Vasco

Vasco

segunda-feira, 6 de junho de 2016

BELAS NA ESPORTIVA - DOSE TRIPLA

O Nº 99 da “Manchete Esportiva” que circulou com data de 12 de outubro de 1957, chamou de ”jovens, bonitas e, sobretudo, simpáticas”, estas três australianas “que vieram do outro lado do mundo” disputar o II Mundial Feminino de Basquete, no Rio de Janeiro. Segundo a revista, elas ficaram encantadíssimas com o Brasil e disseram terem vindo aprender mais sobre a modalidade, pois eram amadoríssimas. Tanto que, cada uma, pagou pela sua viagem, gastando cerca de US$ 2 mil e 500 dólares pela aventura. A chefe da delegação, Miss Sheridan, ficou muito contente de saber que o uniforme das suas meninas tinha as mesmas cores do usado pelas brasileiras, ou seja, macacões verdes, com frisos amarelos. No entanto, tratou logo de avisar que as moças contavam só três anos de estrada, formando uma equipe muito nova, ainda, não podendo pensar em vitórias internacionais. Por isso, o treinador – e único homem da delegação –, o Mister Thomas, complementou: “São cinco titulares que podem brilhar. Ganhar é difícil”.
 
The No. 99 of the "Headline Sports" circulated dated October 12, 1957, called "young, beautiful and above all friendly", these three Australian "who came from the other side of the world," compete in the World II Female Basketball, in Rio de Janeiro. According to the magazine, they were encantadíssimas with Brazil and said they came to learn more about the sport, because they were amadoríssimas. So much so that each one paid for your trip, spending about US $ 2 000 and $ 500 for adventure. The head of the delegation, Miss Sheridan, was delighted to learn that the uniform of his girls had the same colors used by the Brazilian, or green overalls with yellow trim. However, immediately tried to warn the girls only counted three years of road, forming a very young team, still can not think of international victories. So, the coach - and one man's delegation - Mister Thomas, added: "There are five holders who can shine. Winning is hard. "

Berbel! Não é Bebel, não! Gatinha importada, pelo Vasco, da Alemanha, para deixar São Januário mais bonito. Ela foi para a Colina jogar vôlei e basquete, e dar continuidade aos treinos da ginástica rítmica, que fazia no Clube 1909, desde os 12 anos de idade.
 No entanto, enturmou-se com a turma do treinador Hélio Lobo e passou a nadar, também. De quebra, sagrou-se campeã carioca dos 100 metros nado peito (melhor marca 1m26seg) e vice nos 200 metros. Berbel Stelman, a sua graça, participava dos Jogos das Primavera e dos Intercolegiais do Rio de Janeiro, desde 1954, nos torneios de natação e de saltos ornamentais.
 Nascida em Hanover, tinha 15 anos, quando Jankiel Gongarowski a clicou, para o Nº 46 da “Manchete Esportiva” com data de 6 de outubro de 1956. Além de vôlei, basquete, natação, saltos ornamentais e ginástica rítmica, ainda fazia balé aquático, para se divertir. Por ser tão fera nos esportes, certa vez, durante um treino da ginástica, quebrou um dente. Esta alemãzinha ia à guerra, mesmo! Nos esportes!
Miraflores nos mandou uma flor para brilhar mais do que o sol que cobria a praia de Copacabana, em 1957. Martha Lossio, o nome da estrela. Defendia a seleção peruana e estava no Rio de Janeiro disputando o II Campeonato Mundial Feminino de Basquetebol.

Martha, atleta do clube Terrazas, de Miraflores, tinha 18 anos e só dois de quadras. Nascida em Chiclayo, na região norte do Peru, encantou-se com as belezas do Rio de Janeiro, principalmente das praias. Em sua adolescência, além do basquete, só houve lugar para os estudos. Pretendia ser decoradora . Para isso, estudava na Universidade Católica. Ela foi clicada por Jankiel Gongarowski, para o Nº 101 da “Manchete Esportiva” de 26 de outubro de 1957.
 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário