Vasco

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quinta-feira, 6 de abril de 2023

VASCO ELEGE UM PRESIDENTE DINAMITE

 Em 21 de junho de 2008, Roberto Dinamite, o maior ídolo da história do Vasco - 1.110 jogos e 708 gols marcados com a camisa cruzmaltina -, tornou-se o 43º presidente da história do clube fundado em 21 de agosto de 1898. Em pleito muito tumultuado, que só teve o resultado divulgado na madrugada do dia 22, ele obteve 827 votos, contra 45 de Amadeu Pinto das Rocha, o candidato indicado pelo ex-presidente Eurico Miranda. Foi reeleito, em 2011 e ficou no cargo até 2014.

Pelos estatutos vascaínos, após aquele resultado, a chapa de Roberto, “Por Amor ao Vasco”, conquistou o direito de indicar 120 conselheiros, para uma segunda votação, seis dias depois, enquanto o adversário só poderia indicar 30. Assim, os 150 indicados pelos dois candidatos se uniram a outros 150 conselheiros natos, e elegeram, no dia 27, o presidente do clube e do conselho fiscal. Em uma primeira votação, para a diretoria do conselho deliberativo, a chapa do Dinamite obteve 146 votos, contra 113 de Amadeu. Em seguida, na escolha do presidente, foram 140 para o ex-goleador e 103 para o rival.
POSSE - Às 21h43 de 1º de julho do mesmo 2008, na sede náutica da Lagoa Rodrigo de Freitas, Carlos Roberto de Oliveira, tornou-se o primeiro ex-atleta a presidir o Club de Regatas Vasco da Gama. Para o ato, ele contou com as presenças do governador do Rio de Janeiro (torcedor cruzmaltino), Sérgio Cabral Filho, e dos ministros do Esporte, Orlando Silva, e da Saúde, José Gomes Tinhorão. Também, foi lida uma mensagem do presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, um outro torcedor vascaíno.

         Roberto foi vitorioso em dois pleitos à presidência vascaína

 Roberto Dinamite atuou durante  21 dos seus 22 anos de carreira com a camisas cruzmaltina. Maior artilheiro da Colina, com 184 gols, no estádio de São Januário, ao assumir a presidência do clube ele recebeu o futebol cruzmaltino em “queda livre” no Campeonato Brasileiro, sem ter como reverter a situação. Cosequentemente, o Almirante foi rebaixado à Série B do Brasileirão, mas o trabalho dele resgastou a Turma da Colina para a elite do futebol nacional, conquistando o título da Segundona-2009. Em 2011, venceu a Copa do Brasil, único titulo que faltava ao Vasco, levando-se em conta que esta  disputa é  uma recriação da Taça Brasil, na qual os vascaínos foram vice-campeões, em 1965.

 O número de gols creditados ao Dinamaite, no enanto, é discutível. A revista Palcar (a mais importante já surgidas no jornalismo esportivo brasileiro) e a equipe que produziu o Almanaque do Vasco da Gama só encontraram 619 oficiais. Para atingir os 708 tão citados, outros pesquisadores incluem os tentos pela Seleção Brasileira, os de amistosos e os dos tempos do Campeonato Carioca Juvenil – nesse caso, seriam 709.       

 

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