Mesmo levando a Seleção Brasileira à segunda fase da Copa do Mundo-1978 e sendo o atacante que mais gols marcou, o vascaíno Roberto Dinamite só foi prestigiado, pelo treinador Cláudio Coutinho, que o escalou na Argentina, em duas partidas canarinhas da temporada seguinte: 17 de maio de 1979, no amistoso Brasil 6 x 0 Paraguai, diante de 60.627 pagantes, no Maracanã-RJ, e em 25 de julho de 1979, em Brasil 1 x 2 Bolívia, perante 42 pagantes, no Estádio Hernan Siles Suazo, em La Paz, pela Copa América. Na primeira dessas partidas, ele entrou no decorrer da goleada sobre os paraguaios, sem marcar gols, e atuou durante todo o prélio e marcou gols, aos 30 minutos, diante dos bolivianos.
Depois daquilo, o Dinamite só voltou a ser
convocado para o amistoso Brasil 3 x 0 Bulgária, em 25 de outubro de 1981, no
gremista Estádio Olímpíco, em Porto Alegre, quando marcou gol, aos 28 minutos,
escalado pelo treinador Telê Santana e atuando por toda a partida. A temporada
passou e a seguinte era tempo de Copa do Mundo. O goleador vascaíno teve duas
oportunidades, com o Telê Santana, antes do Mundial: em Brail 3 x 1 Alemanha
Oriental, no 26 e janeiro de 1982, assistido por 48.638 pagantes, no Estádio
Castelão, em Natal-RN, e em Brasil 1 x 1 Tchecoeslováquia, do 3 de março do
mesmo 1982, perante 107.060 pagantes. No primeiro desses jogos, ele foi
subttituído pelo são-paulino Serginho, mas, no outro, atuou por toda a
partida.
Perto da Copa do Mundo começar, Roberto
Dinamite estava da lista de Telê Santana. De repente, o centroavante Careca, do
São Paulo e que seria titular, foi cortado, por contusão sofrida durante
treinamento, em Sevilha. Chega a tarde de 22 de junho de 1982, data de
aniversário de Taguatinga, cidade-satélite de Brasília, e o Dinamite disputava
amistoso no Serejão. Foi quando chegou convocação, da Confederação Brasileira
de Futebol, para ele substituir Careca. Aos 41 minutos o segundo tempo, ele
marcou o gol da vitória Vasco da Gama 1 x 0 Tagutinga, comemorado, duplamente,
por quem estava do seu lado, dentro de campo: Mazaropi, Serginho, Ivan, Ney
(Rondinelli), Gilberto, Dudu, Ernani, Cláudio Adão, Catinha e Gérson (Renato
Sá), bem como o árbitro da partida, Edson Resende.
Na Espanha, porém, Roberto Dinamite não foi
escalado por Telê Santana. No terrível 5 de julho de 1982, no já demolido
Estádio Sarriá, em Barcelona, ele estava do lado de fora do gramado, assistindo
a melancólica eliminação da Seleção Brasileira, ante os 2 x 3 Itália. Em 1983,
o treinador Carlos Alberto Parreira apostou nele, e o escalou em sete partidas
da Copa América – contra Argentina, Equador, Paraguai e Uruguai, marcando três
tentos, todos contra o Equador. Finalmente, em 1984, ele encererou a sua vida
canarinha, atuando em dois amistosos sob o comando o treinador Edu Coimbra:
Brasil 0 x 2 Inglaterra, diante de 56.126 pagantes, no Maracanã, em 10 de
junho, e em Brasil 0 x 0 Argentina, assistido por 36.596 pagantes, no
Morumbi-SP, um semana depois, por este este time: Paulo Victor; Edson Boaro,
Oscar Bernardi, Mozer e Wladimir; Pires (Jandir), Zenon e Tita; Renato Gaúcho,
Roberto Dinamite e Marco Antônio Rodrigues.
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