Apostei com um amigo que Tulio Maravilha já defendeu o Vasco. Ganhei a aposta?" Júlio César Franco Mota, de Paracatu-MG.
Prezado Júlio! O grande Túlio Maravilha é uma figura simpaticíssima, que levaria, por certo, muita alegria e mais folclore para a Colina. Mas não vestiu a jaqueta cruzmaltina. A confusão que você faz decorre da sugestão de um cronistas de rádio carioca, de que o Vasco deveria patrocinar aquela história, tendo em vista que o Botafogo havia caído fora do projeto. Lembrava o radialista que o Vasco havia feito o mesmo com Romário.
Então, Júlio César, o "gol-mil tuliense", pelas contas dele, que o Vasco nem chegou a cogitar patrociná-lo, saiu no dia 8 de fevereiro de 2014, diante do Mamoré, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Túlio, aos 44 anos, jogava pelo Araxá, que o venceu, por 2 x 1. Assim como o vascaíno Romário e o torcedor vascaíno Pelé, o "milésimo" dele, também, foi de pênalti (duvidoso).
Imediatamente após o gol, o festivo Túlio tirou a camisa que vestia, contendo o número 999, e vestiu uma com o 1.000 estampado nas costas. A torcida, a família do atleta e a diretoria do Mamoré invadiram o gramado e comemoraram, com o jogador, paralisando a partida por 10 minutos. Ao final do jogo, ele presentou o juiz com o uniforme da "glória", enquanto os adversários insistiam que o pênalti não existiu.
De sua parte, Túlio faturava publicidade, dizendo que a diferença entre o "gol-mil" dele, o de Romário e o de Pelé era ele ter mandado a bola para o lado direito do goleiro, e não para o esquerdo, como haviam feito os "antecessores". Desculpe Júlio. O radialista sugeriu e você perdeu a aposta. (foto de Raphael Rios, reproduzida do Diário de Araxá). Agradecimentos.
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