Em 25 de novembro de 1971, quando estreou no time principal – e marcou o seu primeiro gol -, diante do Internacional, pelo Campeoanto Brasileiro, o atacante Roberto Diunamite entrou, durante aquela partida, na vaga do ponteiro-esquerdo Gílson Nunes. Pelos cinco jogos restantes da temporada, o substituou em mais quatro jogos e foi titular só em um, formandu dupla fatal com Feretti. Naqueles prélios, Alcir e Buglê e Alcir e Gaúcho fizeram o meio-de-campo, enquanto Luís Carlos Lemos e completaram a parte ofensiva do treindor Admildo Chirol.
Pelos inícios de 1972, o chefe do time cruzmaltino passou a ser Zizinho (Thomaz Soares da Silva) que, as vezes, escalava Roberto e o substituía, ou o deixava por todo o jogo, nas companhias de gente (do meio-de-campo pra frente) já citada acima e mais Ferretti, Pastoril, Silva (Walter Machado), Marco Antônio Cardelli, Suingue (Álvaro Aparecido Pedro) e Jaílson.
FOTO REPRODUZIDA DE NETVASCO - AGRADECIMENTO
De maio de 1972 a fevereiro de 1973, a camisa 10 foi de Tostão
Em 7 de maio daquele 1972, em
Vasco da Gama 2 x 2 Flamengo, o Almirante
lançou a suas maior contratação dos últimos tempos, o meia-atacante Tostão
(Eduardo Gonçalves de Andrade), tricampeão na Copa do Mundo-México-1970, que
lhe custara Cr$ 3,5 milhões de cruzeiros (maior negócio do futebol brasileiro)
e que chegava a São Januário para vestir a mítica camisa 10 cruzmaltlina. A
partir de então, por 44 jogos e sete gols, ninguém mais tascou naquela jaqueta,
até o dia 17 de fevereiro de 1973, em Vasco da Gama 0 x 0 América-RJ.
Até a tarde do domingo 22 de julho de 1973, o meio-de-campo vascaíno
girou muito por conta de Alcir, Zanatta, Ademir, Buglê e Gaúcho. Foi quando o treinador Mário Travaglini mandou a sua
rapziada – Andrada, Paulo César, Moisés, Renê, Alfinete, Zanatta, Alcir, Gaúcho
(Dé), Luís Fumanchu (Buglê), Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos – dar um pau no
Flamengo, valendo pelo segundo turno do Campeonato Carioca, com 79. 219 almas
esperando pela rolagem da “maricota”
pelo relvado do Maracanã.
Naquele dia, o Vasco da Gama escalou dois atletas chamados Carlos
Roberto, algo incomum no futebol brasileiro, que era repleto de Zé Carlos,
Joãozinhos, Zezinhos, Pedrinhos, por aí. Um deles era apelidado por Dinamite (Carlos
Roberto de Oliveira) e o outro por Gaúcho (Carlos Roberto Orrigo Cunha), usando,
respectivamente, as camisas 9 e 10. E quem apareceu mais? O segundo que, aos 19
de idade, marcou o gol da vitória (2 x 1) e garantiiu outras escalações fazendo o papel de ponta-de-lança.
Tempinh depois, a camisas 10 chegava aos costados do Roberto Dinamite.
FOTO DO ARQUIVO DO JORNAL DE BRASÍLIA
Gaúcho (D) dialoga com Orlando Lelé (C) e Abel Braga (E)
Os dois Carlos Roberto viveram vidas bem distintas em São Januário. Nascido, em Porto Alegre, no 03.03.1953, o meio-campista Gaúcho só comemorou quatro títulos sendo atleta – Taças Guanabara-1976/1977; Campeonatos Carioca-1977 e Brasileiro-1974 -, enquanto o Dinamite colecionou 30, além de mais sete pela Seleção Brasileira. Fora dos gramados, o Dinamite carregou três canecos enquanto presidiu o Vasco (2008 a 2014) – Brasileiro Série B-2009; Copa do Brasil-2011 e Copa Hora-SC-2010 -, cabendo ao Gaúcho treinador levar para São Januário dois títulos – Torneios João Havelange-1993 e Octávio Pinto Guimarães-2009 (sub-20). Eles tiveram, igualmente, vida longa vascaína. O Dinamite, de 1971 a 1979, quando foi para o espanhol do Barcelona. Voltou em 1980 e “ressaiu”, em 1989, para defender a Portuguesa de Desportos, da qual regressou para a Colina, em 1990. Em 1991, mais uma saída, para o Campo Grande-RJ, com retorno ao Vasco pelo mesma temporada e ficagem até 1993, o seu final de carreira. De sua parte, Gaúcho desembarcou em São Januário em 1965 e saiu, em 1979, para defender o Botafogo. Encerou a carreira no Grêmio-RS, em 1983.
Em seu histórico, o homem que era o camisa 10 vascaino enquanto o
Dinamite usava a de número 9, esteve cruzmaltno por 232 jogos e 11 gols, sendo
profissional entre 1971 a 1979, período emque ficou campeão brasileiro-1974 e
carioca-1977, além de ajudar a conquistar
as Taças Guanabra-1976/77; o Torneio Heleno Nunes-1976 e o Troféu de
Elche-ESP-1979. Encerrada a careira de atleta, Gaúcho dirigiu o time vascaíno
em quatro oportunidades, como técnico
efetivo e duas sendointerino, além de ter sido auxiliar técnico e treinador do
time sub-23 - de 1991 a 1993.
Depois da fim de linha do Roberto Dinamite, foram estes os donos da camisa
10 vascaína: 1993: Bismarck, Carlos Alberto Dias e Yan;
1994: Dener e William; 1995: Gian e Yan; 1996: Assis, Válber e
Edmundo; 1997: Edmundo; 1998: Vagner; 1999: Ramon Menezes e
Edmundo; 2000: Edmundo, Juninho Paulista e Pedrinho; 2001: Juninho
Paulista e Léo Lima; 2002: Felipe e Ramon Menezes; 2003: Petkovic,
Léo Lima e Edmundo; 2004: Beto Cachaça
e Petkovic; 2005: Allan Delon, Marco Brito, Fernandinho e Morais;
2006: Morais e Ramon Menezes; 2007: Morais e Perdigão;
2008: Edmundo; 2009: Jeferson; 2010: Dodô e Zé Roberto;
2011: Diego Souza; 2012: Diego Souza e Carlos Alberto (Gomes de
Jesus); 2013: Carlos Alberto e Pedro Ken; 2014: Douglas;
2015: Marcinho, Jhon Cley e Nenê; 2016: Nenê; 2017: Nenê;
2018: Evander. 2019: Bruno César; 2020: Benítez; 2021: Morato;
2022: Nenê.
Gaúcho cabeceia, marca e Roberto Dinamite, camisa 9, espera a bola bater na rede - reprodução de www.netvasco.com.br |
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