Vasco

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

HISTORI&LENDAS DA COLINA - MILADA

1 - O milésimo gol vascaíno em Campeonatos Brasileiro foi marcado em 28 de novembro de 2000, por Oswaldo Giroldo Júnior, o Juninho Paulista, aos 28 minutos do segundo tempo. Aconteceu diante do Bahia, em uma terça-feira, em São Januário, valendo pelas oitavas de finais do Brasileirão. Com aquilo, o Vasco tornou-se o segundo time a “milhar” na disputa. O primeiro, por 20 dias de diferença, fora  o São Paulo, com 4 x 3 no Sport Recife, na Ilha do Retiro.  O Vasco venceu o Bahia, por 3 x 2, com: Helton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Jorginho "Tetra" (Nasa), Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Pedrinho) e Romário (Viola). O autor dos dois outros gols foi Euller, aos 26 minutos do primeiro tempo e aos 4 do segundo. Oswaldo de Oliveira era o treinador cruzmaltino e o árbitro Fabiano Gonçalves.                                                    

2 - O jogo chegava ao final. E nada de gol. Mas, aos 46 minutos do segundo tempo, em São Januário, o sérvio Petkovic levantou a galera, escrevendo Vasco 1 x 0 Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro de 2002.  Naquela partida, apitada pelo pernambucano Valdomiro Matias Silva Filho, o treinador Antônio Lopes escalou: Fábio; Wellington (Gleydson), Geder, Rogério Pinheiro e Wederson (Siston); Henrique, Haroldo, Rogério Corrêa (Cadu) e Petkovic; Souza e Washington.
    UMA UTÊNTICA VITORIA EM CIMA DA HORA. OU DEPOIS DA HORA?


quarta-feira, 29 de junho de 2016

BELA DO DIA - A TRICOLOR CARIOCA ÁTILA




Atila reinou no basquetebol carioca, com a sua beleza morena. Além de ser uma grande atleta, dona de uma técnica apurada, encantava a torcida, pelo seu charme. Havia torcedor que ia aos seus jogos sonhando em paquerá-la. Mas Atila namorava com o esporte. A ele dedicava todo o seu tempo. Por isso, era convocação certa quando se formava uma seleção brasileira de bola ao cesto.

terça-feira, 28 de junho de 2016

O OLÍMPICO MEIA ANDREZINHO

 O "Almirante" não marcava um gol olímpico  desde 2003, quando Marcelinho Carioca balançou as redes do Fluminense, no Maracanã, durante o primeiro jogo da decisão do Estadual e que teve caneco levado para a Colina. Antes, houvera um outro em março de 1928, quando  inaugurava-se refletores de São Januário e o time da casa venceu o uruguaio Wanderers, por 1 x 0, com o esquinado batido pelo ponta-esquerda Santana.
Carlos Gregório Junior flagrou o gol olímpico para 
www.crvascodagama.com.br
" O gol olímpico é um lance raro, muito difícil de acontecer. Quando acontece, se transforma em golaço. Quando era garoto, eu procurava sempre observar o Marcelinho e o Petkovic executarem as suas cobranças de bola parada. Procuro pegar um pouco de cada para aperfeiçoar a batida, sempre mandar a bola fechada, na direção do gol. É uma jogada muito perigosa, os próprios goleiros já me falaram isso. Isso porque qualquer desvio, seja do zagueiro ou de um atacante, pode colocar a bola para o fundo das redes. Em alguns casos, ela pode até entrar direto, como aconteceu. Não tive a intenção de colocar a bola onde ela foi, mas bati forte na direção do gol", contou Andrezinho ao site oficial do Vasco da Gama.
Contratado no segundo semestre do ano passado, Andrezinho não demorou para cair nas graças da torcida cruzmaltina. É o armador um dos jogadores mais assediados nas cidades onde o time vascaíno vai jogar nas mais diversas regiões do Brasil. Apesar disso, em alguns momentos, ele não aparece tanto para os críticos como outros companheiros, casos de Martín Silva e Nenê. Isso, entretanto, não incomoda o camisa 7.
"Eu sempre fui um cara que pensa grupo, sem demagogia nenhuma. Eu carrego essa coisa comigo e falo isso do fundo do coração. Com um time bom, você vai ganhar clássicos e jogos importantes, mas para ganhar título você precisa ter grupo. Ganhei títulos não sendo "o cara", mas mesmo assim sabia minha importância no elenco. Eu não tenho essa vaidade de querer ser o mais visado. Futebol é coletivo e os objetivos pessoais caminham juntos com os coletivos. Fico feliz por estar colaborando com essa excelente fase do Vasco", finalizou.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

BELAS DA ESPORTIVA - MARTA & MARINA

1 - Esta era uma atleta que mandava ver, pra valer. Competição era com ela mesma. Não deixava para amanhã. Convocada, ia à luta, como uma fera, feríssima. 
Três vezes campeã de vôlei, pelo Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte, a fera Marta Miraglia foi considerada, em 1956, a melhor voleira brasileira, principalmente naqueles lances em que as bolas são lançadas na altura da rede, para bater forte em direção ao campo do adversário.
 Medalhas, a terríbilíssima Marta tinha um arsenal. Campeã sul-americana, no Uruguai; dos Jogos de Inverno de Santos-SP; bi dos Jogos Abertos de Cambuquira-MG foram alguns dos seus títulos. Mas ela experimentou, também, o basquete, que achou muito violento.
No atletismo, chegou a ficar em sexto lugar, no arremesso do peso, em um Campeonato Brasileiro. Como se vê. nasceu para o esporte. Afinal, a genealogia ajudava. Seu pai, Achiles Miraglia, e o irmão, Túlio, eram atiradores. O outro irmão, Dino, já vestia camisa da seleção mineira de basquete, enquanto irmã Célia era uma outra voleira na família.
 Na época em que foi fotografada, por Jader Neves, para o Nº 42 da "Manchete Esportiva" que circulou com data de 8 de setembro de 1956, ela esperava a convocação do selecionado brasileiro, para o Mundial de Vôlei que a França sediaria.
2  - Imagine o furor ela fazia quando entrava nas quadras! Linda, morena brasileiríssima, e solteira. Marina, gaúcha que defendia o Flamengo, era, também, da seleção brasileira e vôlei e campeã pan-americana.
 Este é um blog vascaíno, mas ela tem espaço garantido por aqui, porque, se tem algo que os cruzmaltinos gostam, seguramente, é de mulher bonita. No "Kike", mulher linda tem a todos os direitos. De acordo, amigo "vasconauta"?

domingo, 26 de junho de 2016

O DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - RACHEL DE QUEIROZ , PRIMEIRA MULHER NA ACADEMIA BRASILEIRA A DE LETRAS

O abraço de Dinah Silveira
Torcedora confessa do Vasco da Gama, a corajosa escritora cearense foi articulista da revista carioca "O Cruzeiro" e autora de vários livros de sucesso. Um deles virou  minissérie de muito sucesso pela Rede Globo de TV, o "Memorial de Maria Moura". Ela chegou a ser presa, por propagar a sua ideologia política, de luta contra as injustiças sociais.
Rachel tem Austragésilo de Atayde à sua esquerda

 O que levou Rachel de Queiroz para a torcida do grêmio da Rua General Almério de Moura foi a semelhança entre os seus personagens nordestinos, lutadores contra todos os tipos de preconceitos sociais. Bem como o clube, que sofreu todo o tipo de perseguição da elite que dominava o futebol carioca, nos inícios do século 20, seus heróis foram concebidos como símbolos de uma raça que não se entrega.
Rachel de Queiroz viveu entre 17 de novembro de 1910 e  4 de novembro de 2003. Coincidentemente, foi em um outro 4 de novembro, o de 1977, que tornou-se imortal.
Enquanto mortal, escreveu sobre o Vasco na revista "O Cruzeiro", participou de programações na sede do clube e vibrou muito nas vitórias da rapaziada.
 Estas fotos foram reproduzidas da extinta revista "Manchete", da noite em que ela foi empossada  como uma acadêmica, encerrando o ciclo do "Clube do Bolinha" na casa de Machado de Assis.

sábado, 25 de junho de 2016

VASCO DA GAMA 2 X 1 CRB-AL

A tarde de hoje, na Terra dos Marechais" foi de comando do "Almirante", que voltou a mostrar porque é o "Time da Virada". Claro! Virou o placar e venceu em jogo que teve gol olímpico, marcado por Andrezinho, o da vitória, e o goleiro Martin Silva defendendo pênalti, aos 45 minutos do segundo tempo. Com esta que foi a quartas vitória fora de casa neste Brasileirão da Série B – as outras foram sobre o Sampaio Corrêa-MA, Joiville-SC e Londrina-PR –, a rapaziada seguiu liderando a disputa, com 28 pontos, seis a mais do que o segundo colocado, o Ceará. 
A foto reproduzida de www.crvascodagama.coam.br mostra Leandrão 
comemorando o gol antes de a bola sacudir a rede
 Três minutos após sofrer o gol do time alagoano, o centroavante Leandrão empatou a partida, que terminou no 1 x 1 na etapa inicial. No lance, Leandrão recebeu a bola na área, tirou a zaga do CRB da jogada e chutou-a para o canto esquerdo do arqueiro Juliano, rasteiro e sem chance de defesa. O gol da virada sai aos 12 minutos da fase final, quando Andrezinho, da esquerda, cobrou escanteio, com o pé direito, mandando a bola no poste inferior do lado esquerdo defendido pelo goleiro do CRB. 
Aos 43 minutos, Galdezani cai na área, o árbitro mando o lance seguir, mas o bandeirinha do lado direito parra onde atacava o time da casa viu pênalti, que Diego cobrou, rasteiro, para o canto esquerdo de Martín Silva, que ficou parado no meio do arco e fez a defesa em dois tempos, garantindo o 2 x 1.
FICHA TÉCNICA - 25.06.2016 (sábado). 12ª rodada do Campeanto Brasileiro da Série B. Estádio: Rei Pelé, Maceió - AL.Juiz: Leandro Bizzio Marinho-SP.Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho-SP e Oberto da Sivla Santos-PB. Cartões amarelos: Olívio e Diego Jussani (CRB); Marcelo Mattos, Luan e Nenê (Vasco). Gols: Lúcio Maranhão, aos 26, e Leandrão, aos 29 min do 2º tempo. Andrezinho, aos 12 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Madson (Yago Pikachu), Luan, Aislan e Julio César (Henrique); Marcelo Mattos, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Éder Luís) e Leandrão. Técnico: Jorginho Amorim. CRB: Juliano; Bocão, Diego Jussani, Flávio Boaventura e Diego; Matheus Galdezani, Olívio, Dakson (Gerson Magrão) e Luidy (Roger Gaúcho); Wellinton Junior (Assissinho) e Lúcio Maranhão.  Técnico: Mazola Júnior.  

sexta-feira, 24 de junho de 2016

A GRAÇA DA COLINA - DESCEU LEGAL!

O Boletim de Informações aos Associados do Club de Regatas Vasco da Gama, que seria a revista do clube, atualmente, traz em seu número 7, de janeiro/fevereiro de 1954, um anúncio da cerveja Brahma Chopp, interessantíssimo: um vascaíno marcando um gol em um rubro-negro, que ainda é chamado de "frangueiro".
O reclame, como os anúncios eram chamados na época, tenta vender o produto a vencedores e vencidos, sugerindo que "Até num frango se dá um jeito com duas palavras: Brahma Chopp".
A criação não tem o indicativo da agência produtora e nem do desenhista. Está na página 27 da publicação. O anunciante usou de espaço em território cruzmaltino, para mexer com o maior rival da "Turma da Colina", por sinal, a principal rivalidade do futebol carioca, que forma o chamado "Clássico dos Milhões", que já rendeu 364 disputas, por 30 competições, entre 29 de abril de 1923 (Vasco 3 x 1 Flamengo) e 28 de agosto de 2011 (Vasco 0 x 0 Flamengo). Portanto, um anúncio para atingir o povão. Colocação correta na mídia, se bem que naquele tempo ainda não havia esta palavra no marketing nacional.      

quinta-feira, 23 de junho de 2016

GIRO HORORSHOW VASCAÍNO-1959


A falta de planejamento já fez o Vasco passar por dissabores desnecessários. incompatíveis com a suas glórias e histórias.
 Para excursionar, desordenadamente, à Europa, o clube só teve reservas para decidir o Torneio Rio-São Paulo-1959, contra o grande Santos de Pelé. Se bem que os cartolas vascaínos diziam ter a Federação Paulista de Futebol aplicando-lhes um golpe, conseguindo marcar a decisão para um período em que não deveria.   
Em 17 de maio, o Vasco levou 3 x 0 dos santistas. No dia seguinte, estreava na excursão, jogando na Suécia. Em seguida, foi à Dinamarca, voltou à Suécia, visitou a Finlândia e voltou à Suécia. Nesse ponto, pintou o auge da desorganização. O time ficou parado, por 12 dias, em Paris, sem tem contra com quem jogar. Mas rolaram, ainda, um jogo na Alemanha, um na Itália e dois na Espanha.
Respaldado pelo prestígio do zagueiro Bellini, o capitão da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo da Suécia-1958 e a sua maior atração, o Vasco foi um joguete nas mãos de empresários. Enquanto Real Madrid cobrava U$ 30 mil dólares por exibição, eles pagavam menos de U$ 3 mil ao “Almirante”, que era o campeão carioca e tinha um dos melhores times do mundo.
Forame estes os resultados do time naquela bagunçada excursão: 18.05.1959 – 5 x 1 Oddevold-SUE; 20.05 – 2 x 1 Combinado Staevnet-Alliancen-DIN; 22.05 – 11 x 0 Östersund-SUE; 26.05 – 1 x 1 Helsinque-Alliansen-FIN; 28.05 – 4 x 1 Nybro-SUE; 09.06 – 1 x 2 Fortuna Düsseldorf-ALE; 11.06 – 2 x 1 Milan-ITA; 14.06 – 5 x 4 Atlético Madrid-ESP; 21.06 – 1 x 2 Bétis-ESP.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - GEORGINÉ & HILDA


Seguramente, ela foi a única rainha sem coroação na história deste planeta. Tudo porque seu clube estava em obras e não dava para misturar coroa com sacos de areia, cimento brita e tijolos. Foi tudo no olho. 
 Na hora de escolher quem representaria o Olaria Atlético Clube no concurso Rainha dos Jogos da Primavera – promovidos pelo Jornal dos Sports – não se teve dúvida.

 Por unanimidade, a moça da foto estava eleita. E nem precisava de eleição.
 Dê uma olhada nesta morena clicada pelo ektachrome de Faria Azevedo, para o Nº 54 da “Manchete Esportiva”, lançada em 1º de dezembro de 1956. Alguma dúvida?

 A gataça, nascida em Copacabana, foi registrada com nome de rainha: Georginé  de Saint  Legér Nigre Milliet. E fim de papo!
Embora nascida em “Copa”,  a raInha morena vivia na Penha, desde menina. E adorava o pedaço. Trabalhava, como secretária, no Clube de Engenharia. Nas horas de folga, jogava vôlei. Dançar era um outra diversão dela. Dizia-se adoradora de boleros amorosos,  toadas e sambinhas cheios de graça. Assim como ela.     
 

                      HILDA
A ”década dourada”, como foi chamado o decênio começado em 1950, teve mulheres extraordinárias. Mas nenhuma tão fera nos esportes como paulista Hilda Larsen. Era um furacão. Foi atleta destacadíssima. Sem se limitar a uma só modalidade terrestre. Encarava, também, o fundo do mar. Se bem que ela era um “peixão”, no linguajar da época e como denuncia o ektachrome colorido de Jankiel Gongarowski, para o Nº 61 da “Manchete Esportiva” que circulou  com data de 19 de janeiro de 1957. Hilda caçava qualquer peixe. Não tinha medo nem de tubarão. Quando ia à pesca, muito bem armada e superdecidida, era pra fisgar tudo o que pintasse diante do seu arpão. Que peixada!  
É sagrado: a cada 02 do 02, isto é,  2 de fevereiro, os baianos dão uma esticadinha até a beira mar, e reverenciam Iemanjá, a “Rainha das Águas”. Para o “Kike”, dia de mulher bonita é todo dia. Tinha jeito da deusa Hilda Larssen aparecer feia, em alguma manhã dia, em alguma foto? Nenhuma possibilidade! Tanto que o mar a envolveu, com as suas espumas, na foto de baixo, e não se desgrudou do seu perfume de “rainhíssima” de sobrenome carregado pelas letras daquelas "estranjas" onde aparece a aurora boreal.

Aqui pelos lados dos trópicos, Larssen, brasileiríssima, foi atletíssima. Mandou ver no voleibol e no atletismo, tendo, inclusive, doado o seu suor, em nome da pátria. Pegou forte, firme, em disputas continentais. Sorte desse povo altaneiro e varonil que tinha uma fera dessas a lhe defender. Mais sorte do que  as espumas do mar da foto acima. Por não alcançá-la, no topo desse verde que você vê, contentou-se em beijar o rochedo.
Hilda Larssen foi  clicada por José Casal, para 'ecktachrome' da “Manchete Esportiva” Nº 10.

A semanário está sendo homenageada por este blog, por ter sido a revista esportiva brasileira que mais prestigiava a mulher. 

It is sacred: every 02 02, ie, February 2, Bahian give a esticadinha to the sea, and revere Yemanja, the "Queen of the Waters". For the "Kike" beautiful woman day is every day. Had way Goddess Hilda Larssen appear ugly in some morning day in some photo? No chance!
Both the sea involved with its foams, in the bottom photo, and not become unglued from your perfume "rainhíssima" Surname carried by those letters "estranjas" appears where the aurora borealis.Here the sides of the tropics, Larssen, very Brazilian, was atletíssima.
 Sent to see the volleyball and athletics, and even donated their sweat on behalf of the country. He took strong, firm in continental disputes. Lucky this towering and manly people who had a beast of those defending him. Luckier than the foam of the sea picture above. Why not reach it, on top of that green you see, was content to kiss the rock.Hilda Larssen was clicked by Jose Casal, to 'ecktachrome' the "Headline Sports" No. 10. The weekly is being honored by this blog, because it was the Brazilian sports magazine that more prestigiava women.

terça-feira, 21 de junho de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - FLORA

Que morenaça, hem, vascaíno! O “Kike” torce para que você, que vai à praia hoje, se depare com uma destas, no tom de cravo e canela. Mas esta na é a Gabriela, do Jorge. De acordo com o texto de Meg, para o Nº 55 da “Manchete Esportiva” de 8 de dezembro de 1956, trata-se da flor Flora Silva Castro. A gatinha exibe a beleza e irradia a energia dos seus 20 anos, pelo ektachrome de Jara.
Flora, à época, estudante do Colégio Rio de Janeiro, segundo a redatora, era menina terrível,  sem medos e complexos, atirando-se a grandes perigos, “com  coragem e sorrindo”. Meg não disse se viu isso, mas escreveu que Flora topava caronas em garupas de motocicletas, mesmo daqueles rapazes que saíam levantando o pneu dianteiro. Seu negócio era curtir aventuras pelas ruas do Rio, deixando que a via à beira de uma taquicardia.
 Um outro tipo de curtição vivido por Flora, contou Meg, era o  ski  aquático. Ainda não havia clube disputando campeonatos na modalidade, mas ela já deixava avisado de que contassem com ela, quando rolasse. Enquanto as disputas não chegavam, fazia saltos acrobáticos, loucuras, loucuras nas águas do mar.  Antes disso, em 1952, fora vice-campeã de vôlei, em um torneio internacional. Depois, participou das provas de tênis dos I Jogos das Primavera. E só não saiu no braço, durante a Travessia Leme-Copacabana, porque não sentiu-se bem preparada. Fera Flora!

segunda-feira, 20 de junho de 2016

VASCO DAS PÁGINAS - QUEIMOU O DIABO


Válter e Vavá estiveram infernais diante do 'Diabo'

A "Manchete Esportiva" Nº 42, datada de 8 de setembro de 1956, ilustrou  vitória do Vasco, sobre o América, por 3 x 1, com 10 fotografias. Valeu pela sexta rodada do primeiro turno do Campeonato Carioca e rendeu Cr$ 1 milhão, 277 mil, 744 cruzeiros e 44 centavos.  Sabará, Válter Marciano e Vavá marcaram os gols.
Diz a matéria, sem assinatura, no título, que "Quem viu o diabo foi o América". E narra a história do confronto, contando que o "Time da Colina" foi ao Maracanã para ser "sempre mais perigoso nas pontadas, colocando a defesa rubra, mercê de excelentes deslocações de sua vanguarda, em constante polvorosa". Elogia o preparo físico do time e vê o treinador Martim Francisco armando a equipe " a olhos" vistos. .. "o Vasco agiu, mais uma vez, de forma inteligente. Embaraçou a retaguarda adversária e, firme na defesa, alcançou um triunfo de expressão, que o guindou à liderança do campeonato", prossegue o texto.
OS GOLS - Aos 31 minutos, o americano Hélio fura, pela intermediária. A bola sobre para Pinga, que chuta ao gol. Pompéia salvou, mas não conseguiu segurara pelota. Ângelo tentou afastá-la dali, mas esta bateu no peito de Sabará, que aproveitou a sobra, avançou e fulminou: 1 x 0, placar do primeiro tempo.
O segundo tento saiu, aos 32 minutos da segunda etapa, quando o América entusiasmava-se para dominar a pugna, após ter empatado, aos 14. No lance fatal, Pinga centrou  a "maricota" para dentro da área americana. Como o goleiro Pompéia e o zagueiro Ângelo erraram (de quem seria a bola?), Sabará e Válter foram mais espertos e entraram com bola e sorrisos arco a dentro – o juiz considerou gol de Válter: 2 x 1.
Vavá fechou a conta, aos 37. Em mais uma falha de Pompéia, que não segurou um chute violentíssimo, de Válter. O atacante pernambucano pegou o rebote e não perdoou: 3 x 1.
 A turma do dia teve: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel: Sabará, Livinho, Vavá, Válter Marciano e Pinga. Pela análise da revista carioca, os jogadores vascaínos estiveram pelo mesmo nível. Laerte e Válter levaram a nota 9, e Coronel e Livinho a 7. Os demais ficaram com a 8. Com aquele triunfo, o grupo de Martim Francisco ficava com apenas um ponto perdido (critério da época), um a menos do que América e Flamengo. Confira a sequência de fotos foi clicada por Jader Neves.

ROTA DO ALMIRANTE - Até aquela dia, o time cruzmaltino só deixara de vencer na segunda rodada, quando ficara no 0 x 0, com o Botafogo, em 29 e julho, no mesmo Maracanã. Três dias antes, em São Januário, mandara 4 x 0 pra cima da Portuguesa-RJ.
Na terceira rodada, em 12 de agosto, o batido chamou-se Madureira, em seu estádio, à Rua  Conselheiro Galvão. Levou 4 x 1. O próximo, uma semana depois, foi o Canto do Rio, por 2 x 0, na Colina. Para não deixar dúvidas de que era candidato a carregar o "caneco", no dia 26, passou pelo Fluminense, em sua última partida de agosto, com 3 x 2. A turma estava fera, feríssima!

domingo, 19 de junho de 2016

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - OLIVINHA CARVALHO, VASCAINÍSSIMA

 Cantora das rádios Nacional e Mayrink Veiga, ela garantiu à revista “Radiolândia” – Nº 42, Ano II, de 22 janeiro de 1955 – ser torcedora cruzmaltina desde “que me entendo como gente”.  Jurou vibrar muito nas vitórias e sofrer com as derrotas. Sempre que a sua agenda de trabalho permitia, comparecia aos jogos da “Turma da Colina”, gritando e torcendo bastante. Pulava, de contentamento, quando Ademir Menezes, Vavá Pinga ou Sabará fuzilavam as redes adversárias.
 Era assim, quando estava no estádio, a animadíssima Olivinha Carvalho. Quando o “Almirante” estava sendo atacado, ou com alguém mirando no arco defendido pelo goleiro Barbosa, ela tremia de medo. Gols só deveriam ocorrer nas bolas chutadas pela turma do Vasco, “indiscutíveis”. As do adversário, que fosse para fora.
 De tão vascaína que era, Olivinha posou para o  fotógrafo Wilson Lopes, no meio do time da Colina, a aceitou fazer uma pose, no gramado, usando o uniforme de jogo do time. Muito provavelmente, a primeira de uma foto sexy de uma torcedora vascaína publicada pela imprensa. Mas bem comportada.
 Quando a cantora chegou ao estádio de São Januário, o treinador Flávio Costa preparava-se para iniciar os trabalhos com a rapaziada. Todos a cumprimentaram. Ao ver Olivinha, o técnico “sargentão” abriu um sorriso e a cumprimentou, calorosamente, dizendo: “Espero que você nos tragas mais sorte”, no que ela respondeu: “A sorte não será trazida só por mim, mas pro toda a imensa torcida do nosso Vasco”. 
 Como a equipe disse “a casa é sua, fique à vontade”, Olivinha visitou todo o complexo esportivo que servia ao futebol vascaíno e, também, a piscina olímpica. Assistiu uma parte do treino coletivo do dia e, quando posou para as fotos que você vê, encarou o ataque do sol forte que brilhava sobre São Januário, como os grandes zagueiros da Colina.
Em 1952, Olivinha gravou um grande sucesso, o bolero "Coimbra", de José Galhardo e Raul Ferrão. Em 1955, quando ocorreu aquele encontro de astros da Colina com a estrela, Olivinha fez muito sucesso com o fado” Foi Deus”, de Alberto Janes. Até hoje, esta canção é muito executada, integrando o rol dos “sucessos eternos”. Mas o seu maior sucesso foi um outro fado,  "Ai, Mouraria", de Frederico Valério e Amadeu do Vale.
Olivinha cantava desde os cinco anos de idade, no Programa Heraldo Português, da carioca Rádio Cajuti. No disco, estreou em 1940, levada pelo compositor Braguinha, para a gravadora Colúmbia, onde colocou voz em "Folhas ao vento", e o fado "Evocação", de Antônio Russo e Américo Morais. Em 1947, atuou nos filmes "Esta é fina" e "Fogo na canjica", ambos dirigidos por Luiz de Barros", que a dirigiria depois, em "Eu quero é movimento
 Em 1949, Olivinha passou a cantar mais a música portuguesa, a começar pelos fados "Juramento" e "Quanta saudade", ambos de Antônio Ferreira e Armando Nunes.

 

sábado, 18 de junho de 2016

A GRAÇA DA COLINA - VASCO VULCÂNICO

 
Em 4 de junho de 2011, o vulcão chileno Puyehue, de 2.440 metros de altura, localizado na Patagônia chilena, pela Cordilheira dos Andes, entrou em erupção, o que não ocorria desde 1960. Passou a cobrir de pó várias cidades do Cone Sul, principalmente Osorno, no Chile. e Bariloche, na Argentina.
As cinzas voavam seguindo a direção dos ventos, cancelando voos que deveriam partir de aeroportos argentinos, uruguaios e paraguaios. No Brasil, saiu prejudicado o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre-RS. Em 11 de junho, a nuvem procurava o Oceano Atlântico. Um dia depois, um domingo, mexeu com voos até na Austrália. 
O cenário gerou uma das mais inteligentes charges na imprensa brasileira, mais precisamente no "Correio Braziliense", a propósito da conquista do título de campeão da Copa do Brasil, pelo Vasco da Gama. Sem carregar uma taça importante desde que ganhara o Campeonato Carioca de 2003, o Time da Colina foi associado, pelo espírito festivo do brasileiro, ao fenômeno vulcânico. Os criadores da caçoada na redação do diário, e o chargista Iki,  mexeram com a torcida cruzmaltina, como se tivessem dito: o Vasco abriu a sua sala de troféus e a poeira foi tanta que impediu voos e fechou aeroportos. Gozação muito inteligente. (matéria sobre o jogo do título vascaíno na edição de 09.06.2011)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A BELA, BELÍSSIMA DO DIA - YANA

Yana Purim fotografada por Ângelo Gomes, para o Nº 81 da “Manchete Esportiva” de 8 de julho de 1957.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - COLETTE & GISA & LIZ


Em seu Nº 29, de 9 de janeiro de 1956, a "Manchete Esportiva" escalou um dos seus principais repórteres, Ney Bianchi, para cobrir um fato inusitadíssimo: uma francesinha iria tentar bater o recorde mundial de saltos no pára-quedismo. A Força Aérea Brasileira-FAB cedeu-lhe um avião-transporte e lá se foi Colette Duval, para o céu do Rio de Janeiro, mostrar coragem à Cidade Maravilhosa. Subiu 11.147 metros, encarando tudo. O seu pára-quedas abriu nos 250, quando encarava ventos de 100 nós, temperatura de 30 graus e unidade de 60%. E o recorde mundial estava batido. quando toda Copacabana olhou, no mesmo instante, para o céu. Leia mais sobre Colette na data 24 de outubro de 2013, quando ela apareceu por aqui, pela primeira vez.
                                                               ADALAGISA
Você está vendo uma das mais lindas mulheres que já nasceram neste país, Adalgisa Colombo, Miss Brasil, com todo o merecimento. A Manchete Esportiva, única semanário esportivo nacional da década-1950, mostrou que ela não era só beleza, mas, também, muita desportividade. Aqui, Adalgisa sai de um dos seus treinamentos de balé aquático, modalidade na qual demonstrou mais graça e charme, ainda.

 Abaixo, quem aparece é uma das jovens nadadoras do Club de Regatas Vasco da Gama, Lizete Alves, que a semanário do grupo do empresário Adolph Bloch mostrou com um dos brotinhos que participavam os Jogos da Primavera, uma tradicional promoção do "Jornal dos Sports", reunido estudantes-atletas.

Na época me que promovia este grande momento de encontro desportivo, o idealizador e realizador Mário Filho, não aceitava patrocínios comercias. Certa vez,ele chegou a sair catando os anúncios que foram despejados pelas arquibancadas do estádio de São Januário, por um comerciante.
Primavera foram atividades que deveriam ser reproduzidas hoje, pois motivavam bastante os estudantes. É hora dos patrocinadores pensarem no tema.
Above, you see one of the most beautiful women ever born in this countryAdalgisa Colombo, who was Miss Brazilwith all the worthinessThe "ME" only national sports weekly 1950-the decade, showed that she was not only beauty, but also much desportividasdeHereAdalgisa comes out of one of their trainings aquatic ballet modality in which showed more grace and charmyet. Belowwho appears is one of the young swimmers Regatgas Club of Vasco da Gamathe weekly newspaper of the entrepreneur Adolph Bloch mostoru with a group of brotinhos who attended the Spring Gamesa traditional promotion "Journal of Sportsmeeting student-athletes.
At the time that was promoting this great moment in sports meet, the founder and director Mário Filhodid not accept commercial sponsorshipHe once came to picking out the ads that were dumped by stadium bleachers of San Gennaroa trader.
The Spring Games are activities that should be played today because quite motivated studentsIt's time the sponsors think of the theme.










quarta-feira, 15 de junho de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - MARILENE & IARA

Morena, de estatura mediana, Marilene Gonçalves, dizia ter fascinação pelas histórias egípcias. E pela literatura de Jorge Amado. Paulista, foi para o Rio de Janeiro quando era garotinha, para estudar no Colégio Anglo-Americano. Quando se divertia, indo ao cinema, delirava com os golpes de espada do herói. Mas em vez de apaixonar-se pelo galã, como as garotinhas do seu tempo, apaixonou-se pela esgrima. Aprendeu a modalidade e foi campeã, por colégio e clube, nos Jogos das Primavera de 1955. Além disso, disputou dois Campeonatos Cariocas, pelo Fluminense, tendo sido campeã na terceira categoria. Enquanto preparava-se para tentar o bi entra as esgrimistas, treinava, também, para disputar os torneios de ginástica e de natação. Marilene, que teve  aulas, ainda, balé,  foi fotografada por Ângelo Gomes para o Nº 50  da “Manchete Esportiva” que circulou com data de 3  de novembro de 1956.  
 
Brunette, of medium height, Marilene Gonçalves, said that fascination with Egyptian stories. And by Jorge Amado literature. Paulista, went to Rio de Janeiro as a young girl to study in Anglo-American College. When she enjoyed going to the movies, delirious with the hero's sword blows. But instead of falling in love with the leading man, as the little girls of her time, fell in love with fencing. He learned the sport and was a champion for school and club in the spring of 1955. Games also played two championships Cariocas at Fluminense, having been champion in the third category. While preparing to try the bi enters the fencers, trained also to compete in the gymnastics tournaments and swimming. Marilene, who took classes also ballet, was photographed by Angelo Gomes for the # 50 of "Headline Sports" circulated dated November 3, 1956.

Se a Iara é a mãe d´água das lendas brasileiras, a Iara Maria Pinheiro poderia ser a mãe do esporte. Em seis anos de competições, a partir de 1950, colecionou 62 medalhas. Isso dividindo o seu tempo entre os estudos e o trabalho de professora de jardim de infância. Por sinal, sendo a preferida da gurizada do carioca Colégio Anglo Americano. A vida esportiva de Iara começou pelos patins, quando garotinha. De cara, ganhou a sua prova nos Jogos Infantis. No ano seguinte, venceu entre patinadores, mesatenistas, voleiras e nadadores (nado de costas). Em 1953, foi a atleta mais eficiente do setor colegial de clubes. Inédito nos Jogos Infantis do “Jornal dos Sports”, quebrando recordes. Repetiu a dose em 1954. Em 1955, foi recordista em arco e flecha e vencedora em vôlei, basquete, tênis, tênis de mesa, hipismo e ginástica. Então, feríssima, ou não?! Quando foi fotografada, por Ângelo Gomes,  para o Nº 50 da “Manchete Esportiva” de 3 de novembro de 1956, Iara já estava de olho nos Jogos da Primavera, pois havia estourado a idade para os Jogos Infantis. Para a sorte das adversárias.

terça-feira, 14 de junho de 2016

VASCO DA GAMA 3 X 2 NÁUTICO-PE

Valeu pena nona rodadas do Campeonato Brasileiro da Série B, representando a recuperação do vexame sofrido, no sábado passado, ante o Atlético-GO. Com o placar, o "Almirante!" sobe aos 22 pontos, mantendo a liderança. Os gols foram marcados por Andreznho, Rodrigo e Éder Luís. No sábado que vem os vascaínos se pegam contra o paraense Paysandu, a partir das às 16h30, novamente no gramado da Rua General Almério de Mourd, que faz fundos com a São Januário.
 O primeiro gol vascaíno saiu aos 12 minutos. Madson cobrou lateral, jogando a bola dentro da área pernambucana. Lá estava Andrezinho, para pegar na bola, de primeira, batendo sem chance de defesa para o goleiro.
Paulo Fernandes, de www.crvascodagama.com.br,
captou a bola na rede mandada por Andreznho. Leandrão
pega carona na alegria.
 O segundo foi marcado pelo zagueiro Rodrigo, que redimiu-se da entregada que derrubou o Vasco, ante os goianos, no jogo passado. No lance Nenê cobrou falta para a área e Rodrigo subiu mais para cabecear e balançar a rede.
O terceiro tento saiu com Éder Luís, que saíra do banco dos reservas e deu mais velocidade ao time.tacante brilhou. Em lance vertical no campo ofensivo, Madson ajeitou a bola para William lançar Éder. Este driblou o goleiro alvirrubro e saiu para o abraço.

FICHA TÉCNICA – 14.06.2016 (terça-feira) -VASCO 3 X 2 NÁUTICO. 9ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Local: São Januário-RJ. Juiz: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)Público total: 3.483. Pagantes: 3.096. Renda: R$93.710,00. Gols: Andrezinho, aos 12, e  Rafael Pereira, aos 33 min do 1º tempo;  Rodrigo, a 1; Éder Luís, aos 32, e Renan Oliveira, aos 47 min do 2º tempo. VASCO: Jordi; Madson, Luan, Rodrigo e Julio César (Henrique); Marcelo Mattos, William, Nenê e Andrezinho (Eder Luis); Jorge Henrique e Leandrão (Thalles). Técnico: Jorginho Amorim. NÁUTICO-PE: Júlio César; Joazi, Eduardo, Rafael Pereira e Mateus Muller; Gastón (Eurico), Maylson, Bergson (Odilávio) e Roni. Jefferson Nem e Taiberson (Renan Oliveira). Técnico: Alexandre Gallo. 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - PÁGINA FARTA

Um time repleto de moças lindíssimas e que nunca brigavam com o namorado. Porque o namorado delas era o vôlei. É o que todo treinador sonha. E, se dizem que “mineiro trabalha em silêncio”, o Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte, descobriu uma turma assim, na Escola Normal de Educação Física e Desportos da cidade! As meninas, amigas de todas as horas, caíram como uma luva na equipe alviazul das Minas Gerais. E como!
Isso acontecia em 1957, quando Marta Miraglia, Zilá, Jane, Augusta, Alma, Sueli e Maria formaram uma grande equipe para o time belo-horizontino. Todas haviam começado o namoro com o voleibol em joguinhos de escolas secundárias.
 A que viria a ser a considerada a “mola mestre” da representação chamava-se Maria do Espírito Santo Correia. Tinha 17 anos e jogava com a camisa 15. Moreninha, demonstrando uma energia impressionante na quadra, brilhava em todos os jogos. Irregularidade estava fora do seu histórico esportivo. Sem cogitação!
Maria descrevia o esporte como “um espetáculo na vida de uma garota”. E complementava: “Saúde e disposição a gente aproveita até o fim”. Beleza! Por isso, a estudante de Educação Física, com a fome que tinha de esporte, não deixava por menos. Anda praticava atletismo e basquete. “Fera das Alterosas!”
2 - Durante a Copa do Mundo de 1954, a seleção da Hungria encantou o mundo. Mas não carregou o caneco, que terminou com os então alemães ocidentais. Mas o que sobrou foi a fama do chamado time "magiar", contando com astros como Puskas, Kocsis e Czibor, entre outros.
 Pelo final de 1956, o maravilhoso time do Honved, a base da seleção húngara, visitou o Rio de Janeiro, levando até o presidente da república, Juscelino Kubitscheck, ao Maracanã. Para a imprensa carioca, foi uma festa a presença dos jogadores na cidade. Para as tietes, nem se fala.
Para a capa do Nº 62 da "Manchete Esportiva" de 26 de janeiro de 1957, o fotógrafo Jader Neves flagrou uma linda loira tietando o atacante Kocsis. Detalhe: embora prestigiasse muito a mulher, aquela fora a primeira vez em que uma representante do sexo feminino figurava na capa da revista. Mesmo não sendo atleta – o nome da moça não foi identificado. Nem precisava. Era a "Deusa das Tietes", que descera do seu mundo, quando nem havia tal palavra.
           

         BELAS MINEIRINHAS                      DA CAMBUQUIRA

 Além de cobrir os Jogos da Primavera e os Jogos Infantis do Rio de Janeiro, a "Manchete Esportiva" ia, também, aos Jogos Abertos de Cambuquira, em Minas Gerais. Nesta foto, Haroldo Martins mostras quatro candidagtas ao título de "Miss Objetiva", o que exigia muita simpatia das concorrentes. Embora fosse uma programação do interior mineiro, clubes cariocas também participavam, levando muito charme e beleza às Minas Gerais. Em 1957, por exemplo, a botafoguense Dayse Miguel foi eleita a raínha, com a flamenguista Nancy Mesquita (maiô roxo) a princesa.
A rainha Dayse era atleta do basquete rubro-negro, em 1955. Sofreu uma contusão e ficou um tempo em tratamento. Quando estava curada, mudou-se para o Botafogo, para tornar-se uma estrela do time. Se bem que estrela ela já tinha antes de chegar por lá. /em 1953 e em 1954 fora bi de eficiência esportiva nos Jogos da Primavera. Disputou 13 provas tremenda para usar a coroa. Em Cambuquira, não precisou jogar. Apenas exibir simpatia.

                                                                    AS BELEZAS DO FLA-FLU

Se tem algo que vascaíno gosta é de mulher bonita. Seja do time que for. Ele é um apreciadora das feras ganhadoras de taças nas pistas, quadras ou piscinas. Quanto a isso não tem preconceito. Caso da tricolor Hilda (acima) e da rubro-negra Hingeborg (abaixo). Mas vale ressaltar que o cruzmaltina gosta só da beleza e da estampa. Da camisa, não!

domingo, 12 de junho de 2016

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA – AS DUAS FABIANAS "BRASUCAS" DOURADAS

Se as mulheres brasileiras não são mais douradas, prateadas e bronzeadas, olimpicamente, culpe-se por isso o Estado e as suas razões políticas, ideológics, sociais e biológicas  que, a partir de 1941, as mantiveram decretadas a não praticarem “desportos incompatíveis  com as condições de sua natureza”. Grande mancada!
O saldo dessa bola fora governamental foi as “brasucas” levarem 64 temporadas para colocarem uma medalha no peito, acontecimento registrado durante as Olímpóadas de Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996, tão distante do 1932 em que a nadadora Maria Lenk tornou-se a primeria delas a participara dos Jogos.
Fabiana Beltrame reproduzida de
 www.crvascodagama.com.br
 Se o governo do presidente e Getúlio Vargas, por intermédio do seu Conselho Nacional de Desportos-CND (abolido pelo presidente Fernando Collor de Mello, em 1986) estava certo, o desenvolvimento motor das meninas mostrou que estava errado, entre o final do século passado e o início deste, com quebras de recordes mais frequentes do que os rapazes. Mas não era fácila enfrentar ditaduras. Em 1965, com regime militar de generais-presidentes dando as ordens, o mesmo CND determinou que elas, em aulas de Educação Físicas, ficassem longe de práticas como futebol (de gramado, praia ou salão); rúgbi; pólo aquático; haltefofilismo, beisebol e lutas.”  Amarras só revogadas em 1979, contribuintes para o retardamento do nosso desenvolvimento feminino olímpico.
 Mas as “brasucas” haviam de ficar, olimpicamente, douradas, um dia. Individualmente, a primeira foi Maurren Maggi, em Pequim-2008. Saltou a distância de...m. Vale ressaltar que, dias antes, a judoca Katleyn Quadros já ficara bronzeada. Logo, a primeirona, no geral.
Fabiana Murer reproduzida do
site oficial da IAAF
Seguramente, se os legisladores das nosas velhas repúblicas tivessem entrado no túnel do tempo e lido relatórios do Comitê Olímpico Brasileiro sobre a capacidade física das Fabianas –  Beltrame (remadora) e Murer (saltadora com vara) –, voltariam ao passado dispostos a conselharem ao Governo a revogar, imediatamente, a lei das amarras femininas nos desportos. A primeira mostrou uma energia impressionante para o organismo feminino, ganhando a medalha de ouro, em Bled, na Eslovênia, na prova do skiff simples leve, do Campeanto Mundial-2011; a segunda já se dourou nos Mundiais de Daegu, na China-20111 e em Pequin-2015; no Mndial Indoor de Doha, no Katar-2010, e nos Pan-Americanos do Rio de Janeiro-2007. Além disso já saiu prateada do Mundial de Pequim-2015; dos Pan-Americanos de Guadalajara, no México-20111, e de Torondo, no Candá-2015, e, ainda, bronzeada do Mundial Indoor, na Espanha-2008.
Nascida em Campinas-SP (16.03.1981), Fabiana de Almeida Murer é, também, recordista brasileira e sul-americana do salto com vara. Os seus seus recordes sul-americanos foram batidos na espanhola San Fernando, disputando o Campeonato Ibero-Americano-2010 (4m85cm ao ar livre) e no Meeting Top Perche, na francesa Nevers-2015 (4m,83cm em pista coberta). Em 2014, ela foi a número 1 do mundo pelo ranking Associação Internacional das Federações de Atletismo-IAAF. 

sábado, 11 de junho de 2016

BELAS NA ESPORTVA - MARIA, YANA E SELMA

 Um time repleto de moças lindíssimas e que nunca brigavam com o namorado. Porque o namorado delas era o vôlei. É o que todo treinador sonha.
Se dizem que “mineiro trabalha em silêncio”, o Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte, descobriu uma turma assim na Escola Normal de Educação Física e Desportos da cidade! As meninas, amigas de todas as horas, caíram como uma luva na equipe alviazul das Minas Gerais. E como!
Isso acontecia em 1957, quando Marta Miraglia, Zilá, Jane, Augusta, Alma, Sueli e Maria formaram uma grande equipe para o time belo-horizotino. Todas haviam começado o namoro com o voleibol em joguinhos de escolas secundárias.
A que viria a ser a considerada a “mola mestre” da representação chamava-se Maria do Espírito Santo Correia. Tinha 17 anos e jogava com a camisa 15. Moreninha, demonstrando uma energia impressionante na quadra, brilhava em todos os jogos. Irregularidade estava fora do seu histórico esportivo. Sem cogitação!
Maria descrevia o esporte como “um espetáculo na vida de uma garota”. E complementava: “Saúde e disposição a gente aproveita até o fim”. Beleza! Por isso,  Estudante de Educação Física, com a fome que tinha de esporte, Maria não deixava por menos. Anda praticava atletismo e basquete. “Fera das Alterosas.
                                   YANA
Ela era apaixonada pelo balé, quando era uma garotinha. Chegou a assustar os pais. Depois, virou desportista, em 1954. E, de saída, venceu o torneio de arco e flecha, dos Jogos Infantis do Rio de Janeiro. Como não repetiu o feito no ano seguinte, mudou para o tiro ao alvo, embora não fizesse muito sucesso em casa. Seus pais viam a modalidade como “muito estúpida” para moças. Considerações à parte, valeu-lhe medalha de prata. Em 1957, como o seu colégio, o Anglo-Americano, preferiu ficar fora dos Jogos Infantis, para promover uma olimpíada interna, ela decidiu competir pelo Centro Israelita Brasileiro, do qual a sua família era membro.
Além do tiro ao alvo e do arco e flecha, Yana Purim praticava, também, a ginástica desportiva. O próximo esporte a experimenta-lo seria uma brincadeira chamada “aqualoucos”, isto é, de piruetas malandrinhas em saltos ornamentais.
 Fora das atividades desportivas, Yana, cujo nome é um derivativo do indígena Yara, aprendia a tocar violão e piano. Assim, como os malandros “aqualoucos”, quando precisava descolar um aumento de mesada, fazia um quitute caprichado para o pai. E flechava o bolso do coroa –Yana foi fotografada por Ângelo Gomes, para o Nº 81 da “Manchete Esportiva” de 8 de julho de 1957.

                                       SELMA
  Ela trabalhava na Panair, mas não era aeromoça. Era moça aérea. Vivia no ar, subindo para bater forte e derrubar a bola do outro lado das quadras de vôlei. Da mesma forma, tirava os pés do chão e decolava para colocar a bola no aro do basquete.
Com a mineirinha Selma Rezende era assim. Uma autêntica "Fera das Alterosas". Além das duas modalidades em que era craque, mostrava veneno, também, na seleção mineira de atletismo. Era daquele ofício.
Quando voltava a Lavras, a sua cidade, levava medalhas para mostrar aos conterrâneos, como a de prata do Campeonato Brasileiro-1956, no arremesso do dardo, e a de ouro, buscada pelo Colégio Gamon, de sua terra, quando disputou os Jogos da Primavera do Rio de Janeiro. Selma excedeu: bateu o recorde do arremesso do peso.
 Na opinião desta "Fera das Minas", toda garota que jogava basquete, gostava do vôlei. E discordava dos que diziam que "bola ao cesto" não era esporte para moças. Garantia que qualquer modalidade bem praticada fazia era bem às meninas. Antes de ser do time de vôlei do Minas Tênis Clube, ela defendia a equipe basqueteboleira do Lavras Tênis Clube. Ela postou para esta foto da "Manchete Esportiva" de 13 de outubro de 1956, em que era apresentada como "Selma, a Tal em Qualquer Esporte". Está escrito assim.