Vasco

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sábado, 22 de fevereiro de 2020

FERA DA COLINA - JUNINHO PAULISTA

Osvaldo Giroldo Júnior, o Juninho Paulista, está na história como o autor do gol mil vascaíno em Brasileiros. Rolou no 28.11.2000, na rede do Esporte Clube Bahia, em uma terça-feira, em São Januário.
O destino presenteou Juninho, aos 74 minutos, diante de 17 mil, 332 almas que gastaram 52 mil e 700 cruzeiros (moeda da época) e anotaram a vitória do Vasco da Gama, por 3 x 2, com time armado por Oswaldo de Oliveira e formando por: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Jorginho Amorim (Nasa), Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Pedrinho) e Romário (Viola).
 O tento fez do Almirante o primeiro carioca a milar no Brasileirão - o o primeiro fora o São Paulo, 20 dias antes, nos 4 x 3 Sprot-PE.
Baixinho, com 1,65 c, de altura, Juninho Paulista era habilidoso e deixou em sua historia na Colina  13 gols, em 47 partidas. Era chaamado no gentílico, porque já havia na escalação vascaína um xará, que fico sendo Pernambucano – Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, nascido, em Recife (30.01.1975) e que teve duas passagens pelo Vasco: 1995 a 2001 e de 2011 a 212, com 161 jogos e 37 gols.
 Cria do Ituano-SP, Juninho Giroldo foi descoberto durante bola rolando entre peladeiros de São Caetano-SP, em 1990. O treinador Zé Rubens procurou saber quem era aquele garoto magrinho, de canelas finas, rápido e que arrancava fulminante para o gol, em pouco tempo, o levou para os juniores do time de Itu. Tinha 16 de idade e jogava, também,  futebol de salão pelo time do GM, da mesma São Caetano.
Filho de pais de classe média, sem precisar de ajuda do clube para treinar, Juninho profissionalizou-se, em 1992. Em 1993, virou titular e foi levado pelo São Paulo. Neste, ganhou tanta admiração do técnico Telê Santana que este chegou a exagerar , lançando-o em dois jogos de uma mesma noite: contra o peruano Sporting Cristal, pela Copa Conmebol, e o Grêmio-RS, pelo Brasileirão-1993 – entrou no segundo tempo de ambas os pegas, ajudando a vencê-los pelos mesmos 3 x 1.
Nascido em São Paulo (22.02.1973), Juninho Paulista levou para São Januário a experiência de quem ganhara vários títulos pelo time tricolor paulista (Taça Libertadores; Supercopa de Clubes Campeões da Libertadores; Recopa Sul-Americana; Mundial Interclubes; Taças Ramon de Carranza e Tereza Herrera; Taça Conmebol e Recopa).
Foi em 2000 que tornou-se um cruzmaltino.

Foto reproduzida de www.netvasco.com.br
Agradecimento

VIRADA NUCLEAR – Era noite da quarta-feira 20 de dezembro de 2000, e Juninho Paulista teve uma de suas melhores apresentações vascaínas. Decidia-se a Copa Mercosul, no já demolido Parque Antárctica e o anfitrião mandava 3 x 0, no primeiro tempo. 
Sob as vistas de 29 mil 993 pagantes, Juninho estraçalhou na fase final. Marcou um gol e sofreu pênalti, para Romário (que fez mais dois) botar no filó.
 Naquela noite, quem dirigia o time era Joel Santana, que escalou: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho Amorim (Paulo Miranda), Juninho Paulistas e Juninho Pernambucano; Euller (Mauro Galvão) e Romário.
Foi o primeiro caneco vascaíno de Juninho Paulista. O segundo foi o da Copa João Havelange, o Brasileirão-2000, decidido na tarde da quinta-feira 18 de janeiro de 2001, no Maracanã, diante de 60 mil pagantes. 
Naquele partida, ele marcou um dos gols dos 3 x 1 São Caetano, com Juninho Pernambucano e Romário também comparecendo às redes, e a rapaziada sendo: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho Amorim (Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista (Pedrinho); Euller e Romário.
Juninho Giroldo tem, ainda os títulos da Copa do Mundo 2002, e dass Copas Stanley Rous-1995 e das Confederações-1997. Totalizou 52 jogos pela Seleção Brasileirão, vencendo 42, empatando cinco e perdendo outros cinco. Marcou seis gols. Pela seleção olímpica, foram 17 partidas, com 12, vitórias, três empates, duas quedas e cinco bolas no filó.


        





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