No dia 10 de janeiro de 2002, Roberto Dinamite estava na tribuna de honra do estádio de São Januário, assistindo a partida que terminou Vasco da Gama 3 x 3 Ponte Preta, pelo Campeonato Brasileiro. No intervalo, ele foi expulso da tribuna pelo presidente Eurico Miranda. O fato revoltou a imprensa e até torcedores de outros clubes, pois o Dinamite era o maior ídolo da história vascaína.
Para os anslistas da política cruzmaltina, o fato terria sido represália do dirigente, pelas críticas do ex-atleta à iniciativa vascaína de imortalizar a camisa 11 que fora usada por Romário. O Dinamite dissera a um jornal carioca ter feito muito pelo Vasco da Gama, dentro de campo, mas não tinha dinheiro para dar à diretoria, em alusão aos R$ 8 milhões que o “Baixinho” emprestara ao clube.
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Roberto Dinamite presidiu o Vasco da Gama de 2008 as 2014
Outros analistas viram no fato uma resposta de Eurico à entrada de Roberto Dinamite na poilítica de São Januário, com a clara intenção de presidir o Vasco. Quando era atleta, ele tivera teve boas relações com Eurico. Por exemplo, em 1988, quando o Vasco da Gama clube era favorito à vaga de finalista do Brasileiro e foi eliminado, pelo Fluminense, acusado de um dos responsáveis pelo vexame, Roberto só teve apoio do então vice-presidente Eurico Miranda e da chefe da torcida, Dulce Rosalinda, pra renovar o seu contrato. Ao comentar, com a voz embargada, a sua expulsão da tribuna de honra, o Dinamite disse: "O que ele (Eurico) fez foi um absurdo. Só falta agora eu ser proibido de entrar no clube" - e reclamou com o presidente do conselho deliberativo, Erasmo Martins Pedro.
Eurico tentou se defender, alegando que a tribuna de honra do estádio vascaíno só tem 68 lugares ocupados, exclusivamente, por convite, o que o antigo goleador não tinha. E acusou o ex-prsidente Antônio Calçada de ter passado por cima de suas ordens, levando o Dinamite para o local. Calçada contestou a versão de Eurico, afirmando não saber se o Dinamite havia sido avisado de que não poderia estar na tribuna sem convite: "Duvido que as pessoas que estavam ali tivessem convites, pois não o pediram à babá do meu neto que entrou junto comigo?", questionou, enquanto Eurico disse ter o Dinanmite sido usado, politicamente, “como boi-de-piranha” pelo antigo presidente. E desdenhou do desejo do Dinamite de pesidir o Vazsco da Gama, lembrando que o mesmo jamais paraticipara da administração de nenhum clube. Mais: tripudiou: “Da próxima vez que o Roberto quiser convite, pode me solicitar mas não garanto que o atenderei, pois os convites poderão estar esgotados”.
O fuxico não terminou por ali. Passadas 13 temporadas, em 4 de agosto de 2015, após Roberto Dinamite ter pasaado por dois mandatos - 2008 a 2014 -, Eurico Miranda voltou à presidência vascaína e acusou o seu antecessor, de “ter provocado um rombo nas contas do Vasco”. Afirmou, pelo jornal “Lance” – Nº 6457, Ano 17, de 05.08.2015, página 9 –, que, em junho de 2006, a dívida vascaína era de R$ 192 milhões e subira para R$ 688 milhões, com Roberto, “representando o equivalente a um período de 110 anos de existência do clube”. Mais: e acusou o Dinamite, também, de passar-lhe o cargo sem pagar salários, há três meses, não conceder, há oito meses, a ajuda de custo aos garotos das bases e não ter pagst negociasões envolvendo oito atletas . “O Vasco não pagava nem as contas de água. Chamava um carro-pipa e, também, não pagava”, bateu Eurico. Quando se elegeu, Roberto Dinamite dissera ter se virado para o Vasco da Gama não fechar as portas, por conta do comando do seu desafeto, que fora vice de Antônio Calçada, de 1983 a 2001, quando assumiu a presidência e ficou até 2008 – fuxicos que não deram em nada. |
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