Que morenaça, hem, vascaíno! O “Kike” torce para que você, que vai à praia hoje, se depare com uma destas, no tom de cravo e canela. Mas esta na é a Gabriela, do Jorge. De acordo com o texto de Meg, para o Nº 55 da “Manchete Esportiva” de 8 de dezembro de 1956, trata-se da flor Flora Silva Castro. A gatinha exibe a beleza e irradia a energia dos seus 20 anos, pelo ektachrome de Jara.
Flora, à época, estudante do Colégio Rio de Janeiro, segundo a redatora, era menina terrível, sem medos e complexos, atirando-se a grandes perigos, “com coragem e sorrindo”. Meg não disse se viu isso, mas escreveu que Flora topava caronas em garupas de motocicletas, mesmo daqueles rapazes que saíam levantando o pneu dianteiro. Seu negócio era curtir aventuras pelas ruas do Rio, deixando que a via à beira de uma taquicardia.
Um outro tipo de curtição vivido por Flora, contou Meg, era o ski aquático. Ainda não havia clube disputando campeonatos na modalidade, mas ela já deixava avisado de que contassem com ela, quando rolasse. Enquanto as disputas não chegavam, fazia saltos acrobáticos, loucuras, loucuras nas águas do mar. Antes disso, em 1952, fora vice-campeã de vôlei, em um torneio internacional. Depois, participou das provas de tênis dos I Jogos das Primavera. E só não saiu no braço, durante a Travessia Leme-Copacabana, porque não sentiu-se bem preparada. Fera Flora!
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