Os vascaínos foram impiedosos com dois parceiros nos 16 de abril: Bangu e
São Cristóvão. Pelo Campeonato Carioca-1939, sapecou 3 x 0 nos banguenses,
enquanto o “Santo” virou pecador, com 6 x 1 nos costados, em 1975. E olhe que,
naquelas duas temporada, os times vascaíno nem eram de encantar muito. O do
técnico Gentil Cardoso, por exemplo, ao final da década-1930, não animou a
galera. Terminou a disputa em sexto lugar, com 24 pontos, em 23 compromissos: 8
vitórias, 7 empates e 9 derrotas, marcando 32 e sofrendo 34 gols. Mas vamos às
vias dos fatos. Além desses jogos citados, confira mais abaixo.
VASCO 3 X 0 BANGU foi programa dominical par a torcida cuzmaltina que
compareceu a São
Januário. Apitado por Guilherme Gomes, a
contenda teve por balançadores de redes Niginho (2) e Luna. A turma
alinhou: Nascimento,
Jaú e Florindo; Aziz, Zarzur e Argemiro; Orlando, Alfredo, Niginho, Villadoniga
e Luna.
VASCO 6 X 1 SÃO CRISTÓVÃO esteve em uma quarta-feira, também, em
São Januário , valendo pela nona rodada
da Taça Guanabara, disputa na qual a rapaziada ficou em terceiro lugar. A
impiedade foi presenciada por apenas 1.916 pagantes. Jair Pereira, aos 25, aos 26 e aos 30 minutos do primeiro tempo, mandou
avisar que queria ser o nome do jogo. Roberto Dinamite, aos 41 da mesma etapa,
e aos 3 da segunda, em ambas, de pênalti, também estava no "scripit".
E ainda teve o zagueiro Gaúcho, aos 37 minutos da etapa final. O cronômetro
consultado foi o de José Roberto Wright. Com Mário Travagino treinando o grupo, os “cruzcristense” que
execraram o “Santo” foram: Zé Luís; Paulo César, Joel, Renê, e Alfinete (Celso
Alonso); Alcir (Gaúcho), Zanata e Carlinhos; Jair Pereira, Roberto e Luís
Carlos.
VASCO 4 X 0
REMO-PA está anotado no caderninho como goleada válida pelas oitavas de final da
Copa do Brasil-1993.
O 16 de abril era uma sexta-feira e o
“Almriante” navegou para o Maracanã. No primeiro tempo, Jorge Luís, aos 22 minutos, “nadou” mais rápido até a
rede dos azulinos de Belém. Na segunda etapa, repetiu o “nado” e cravou mais
um, aos 24. Valdir “Bigode”, aos 33, e Bismarck, aos 41, também foram
nestas águas. Com o ex-zagueiro vascaíno Joel Santana comandando, o time chegou
à outra margem, levado por: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres, Jorge
Luis e Ronald; Luisinho, Leandro Ávila, William e Bismarck; Valdir e Hernande
(Jardel).
Uma outra goleada na data rompeu em 16 de abril de 1950. Mas, por ali,
golear era uma obrigação. Afinal, o Vasco era um dos mais fortes do planeta,
quase imbatível. Eram seus tempos do “Expresso da Vitória”, quando não todos os
convidavam para ver os seus astros brilharem.
VASCO 5 X 0 RENNER-RS foi a primeira das quatro três primeira vitórias
cruzmaltinas sobre o campeão (1954) gaúcho – em 06.051950, Vasco
3 x 2; em 16.04.1950,- Vasco 5 x 0, e em 04.04.1957, Vaco 3 x 0, este jogfo no
Rio de Janeiro, em uma quarta-feira, pelo Taça A.J. Renner. Fundado em 27.07.1931, por funcionários da A.J. Renner & Cia, o
Grêmio Esportivo Renner jogou até 1957, quando a empresa parou de apoiá-lo.
Como glórias, deixou os títulos do Torneio Início-1938; Campeonato Municipal de
Porto Alegre-1938/1934; Torneio Extra de Porto Alegre-1947; Torneio Triangular
de Porto Alegre-1950; Segunda Divisão gaúcha-1942/1944 e do Campeonato
Gaúcho-1954; Torneio Associação dos Cronistas Esportivos de Porto Alegre-19565.
As suas grandes revelações foram o goleiro Valdir Joaquim de Moraes, que chegou
à Seleção Brasileira e foi um dos grandes ídolos do Palmeiras na década
de 1960; o apoiador Ênio Andrade, que tornou-se um dos excelentes
treinadores brasileiros, além dos atacantes Breno Mello e Joeci, goleadores do
Gauchão-1954.
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