Vasco

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

TIME QUE NÃO PERDOA MAR E MARISCOS


 O  Club de Regatas Vasco da Gama tem nome de mestre dos mares e foi criado em uma cidade litorânea, o Rio de Janeiro. Mas, em determinados momentos de sua navegação, andou afundando marinhagens.
Foi o que fez, em  1948, com o time do Litoral, da Bolívia, que nem tem mar. Mergulhou-lhe 2 x 1 no placar. Que onda! Caminho nem tanto marítimo para o Almirante navegar e trazer, do Chile, o caneco do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões.
O Vasco da Gama estreou na disputa, no 14 de fevereiro, remando para o primeiro título de um clube brazuca nas estranjas, diante de 34 mil almas alojadas no Estádio Nacional de Santiago, onde Lelé meteu duas bolhas no tanque, sob aplausos de Barbosa, Rafagnelli (Augusto) e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma (Friaça), Lelé, Ismael (Maneca) e Chico, treinados por Flávio Costa.
Desde aquela época que o Almira não dava bolas para times de mariscos. No entanto, no 14 do fevêra de 1982, pegou um time litorâneo, apelidado por Peixe, e tascou-lhe 3 x 0 nas guelras, pelo Campeonato Brasileiro. 
Daquela vez, pescou o não milagreiro Santos, no  Maracanã, com iscas atiradas pelos pescadores Cláudio Adão, Pedrinho e Wilsinho, sob as vistas de 42.959 pagantes. Antônio Lopes estava no no leme da nau que conduzia: Mazaroppi; Rosemiro, Rondinelli, Ivan e Pedrinho; Serginho, Marquinho e Dudu: Wilsinho, Cláudio Adão, Roberto Dinamite e Renato Sá. 
Deixemos, agora, assuntos litorâneos de lado, pois o Almirante pode contar, também, assuntos a seco, como Vasco da Gama 3 x 0 Goytacaz-RJ, de 1979, quando as federações de futebol da antiga Guanabara e do Rio de Janeiro foram fundidas.
 Por aqui, rolou um rolinho. Criaram uma disputa extra, como fase final da inicial disputa da nova entidade, ficando as pugnas de 1978 dadas por classificatórias para 1979, por determinação da Resolução Nº 4/78 do antigo Conselho Nacional de Desportos.
A partir de 25 de janeiro de 1979, fizeram o Campeonato Especial, com o primeirão Estadual da FERJ-Federação Estadual de Futebol do Rio de Janeiro ficando para rolar de maio a setembro. 
Veio o 14 de fevereiro, no Maracanã, e a moçada -  Leão; Orlando Lelé Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Helinho, Paulo Roberto e Washington Oliveira; Ramón Pernambucano; Paulinho (Zé Mário) e Paulo César (Gaúcho) - bateu no time de Campos-RJ, diante de 9.391 pagantes. Como já é folha virada, Folha (contra) abriu a conta, para o uruguaio Washington Oliveira e Gaúcho fecharem. 
Reprodução de www.netvasco.com.br -agradecimento
Como Almira é assim: toca o terror no Maraca e também na selva. Em 2007, foi à amazônica Manaus enrolar  o  Rolo Compressor local, o  Fast Club, no 14 fevereiríssimo, pela Copa do Brasil, no Estádio Vivaldo Lima. Também apelidado por Tricolor de Aço, orgulhoso por já ter vencido (3 x 2) o Vasco (27.06.1968), o anfitrião cultivava o que para ele era uma lenda. 
Veio a pugna nas barbas da selva e 27.821 almas pagantes comparecem ao evento que totalizou 34.696 presentes, com os caronas e que aplaudiram (mais uma) a virada da Turma da Colina: 2 x 1, por ordem do chefe Renato Gaúcho Portaluppi e cumprida por: Cássio; Eduardo Santos, Gustavo Breda (Anderson Luiz), Jorge Luiz e Sandro; Amaral, Júnior (Renato), Madson e Morais; Marcelinho e  Alessandro (Alan Kardeck).
 Pois é! Na data em que tudo isso acontecia, nascia, em 1918, o glorioso músico e compositor brazuca Jacob do Bandolim, e, em 1946, o cantor/compositor Dicró, que torceu pelo Almira  até 2012.


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