
Carioca nunca foi tarefa fácil para nenhum artilheiro. Mas Nei Oliveira
(na verdade, Ney de Oliveira) fez isso, durante a temporada-1968. Em 3 de
abril, aos 10 (cabeçada), aos 60 e aos 75 (cabeçada) minutos de Vasco 3 x 0
Portuguesa, no estádio da “Lusa Carioca”, na Ilha do Governador. O time
vascaíno, escalado pelo treinador Paulinho de Almeida, foi: Pedro Paulo;
Ferreira, Brito, Fontana e Lourival; Buglê e Danilo Menezes; Nado, Nei,
Bianchini (Adilson) e Silvinho. Dez dias depois, no Maracanã, Nei fez mais
três, em Vasco 3 x 1 Fluminenses – Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e
Lourival; Buglê e Danilo Menezes; Nado, Nei, Bianchini e Silvinho (Sérgio) foi
a turma dele.
3 - Entre os dois jogos citados acima houve
Vasco 2 x 0 São Cristóvão, em 6 de abril, no mesmo “Maraca”, com Nei deixando
mais um no filó e totalizando sete tentos em três partidas – time do dia: Pedro
Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Lourival; Buglê e Danilo Menezes (Paulo
Dias); Nado, Nei, Bianchini e Silvinho (Adilson). E tinha mais. No dia 19, Nei
fez mais dois em Vasco 2 x 0 Olaria, sendo um de cabeça, o quarto nesse
estilo. Logo, 9 "matanças" em quatro jogos. Sensacional!
Nei foi o vice-artilheiro, com 12 gols, um a menos do que o botafoguense
Roberto Miranda.
4 - A gravadora RGE acabara de colocar na
praça, em 1964, o primeiro compacto simples de (vinil, na época), de Erasmo
Carlos, com as músicas "Terror dos Namorados" e "Jacaré".
Pouco depois, ele foi divulga-lo em São Paulo – no Rio de Janeiro, o futuro
"Tremendão" não conseguia emplacar. Aos seus shows, só assistiam os
garçons do estabelecimento. Estava Erasmo em "Sampa", quando o
"disck-joquei" Ademar Dutra o convidou para cantar em uma boate, em
Santos. Por aquele tempo, usando apenas o seu violão, ele só cantava, além das
duas músicas já citadas, dois sucessos de Roberto Carlos – "Parei na
Contramão" e "Splish Splash" –, alguns sambinhas e alguns rocks.
Estava, então, o show rolando na boate santista, quando Erasmo cantou "Moleque
Trinta", que terminava fazendo referência a Pelé. E o que aconteceu?
Pelé estava escondidinho, em um cantinho da boate,
com uma namorada. Achou interessante a letra da música. Avisado, Erasmo foi
falar com o "Rei". Ao se abraçarem, o "Tremendão" foi desatando:
"Eu estava no Maracanã (dia de junho de 1957) e vibrei com três gols seus,
com a camisa do Vasco (pelo Tornei Internacional do Morumbi), naquele jogo (do
Combinado Vasco/Santos), contra o (português) Belenenses. Quando se encontrou
com Roberto Carlos, Erasmo não perdeu tempo. Foi logo contando: "Bicho!
Sabe quem foi ao meu show? O Pelé!".
5 - Excursão-1956: 07.04 – Vasco 2 x 0
Besiktas-TUR; 11.04 – 1 x 0 Galatasaray-TUR; 15.04 - 3 x 1 Besiktas-TUR;
05.05 – 2 x 0 Sheffield Wednesday-ING; 12.05 – 2 x 0 Rot-Weiss Essen-ALE; 23.05
– 4 x 1 Racing Paris-FRA; 26.05 – 2 x 1 Racing Lens-FRA; 03.06 – 3 x 2
Espanyol-ESP; 10.06 – 3 x 2 Sporting-POR; 20.06 – 2 x 1 Porto-POR; 03.07 – 3 x
0 Porto-POR; 07.07 – 3 x 1 Roma-ITA; 14.07 – 2 x 1 Roma-ITA; 20.07 - 2 x 0 Real
Madrid-ESP.
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