18.03.1990 - Vasco da Gama 1 x 1 Botafogo - primeiro gol marcado por Roberto Dinamite diante de grande clube, em seu retorno a São Januário, após passar alguns meses do segundo semestre de 1989 emprestado à paulistana Portuguesa de Desportos, a apelidada Lusa do Canindé. Aconteceu aos 14 minutos do primeiro tempo, diante de 9.116 pagantes, valendo pela Taça Rio, à época o segundo turno do Estadual-RJ. O time era treinado pelo antigo capitão da equipe-1974 (do título brasileiro), Alcir Portela, e alinhou: Acácio; Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quiñonez e Mazinho; Andrade (Zé do Carmo), Tita e Bismarck; Bebeto, Roberto Dinamite (Vivinho) e Sorato.
Aquele, no entanto, não fora o primeirão balanço de rede pelo Dinamite naquela volta à Colina. Está anotado como tendo sido no 31 de janeiro do mesmo 1990, em Vasco da Gama 5 x 0 Nova Cidade, pela segunda rodada da Taça Guanabara (primeiro turno), aos 10 minutos do segundo tempo, disputado no Estádio Ìtalo Del Cima, no bairro carioca de Campo Grande, assistido por 2.467 pagantes. Atuaram: Acácio; Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quiñonez e Mazinho; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro (Roberto Dinanmite) e Bismarck; Bebeto, Sorato (Tita) e William, comandados por por Alcir Portela. Depois daquilo, o Dinamite só foi comparecer à rede no 19 de maio, em Vasco da Gama 2 (4) x 2 (5) Colônia-ALE, nos pênaltis, por torneio amistoso, em San José, nos Estados Unidos.
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Vale ressaltar que, por aquela época, o Dinamite estava (com muito boa vontade) meio-em-baixa na Colina, considerado já velho. Tanto que o Vasco da Gama tirara, do Flamengo, em 1989, o meia-atacante baiano Bebeto (José Roberto Gama de Oliveira) para ser o grande ídolo de sua torcida, no que o “baianinho magrinho peso pena” correpondeu, fazendo dupla fatal com Sorato. Em um dos seus jogos, por exemplo – 20.04.1990 -, chegou a marcar quatro gols, em Vasco da Gama 7 x 0 Cabofriense, pela Taça Rio.
07.06.1992 – Vasco da Gama 3 x 3 Santos – três temporadas haviam passado e Bebeto seguia agradando muito à torcida cruzmaltina. Neste jogo, apitado por Márcio Rezende de Freitas, ele marcou todos os tentos da Turma da Colina, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro, aplaudido pelos 30.343 vascaínos pagantes que compareceram ao Maracanã – difícil ter tido muitos torcedores dos santistas, que tiveram os seus três gols maracados por Paulinho McLaren. Por ali, o Roberto Dinamite não ameaçava as titularidades de Bebeto e Edmundo Animal, que estavam acontecendo muito. Daquela vez, o treinador Nelsinho Rosa escalou: Régis; Cássio, Alexandre Torres, Jorge Luiz (Tinho) e Eduardo Cachaça; Luisinho Quintanilha, Flávio, Geovani (Soato) e Bismarck; Edmundo e Bebeto.
Ebora estivesse meio-em-baixa (com muito boa vontade), o Dinamite, as vezes, entrava no time. Como em Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo – 24.06.1992 -, pela Copa Rio, que não era o mesmo que a Taça Rio. Por ser aquela disputa meio-desprestigiada, ele foi lançado em formação alternativa – não marcou gol – de um chamado misto quente, com titulares e resevas, quando o técnico Nelsinh Rosa guardou Bebeto e Edmundo para Vasco x1 Flamengo – 1 x 1, em 28.06.1992 -, pelo Brasileirão. Então, o Dinamite esteve nesta: Carlos Germano; Dedé, Alê, Tinho e Cássio; Leandro Ávila, Luciano e Macula; Valdir, Roberto Dinamite (Sorato) e Luís Cláudio (Júnior).
Enquanto esquentava o banco dos reservas, o Dinamite teve uma novas chances, com Nelsinho Rosa, e atuou ao lado de Bebeto e de Edmundo, em Vasco 1 x 1 Santos (05.07.1991) e nos 3 x 0 Portuguesa de Desportos (11.07.1992), ambos pelo Brasileirão. Em Vasco 2 x 1 Flamengo (15.07.1992), pelas semfinais da Copa Rio, atuou sem Bebeto e Edmundo do lado. Depois, foi campeão deste torneio, com Edmundo, mas sem Bebeto, em três jogos contra o Volta Redonda-RJ: 2 x 1 (17.07.1992); 0 x 0 (23.07.1992) e Vasco 2 x 0 (26.07.1992) – o primeiro dirigido por Alcir Portela e os outros dois por Joel Santana.
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Zico, Bebeto e Roberto Dinamite
O jogo seguinte foi pela Copa do Brasil, com o Dinamite enfrentando Nacional-AM (1 x 1, em 28.07.1992), sem as companhias de Bebeto e de Edmundo. Depois, decidiu a Copa Rio de Janeiro, mandando 2 x 0 e 2 x 1 Fluminense (31.07 e 02.08.1992), com esta esta frmação na finalíssima: Carlos Germano; Dedé (Cássio), Tinho, Jorge Luís e Eduardo Cachaça; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila, Flávio e Bismarck; Valdir e Roberto Dinamite, comandados por Joel Santana. Só em 4 de agosto daquele 1992 saiu o segundo gol de Roberto Dinamite, após a voltga da Lusa do Canindé, em disputas nacionais: em Vasco da Gama 5 x 0 Nacional-AM, pela Copa do Brasil, assistido por 609 pagantes, em São Januário – marcou, aos 15 minutos do primeiro tempo.
Em 26 de outubro daquele 1992, pela Taça Rio (segundo turno do Estadual-RJ), o Dinamite marcaria o seu últmo gol, em Vasco da Gama 1 x 0 Goytacaz (vr matérais) e disputaria partida oficial, dois meses dpeois – 13.12.1992 –, em Vasco da Gama 1 x 1 Olímpia-PAR, amistosamente. E despediu-se do futebol, em 24 de março de 1993, enfrentando o espanhol La Corunha, com Bebeto no time adversário e marcando gol.
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