Nem só o Fluminense chorou e alegou “maracutaia” do juiz do 1 x 1, com o Vasco, de 16 de novembro de 1958, pelo Campeonato Carioca. Antes disso, o São Cristóvão, um outro freguesão, também já tinha ido nessa.(ver matéria, em 10.08.14) Para os “cadetes”, com eram chamados os são-cristovenses, o árbitro Frederico Lopes “passou-lhe a mão na carteira”, no lance que antecedeu ao gol vascaíno, marcado pelo meia Rubens.
Eles venceram o primeiro tempo, por 1 x 0, com Genivaldo pintando na rede, aos 43 minutos, com um belo voleio, Mas o Vasco tinha do que reclamar de “Sua Senhoria”, também. Aos 13 do segundo tempo, Sabará, lançado por Rubens, mandou a “maricota” procurar um ninho. Só que o homem de preto disse que não valeu.
Seis minutos depois, de acordo com a revista “Manchete Esportiva” Nº 153, de 25 de outubro de 1958, Sabará recebeu a bola em posição ilegal, anotada pelo bandeirinha, mas Frederico Lopes não viu nada. No desenrolar do lance, Sabará foi derrubado, dentro da área. E, caiu na área, é pênalti, “meu cháplia!”, já dizia o torcedor cruzmaltino Adalberto Barbosa Dias.
Bola na marca fatal, Rubens,eu não queria saber de ilegalidades, ou legalidades, mandou ver no filó: 1 x 1. Um minuto depois, o zagueiro vascaíno russo foi “convidado a se retirar do gramado”, por desrespeito ao juiz, que havia dado uma “mãozona” ao seu time. Imagine se tivesse sido o contrário! Enfim, Barbosa, Paulinho de Almeida, Bellini, Orlando, Coronel, Écio, Laerte, Sabará, Rubens, Delém (foto) e Roberto II faturaram um pontinho. E nenhum santo faz milagre, quando não é dia de zebra pastar. Aconteceu em 19 de outubro de 1958, quando a manchete do jornal deveria ter sido: "Almirante bateu a carteira do Santo". (Foto reproduzida de Manchete Esportiva).
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