A foto que você vê é de um dos maiores nome do atletismo brasileiro, Adhemar Ferreira da Silva, estreando com a jaqueta cruzmaltina. Foi em setembro de 1955, quando ele venceu a prova do salto triplo, valendo pela segunda etapa do Campeonato Carioca de Atletismo, disputada no estádio do Fluminense. Cravou 15 metros e 43 centímetros.
Adhemar Ferreira da Silva, paulistano que viveu entre 29 de setembro de 1927 e 12 de janeiro de 2001, chegou em São Januário naquele mesmo ano. E cruzmaltina ficou até o final da carreira, em 1960, quando venceu a sua última prova, no dia 1º de outubro, pulando 15 metros e 08 centímetros, no salto triplo do Campeonato Carioca, disputada no Estádio Célio de Barros.
Antes de ser vascaíno, Adhemar fora bicampeão olímpico do salto triplo. Em 1952, cravou a marca de 16m22cm, nos Jogos de Helsinque, na Finlândia, batendo o recorde da prova, por quatro vezes – 16,05 m; 16,09 m; 16,12 m e 16,22 m. De quebra, fez a primeira volta olímpica de um atleta, individualmente, aplaudidíssimo pelo público. E o que lhe valeu um bolo com a marca da vitória escrita em cima – havia pedido à cozinheira um bife com salada, para depois da competição. Em 1956, em Melbourne, na Austrália, pintou o bi, com de 16 metros e 35centimetros.
Adhemar começou a carreira, em 1947, defendendo o São Paulo Futebol Clube, no Troféu Brasil de Atletismo, quando venceu a sua especialidade, com 13m05cm. Depois, sagrou-se pentacampeão sul-americano e tricampeão pan-americano – 1951, 1955 e 1959 – e faturou o Campeonato Luso-Brasileiro-1960, na portuguesa Lisboa. Nas competições nacionais, tornou-se decacampeão. Juntou mais de 40 canecos pelo mundo das pistas deste planeta. Por isso, virou um selo (foto abaixo) dos correios brasileiros e, em 2012, passou a ser um dos imortais do “Hall da Fama do Atletismo”, único brasileiro presente naquele espaço da Federação Internacional de Atletismo.
Além do esporte, Adhemar não bobeou com a cultura. Formou-se escultor, pela Escola Técnica Federal de São Paulo; professor, pela Escola de Educação Física do Exército; advogado, pela Universidade do Brasil e relações públicas, pela Faculdade Cásper Líbero. Entre 1964/1967 serviu ao país, como adido cultura na embaixada brasileira em Lagos, na Nigéria. A sua melhor marca foi como vascaíno, em 1955, nos Jogos Pan-Americanos, no México, cravando 16metros e 56 centímetros. Valeu, "Garoto da Colina!"
Atleta cruzmaltino, entre 1955 e 1960, Adhemar Ferreira da Silva tornou a data 27 de novembro gloriosa para o “Calendário da Colina”. Nela, conquistou a sua segunda medalha de ouro olímpica, no salto triplo, durante as Olimpíadas de 1956, em Melbourne, na Austrália. Pulou 16,35 metros. Ainda como vascaíno, ganhou dois Pan-Americanos, em 1956/1959, e o Campeonato Luso-Brasileiro, em 1960, em Portugal. Foi vencedor até a sua última prova: 15,58 m, em 1º de outubro de 1960, no salto triplo do Campeonato Carioca de Atletismo, disputado na pista do Estádio Célio de Barros.
Adhemar ainda não era um vascaíno, quando criou a “Volta Olímpica. Para atender ao público que queria aplaudi-lo, após quebrar o recorde mundial do salto triplo, por quatro vezes, na finlandesa Olimpíada de Helsinque, ele percorreu toda a pista do estádio, onde cravara 16, 05m, 16,09, 16,12m e 16,22. Conta-se que, antes da consagração, teria pedido a uma cozinheira finlandesa um prato repleto de bife com salada, para traçar na volta. O encontrou, juntamente com um bolo, onde estava escrito: 16,22. (Foto reproduzida de www.vasconet.com.br) . Agradecimento.
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