A tabela do Estaudal-RJ-1982 marcava Vasco da Gama x Botafogo, para a tarde do domingo, 7 de novembro. O Almirante tentara, por limiar, junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva-STJD, anular o seu empate (1 x 1), no 31 de outubro, com o Campo Grande, e abria expectativas para Roberto Dinamite marcar o seu “Gol-500”. Chegara a sonhar com aquilo, durante a noite da sexta-feira para o sábado. Mas, no dia da partida, o Conselho Nacional de Desportos-CND derrubou a medida jurídica e o goleador, que havia recebido o terceiro cartão amarelo diante do Campusca, não foi escalado – ainda bem, pois ficou fora do vexame Vasco 1 x 4 Botafogo, diante de 77.337 pagantes.
A decepção do Dinamite, no
entanto, durou pouco. Levantamento do pesquisador paulista Duílio Martino
descobriu que o seu “Gol-500” havia sido marcado diante do Campo Grande. Não fora computado o do amistoso em que o seu time
mandara 4 x 1 Internacional-RS, no Beira-Rio, em Porto Alegre, no 12 de
dezembro de 1976. Para a Confederação Brasileira de Futebol-CBF aquela partida
não fora do escrete canarinho, mas de equipe patrocinada pela Caixa Econômica Federal, reunindo os destaques que
formaram a seleção do Campeonato Brasileiro-1982 – Tobias; Orlando Lelé, Amaral, Edinho e Leovegildo Júnior
(Wladimir); Givanildo, Carlos Alberto Pintinho
(Toninho Cerezo) e Paulo Isidoro (Neca); Gil, Roberto Dinamite, e Romeu Cambalhota (Dirceu Guimarães),
comandados por Cláudio Coutinho – naquele Brasileirão, o Dinamite marcou 14
tentos.
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