Vasco

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terça-feira, 31 de maio de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - ROSE E DIANA

 Rosemarie Garcia Dias e Diana Menezes. Duas ferrinhas que ajudaram a equipe carioca a vencer o Campeonato Brasileiro Feminino Juvenil de Voleibol de Seleções Estaduais-1957, disputado em Belo Horizonte. Ambas eram estudantes do Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Rose, aos 16 anos e atleta do Tijuca, já havia levado a medalha de ouro dos Jogos da Primavera e a de prata do Campeonato Carioca Juvenil, ambos de 1955. De sua parte, Daiane defendia o América. Elas foram fotografadas por Jankiel Gongasrowski, para o Nº 99 da “Manchete Esportiva” que circulou com a data de 12 de outubro de 1957.

Rosemarie Garcia Dias and Diana Menezes. Two ferrinhas who helped carioca team to win the Brazilian Championship Youth of State-1957 Selections of Volleyball, held in Belo Horizonte. Both were students of the Institute of Education of Rio de Janeiro. Rose, at 16 and Tijuca athlete, had already taken the gold medal of the Spring Games and silver Youth Campeonato Carioca, both of 1955. For his part, Daiane defended America. They were photographed by Jankiel Gongasrowski for the # 99 of "Headline Sports" circulated with the date of October 12, 1957.

 

VASCODATA

segunda-feira, 30 de maio de 2016

NA IZKINA: VASCO DA GAMA 1 X 0 PARANÁ

A noite de hoje serviu para melhorar a situação do Almirante na navegação do Brasileirão, recuperando-o de três vexames. O fator campo ajudou a rapaziada cumprir com o dever de casa, com Yago Pikachu sendo o herói da noite. 
 O Vasco da Gama foi mais time durante o primeiro tempo, tendo criado boas jogadas ofensivas. Mas só balançou a rede aos 43 minutos. Andrey fez lançamento perfeito para Yago Pikachu, que aplicou um toque leve na bola, tirando o goleiro do Paraná do lance. No mais, foi só aproveitar o gol vazio e comemorar. 
Uma vitória que levantou o moral da rapaziadac ruz\maltinada
No segundo tempo, o Vasco poderia ter aumentado o placar, mais, aos 32 minutos, o atacante Andrés Ríos, derrubado dentro da área, cobrou pênalti  para a defesa do goleiro visitante.

FICHA TÉCNICA – 30.05.202 (quarta-feira) – Vasco 1 x 0 Paraná – 8ª rodada do Campeonato Braisleiro. Estádio: de São Januário-RJ. Juiz: Leandro Pedro Vuaden-RS. Público: 4.221 pagantes (4.584 total). Gol: Yago Pilkachu, aos 43 minutos do primeiro tempo. VASCO: Fernando Miguel; Luiz Gustavo, Werley, Ricardo Graça e Henrique;  Andrey, Bruno Cosendey (Giovanni Augusto) e Yago Pikachu; Riascos (Ramon), Andrés Ríos e Caio Monteiro (Moresche). Técnico: Zé Ricardo. OBS: Moresche foi expulso de campo.
 

BELAS NA ESPORTIVA - MARTHA

Entre 13 e 26 de outubro de 1957, o Rio de Janeiro sediou o II Campeonato Mundial Feminino de Basquetebol. A disputa reuniu Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Cuba, Estados Unidos, Hungria, México, Paraguai, Peru, Tchecoeslováquia e União Soviética.
Dentro das programações, antes de um clássico Vasco x Flamengo, as meninas desfilaram pelo gramado do Maracanã e gostaram muito da vibração da torcida.
A revista “Manchete Esportiva” mostrou, durante a competição, as “belas feras” de cada time. Na contracapa do Nº 99, quem pintou  foi a brasileira Martha.                                         

Between 13 and 26 October 1957, the Rio de Janeiro hosted the II World Championship of Basketball. The competition brought together Argentina, Australia, Brazil, Chile, Cuba, United States, Hungary, Mexico, Paraguay, Peru, Czechoslovakia and the Soviet Union. Within the schedules before a classic Vasco x Flamengo, the girls paraded at the Maracana lawn and loved the vibe of the crowd. The weekly magazine "Headline Sports" showed during the competition, the "beautiful beasts" of each team. On the back of No. 99, who painted was the Brazilian Martha

      


domingo, 29 de maio de 2016

HISTORI&LENDAS DA IZKINA - VIRA, VIROU

Está antoado no caderninho: três viradas de placar na data de hoje. Vamos conferir:  

29 de maio de 1982 - Vasco da Gama 3 x 1 Santos - Torneio dos Campeões, no Marcanã, com 1.630 presentes, vitória com vira-vira no placar e gols marcados por Roberto Dinamite, aos 26 e aos 36 minutos do segundo, Além de mais um de Galvão, na mesma etapa. O técnico era Antônio Lopes e o time teve: Mazaropi; Galvão, Nei, Ivan e João Luís (Gilberto); Serginho (Da Costa), Ernâni e Maquinho; Katinha, Roberto Dinamite e Cláudio Adão. OBS: Nei fez gol-contra, abrindo a contagem para o visitante. 

29 de maio de 1987 - Vasco da Gama 2 x 1 Cruzeiro-MG - Taça Cidade de Juiz de Fora-MG, no Estádio José Procópio Teixeira Fillho, da cidade mineira que dava nome ao troféu, com partida assitida por 3.907 pagantes que conferiram gols cruzmaltinos marcados por  Mauricinho e Tita que viraram o placar. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Mílton Mendes), Donato, Moroni e Pedrinho; Henrique, Geovai e Tita; Mauricinho, Roberto Dinamite e Luís Carlos Martins (Vivinho). Técnico: Joel Santana.  

29 de maio de 1988 - Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense - Estadual/Taça Rio, no Maracanã, com presença de 36.496 desportistas.  Vivinho e Bismark viraram o placar que valeu o caneco do segundo turno das competição. O treinador chamava-se Sebastião Lazaroni e seus jogadores atendiam por: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique e Geovani; Vivinho, Romário e William (Bismarck).    
 

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - AS BELÍSSIMAS VEDETES DONAS DA BOLA

 Todas as revistas esportivas brasileiras haviam sido muito bem comportadas na publicação de fotos de mulheres-atletas. Afinal, durante a primeira metade do século 20, quem ousava ir além dos limites estabelecidos? Vigiados, principalmente, pela Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana e as famílias conservadoríssimas.

Pois a “Revista do Esporte” ousou. Um pouquinho!  Como era moldada pela “irmã mais velha”, a “Revista do Rádio”, aproveitava-se da popularidade das vedetes do teatro e fazia uma espécie de “transplante” de pauta, para mexer com o alibido do seu público. Só dava uma “aconchambrada” no texto, como falava o chamado “torcedor de boteco”, para desportiviza-lo. Coisas como apontar o time pelo qual torcida, o  jogador de futebol predileto, se frequentava os estádios, por aí!                   A vedete Eloína foi a deslocada da “RR”, muito seguramente pela sugestão de Anselmo Domingo, ao secretário de redação da “RE”, Milton Salles,  para “sexyzar” o Nº 58, datado de 16 de abril de 1960, que fez muito marmanjo pecar. Basta conferir nas fotos. Nenhuma publicação do ramo já havia clicado uma mulher intuindo tirar a blusa, ou exibindo as coxas, de maneira muito sensual. Na foto principal (foram três) da matéria (de duas página), Eloína veste o que de menor uma mulher poderia vestir, por aquela época, no teatro e nos musicais. Só cobria o essencialmente proibido.

 Para justificar aquela pauta, a “RE” disse , por um título rasgando as duas folhas, que a vedete ...”até brigava com homens por causa do Vasco”. Eloína mandava dizer à torcida vascaína que o capitão do time, o zagueiro Bellini”, era o atleta que mais admira, “pela dignidade com que se conduz em campo”, mas considerava Ademir Menezes como o maior de todos que já vestira a jaqueta do seu time. E deixava certa a contagem de mais um torcedor engrossando a “Turma da Colina”, o seu filho Anton José, de três meses.
 Por ali, o redator da “RE” – ou da “RE”? –, costurou uma historinha interessante: a moça ficara possessa, ao abrir um presente, de tias rubro-negras, para o neném. Era uma camisa do Flamengo!

Eloína, ao mesmo tempo em que não tinha problemas para exibir o seu corpo, mostrava-se conservadora em outros itens, como só admitir mulher jogar futebol se fosse por uma causa benemérita. “...a mulher é delicada, como uma flor, e não nasceu para praticar esportes demasiados rudes”, explicava-se, garantindo não aceitar um convite para rolar a bola, a não ser que  a renda fosse revertida, por exemplo, em favor da “Casa dos Artistas”.

Pessoalmente, Eloína confessava só conhecer quatro astros da bola, Ademir Menezes, Zizinho , Pinga e Almir, todos cruzmaltinos. Definia-se como uma torcedora “nervosíssima”, durante os jogos do Vasco, levantando-se e sentando-se “mais de 100 vezes”, atrapalhando a visão de quem estivesse atrás. Mas tinha algo muito mais feroz: quando ia ao Maracanã, discutia com quem insultasse os jogadores cruzmaltinos. Certa vez, descera a mão sobre um cara que chamava o goleiro Barbosa de frangueiro. Por causa daquilo, deixou de ir pra galera. Passou a ser uma “teletorcedora”. E jurava explodir a praia de Copacabana, (como fogueteira, é claro), no dias em que o Vasco goleasse o Flamengo, por dez a zero.                                        
.Por fim, mesmo casada (com marido vascaíno, claro!), Eloína disse aos leitores da “RE” que  “adoraria dar um beijo em Pelé”, para ela, o melhor jogador do Brasil. Como vibrou com aquela guri, durante os 5 x 2 sobre a Suécia, na final da Copa do Mundo-1958. Segundo contou, a cada gol brasileiro vibrava e saltava mais do que Adhemar Ferreira da Silva, por sinal, campeão olímpico e “Fera da Colina
 A moreníssima Carminha vestia a camisa do "Diabo", isto é, do América Futebol Clube, e encantava nas disputas cariocas. Tinha torcedor que suspirava ao vê-la entrando na quadra. Uma das mais belas jogadores do basquetebol brasileiro da década-1960.









 


sábado, 28 de maio de 2016

HISTORI&LENDA DA COLINA - AFUNDADAS

 Coincidentemente, o Almirante afundou três times pelo mesmo placar de 2 x 0, nos 28 de maio: Coritiba, Portuguesa de Desportos e Sport Recife. Vejamos:

28 de maio de 1986 - Vasco da Gama 2 x 0 Portuguesa de Desportos -  buscado do lado do  Rio de Janeiro, a Taça Cidade de Juiz de Fora, preliada no Estádio Radialista Mário Heleno, em uma quarta-feira, com Romário e Mazinho comparecendo ao filó. A Turma da Colina canequeira da vez, prestigiada por 8.835 pagantes, era treinada por Antônio Lopes, nos tempos de: Paulo Sérgio; Paulo Roberto Gaúcho, Vitor, Donato, Fernando, Paulo César,  Mazinho, Geovani, Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário. O apito ficou com Antônio Gonçalves Neto. 

28 demaio de 1978 - Vaso da Gama 2 x 0 Coritiba -  vitória na casa do adversário, o estádio Couto Pereira, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro. A visita foi a 11.747 pagantes, que viram Ramón Pernambucano (2), no segundo tempo, marcar os tentos cruzmaltinos. O treinador das rapaziada era Orlando Fantoni, que  escalou: Mazaropi; Orlando Lelé, Gaúcho, Geraldo e Marco Antônio (Paulo César); Helinho, Zé Mário e Zanatta (Paulo Roberto); Guina, Ramón e Paulinho Massariol.  
                                                       
28 de maio de 2008 - Vasco da Gama 2 x 0 Sport Recife-PE  -Leão da Ilha (apelido do Sport) batido, em São Januário, no segundo pega entre os dois times pelas  semifinais da Copa do Brasil. Apareceram 24.033 pagantes para escutar o grito dos gols marcados por Leandro Amaral e Edmundo, tendo o técnico Antônio Lopes feito esta turma assinar a súmula da partida: Tiago; Wagner Diniz, Jorge Luiz, Luizão e Pablo; Jonílson, Leandro Bonfim, Morais (Madson/Rodrigo Antônio) e Alex Teixeira (Jean); Leandro Amaral e Edmundo.


A BELA DA REVISTA - INGEBOREG KRAUSE


O nome e os cabelos eram das alemãs. Mas Ingeborg Crause era brasileira. Inclusive, campeã pan-americana, nos Jogos de Chicago, nos Estados Unidos. Por clubes, defendia ao Botafogo. E enfeitava cada quadra que pisava, mostrando ser fera no voleibol. Ele foi contracapa da "Revista do Esporte" de N 68, que circulou com data de 25 de junho de 1960.  

The name and hair were of German. But Ingeborg Crause was Brazilian. Including Pan American champion in Games Chicago, USA. For clubs, defended the Botafogo. And gracing each block which trod, showing that beast in volleyball. It was the cover of "Sports Magazine" N 68, circulated dated June 25, 1960.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

NA ESQUINA - IMPIEDOSO FUTEBOL CLUBE

Três pancadaças com 17 choradas de goleiro. Maldades da impliedosa Turma da Colina nos 27 de maio.  Vamos conferir abaixo:

27 de maio de 1951 - Vasco da Gama 8 x 4 Vitória-ES - por aquela época, o Almirante tinha o time mais forte do país. Campeão carioca e base da Seleção Brasileira, choviam convites para amistosos. Um deles era para 27 de maio, em Vitória, no Espírito Santo. E a rapaziada botar pra derreter, em um domingo, com gols marcados por Ademir Menezes (2), Ipojucan (2), Tesourinha e Friaça. O técnico Oto Glória escalou: Barbosa, Augusto e  Laerte (Clarel); Lola, Danilo e Jorge (Alfredo II); Tesourinha, Ipojucan (Amorim), Friaça, Ademir e Dejayr.  
27 de maio de 1979 - Vasco da Gama 4 xX 1 Fluminense - este pode ser considerado o resultado mais expressivo dos vascaínos nos 27 de maio. Levando-se em conta que, do outro lado, havia um tradicional e forte adversário (desde 11 de março de 1923, quando a Turma da Colina mandou-lhe 3 x 2, amistosamente, na Rua Figueira de Mello). O sacode nadata dehoje foi dominical e valeu pelo Estadual,  no Maracanão.  Roberto Dinamite (3) e Paulinho Massariol marcaram os gols do time do técnico gaúcho Carlos Froner, que escalou: Leão; Orlando Lelé, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Helinho (Toninho Vanusa), Dudu Coelhão e Guina; Jader, Roberto Dinamite e Paulinho (Wilsinho).

27 de maio de 1990 - Vasco da Gama 5 x 0 Seleção Estrelas da América Central - um daqueles "caça níqueis" internacionais,  no Estádio Robert  Kennedy em Washington-EUA, onde o  Tio Sam teve de tirar a cartola para os gols de Sorato (2)  Anderson, Tato e William. 

BELAS DA REVISTA DO ESPORTE - VILMA


 Vilma de Almeida era uma das melhores garotas das piscinas no país, entre os finais da década-1950 e os inícios do anos-1960. Disputava provas emocionantes contra a vascaína Maria de Lourdes. Ao casar-se e tornar-se a senhora João Clemente Gonçalves, deixou o campo aberto para a concorrente da Colina encher o peito de medalhas.
Abaixo você vê a foto da mineira Ilda de Freitas, uma das grandes "Alterosas" do voleibol das "Alterosas";
Quando foi fotografada para esta contracapa da Revista do Esporte ela contava 18 temporadas de vida bem vivida. Já era um mulherão de arrasar corações e quarteirões. Mas ela deixava a rapaziada só nos olhares, pois o seu grande projeto  mesmo era ser a dona da bola, caprichar nos treinos e jogos do Mackenzie, de Belo Horizonte.
Ilda, por aquele tempo, era uma moça em cima das letra. Além de bela, fisicamente, fazia artes com as mãos diante da rede do vôlei. Por isso, estudava Belas Artes, para ser uma grande artista .
  

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ANIMAL

 1 - Edmundo Alves de Souza Neto, o “Animal”, foi vascaíno em três oportunidades: de 1990 a 1992; de 1996 a 1997, e de 1999 a 2000. Nascido em 2 de abril de 1971, no Rio de Janeiro, foi um dos craques mais talentosos da Colina. Na década de 90, foi o maior. Fora do Vasco, passou por Palmeiras-SP) (1993 a 1995 e em 2006); Flamengo (1995); Corinthians (1996); Fiorentina-ITA (1998/1999); Santos (2000); Napoli-ITA (2001); Cruzeiro-MG (2001); Kashima Reysol-JAP) 2002/ 2003); Fluminense (2004); Nova Iguaçu-RJ (2005 e Figueirense-SC (2005). Pela Seleção Brasileira, foi a uma Copa do Mundo, a de 1998, com dois jogos (uma vitória e uma derrota), totalizando 39 partidas, das quais venceu 25, empatou oito e caiu em seis, deixando 10 bolas nas redes. Foi campeão das Copas da Amizade-1992; Stanley Rous/Umbro-1995 e América-1997.
UM ANIMAL COM HABITAT ANA COLINA. Fazia passeiozinhos por fora, mas voltava sempre.

 2 - Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o maior ídolo da torcida do Flamengo, um dia, vestiu a camisa de São Januário. Foi na despedida de Roberto Dinamite, em um amistoso em que o Vasco perdeu do espanhol La Coruña, por 2 x 0, com um dos gols marcados pelo ex-vascaíno Bebeto, o baiano José Roberto Gama de Oliveira. Quando treinava o Fernerbahce, na Turquia, Zico declarou, em oito de novembro de 2006: "Eu tenho muito carinho pelo Vasco. Foi o único clube que, na minha despedida, foi ao Maracanã, representado pelo presidente Calçada (Antônio Soares). Ele me entregou uma placa que guardo até hoje, com muito carinho. Foi um reconhecimento que jamais esquecerei. Tenho muito respeito pelo Vasco".
O GALINHO DE QUINTINO era filho de Seu Antunes, um português. Ta explicado!

3 - Um outro grande flamenguista que vestiu a camisa vascaína foi Thomaz Soares da Silva, o Zizinho, nascido em 14 de setembro de 1921, em Niterói. Viveu até 8 de fevereiro de 2002, tendo jogado pelo Byron de (Niterói, em 1938, como amador; Flamengo (1939 a 1950); Bangu) (1951 a 1957); São Paulo (1957 a 1959) e Audax Italiano-CHI (1959 a 1962). Pela Seleção Brasileira, disputou a Copa do Mundo de 1959, tendo feito quatro jogos, com três vitórias e uma derrota. Marcou dois gols. Totalizou 54 partidas, com 37 vitórias , quatro empates, 13 derrotas e 30 gols marcados. Foi campeão da Copa Rocca-1945; Sul-Americano-1949; Copa Rio Branco-1950; Taça Bernardo O´Higgins-1955; Taça do Atlântico-1956 e Taça Oswaldo Cruz-1956.
O MESTRE ZIZA QUERIA queria votar a jogar ao lado do amigo Ademir Menezes, como Zico o fez com o amigo Roberto Dinamite. 

 4 - Década de 1980 - Treinadores vascaínos: 1980 -
Orlando Fantoni, Gílson Nunes e Mário Jorge Lobo Zagallo; 1981 – Zagallo; 1983 – Antônio Lopes, Carlos Alberto Zanata, Júlio César Leal e Otto Glória; 1984 – 1984/1985 – Edu Coimbra; 1985/1986 – Antônio Lopes; 1986 – Cláuido Garcia; 1986/1987 – Joel Santana; 1987/1988 – Sebatião Lazaroni; 1988/1989 – Carlos Alberto Zanata; 1989 – Orlando ‘Lelé’’, Sérgio Cosme e Nelsinho Rosa. SEIS DELES FORAM ATLETAS DO CLUBE: Orlando Fantoni, Gílso Nunes, Carlos Alberto Zanata, Edu Coimbra, Joel Santana e Orlando “Lelé.

5 - Danilo Alvim foi um dos maiores craques brasileiros do seu tempo. Nascido em 03.12.1920, no Rio de Janeiro, aos 19 anos de idade, sofreu 39 fraturas, em uma das pernas, ao ser atropelado por um automóvel. Dois anos depois, estava jogando tanto que o Vasco o tirou do América. Dono de futebol clássico, ganhou o apelido de “Príncipe” e campeão carioca em 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952, e do Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, no Chile. Danilo foi titular da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo-1950, qual saiu vice-campeão. Três anos depois, enceraria a sua vida cruzmaltina. Passou pelo Botafogo e o Uberaba-MG. Como treinador, em 1963, comandou a seleção boliviana na conquista do Sul-Americano. Quando pendurou as chuteiras, Danilo não tinha mais nada, a não ser uma casa em seu nome, no Rio de Janeiro. Em 16 de maio de 1996, saiu desta vida, como morador de um asilo para velhinhos pobres e esquecidos.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

NA ESQUINA - VASCO DA GAMA 4 X 3 BAHIA

A série invicta do Vasco da Gama, iniciada no primeiro dia de novembro do ano passado, prosseguiu, na tarde de hoje, sem que nem Nosso Senhor do Bomfim, protetor do Tricolor de Aço desse jeito. O Almirante foi para a sua quarta vitória consecutiva no primeiro turno do Brasileirão da Segundona, somando 12 pontos, que o deixam líder inquestionável. Na próxima terça-feira, a rapaziada vai à Arena Barueri, em São Paulo, enfrentar o Oeste.
 No balanço de mais uma vitória, na Colina, o dono do show foi o meia-atacante Nenê, autor de sete gols. Com isso, ele atinge seis na brigas pela artilharia da Série B e atinge 30 participações nos 31 jogos invicto, seguido pro Madson e Martin Silva (27); Rodrigo  (26); Andrezinho, Jorge Henrique, Luan e Júlio César  (25); Júlio dos Santos (23); Riascos (22); Marcelo Mattos (2); Éder Luís (19);Thalles e Yago Pikachu (18); Diguinho e Rafael Vaz (15) e outros com menos participações, como você poderá consultar abaixo da ficha técnica.
Nenê foi o dono do show da tarde. Botou a rede pra dançar em dois lances

OS GOLS - O primeiro foi  marcado por Thalles, que atuava pela centésima vez com a camisa vascaína. Júlio dos Santos lançou, Yago Pikachu invade área e jogou a bola na cabeça do atacante, que escorou para a rede, aos 17 minutos: 1 x 0.
A segunda pelota na caçapa saiu de execução por bola parada. O craque Nenê cobrou escanteio, Thalles cabeceou à queima-roupa, o goleiro Marcelo Lomba salvou, mas o zagueiro vascaíno Luan pegou o rebote e aumentou o placar, aos 39 minutos: 2 x 0, placar do primeiro tempo.
O "Almirante" voltou navegando devagar nos primeiros 20 minutos da etapa final e permitiu o empate dos baianos. No entanto, dois minutos depois da igualdade no placar,  Yago Pikachu atacou pela direita e lançou Nenê. Este petequeou a "maricota", mirou o arco e flechou a rede, num golaço de fora da área: 3 x 2.  Aos 33 minutos, Nenê marcou mais um, desta vez, batendo falta: 4 x 2. No finalzinho, Bruno Gallo achou de também fazer um gol. Só que contra. E o feitiço da Colina sobre o garoto do placar deixou a peleja com sete bolas no barbante, a maioria para o time da casa.
FICHA TÉCNICA –  28.05.2016 (sábado) -  VASCO 4 X 3 BAHIA. 3º rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.  Local: São Januário-RJ. Juiz: Emerson de Almeida Ferreira. Público presente: 9.014. Pagantes:  7.757. Renda: R$ 260.510. Gols: Thalles, aos 17', e Luan, aos 39 min do 1º templo; Luisinho, aos 4; Danilo Pires, aos 19; Nenê, aos 21 e aos 33, e Bruno Gallo (contra), aos 44 min do 2º tempo. VASCO: Jordi; Yago Pikachu, Luan, Rodrigo e Júlio César; Marcelo Mattos, Júlio dos Santos (Bruno Gallo), Éder Luís (William) e Nenê; Jorge Henrique e Thalles (Caio Monteiro). Técnico: Jorginho Amorim. BAHIA: Marcelo Lomba; Tinga, Lucas Fonseca, Jackson e João Paulo; Feijão, Danilo Pires, Paulo Roberto (Luisinho) e Renato Cajá (Gustavo Blanco); Thiago Ribeiro (Edigar Junio) e Hernane. Técnico: Doriva. 


BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - BETH

Vários astros da década-1950 trocariam taças  faixas de campeão
pelos carinhos da belíssima vedete  Elizabeth Gasper












quarta-feira, 25 de maio de 2016

VASCODATA

  

ELEGANTE DA COLINA - LEILA

Na  noite de 24 de janeiro de 1953, um sábado, o Vasco participou do concurso “Miss Elegante Bangu-1952”, com o desfile de representantes dos principais clubes do país. Embora realizada com atraso, o grande baile da moda nacional foi considerado  pela revista “O Cruzeiro” (Ano XXV, Nº 18, de  14 de fevereiro de 1953, com tiragem de 520 mil exemplares), “o maior e mais estrondoso desfile de modas já realizado no Brasil”, com 1.200 pessoas superlotando “os elegantes salões do Copacabana Palace Hotel”.     
Disse a revista semanal que os presentes “tiveram o ensejo de verificar a alta qualidade do tecido de algodão e a confecção dos  60 vestidos desenhados por figurinistas nacionais.
A representante cruzmaltina foi a senhorita Leila de Oliveira, usando vestido de baile, em organdi permanente azul, com folhas plissadas ajustadas todas na cintura por uma faixa do mesmo tom.
Nem só de bola rolando, braços remando, cortando na rede e atirando na cesta vive o Vasco. O clube  prestigia  manifestações de vários setores. (Foto reproduzida da revista O Cruzeiro). 

terça-feira, 24 de maio de 2016

FERAS DA COLINA - PASCHOAL CINELLI

Nascido em 24 de maio de 1900, no Rio de Janeiro, o atacante carioca Paschoal, enquanto viveu (até 23.12.1987), jamais deixou de frequentar São Januário, na qual esteve como ponta-direita, entre 1922 a 1932. Ele já chegou balançando a rede. No primeiro jogo, amistosamente, contra a seleção da Marinha, fez o único tento da partida. Dali, por uma década, foi o dono absoluto de sua posição, a qual só a deixou quando uma contusão não lhe permitiu ir mais além.

Figura fundamental no time da conquista do primeiro título vascaíno na Série A do Campeonato Carioca, em 1923, Paschoal Silva Cinelli era tão veloz – chutava, também, com o pé esquerdo – que lhe apelidaram por "Trem de Ferro". Foi descoberto pelo treinador uruguaio Ramón Platero, quando jogava pelada na área chamada de Cais do Porto. Em 1924, com o Vasco enfrentando o racismo dos clubes de elite e escanteado para a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, ele deitou e rolou nas redes dos times pequenos.

                                      Reprodução de www.netvaco.com.br

Campeão carioca em 1922 (Segunda Divisão), 1923, 1924 (LMDT) e em 1929, Paschoal foi o símbolo dos primeiros Vasco19  vencedores. Durante a campanha do bi carioca (1923/24), ele totalizou oito gols (1 em 23 e 8 em 24), em 30 jogos (14 em 23 e 16 em 24). Em seu último título, em 1929, fez todos os 23 jogos e deixou quatro bolas no filó. Por sinal, naquele ano ele integrou o seu melhor time: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola: Paschoal, Oitenta e Quatro, Russinho, Marito Mattos e Santana. 

Paschoal deixou o seu nome registrado, também, na história de um dos maiores duelos vascaínos, o“Clássico da Amizade”, denominação em desuso, contra o Botafogo. No primeiro deles, em 22 e abril de 1923, em General Severiano, marcou umdos gols – Mingote e Cecy completaram os 3 x 1. Quando parou de jogar, trabalhou em uma loja de secos e molhados. 


OS VASCAÍNOS PAN-AMERICANOS

Para observar atletas e formar a equipe canarinha que participaria, pela primeira vez, do torneio de futebol dos Jogos Pan-Americanos, em 1959, em Chicago, nos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Desportos promoveu um torneio entre as seleções amadoras do então Distrito Federal, que era a cidade do Rio de Janeiro; do Estado do Rio de Janeiro, que tinha Niterói por capital, e mais as de São Paulo e de Minas Gerais.
Os cariocas formaram à sua equipe à base de Vasco e Flamengo, e se deram bem. Enquanto os mineiros venceram os paulistas, por 1 x 0, na primeira rodada, o “VasFla mandou 8 x 0 nos fluminenses. Na decisão, os juvenis dos dois maiores rivais do futebol carioca venceram Minas Gerais, por 4 x 0, enquanto São Paulo goleava o Estado do Rio, por 4 x 0.
João, Gérson, Beiruth, Viladônega e Germano
O time campeão do Torneio João Havelange, como chamou-se a disputa, alinhou: Edmar (Fla), Canindé (Vsc) e Hilton (Fla); Ouraci (Fla) e Edílson (Vsc);  Maranhão (Vsc) e Gérson “Canhotinha de Ouro (Fla); João (Vsc), Beirute (Fla), Viladônega (Vsc) e Germano (Fla). O treinador foi rubro-negro,  o ex-zagueiro paraguaio Modesto Bria.    
Para o Pan, que chegavam à terceira edição, a CBD chamou, como treinador, Newton Cardoso e, também, atletas do Fluminense – Edson Borracha, Nélson, Rubens-II, Dari e Manuel – e o botafoguense China.  Cardoso manteve Edílson n lateral-esquerda, o meio-de-campo com Maranhão e Gérson, mas tirou o  João do seu ataque. 
Na final,  rolou 1 x 1 na final contra os “hermanos”. O time brasileiro igualou-se à Argentina pela pontuação, mas perdeu a medalha de ouro no saldo de gols, em 5 de setembro daquele 1959, no Hanson Stadium, de Chicago – antes de enfrentar os “albicelestes”, os seus resultados haviam sido:  4 x 2 Costa Rica; 4 x 0 Cuba; 3 x 5 Estados Unidos;  9 x 1 Haiti e 6 x 2 México. Nesses jogos, Edílson e Maranhão bateram na rede diante dos cubanos, em 30 de agosto, tendo o segundo voltado ao filó, em 2 de setembro, durante os 6 x 2 sobre os mexicanos.
Os dedfensoes (em pé) Edmar, Canindé, Hílton, Ouraci, Maranhão e Edílson
Maranhão era sempre apontado como merecedor de convocação para a seleção principal, pela metade da década-1960, quando estava mais maduro. Mas nunca foi chamado. Já Edílson teve uma chance, depois de já ter deixado o Vasco, durante um dos amistosos visando a Copa do Mundo-1966. Daquele grupo, apenas o zagueiro Dari, o ponteiro Germano e o meia Gérson chegaram ao ponto máximo do escrete nacional. Principalmente, o último, autor de cinco gols nos III Pan-Americano – contra Cuba, Estados Unidos  e México (3).

segunda-feira, 23 de maio de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ATLETICOS

 Todo time de futebol é atlético. Afinal, é formado por atletas. Mas tem uns que fazem questão de citar pelo nome que o são. Exemplos: Atlético Mineiro e Atlético Goianiense. Pois bem: atletismo demais nunca assustou o Almirante. Confira:

23 de maio de 1962 - Vasco da Gama 3 X 1 Atlético-MG - amistosamente, rolou em uma quarta-feira de 1962, em Belo Horizonte, com Sabará Vevé e Laerte comparecendo ao filó. era uma quarta-feira e o jogo rolou no Estádio Independência, em Belo Horizonte-MG, apitado por Guálter Gama de Castro-RJ. Gols: Vevé, Sabará e Laerte  A rapaziada que depenou o "Galo": Humberto; Paulinho, Brito, Barbosinha e Dario; Écio (Laerte) e Lorico; Sabará, Vevé, Pinga e Da Silva (Joãozinho). Técnico: Jorge Vieira.

23 de maio de 2009 0 Vasco da Gama 3 x 0 Atlético-GO - Brasileirão da Série B-2009,  em São Januário, com   Élton abrindo o placar, aos 44 minutos do primeiro tempo. No segundo, Edgar, aos 32, e Ramon, aos 48, fecharam a conta para o time treinado pro Dorival Júnior, que tinha esta patota: Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Amaral, Nilton (Bruno Gallo), Léo Lima (Mateus) e Carlos Alberto; Elton e Rodrigo Pimpão (Edgar).

CORREIO DA COLINA - TÚLIO MATADOR

Apostei com um amigo que Tulio Maravilha já defendeu o Vasco. Ganhei a aposta?" Júlio César Franco Mota, de Paracatu-MG.
Prezado Júlio! O grande Túlio Maravilha é uma figura simpaticíssima, que levaria, por certo, muita alegria e mais folclore para a Colina. Mas não vestiu a jaqueta cruzmaltina.  A confusão que você faz decorre da sugestão de um cronistas de rádio carioca, de que o Vasco deveria patrocinar aquela história, tendo em vista que o Botafogo havia caído fora do projeto. Lembrava o radialista que o Vasco havia feito o mesmo com Romário.
Então, Júlio César, o "gol-mil tuliense", pelas contas dele,  que o Vasco nem chegou a cogitar patrociná-lo, saiu no dia 8 de fevereiro de 2014, diante do Mamoré, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Túlio, aos 44 anos, jogava pelo Araxá, que o venceu, por 2 x 1. Assim como o vascaíno Romário e o torcedor vascaíno Pelé, o "milésimo" dele, também, foi de pênalti (duvidoso).      
 Imediatamente após o gol, o festivo Túlio tirou a camisa que vestia, contendo o número 999, e vestiu uma com o 1.000 estampado nas costas. A torcida, a família do atleta  e a diretoria do Mamoré invadiram o gramado e comemoraram, com o jogador, paralisando a partida por 10 minutos. Ao final do jogo, ele presentou o juiz com o uniforme da "glória", enquanto os adversários insistiam que o pênalti não existiu.
De sua parte, Túlio faturava publicidade, dizendo que a diferença entre o "gol-mil" dele, o de Romário e o de Pelé era ele ter mandado a bola para o lado direito do goleiro, e não para o esquerdo, como haviam feito os "antecessores". Desculpe Júlio. O radialista sugeriu e você perdeu a aposta. (foto de Raphael Rios, reproduzida do Diário de Araxá). Agradecimentos.

domingo, 22 de maio de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - CINCAIADA

22 de maio de 1938  Vasco da Gama 5 x 3 Flamengo -  data de imensa comemoração a torcida cruzmaltina, pela pancadaça pra cima do maior rival. Valeu pelo Torneio Municipal, com ume velho costume do cruel Almirante: vitória com virada de placar. Rolou em um domingo, no estádio das Laranjeiras, da primeira vez que os dois  se pegaram pelo também chamado Campeonato Metropolitano. O maior rival abriu o placar no primeiro minuto. Vinte depois, os vascaínos empataram, por intermédio de Luna. E passaram à frente, aos 31, com gol de Orlando Rosa Pinto. Aos 38, o adversário voltou a marcar. Aos 39, foi a vez de Orlando Fantoni fazer o dele, na segunda passada adiante. E por 3 x 2 a rapaziada venceu o primeiro tempo, que tinha 40 minutos à época. Na etapa final, aos seis, o rival "reigualou" a conta, mas aos 25 e aos 27, Orlando Rosa Pinto e Luna voltaram à rede para fechamento de fatura: Vasco  5 x 3, sob apito de José Ferreira Lemos, o Juca da Praia, como time do técnico uruguaio Carlos Scarone batendo forte por conta desta rapaziada: Joel, Osvaldo Saldanha e Poroto; Oscarino,  Zarzur (Azziz) e Calocero; Orlando Rosa Pinto, Orlando Fantoni, e Bahia, Gabardinho e Luna. 
O confronto Vasco x Flamengo, pelo Torneio Municipal, registra nove encontros, com a Turma da Colina se dando bem em quatro vitórias e se igualando em duas: 22.05.1938 – Vasco 5 x 3; 24.06.1944 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 13.05.1945 – Vasco 5 x 1; 19.05.1946 – Vasco 3 x 1; 25.05.1947 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 30.05.1948 – Vasco 2 x 1 Flamengo.

VASCODATA


sábado, 21 de maio de 2016

BONSUCESSO SEM SUCESSO NA ESQUINA

Djalma e Maneca
Coitado do Bnsucesso! Diante do Almirante, sem piedade do impiedoso navegador português que virou time de futebol brazuca, tornou-se um saco de pancadas, em datas vizinhas, embora espaçadas por uma temporada. Levou, aumuladamente, quase uma duzia e meia de pipocas na sacola. Confira: 
   
 21 de maio de 1944 – Vasco da Gama 10 x 0 Bonsucesso – em São Januário e a segunda vez em que a Turma da Colina encaravam o Bonsuça, de forma não oficial.  Anfitrião nada cordial! Que o digam os impiedosos Chico Aramburo (4), Ademir Menezes (3); Massinha (2) e Djalma. A moçada era comandadas pelo treinador uruguaio Ondino Viera, que soltou em campo estas feras: Oncinha, Rubens e Rafagnelli; Octacílio,Tião e Argemiro; Cordeiro, Ademir, Massinha, Djalma e Chico. OBS: 1 - nos 21 de maio, rolaram mais dois confrontos entre cruzmaltinos e rubro-anis:  3 x 3, em 1933, e Vasco 1 x 0, em 1975; 2 -  outras antigas balaiadas: – 28.12.1941 – Vasco 4 x 2; 21.05.1944 – Vasco 10 x 0; 14.05.1954 – Vasco 5 x 1; 30.06.1960 – Vasco 6 x 1 Bonsucesso..

20 de maio de 1945 - Vasco da Gama 6 x 0 Bonsucesso -  teve Ademir Menezes mandando  três  pipocas no filó, e Lelé, Chico e João Pinto mais três. Aconteceu durante o Torneio Municipal e foi, apenas, mais uma pancada mandadas pela rapaziada naquela disputa que terminou com o caneco levado para São Januário – antes desse jogo, 3 x 0 Bangu; 6 x 1 São Cristóvão e 5 x 1 Flamengo. Depois, 5 x 3 Botafogo; 5 x 1 Fluminense e 6 x 2 América. Piedade, o Almirante só tivera do Canto do Rio ( 2 x 1) e do Madureira (3 x 1). O time da sexi-goleada sobre a rubranizada:

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BELAS NA ESPORTIVA - TERA MORANGO


Esta menina é um docinho de mel! Exclamava, quem a via passar. Se dissesse que era de  morango, acertaria, duplamente. Terezinha Gonçalves Morango era o nome dessa peixinha manauara que, quando garota, na capital amazonense, deixava para trás, fácil, quem a desafiasse dentro de uma piscina. Mas nem são de natação rolava a vida esportiva dela. Tênis e vôlei eram outras duas práticas nas quais mandava ver, no Parque 10 de Novembro, em Manaus.
Terezinha estudou no Instituto de Educação e não Colégio Estadual de Manaus. Quando  aproximava-se de um canudo de papel, jogou tudo para o alto e se mandou para o Rio de Janeiro, a fim de tentar ser Miss Brasil, representando o Amazonas. Encantou jurados e plateia. Para manter a sua bela forma anatômica e o fôlego para encarara os futuros desafios, pedalava.
Para o Nº 79, de “Manchete Esportiva”, com circulação a partir de 25 de maio de 1957, ela foi ektacromada pelas lentes de Augusto Valentim.



sexta-feira, 20 de maio de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ROMÁRIO MILÃO

 20 de maio de 2007 - a data registra, em Vasco da Gama 3 x 1 Sport Recife-PE,  o 1000º gol de Romário, marcado, no estádio de São Januário, às 19h17, cobrando pênalti, aos dois minutos do segundo tempo.  Coincidentemente, com o milésimo do “Rei Pelé”, a bola seguiu a mesma rota, com paradinha e pouso do lado esquerdo da trave. Também, como Pelé, Romário foi ao fundo da rede beijar a pelota. Diferente, só o goleiro pular para seu lado direito, ao contrário do vascaíno Andrada, em 1969, que quase tocou na bola.
Gol marcado, Romário foi beijado  pelos companheiros de time, recebeu familiares no gramado e ofereceu a camisa que usava a sua mãe, Dona Lita. A bola foi para seu filho Romarinho.  Quando estava com 999, tentara o milésimo contra Flamengo, Botafogo (duas vezes) e Gama. Aos repórteres, declarou: “Aos 41 anos, Papai do Céu me deu uma oportunidade destas, e eu não esperava. Tive a oportunidade de atingir essa marca, não só para mim, mas para os meus pais, a minha família, o mundo todo”, disse, chorando. Em seguida, fez a volta olímpica pelo gramado, após uma rápida homenagem do presidente vascaíno, Eurico Miranda, que saiu comemorando  junto. 
 Era desejo de Romário que o milésimo ocorresse no Maracanã, mas o Vasco não abriu mão de que o jogo contra o Sport fosse em São Januário. Dos mil gols de Romário, 324 foram para os vascaínoso; 204 pelo Flamengo; 165 defendendo o holandês PSV Eindhoven; 71 com a camisa da Seleção Brasileira; 53 quando estava no espanhol Barcelona; 48 comemorados pelo Fluminense; 22 jogando pelo norte-americano Miami; 14 por outro espanhol, o Valencia, e um pelo australiano Adelaide. Romário contou, anda, 77 gols nas categorias de base e 21 em jogos festivos. 
 Diante do Sprot,  Romário quase marca, no primeiro tempo, quando o zagueiro Durval salvou o gol, em cima da linha fatal. Quis o destino, no entanto, que, na volta do intervalo, o mesmo Durval tocasse na bola, com uma das mãos, para o 'Baixinho' mandá-la à rede, na cobrança do penal. Em seguida, o jogo foi interrompido, por 16 minutos. Recomeçado, os pernambucanos fizeram o seu tento, e Romário foi substituído, aos 40 minutos, quando saiu de campo, aplaudido de pé.
 VASCO DA GAMA 3 x 1 SPORT-PE valeu pelo Campeonato Brasileiro-2007, apitado por Giuliano Bozzano, catarinense que estava  inscrito pela Federação Brasiliense de Futebol. O público pagante foi de 16.682  e a renda de  R$ 172.130,00. Na marcha da contagem,  André Dias, aos 3 e aos 37 min do 1º tempo; Romário, aos 2, e Luciano Henrique, aos 36 min do 2º tempo balançaram o filó. O "Almirante", treinado por Celso Roth, teve: Sílvio Luiz; Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; André Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec). Técnico: Celso Roth. O SPORT-PE foi: Magrão; Osmnar, Du Lopes, Druval, Bruno (Dutra) e Ticão; Everton, Vitor Júnior (Lucianol Henrique) e Fumnagali;  Weldon (Washington) e Carlinhos Bala. Técnico: Giba.Chico.

Pelas suas  contas, os mil gols foram marcados nesta quantidade: 1979 - 4; 1980 - 3; 1981 - 8; 1982 - 16; 1983 - 21; 1984 - 14; 1985 - 35; 1986 - 42; 1987 - 42; 1988 - 49; 1989 - 47; 1990 - 24; 1991 - 37; 1992 - 37; 1993 - 49; 1994 - 36; 1995 - 48; 1996 - 43; 1997 - 63; 1998 - 42; 1999 - 51; 2000 - 73; 2001 - 45; 2002 - 44; 2003 - 20; 2004 - 17; 2005 - 36; 2006 - 41 e 2007 - 13 + 2 depois dos milésimo, totalizando 1.002.  

quarta-feira, 18 de maio de 2016

BELAS, BELAS DA GAZETA ESPORTIVA



  Assim como a  Manchete Esportiva e a Revista do Esporte, a quinzenal paulistana Gazeta Esportiva demorou muito para brindar as mulheres com uma capa. Era revistas masculina, mesmo.
  O máximo que elas conseguiam eram uma contracapa, ou uma das chamadas "capas internas", como esta em que aparece Myriam Ferreira de Araújo, a rainha dos III Jogos Universitários do Interior paulista (à esquerda).
  Mais sorte tiveram estas três feras do basquetebol corintiano, que figuraram na "quarta capa". A primeira mulher a figurar na capa da Gazeta Esportiva foi a atleta Idamys Busin (ver matéria em 02.02.15), consagrada nadadora detentora de 232 medalhas, 17 troféus, 11 diplomas e batedora de vários recordes. No entanto, quando mereceu a horaria, ela estava fora das piscinas, há um tempinho, e participando do grupo de balé aquático do clube Floresta (ex-Espéria). 
  Nas provas do trampolim de 1m de altura, Idamys era menor do que o próprio. Revistas mais antigas, como O Globo Sportivo, também só brindavam as atletas pela contracapa. Só mesmo a Sport Ilustrado não teve tal comportamento, e as "capeou" desde os seus primeiros números. Mais modernamente, isto é, a partir de 1970, a Placar, da Editora Abril,  também, demorou para ter uma bela fera em sua primeira página.  

Just as Manchete Esportiva and  Revista do Esporte, the Sports Gazette fortnightly paulistana take long to toast women with a hood. It was men's magazines, even. The most they could were a cover, or a so-called "inner sleeves" as this it appears Myriam Ferreira de Araujo, the Queen of III University Games of São Paulo Interior (left). More fortunate to have had these three beasts of the Corinthians basketball, which figured in the "back cover".
The first woman to appear on the Sports Gazette cover was the athlete Idamys Busin (see article on 02/02/15) devoted swimmer holds 232 medals, 17 trophies, 11 diplomas and scout of several records. However, when merited hourly, she was out of the pools, a while ago, and participating in the water ballet group Forest Club (former Esperia).
 The evidence of the trampoline 1m tall, Idamys was smaller than himself. Older magazines such as The Globe Sportivo also only toasted the athletes for cover. Only by the Sport Illustrated had no such behavior, and "capeou" since its first issues. More modernly, that is, from 1970, Score, Editora Abril also took to have a beautiful beast on its front page.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALVINEGRISSE

                                                            16 DE MAIO

  ACONTECEU: 1770 – Maria Antonieta, aos 14 de idade, casa-se com Luís-Augusto, futuro Rei da França; 1929 – Hollywood faz a primeira premiação do Oscar, elegendo os melhores do cinema em uma temporada. Nascimentos: Yvone Craig (foto), atriz estadunidense (1937 a 2015) que foi a Mulher Gato, da Série Batman na TV; Francisco Terra Alberoni. No 16 de maio de 1984, em Niterói-RJ. Esteve vascaíno entre 1997 a 2006, por 13 jogos e um gol como profissional. 

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BRASA DA CASA

VASCO 3 X 2 BOTAFOGO, em um domingo de jogo duríssimo, como diz o placar. Mas o time do treinador uruguaio Ramón Platero não se importava de jogar no campo do adversário. Ia lá e encarava. Naquele 16 de maio, em General Severiano, a casa alvinegra, o clássico valeu pelo Campeonato Carioca-1926. Duas semanas antes, a Turma da Colina havia conquistado o Torneio Inicio-1926, em 28 de março, no estádio das Laranjeiras. Nos 16 de maio, já rolou, também, Vasco 0 x 0 Botafogo, pelo Torneio Rio-São Paulo-1953, no Maracanã. 

BELAS NA ESPORTIVA - BELÍSSIMAS


Meu caro desportista! Você já imaginou um atleta disputando uma partida de tênis, usando uma touca, um lenço no pescoço, luvas e patins? Esquisito, não é mesmo? Só poderia ser coisa de norte-americano. Nos Estados Unidos, eles inventam de tudo, pra aquecer as diversas modalidades que praticam. Pois inventaram o tênis no gelo, na década-1950. E quem apresentou a invenção à "Manchete Esportiva" foi a modelo canadense Pamela Dru, pelo Nº 122, de 22 de março de 1958. Uma outra diferença do tênis tradicional é o short e as meias furadinhas. Nada de saiote. Tá valendo?


My dear sportsmanHave you ever imagined an athlete playing a tennis match, wearing a capa scarf around his neckgloves and skatesBizarre, is not itOnly thing could be americanIn the United Statesthey invent all, to warm the modalities they practice. For invented tennis on icein the early-1950. And who presented the invention to the "Headline Sportswas the canadian model Pamela Dru at No. 122 of 22 march 1958 Another difference is the tadicional tennis shorts and socks furadinhasNothing kilt. 're worth?    

                                                                  BELA BA FONTE
                   
2 - Vera Maria Fontenelle, brotinho fotografado por Jankiel,  foi o que se podia chamar, sem susto, de uma supercampeã. Aos 22 anos, medindo 1m70cm de altura, já tinha arrastado 70 medalhas, dentro de uma incrível lista: esgrima, ciclismo, hipismo, natação (nados crow e costas)a, saltos ornamentais, vôlei e basquete. E, além de fazer o atletismo, também, beliscou vices em  vela, tênis e arco e flecha. Uma fera, feríssima, confere?
Vera, de início, foi nadadora botafoguense, em 1948, aos 16 anos. As vitórias só levaram um ano para chegar. Mas, então, desafiando os desafios, ela viu o balé aquático, encantou-se com a  sua graça, e mudou de modalidade, além de virar uma tricolor
Eleita a universitária mais eficiente, em 1955, Vera não poupava loucuras para ser a “mais, mais”. Estudou no Colégio Andrews e, à época do ensaio para a  “Manchete Esportiva  Nº 9, de janeiro de 1956, estava na reta final do curso de Educação Física. 
Naquela ocasião, o seu barato já eram os saltos ornamentais, pois se amarrara na vertigem que lhe passava. Deles, colecionava uma medalha de bronze do Campeonato Brasileiro, mas a sua meta era ser a melhor de todas no novo setor, como fora nos demais por onde passara.
Como mulher, Vera achava que todas elas deveriam se esforçar para serem simpáticas e alegres. Para isso, recomendavas a prática e roupas bem esportivas. Se possível, usarem o perfume “Femme”, que considerava passador de glamour. “E quem não precisa disso”, indagava a garotinha, que preferia a cor azul, por ser a do céu, em dias bons para se praticar esportes.  

                                    ESPORTE TOTAL
3 -  A mineira Maria José Fonseca, a Zezé, era a jovem na qual se poderia colocar a faixa de um hipotético concurso “Mulher Esporte”.  Enquanto encontrasse tempo para praticar alguma modalidade, contassem com ela.
 Cedo, ela aprendeu a nadar e a ganhar. Cursou a Escola Nacional de Educação Física de Minas Gerais e tornou-se professora do Ginásio Municipal de Belo Horizonte. Dizia aos alunos que “ginástica faz bem ao corpo e à alma” . tanto bem que, além do trabalho, ela, ainda,  trabalhava para a Federação Aquática Mineira. 
 O atletismo foi um outro amor de Zezé. Foi ao Campeonato Brasileiro que a modalidade promoveu, em Porto Alegre, e voltou à Minas Gerais com a medalha de bronze dos 200 metros rasos. Aquilo foi só o ponto de partida para ele perder a conta das medalhas levadas pra casa por conta do atletismo.
 Após as braçadas aquáticas e as corridas terrestre, Zezé enveredou-se pelo basquetebol, defendendo o time do Minas Tênis Clube. Tá bom por aí? Que nada. Zezé encontrou tempo para praticar, também, o voleibol, vestindo a camisa do América belo-horizontino, como levantadora. Então, Zezé Fonseca era, ou não, uma autêntica mulhersporte?    (AGUARDAR FOTO DE ZEZÉ)